Uma Escolha escrita por Cecília Calix Screave


Capítulo 37
Você de novo


Notas iniciais do capítulo

Hey!!!!!! Capítulo 2

Espero que gostem.



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Capítulo 37

P.O.V Mary

Já se passava das 16:00 quando verifiquei o relógio. Daqui a uma hora, seria o casamento de Marlee. Ela pediu-me que fosse na praia. Era seu sonho de infância casar-se na praia durante o por do sol. Concedi-lhe este desejo. Ela pediu também que seu vestido, fosse fluído, e rosa pêssego. Não branco. E longo. Decote em formato de coração. Bem simples. Eu protestei juntamente, com as meninas. Mas, ela afirmou que desejava isto. Depois de muito discutir ela resolveu aceitar, que eu desse-lhe. Algo velho, algo novo, algo emprestado, algo azul.

Passamos a tarde no spa. Marlee precisava ficar relaxada, e Josh, também. Afinal ele iria presenciar o casamento de seus pais. A cada dia que se passava u sentia mais vontade de te-lo, em meus braços. Serei uma tia/madrinha muito babona. Eu amo crianças, pois praticamente criei May e Gerard. No entanto não pude ver Astra nascer, e Marlee é como minha irmã. Então eu serei a tia que estraga e da doces, antes do almoço. Presentes antes da hora. Vou mima-lo. Maxondiz, que quer quinze crianças correndo pelo castelo. Penso eu que ele enlouqueceu. Só pode! Como eu aguentaria quinze gravidezes. Nem no sonho melhor dele, eu darei a ele isto. Ele que espere sentado. Vou para meu banho relaxante, na banheira. Quando saio visto-me rapidamente, pois ainda tenho que cuidar de alguns detalhes. Quando vou descendo as escadas, reconheço a voz de Mary. Ela cantarola, uma musica, para si mesma. Preciso dizer-lhe sobre John, antes que ele chegue.

– Mary- chamo. Ela se vira e me olha-

– Meri! Tudo bem? Precisa de ajuda? Porque ainda não se vestiu senhorita? – pergunta-

– Uma coisa por vez. Respondendo-lhe as perguntas. Tudo bem. Não preciso de ajuda obrigada. Preciso de falar com você, por isto não estou pronta. – respondo-

O olhar em seu rosto diz que ela teme, ouvir o que tenho a dizer.

– Bem Mary....como posso dizer-lhe. – murmuro, quando sentamos no salão das mulheres.-

– Por favor, senhorita só diga.- pede-

– Okay... lembra-se do seu ex? John?- ao falar seu nome, seu rosto vira uma mistura, de medo, confusão, e o piorincerteza.

– Si... sim.- murmura. Palidamente.

– Okay. Então ele....- digo-

Quando somos interrompidas por uma voz. Pela expressão de Mary é ele. Viro-me e vejo, o homem pelo qual Mary se apaixonou. Devo dizer que ele é bonito. Mas, vendo-lhe só faz, sentir mais saudades de Maxon. Ele teve uma reunião, e esta fora, desde a manhã.

– Estou aqui- diz John-

– Hoh!- murmura May. Ela também desencadeia uma serie de palavrões. Depois de recuperada ela, me olha atentamente. Quando dou de ombros, e silenciosamente digo, desculpa. Ela quase cai. Volta a sentar-se no sofá. Eu nem havia percebido, mas ela estava em pé.

– Bom... acho que vou deixar-lhes conversar em paz. Prazer em conhece-lo John. E Mary por favor, ouça-o- murmurei e sai-

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P.O.V Mary

Quando ouço de America as palavras, fico um pouco mortificada. Pois com seu tom de voz e sua expressão ela se denunciava. Achei que havia algo de errado. Mas, quando o vi eu soube. Ouvi um murmurar de America, e sua saída. Então ele se aproximou e pediu para conversar comigo. Eu imediatamente neguei. Mas, quando vi que com ele estava uma pequena garotinha, um tanto assustada de uns quatro anos. Meu mundo desabou. De repente tudo escureceu. Aquela garotinha era uma cópia fiel,dele. Devia ser sua filha pensei.

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P.O.V John.

Quando eu a vi meu coração deu um pulo. Parecia que eu estava morto a muito e havia tornado a nascer. Mas, então quando ela viu Mary sua expressão de choque, e horror se intensificaram mais ainda. Então ela desmaiou.

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P.O.V Mary

– Mary acorde querida.- dizia uma voz para mim

– Huhm... – gemi-

– Ela está bem.- disse-

– Onde estou - perguntei. Abrindo lentamente meus olhos. Então não foi um sonho. Ele está aqui com uma cópia viva dele.

– O... o que... quem.... é... ela- murmurei-

– Sou Mary- ela disse me dando seu melhor sorriso recepitivo.-

– Mary? Porque este nome querida? – perguntei, sentando-me ereta, na cadeira. Ela veio até mim, pegou em minha testa e depois disse:

– Papai diz, que antes dele conhecer mamãe, ele se apaixonou por alguém. Mas, então ela PUFT. Se foi. Então eu era seu presentinho. – ela diz com um sorriso.-

– Sim...- digo com um sorriso.- Então querida posso falar com seu papai um pouquinho?

– Sim... pode. – respondeu. E depois saiu saltitante. Observei-a partir e sorri.-

– Huh, esta se sentindo melhor Mary? – perguntou –

– Sim...- respondi- Hah... precisamos conversar.

– Okay, estou de acordo.- respondeu. Passamos vários minutos encarando um, ao outro. Até que ele resolveu dizer:

– Primeiramente: Eu sinto muito Mary.- disse-

– Huhum...- eu disse-

– Eu apenas era muito jovem e imaturo. Eu não sabia o que, e como fazer as coisas. Eu tive medo de assumir algo que não poderia, ter capacidade. Construir uma família e ter filhos não era o que eu mais, queria aos 20 anos. Eu queria viajar, escrever, conhecer pessoas. Mas, quando me apaixonei por você foi verdadeiramente. Mas, eu não podia ser pai ainda. Eu não sabia faze-lo. – disse-

– Então você simplesmente, resolveu me pedir para tirar meu filho? – perguntei-

– Como eu disse eu era imaturo. Hoje quando eu olho para minhas pequenas eu apenas, me arrependo de não assumir. Eu simplesmente.....fui um covarde. Me desculpe. – murmurou-

– Você me assustou e sabe disso. Por isto eu não fui com você. Eu queria aquela criança. – respondi-

– E você teve nosso filho? Posso conhece-lo? – perguntou. Me fazendo irromper em lágrimas, quando lembrei-me de meu filho que morrera.

– O que houve?- perguntou-

– Simples.....eu não tive a criança. – respondi-

– Você o tirou? – murmurou-

– Não John. Nunca faria isto, mesmo eu tendo apenas 16 anos, eu já amava aquela criança. Mas, eu fiquei sabendo do seu casamento. Umas semanas após, eu não ter ido com você.- respondi-

– Me perdoe Mary. Mas, eu fiz apenas a coisa certa. Eu te amava. Mas, você não foi. Achei que não me amava o suficiente para isto. E uma amiga minha estava muito doente, ela tinha câncer terminal. Estava em uma gravidez de risco, e seu filho não tinha pai. Ela me pediu ajuda, e eu cedi. Eu ajudei-a pensando em você. No dia do nascimento das minhas, garotinhas ela morreu. Eu a amava, amava muito. Mas, hoje tenho minhas duas princesinhas. Meus dois tesouros. Anne e Mary. – ele me disse-

– Você amava ela?- perguntei-

– Sim eu a amei. Mas, nunca como amei você. Eu amava ela, como um irmão. Não como amo você. Eu estive com ela, para que as meninas tivessem um pai. Eu não sou o pai biológico. Mas, eu cuido delas, como se fosse. Eu estive com ela desde o inicio, e ela pós a guarda em meu nome. A sua amiga, a senhorita Singer, me encontrou. E conversou comigo. Depois de muito hesitar, eu cedi. Então aqui estamos. Eu gostaria que você me perdoasse. E conhecesse Anne. Ela é uma grande fã sua. – disse-

– Como? Minha fã? – perguntei atônita-

– Sim. Ela leu todas minhas historias sobre você. Eu conto para ela todo os dias, a história de uma princesa, que amou um camponês. E teve duas lindas princesinhas com ele. Mas, essa princesa teve de ir fazer uma viajem, e não voltou. Seu nome era Maryanne. Ela me perguntou se era por isto que ela e sua irmã tinham esses nomes, então eu disse-lhe que sim. Ela pediu-me para apresentar a ela essa princesa. Mas, ate hoje ela não pode. – disse-

– Verdade?- pergunto-

– Sim. Ela amaria conhece-la- respondeu—

– Então, me apresente a ela. E traga minha xará também.- digo, e sorrio-

– Sim, senhora.- diz e vai, lá fora quando ele volta. Chega com suas garotinhas. Uma era loira, de olhos castanhos. Que logo assumi ser Mary. A outra tinha um chapéu na cabeça. E os olhos azuis mais lindos que já vi. Mary veio rapidamente até mim e perguntou-me:

– Quer dizer que você, é a princesa do livro? – pergunta-

– Sim querida. E você? – pergunto-

– Eu quero ser uma princesa igual a você, posso? – pergunta, fazendo-me rir.-

– Claro meu bem. Mas eu não sou a princesa de verdade. Quer conhecer uma verdadeira princesa? – pergunto-

– Sim!- responde dando pulinhos-

– Okay. Mais tarde apresentarei você a ela. – digo dando um beijinho na testa dela. Percebo Anne ainda, parada ao lado de John observando-me.

– Oie querida. Você deve ser a Anne certo?- pergunto-

Ela somente assente.

– Fiquei sabendo que você é uma fãn em particular de mim. É verdade?- pergunto. Ela assente novamente.-

Quando percebo seu desconforto, vou até ela, e abraço-a.

Depois de alguns segundos, ela retribui o abraço. E finalmente diz:

– Você é igual a princesa que papai falou.- diz-

– Oh querida obrigada. -Respondo-

Passamos a próxima hora conversando. Quando o relógio começa apontar para as cinco. Sinto uma dor em meu peito. Tenho que despedir-me deles. Pois tenho que ir ao casamento. Explico a eles a situação e John entende. Mas, antes de ir ele me pede ummomento. Pois quer falar algo comigo. Depois de um grande silêncio Anne virou-se para mim e disse:

– Você não quer ser minha mãe? – perguntou-

John ficou mortificado. E seu rosto perdeu a cor. Ele começou a pediu-me desculpas. Mas, eu parei-o. E digo por fim:

– É claro meu amor. Se vocês quiserem que eu seja, é claro-

– Sim nos queremos – diz Mary dando pulinhos.-

John senta-se, sobre seu joelho, e retira uma caixinha vermelha de veludo de seu terno.

– Maryanne. Eu sempre amei você. Durante estes cinco anos eu fiquei, sem saber ao certo o que fazer, e como encontra-la. Desde que você se foi eu senti que meu mundo havia desmoronado. Naquele dia eu deveria ter feito tudo certo. Mas, eu era um jovem imaturo e bobo. Mas, agora eu pude reencontra-la. E aqui estou para pedir-lhe: Quer se casar comigo? Ser minha companheira, minha confidente, minha amiga? – pergunta-

Lágrimas brotam em meus olhos e sem hesitar respondo:

–Sim! John! Irei casar-me com você.- respondo-

– Hoh Mary. Eu te amo. Eu tive tanto medo de você não me querer. Quando Anne disse eu congelei de medo. – ele diz, enquanto coloca o anel em meu dedo.-

– Eu amo vocês também. E nunca recusaria essa proposta, de me casar com o homem que amo, e ganhar duas lindas filhas. - sussurro.

Um enorme sorriso propaga-se por seu rosto. E neste momento eu sei que ‘felizes para sempre existem.’


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, em breve teremos o capítulo P.O.V Marlee.
Bjkas
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