Na mesma casa em que... Natsu Dragneel? escrita por Mi


Capítulo 11
Capítulo 11.


Notas iniciais do capítulo

Hola pimpous!!!
Esse capítulo, deu um trabalho do cão escrever, mas eu adorei ele, está mui pomposo muchachos (convencida? Claro que não)
Aproveitem!
Gente não sei se vocês sabem mais eu amo com todo meu coração o Gaara,então onegai se tiverem fics dele para me indicar, eu fico agradecida. (SEM YAOI )
OBS: deixem nos comentários ou em MP.



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* Segue a música que prometi, deixem-a carregando e deem play apenas quando for mandado ok? https://www.youtube.com/watch?v=iOTcr9wKC-o *

Natsu, Lucy e Happy seguiam em direção da guilda. Happy ia mais a frente, alegando estar com pressa já que era o dia do festival do peixe.

– Tainhas esperem por mim! – Cantarolava o gato com um olhar sonhador.

‘’ Vamos lá Lucy! Você consegue! É agora ou nunca, já enfrentei tanta coisa, bobagem não conseguir dizer três palavrinhas. Eu- te –amo, viu como é fácil? Agora é só falar, colocando uma pitada de sex appel, não tem erro! ‘’

– Ei, Natsu...

– Hum?

– E-eu, eu...

A loira foi interrompida por certa albina que correra se jogando nos braços de Natsu SEU Natsu.

– Natsu nii-chan ♥ ♥ ♥

– Lisanna!- Gritou Natsu, dando um cafuné em suas madeixas brancas. – Que saudades! Como foi a missão?

Lucy encarava a cena paralisada, era como, se ela não estivesse ali. Fora uma completa imbecil em acreditar que Natsu pudesse sentir algo a mais por ela. Como pode esquecer-se de Lisanna? Olhando-os ali, ficava evidente, o carinho que tinham um pelo outro, o quão importante eram um para o outro. Uma relação mútua de afeto e... Amor.

POV’S LUCY ON

Amor, uma palavra dura não? Amar alguém não era para ser algo bom? Onde ao finalmente descubrir o amor você será feliz, vendo o mundo com outros olhos, olhos de quem ama, enxergando a estonteante beleza que é amar uma pessoa.

Mas então, porque está doendo tanto?

Dói quando se ama uma pessoa que não lhe pertence.

Vendo os dois ali, eu pude perceber, não há espaço para mim.

Sinto o tão familiar pinicar nos olhos.

Não, eu não posso chorar.

– Yo Lucy! – Disse-me Lisanna acenando, ainda nos braços de Natsu.

Não é que eu odeie Lisanna, Deus, longe disso. Eu a admiro e muito, e a tenho como uma companheira muito preciosa. Mas a olhando ali, junto de Natsu, é tão doloroso.

Engraçado, de tantos garotos que poderia amar, eu fora me apaixonar justo por Natsu, o panaca, irritante e infantil, mas acima de tudo amavél Natsu Dragneel.

O garoto de Lisanna.

– Y-yo Lisanna- Forço um sorriso, temo que, se não fizer isso as lágrimas inúteis que eu tão esforçadamente tentava segurar viessem à tona – Natsu, e-eu, eu vou indo na frente.

– Ah, tudo bem Luce, eu tenho que resolver algumas coisas, talvez eu demore um pouco.

– Certo. Ja ne.

Resolver algumas coisas...

Andei o mais rápido que pude, queria fugir dali.

Era extremamente frustrante sentir o que sentia, e para piorar, por mais que tentasse tirar aquele sentimento do coração, eu simplesmente não conseguia.

Amar Natsu Dragneel estava se mostrando uma situação extremamente dolorosa e angustiante.

Era isso, eu estava vivendo um amor platônico. E descobrira da pior forma como era amar e não ser amado de volta.

Sequei as malditas lágrimas que não consegui segurar, não queria ninguém na guilda perguntando o que acontecera.

O orgulho é algo que eu tenho, aos montes. Ao invés de pedir ajuda a alguém, eu prefiro colocar um sorriso no rosto e dizer que está tudo bem, sou orgulhosa demais para demonstrar o quanto estou infeliz.

E essa atitude me destroi.

Vou em direção ao quadro de missões, com os vários dias que se passaram na casa de Natsu e os novos (talvez não tão novos assim) sentimentos, eu esquecera totalmente da conta gigantesca que eu tinha com a síndica-peitos-malandros, tinha uma casa a recuperar.

Mas no fundo eu sabia, eu não havia esquecido, eu apenas não queria voltar para casa.

Estava mais do que evidente o peso que estava sendo para Natsu.

Levei o papel para Mira autorizar, a missão implicava em capturar alguns ladrões e a quantia era bastante generosa, o bastante para voltar para casa. Nada que eu não conseguisse. Estava mais do que na hora de parar de depender de Natsu para tudo.

– Lucy-san vai sozinha?

– Hai Mira.

– Aconteceu alguma coisa?

– Claro que não, eu só preciso treinar minhas habilidades de vez em quando, não posso depender de Natsu para sempre não é mesmo?

Forço outro sorriso, aquilo era realmente desgastante.

– Hum, sei.

Ela não engoliu, droga.

– Mas então Lucy-san, como está àquela situação – perguntou-me com um olhar sugestivo – Já falou sobre seus sentimentos?

– Mira-san eu realmente tenho que ir, conversamos outra hora. Ja ne!

Saio em disparada não esperando respostas.

O que vou fazer?

POVS LUCY OFF

~ Um tempo depois ~

Um estrondo na porta anunciava a chegada do Dragon Slayer do fogo na guilda.

– CHEGUEI!

– NATSU SUA CUECA FUMEGANTE! SERÁ QUE VOCÊ NÃO CONSEGUE CHEGAR SEM ESSE ESTARDALHAÇO TODO? – Gritava o mago do gelo em resposta, já em pé apontando acusatóriamente o recém-chegado.

– HÉ? QUER BRIGAR GELINHO DE MERDA?

– Gray, suas roupas – Avisou alguém ao fundo.

– O QUÊ?

O mago gelado olhou para baixo se deparando com... Bem, vocês sabem.

– Cara, como ele não percebe? Ele não sente um ventinho ali em baixo? – Perguntava Macao a Wakaba, enquanto bebiam e observavam a cena que novamente se repetia.

– NATSU DESGRAÇADO! DEVOLVA MINHAS CUECAS!

– O QUE EU IRIA QUERER COM AS SUAS CUECAS? COMO SE EU QUISESSE FICAR OLHANDO PRA ESSE TRECO DEFEITUOSO ENRUGADO DE FRIO!

– ORA SEU... OLHA QUEM DIZ PELO MENOS EU TENHO UM, O SEU JÁ DEVE TER PEGADO FOGO E SUMIDO HÁ MUITO TEMPO!

– FILHO DA...

Mirajane vendo que a situação estava passando dos limites intrometeu-se, bastou um olhar da albina para a dupla se aquietar.

– Gray! Ande logo vestir suas roupas! Juvia está tendo uma hemorragia nasal! Céus, o que eu faço com vocês?

–Aye!

– E Natsu! – Falou a albina voltando-se ao dragão – Venha comigo, precisamos conversar.

– - - - - -

– COMO ASSIM FOI EM UMA MISSÃO SOZINHA?

– Se acalme! Preciso que você vá atrás dela, o cliente acabou de informar que os ladrões do pedido são magos, o que dificulta a missão, deixando-a impossível de ser resolvida por alguém sozinho, a não ser se essa pessoa for um mago classe S. O local informado é aqui perto, um pouco afastado de Magnólia, Natsu, vá logo eu est...

(Play música – Dare You to Move - Switchfoot)

Natsu não esperou a maga terminar, ele correu.

Correu desesperado, suas pernas tremiam a cada passo que dava, sua visão começou a embaçar devido as lágrimas.

Ele não prestava atenção às coisas a sua frente, o que causou vários estragos já que ele trombava com várias coisas e pessoas, mas isso não o parava.

Sua atenção estava em Lucy.

O que diabos ela estava pensando? Por que pegara uma missão sozinha? Por que... Estava tão ansiosa para voltar para casa?

Natsu em nenhum momento havia mencionado uma missão, pois sabia que depois que conseguissem o dinheiro ela voltaria para o apartamento, o deixando. Ter Lucy em sua casa, acordar pela manhã e vê-la, chegar a casa e ter alguém a sua espera. Não apenas alguém, mas ela.

Ter seu cheiro pelos cômodos, escutar sua voz cantalorando uma música qualquer enquanto cozinhava.

As brigas por coisas fúteis como, quem iria lavar a louça, ou o porquê da tampa do vaso estar levantada. Era divertido, era reconfortante, era um lar.

Natsu não queria que aquilo terminasse.

Quão grande podia ser seu egoísmo?

Seguindo o caminho ele fazia promessas.

‘’ Prometo que irei lavar todas as louças ‘’

‘’Prometo que ajudarei a cozinhar ‘’

‘’ Prometo que nunca mais esconderei as panelas para não precisar lavar’’

‘’ Prometo que sempre estarei ao seu lado’’

– Mas, por favor, esteja bem, por favor, Luce...

De repente Natsu sentiu o cheiro de gardênia, o cheiro de Lucy, misturado a algo mais, talvez ferro, não, não era ferro...

Era sangue.

– Merda

Natsu correu agora as lágrimas escorriam livremente pelo seu rosto.

Se algo tivesse acontecido com Lucy, ele não se perdoaria. Ele devia estar do seu lado sempre, prometera isso.

Tinha prometido que iria protegê-la.

Natsu gritava o nome da maga frenéticamente, olhando para todos os lados.

Um trovão rugiu ao céu e a chuva despencou Natsu ainda gritava.

Estava atordoado, Lucy estava ferida e era sua culpa. Não estava lá para protegê-la, não estava lá quando ela precisou.

Foi quando avistou alguém caído em meio a lama. Os fios loiros eram inconfundiveis o cheiro de gardênia e sangue estavam mais fortes.

– LUCE!

Natsu correu em direção à maga pegando-a no colo, estava pálida, havia hematomas e arranhões por todo seu corpo, sangue escorria por suas feridas, não conseguia ver a gravidade dos machucados. Afastou os fios do seu rosto, Lucy aparentava estar inconsciente, até que susurrou.

– Na.. Natsu.

O alívio que a voz da loira provocou no mago foi tremendo, ele sorriu, mas ainda sim se encontravam em uma situação crítica, a chuva havia aumentado relâmpagos cortavam o céu escuro e Lucy estava ferida.

– Luce! Luce você vai ficar bem ok? Nós vamos achar um abrigo... Você vai ficar bem.

Natsu repetia por todo caminho que ela ficaria bem, mas não falava só para ela, afirmava para si mesmo.

Ela ficaria bem.


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Notas finais do capítulo

Muitas emoções? Não? Ok :c
A música combinou com o momento? A eu gostei tanto dela (~^-^)~
Terá mais sugestões de músicas daqui pra frente...
Perdoem eventuais erros, meu word não está corrigindo palavras erradas, absurdo. Revisei muitas vezes mas sempre fica um errinho.
Reviews? Vocês sabem, reviews são minha força para continuar !!
Até o próximo jovens peregrinos.