Jessica correu até Flack o mais rápido que pode.

– Flack!Flack! - gritava ela quando chegou ao lado dele

O braço de Flack estava todo queimado e sujo de poeira.

– Flack! Olha para mim, Flack! Por favor, Flack! - gritava Jessica desesperadamente

– A ambulância chegou! - disse Mac

Alguns homens pegaram Flack e colocaram em uma maca e o levaram para a ambulância.

...

– Ele vai ficar bem? - perguntou Jessica

– Vai sim - disse o medico - Em 48 horas eu libero ele

Jessica entrou na sala e se sentou ao lado da cama onde estava Flack.

Flack abriu os olhos com dificuldade.

– Jessica? - disse ele com uma voz fraca

– Não fale - disse Jessica

– Onde estou? - perguntou Flack

– No hospital - disse Jessica

– O que? Eu preciso acha Lúcia! Devo isso a ela - quase gritou Flack

– Precisa ficar aqui, deve isso a si mesmo! - disse Jessica

– Jessica, por favor - implorou Flack - Por favor, me tira daqui

– Flack, ... - disse Jessica sendo interrompida por um toque de celular

Flack pegou o celular e uma voz de homem disse:

– Você me jogaram numa cela junto com ratos e outros prisioneiros e malucos, você vai pagar por isso, se você quiser que seus amigos vivam as próximas 48 horas e ter Lucia de volta, deve me encontrar no apartamento dela

E desligou.

– Quem era? - perguntou Jessica

– Ninguém falou nada - disse Flack

– Olha, fique aqui, nós vamos encontra-la se ela estiver viva - disse Jessica lhe dando um beijo

E se foi.

Flack não perdeu tempo, se levantou da cama, pegou seu celular, escreveu um bilhete e colocou os dois em cima da cama.

Saiu pela saída de incêndio tentando parecer o mais discreto possível, evitando todos os guardas de segurança.

Quando estava perto do portão alguém o chamou.

Era o porteiro.

– Você tem a sua ''alta''? - perguntou o porteiro

– A minha alta? - repetiu Flack com os olhos arregalados

– O papel que você foi liberado - disse o porteiro

– Claro - disse Flack colocando a mão no bolso - Acho que está aqui

Quando tirou a mão deu um soco muito forte no porteiro e ele caiu no chão.

Flack correu, chamou um táxi e foi para o apartamento de Lúcia.

Quando chegou lá, bateu na porta, mas ela estava aberta, foi entrando sorrateiramente no apartamento escuro.

Alguém lhe acertou algo muito forte na cabeça e perdeu a consciência.

Quando voltou a si estava amarrado numa cadeira de frente para uma grota, Lúcia.

– Você está bem? - perguntou ela

– Você é um fantasma? - perguntou Flack pálido como papel

– Não - respondeu ela estranhando a pergunta

– Como pode está viva? Eu vi você morrer. Como, Lúcia? - perguntou Flack

– Lúcia! - se espantou ela com o nome - Você conheceu Lúcia?

– Você é a Lúcia? - perguntou Flack

– Não - respondeu ela

– Como pode ser tão parecida com ela? - perguntou Flack

– Meu nome é Renata - disse ela - E eu sou irmã gêmea de Lúcia ou pelo menos era

Flack abaixou o rosto, mas logo levantou.

– Você não sabia? - perguntou Renata - Somos três, meu irmão mais velho, eu e minha irmã mais nova, Lúcia

– Que pena que falhei em mata-lo, novamente será util - disse o marido de Moreis se aproximando - Você nem hesitou, não é? Nem pensou que era uma armadilha?

– O que você quer de mim? - perguntou Flack

– Achei que seria bom terminarmos aqui - disse o marido de Moreis - Mas não é você que eu quero

– Não! Mac! - disse Flack persebendo

– Isso mesmo, ele vai vir mais cedo ou mais tarde - disse o marido de Moreis rindo

Duas horas depois ...

Alguém arrombou a porta.

Era Mac, ele viu Flack e a garota que achava que fosse Lúcia.

– Vocês estão bem? - perguntou ele com a arma levantada

– Não, Mac! Corre! É uma armadilha! Ele quer você! - gritou Flack o mais alto que pode e o mais rapido

Mas já era tarde de mais, o marido de Moreis apareceu como uma sombra atrás de Mac e lhe deu um tiro no coração.

– Não! - gritou Flack ao ver o corpo do amigo cair no chão