Mais farinha, por favor! escrita por Amstad Black Wolf


Capítulo 1
Prologo


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ^~^



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Peter já estava cansado de sua vida. Tinha um talento incrível, sua voz era afinadíssima. Mas ele não queria mais. Na verdade ele não SUPORTAVA mais. Não suportava mais treinar horas por dia e só tocar em pequenos bares, onde os bebados preferiam olhar para o futebol de toda quarta a prestar atenção em quem estava ali, trabalhando duro pra lhes agradar. Também não suportava mais ganhar uma merreca, pagar o aluguel de seu minuuuusculo conjugado e sobrar apenas o suficiente para as contas.

Devia ter feito a bendita da faculdade que a mãe lhe encheu o saco para fazer, estudar, ser alguém na vida! "Se não for adevogado não será nada!" as palavras de seu, recentemente falecido, pai ecoavam em sua mente. Provavelmente ele estava certo, não dera em nada fugir de casa contando apenas com seu talento.

Mas ele também não gostava de ser cantor. Só segui esta "carreira", -- se é que isso pode-se chamar de carreira --, pois a necessidade o obrigou. Queria ser confeiteiro. Ponto. Lembrou-se de quando contou a sua família que queria fazer doces, bolos, biscoitos e folheados. Recebera uma surra do pai, de cinto! "Como é que é?! Meu filho não vai fazer coisa de bixinha não!"

Para o pai, adivogado e com uma longa carreira militar nas costas, qualquer coisa que não fosse ligado a armas, justiça ou esportes era coisa de gay. Um dia, não é que o velho, colocou Peter para a escolinha de futebol? Mas é claro que aos dez anos Pet já sabia muito bem o que queria ser, então sempre fugia para a aula de culinaria. Até que um dia o pai descobriu que ele nunca tinha ido a nenhuma aula, e mais surra.

Sua vida sempre fora assim, um inacabavel jogo de pega-pega com o pai, só que o pai era sempre o pegador e ele o corredor. Se bem que agora o jogo havia acabado. Bufou enquanto sentia uma lagrima contornar seu rosto, logo vindo outras atraz da fugitiva (até suas lagrimas eram fugitivas), ao lembrar que o pai havia morrido. Mesmo ele sendo bem cabeça dura e dificil de lidar haviam passado muitos bons momentos, sentia falta de Candido Vila Silva, o melhor adivogado e com varias medalhas de lealdade ao exercito, vulgo pai do Peter.

Peter sentiu algo vibrando em seu bolso e pegou o celular para conferir o que era. Mexeu em seus cabelos morenos e bufou, só que desta vez num tom de tédio, ao perceber que era a décima ligação de Gabriela.

-- Não posso nem mais ficar triste em paz! - resmungou atendendo o aparelho em seguida.

-- Que foi Gabi? Tô num momento muito bom agora não e...

-- Pet, é muito importante, se estiver em pé é melhor sentar!

-- Ihhh é coisa boa ou ruim?

-- Péssima Pet, péssima!


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Notas finais do capítulo

Quem será que é Gabriela? Qual será a coisa tão importante que não dava para esperar?? Leia o prox cap e veja *-*


uhhhh e então? gostaram?! perdão os erros ortograficos! comentem! Critiquem (mas não ofendam), elogiem! Vamos digam!



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