POV Hannah

–Por que está mentindo para mim?
Assim que ouvi essas palavras de Sal meu corpo inteiro ficou paralisado, me senti gelada, não poderia esconder de Sal o que eu estava fazendo, principalmente o eu acabei de descobrir. Ele não falou mais nada, apenas esperou minha resposta, fiquei um tempo me recuperando, então eu me sentei na poltrona em frente da dele respirei fundo e perguntei: “– Como você sabe que eu menti pra você?”
–Hannah, você acha que eu sou um idiota? Eu vi você conversando com aquele animago, quem é ele, porque você me falou que ele era apenas um cão e não me falou na hora a verd...
–É meu pai. Eu o interrompi e disse a verdade, nem estava mais escutando, as lagrimas involuntárias caiam dos meu olhos, Salazar ficou me encarando por um tempo surpreso.
–Mas sua mãe não te falou que seu pai tinha morrido?
Eu apenas me levantei e fui indo em direção a Sal que permanecia sentado na poltrona eu me sentei em seu colo e dei um beijo de leve em seu rosto, Sal me abraçou e disse: “–Ok, amanhã você me explica melhor se quiser.” Falando isso Sal me pegou no colo inesperadamente e me levou para seu quarto, quando chegamos não havia ninguém, “–Foram a uma festa na sala precisa, me chamaram, mas achei melhor não” eu dei uma risadinha, ele me deitou delicadamente em sua cama e começou a me beijar, o beijo foi se intensificando até ambos estarem quase nus, então eu o parei e ele ficou me encarando sem entender.
– Amor e se nos ouvirem? Sal pegou sua varinha e apontou pra porta e sussurrou: “– Abafiatto”. Sorri pra ele e o beijei, depois o que aconteceu, fica para a imaginação de vocês.

Já fazia quase 1 mês desde que conheci meu pai, quase todo dia eu me encontrava com ele depois do toque de recolher para conversarmos, uma vez levei Sal para apresentar os dois formalmente, Sirius em forma de cão quase mordeu Sal, eu fiquei muito puta, disse que se ele voltasse a se comportar de forma malcriada eu iria proibir ele se transformar em animago. Nas vezes que eu me encontrei com meu pai eu perguntava a ele como eu faria para voltar a conversar com Teddy, pode até ser que Teddy seja filho de Remo e Tonks, mas sua personalidade é idêntica a de Harry, Sirius me deu vários conselhos e eu resolvi por em prática.

Uma semana depois dos conselhos de Sirius eu fui até a mesa da grifinória cumprimentei todos por educação depois me virei para um primeiranista tirei uma banana do bolso e disse: “– Então Potter, se você vier comigo eu tenho muitas bananas...” Sem pensar duas vezes, Alvo Potter me seguiu, esse moleque era um imprestável, só falava besteiras e vivia se metendo em problemas com seus amigos. “– Potter, eu preciso da sua ajuda em uma coisa”
–Ao seu dispor madame, quero muitas bananas, mais que o elfos podem me dar, e você tem sorte, eu gosto de você.
Falando isso ele deu uma piscadinha pra mim, esse moleque é um insuportável mesmo, mas eu gosto do estilo dele e tenho certeza que faremos uma boa parceria juntos, então eu comecei a falar o que eu queria dele, nisso chegou a priminha dele, ela era uma nerd, mas também era da sonserina assim como o Alvinho, e também era muito certinha, não gostava que ninguém fizesse algo errado, tinha que ser filha da Hermione Granger mesmo. Rose achou estranho o Alvo conversando comigo então ela falou: “– Alvinho, o que você ta fazendo?”
–Rose, é... Tô conversando com a Hannah, por que?
–Nada Al, eu vou deixar vocês conversarem. Dizendo isso, ela apenas acenou com a cabeça pra mim e saiu do corredor que estávamos então eu disse pro Alvo: “–Então, você pode me ajudar?”
–Eu tenho que ver, minhas coisas estão com James, ele confiscou tudo. Disse ele entre risos, eu também rir e depois começamos a andar, fomos conversando até a masmorra, quando entramos no salão da sonserina todos olharam para nós, é estranho eu conversando com um Potter, pois estava brigada com todos que tinham relação com a família.

No dia seguinte eu me encontrei com Alvo novamente na sala precisa assim que ele chegou ele disse: “– Roubei do James, você promete me devolver até o fim do dia para ele não perceber?”
Peguei os dois itens que eu precisava na mão com os olhos brilhando e disse: “– Claro Alvo, meu Deus, eu não acredito que estou segurando isso.”