O último entre nós. escrita por Jason Allardyce


Capítulo 1
Capitulo 1 – O apocalipse.


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigado por acompanhar a OUEN! Agradeço.



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Já era de manhã quando Luke, Jenny e Martyn chegaram à porta da minha casa, batendo nela desesperadamente. Levantei e levei comigo a tigela com cereais, com a boca cheia. Eu abri a porta e eles pularam para dentro da minha casa.

– Vamos, Jason. Hoje é seu aniversário, temos que curtir! – Jenny falou. Ela estava com jeans e uma camisa laranja normal. Os seus cabelos marrons estava jogados pelos ombros e caindo como cascatas em suas costas. Os olhos azul-celeste, eletrizantes. A boca, vermelha, sem nenhum batom. O corpo pequeno e bonito.

– Sim. Vamos te levar para um lugar especial. – disse Martyn. Os seus cabelos loiro-escuros caiam em seus olhos. Os olhos cor de mel, misteriosos. A boca, em uma linha rosa, sem batom. O corpo, alto e musculoso. Ele estava com uma camisa de couro e uma calça jeans.

– Exatamente! – Os olhos de Luke passeavam para todos os lugares, rápidos. Ele não parava quieto, andando para todos os cantos. Ele vestia uma camisa branca e preta e jeans escura. Os cabelos loiro-escuros estavam espetados. Os olhos marrons estavam saltitando pelo o local e a boca, uma linha curva, esboçando um sorriso.

– Aonde vão me levar, no final das contas? – Estava mastigando o cereal e então o engoli.

– Você vai ver. – disse Jenn, dando um sorriso.

Tive que passar a mão no espelho para me ver. Os meus olhos azul-elétricos estava brilhantes. O meu lábio, vermelho-sangue. Pego uma toalha e fico passando ela rapidamente no meu cabelo, deixando o bagunçado para todos os lugares, sabendo que depois voltaria ser o normal de sempre. Saio do banheiro com a toalha no quadril e tomo um susto quando vejo Martyn sentando em minha cama, jogando as roupas no ar.

– Eeeek! – digo, quando vejo Martyn na minha cama. – Oqu... Oq... está fazendo aqui?

– Te esperando para eu te ajudar a escolher sua roupa. – disse ele, sério. Ele, realmente, quase nunca abandonava essa fachada de “sério”.

– Hã... er... n-não precisa. – sinto o meu rosto ficar quente e vermelho.

– Sim, precisa. Sua cor favorita é laranja, certo?

– É, mas...

– Sem “mas”. Vou te ajudar e ponto. – Ele dá um sorriso, pegando uma camisa laranja sem nenhum desenho.

– Não vai desistir mesmo né?

– Não. – diz ele, ainda com o sorriso.

– Ok, pode escolher a roupa se isso por importante para você. –digo, me rendendo. Não importa oque dissesse, ele ia escolher.

Ele vai para o meu armário, remexendo nele até achar uma jeans preta e um sapato.

– Pronto. Sei que gosta de coisas simples. Ai está uma coisa simples é bonita. – Diz ele, sorrindo para mim.

– Ok... Sabe, estou pelado por baixo da toalha, então, tenho que colocar uma cueca... Então...

Ele ficou olhando para o meu rosto, avaliando-o. E então, entendeu que tinha que sair, e foi corado para a sala.

Troquei-me rapidamente, indo até o banheiro para escovar os dedos e passar perfume. E então, finalmente desci.

– Oi, gatão. – disse Jenny, com um tom provocante. – Oque você e o Martyn estavam fazendo lá em cima? Sexo?

Dou uma risada irônica, olhando para Jenny e Martyn.

– Sim, mas é claro que sim. – eu disse, revirando os olhos. – Ok, aonde vão me levar?

– Surpresaaaaaa! – disse Jenny, pulando na minha frente, e me levando para fora de sua casa, até o carro de um amigo.

– É o carro do Heynus?

Heynus era um amigo antigo nosso, desde quando éramos bebezinhos.

– Aham. – disse Jenn, entrando no carro. Ela me puxa e Martyn senta do meu lado e Luke vai ao banco do carona.

– Onde estamos indo?

– Para o cinema! – disse Martyn.

– Que filme vamos assistir? – pergunto, colocando a cabeça entre os bancos da frente, olhando a estrada.

– Iremos ver na hora. – disse Luke.

– Porque estamos indo pela estrada?

– Porque não vamos ficar na cidade para ver o filme. A gente disse cinema, mas não aonde vai ter um cinema. – disse Martyn.

– Então não vai ser em um shopping?

– Não. Na casa do meu tio.

– Ah... Gente... Só eu que estou vendo aquilo?

– Aquilo oqu...

Então, o carro capotou, depois da batida. Ficamos girando algumas vezes até o carro ficar parado e até eu desmaiar.

Acordo com um clarão no rosto. Meus olhos tremem e pisco algumas vezes. Jenny estava sobre mim, à boca sobre a minha, fazendo respiração boca-boca. Dou uma golfada de ar, e Jenny sorri, o cabelo caindo por um lado do rosto. Martyn está ao seu lado, com um enorme sorriso, aliviado.

– Oq... Oque aconteceu? – digo, me sentindo tonto. Pontinhos de várias cores dançam em minha visão, causando mais tontura ainda.

– O carro de Heynus capotou depois de uma enorme batida com outro carro. Ouvimos explosões ao longe. Existe uma boa movimentação para as ruas antes da estrada. A gente está no meio do nada, cercado por florestas, então, não podemos saber quase de nada. – disse Martyn, preocupado novamente.

– E Luke e Heynus?

– Foram ver se conseguem buscar ajuda de alguém por perto.

– Podem me ajudar a levantar?

– Ah, claro. – falou Martyn, pegando o meu braço e puxando.

Quase caio novamente, mas Jenny e Martyn me ajudam a ficar de pé. Quando fico firme e de pé, eu ouço um estrondo ao longe.

– Ouviram isso? – digo, assustado.

– Parecem tiros... – murmura Martyn correndo. Jenny vai atrás e eu, por último, mancando.

Quando chegamos lá, Jenny coloca as mãos na boca, as lágrimas nos olhos.

– Ele está morto. – murmura Jenny, quando vê o corpo de Heynus no chão.

Sobre sua barriga, uma pessoa estava comendo por dentro dela. Literalmente. Ele levantou a cabeça, o rosto cheio de sangue. Os cabelos sujos estavam vermelhos. E na boca, uma parte de seu intestino. Jenny solta um grito de terror e Martyn tinha expressão de espanto. Eu estava sem palavras. Alguém tinha que tirar ele de cima de Heynus, então, dei o chute com a maior força que consegui e então, o homem que estava sobre Heynus cai no chão, com uma parte do crânio esmagada pelo o meu chute.

– Você o matou! – diz Jenny, chocada. Eu a conhecia. Ela era durona. Para isso chocar ela, então, o pior está por vir.

– Ele estava comendo o intestino de Heynus! – digo, abalado.

– Vamos embora. Os barulhos de tiros pioraram. – diz Martyn, indo para o carro, Jenn vai atrás.

– Esperem! E Luke? – Eu me lembro, ficando novamente desesperado.

– Deve estar no carro esperando a gente. Vamos, Jas. – diz Martyn, praticamente me puxando até o carro.

Quando chegamos lá, Luke está encostado no carro, um pouco pálido e seu olhar encontra o nosso.

– Ah, vocês chegaram! – Ele dá um sorriso amarelo, tremendo.

– Oque foi, Luke? – digo.

– Nada... – Ele diz, as bochechas coradas e os olhos se arregalando.

– Fale. Agora. – Eu já estava cansado de as pessoas nunca me ouvirem.

– Olhe, não sei se vocês vão acreditar em mim, mas... – Eu balanço a cabeça, o encorajado a falar. Martyn estava do meu lado, quase se se encostando a mim, inquieto. – Quando eu estava vindo para cá, eu vi uma pessoa. Na verdade, um humano. Ele parecia estar gemendo. Mas ele era estranho. E o mais estranho era que... Ele estava com um buraco de bala no peito. Bem aonde é o coração.

Nós ficamos olhando para nós mesmo, espantados. E então, ouvimos o barulho de uma explosão e então, eu percebo uma coisa.

– Aqui é longe da minha casa?

– Não muito. Como sabe, a fazenda do meu tio é no interior. A sua casa é perto do interior, então...

– Então... – eu falo, agora a pulsação cada vez mais forte. – Cassie.


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Notas finais do capítulo

Se gostaram, deixa o comentário para eu melhorar a fic. Agradeço.OBS: Quem não entendeu quem é Cassie é a irmãzinha do Jon (o personagem principal ). Visite o site da fic (porque lá vai ter curiosidades dos personagens e muitas coisas): http://o-ultimo-entre-nos.weebly.com/



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