The Walking Dead - Esperança escrita por Robin


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Historia feita de madrugada sem sono e nada para fazer.



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Não sabia por quanto tempo a mais havíamos andado, por mais de duas horas não havia sinal nenhum de errantes. Dava para começar a se sentir como se fosse à velha caminhada do dia a dia se eu não estivesse tão alerta a qualquer ruído que escutaria dentro da mata.

-Pai, podemos descansar? – diz Carl sentando no tronco de uma arvore esfregando os pés doloridos.

-Tudo bem mais só cinco minutos – digo encostando-se a uma arvore feliz por finalmente termos parados.

Michonne senta ao lado de Carl e lhe oferece agua, ela começa a vasculhar os suprimentos que temos.

- Temos que procurar mais comida Rick, até amanhã a tarde já pode ter terminado. – diz ela pegando a garrafa de agua das mãos de Carl bebe e depois oferece para mim.

Bebo um pouco da agua e devolvo a ela.

-Depois que descansarmos iremos procurar comida e abrigo, não é muito bom ficar andando na mata de noite.

Nossos cinco minutos acabam e retornamos a caminhar só que dessa vez sem armas nas mãos. Bem longe podíamos ver pequenos prédios aparecendo a cada passo que dávamos e ouvimos um errante fazer barulho, devia ser somente um e ele não estava caminhando na nossa direção então significava que ele estava preso em uma arvore como uma tentativa de homicídio ou agarrado em uma armadilha qualquer. Não seria eu ir verificar qualquer alternativa.

Chegando ao fim da mata podíamos ver a cidade pequena a nossa frente, abandonada e com quase nenhum errante nas ruas, só porque não estava vendo um não significava que não existisse naquele lugar.

Olho para Carl e Michonne e eles ficam alerta e começamos a andar novamente. Entrando em um supermercado Michonne faz barulho e alguns deles se levantam para atacar, usando a faca mato três enquanto Carl está atrás de mim protegendo minhas costas.

Sem nenhum errante no caminho começamos a pegar suplementos para o resto da nossa caminhada ou para ser mais correto até encontrarmos outra cidade. Enchendo a bolsa encontro um saco de bala jujuba fechado, sorrindo assovio para Carl e jogo para ele.

-Lembro de que quando você era menor sempre que eu chegava do trabalho você me pedia um saco de jujuba. –digo a Carl que está abrindo o saco todo sorridente.

-E quando você esquecia eu ficava emburrado e você voltava no mercado e comprava a mamãe...

Carl sempre que falava Lori ficava perdido e nunca completava a frase que queria dizer. Ele perdeu a mãe a amadureceu cedo demais, esse mundo está sendo uma loucura para ele, para todos nós.

-Você deve ter sido um garoto mimado – diz Michonne sorrindo arrancando algumas jujubas da sua mão.

Eu não sabia como agradecer Michonne por distrai-lo, eu não consigo ser pai, protetor, líder e amigo ao mesmo tempo.

Ouço som de errante e me preparo para saber de onde está vindo e vejo do lado de fora do mercado há uma multidão deles se aproximando.

-Vamos – grito para os outros e saímos pelas portas de trás.

Correndo para encontrar um lugar seguro para nos proteger nos deparamos com mais deles a nossa frente, começo a esfaquear tantos que eu consigo até não ter mais opção e atiro. O problema era que quanto mais atirava mais apareciam, estávamos quase cercados quando escuto som de sinos de igreja e uma granada cai a nossa esquerda abrindo passagem.

-Corram até o primeiro prédio a direita e sigam a linha vermelha no chão – disse uma voz feminina em algum alto falante na cidade – Agora!

Correndo na direção ordenada encontramos mais errantes ali, antes que atirássemos eles já estavam caídos. Havia alguém no telhado dois rapazes que não erravam um tiro.

-Corre! – gritou um deles.

Pegando pela camisa de Carl corro seguindo as linhas vermelhas no chão há frente existe um prédio grande de seis andares com as portas fechadas. As linhas acabavam ali, chegando mais perto às portas se abriram automaticamente e entramos.

Do lado de dentro está escuro e não escuto som de errantes. As luzes se ascendem e tem alguém descendo na escada.

-Não devíamos estar aqui, vamos – digo a Carl e Michonne.

Na entrada há errantes tentando entrar nos deixando sem saída para fugir. Chegando ao fim da escada ouço sons de sapatos se aproximando, e vejo que uma garota está nos olhando.

A pele dela é morena e está usando uma blusa preta de uma banda e short curto, cabelos preso com mexas caídas no rosto e ela estava bastante limpa. A garota põe as mãos para trás e eu inclina a arma na direção dela.

-Oi! Eu sou Brenda – diz ela sem se mover.

Fico alguns minutos olhando para ela suspeitando de qualquer movimento que pretende fazer.

-Eu sou Rick, e esse é meu filho Carl e Michonne.

Brenda sorri.

-Prazer em conhecê-los. Uma arma muito bonita Michonne, eu costumava ter uma coleção delas, infelizmente depois de toda essa... Situação eu acabei perdendo elas...

-O que você quer? – Pergunto interrompendo-a.

Brenda me olha confusa.

-Um simples obrigado seria suficiente. – responde ela.

-Pelo que? – Pergunta Carl.

-Eu salvei vocês. –responde Brenda com raiva.

-Como fez aquilo? O sino e a voz no alto falante. Tenho certeza que foi você – digo colocando meu dedo perto do gatilho.

Brenda suspira e coça o pescoço.

-Eu controlo a cidade com tecnologia, eu afasto os errantes com sons para que eles caminhem longe daqui. Eu criei uma própria rede de energia para sustentar somente esse prédio e ajudo as pessoas que estão de passagem. Sou um Hacker.

Confuso dou um passo para frente.

-Está me dizendo que tem a cidade na palma da sua mão?

-Sim.

-Está achando que eu sou louco de acreditar nisso? – grito dando mais um passo na direção dela.

Caminho rapidamente ate ela e coloco a arma apontada para o seu peito.

-Se eu fosse você não atirava- diz Brenda sem se mexer.

-Por quê? – Pergunto a ela.

Brenda inclina a cabeça e eu olho para trás. Michonne e Carl foram pegos de reféns e perto da minha perna pronto para da o bota havia um lobo mostrando todos os dentes.

-Porque se você atirar meus irmãos irão matar seus amigos e meu lobo ira matar você. Escolha Rick.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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