Capítulo 26 parte 1

Desci as escadas, enquanto eu descia passei na frente do salão das mulheres. Kriss estava lá. Ela estava sozinha sentada bem perto a janela olhando para fora. Seu olhar era triste, e distante. Ela encarava Maxon, mas não sei a quem devia tamanha tristeza se era : Max ou Ethan seu ex- namorado. Como eu ela tinha um namorado fora da seleção. Só que não era aceito por sua família coitada dela... Gostaria de ajuda-la mas eu ouvi atrás da porta, isto é feio mas fazer o que né? Agora queria que ela confiasse e se abrisse comigo. Gostaria que ela não me visse mais como uma adversária. Pois eu nunca fui adversária de ninguém. Eu simplesmente, descobri que amava o Max, e lutei por ele. Sem ferir ninguém. Estou bem feliz agora que Celeste foi embora.

*-Flashback On-*

Outro dia eu passava pela cozinha em busca de Marlee. E ouvi duas criadas dizendo:

– Sabe aquela selecionada? A ultima que saiu, aquela metida. Então ela esta noiva de um milionário exentríco que veio para Illéa. O homem é grotesco. – criada 1 falou-

– Sim, sei quem é, a tal de Celeste. Grotesco porque?- criada 2-

– Há, o homem é bonito até o que todos dizem mas o problema é: Ele antes de se casarem a fez assinar um acordo. No qual ela abre mão de pensar ou querer um só centavo dele. E fora que ele traí ela. Ela sabe muito bem, mas finge não ver por que ela deseja status. Não sei porque ela ainda quer este homem. Um homem bem mais velho que ela, podre de rico, mas que não quer deixar nada para ela. E tem amante antes do casamento. –criada 1-

– Nada? E por que ela casaria com ele?– criada 2-

– Porque o homem é cheio do dinheiro, e se ela tiver filhos com ele, ele terá que deixar alguma coisa para ela. Ele terá que alterar o testamento. E também ele foi o único homem aqui que a quis depois da seleção. – criada 1

– Não me diga, mas por que ele quis ela? – criada 2-

– Por que ele é perdidamente apaixonado por ela desde criança. Mas ela nunca deu bola para ele. Pois ele era casta cinco. E agora ele conseguiu mudar de casta com esforço. E é de casta dois ele é um modelo. Dizem que ele mudou a vida depois, que uma mulher o viu. Ela se encantou por ele. Pois dizem que ele é lindo, mas é mais velho que ela, quanto não me falaram. Pode ser 10 anos ou 1 ano. Agora ele faz ela penar para conquistar a confiança dele.- criada 1

*-FlashBack Off-*

Cheguei ao jardim Maxon estava sentado em uma cadeira. Havia uma mesa de jardim com dois lugares postos. Ele parecia apreensivo, e nervoso. Não parecia que ele havia me visto, e realmente, ainda não havia me notado. Me aproximei vagarosamente, e disse:

– Ei! Sabe eu acho que vou ter que bater na Kriss.- eu disse-

– Oie Meri, porque? – ele me perguntou com uma expressão séria.

– Ué por que... por que eu não quero que ela olhe para você com aquele olhar ... Só por isto. Eu estava vindo para cá e notei ela sentada, no salão das mulheres olhando para fora. Seus olhos estavam em você. – eu disse, tentando disfarçar meu ciúmes-

– Hehehehhehe, esta com ciúmes Meri? – ele perguntou em meio a uma risada maliciosa, e zombeteira. –

– E se eu estiver? – eu disse-

– Você sabe o quanto fica sexy com ciúmes? – Ele disse tirando uma mecha de cabelo rebelde dos meus cabelos. Pondo atrás da orelha-

– Hum sei... você só está querendo me seduzir, para que eu não te esgane. Ainda estou com raiva, e não sei se quero que você me compre. Nem meu preço. – eu disse tentando soar magoada.-

– Acho que sei exatamente como te comprar... será que acertei? -Ele disse me conduzindo até a mesa. Nos sentamos, e ele fez sinal e as criadas começaram a servir a mesa. Depois que elas terminaram Max disse:-

– Acho que agora poderei ser perdoado. -Ele disse-

– Me comprando com comida, príncipe? – eu perguntei-

– Na verdade não princesa- ele disse zombeteiro-

– Huhm..., então com o que você esta me comprando? – eu perguntei-

– Com uma bela e saborosa torta de morango. – ele disse, com um sorriso maroto nos lábios.-

– Começo a repensar em minha opinião. Deixe-me experimentar primeiro e depois decido se está ou não perdoado. – eu disse-

– Não mesmo mocinha. Pague pedágio. Depois você come quantas tortas quiser. Pode ser? – ele disse-

– Okay, Max. Qual é o pedágio? – eu disse tentando soar calma. Mas a fome estava me matando! E ainda tinha tanta comida na minha frente.-

– Deixe-me pensar.... um milhão de beijos? – ele disse-

– Por que me parece que você já, havia pensado nisto? – eu disse tentando soar magoada, pela chantagem.-

– Tudo bem. Vamos deixar isto para depois. Vamos almoçar logo. – ele disse, me servindo e logo após, servindo para ele também.-

– Max, que comida deliciosa! A cada dia fica melhor! Preciso aprender a cozinhar assim...! – eu disse-

– kkkkkkk já esperava. Mas tenho que concordar estas cozinheiras se superam a cada dia.- ele diz-

Depois que almoçamos e comemos sobremesa, fomos passear pelo jardim. Pena que alguns minutos depois Maxon foi chamado ao trabalho.

– Meri por favor, não fique sozinha e tome muito cuidado. – ele disse antes de sair. Nem me deu chance de perguntar o porque e saiu.-

Fiquei um tempo observando a beleza do jardim. Nem percebi o tempo passar direito. Estava muito absorta em pensamentos. Mas toda hora eu tinha a impressão de estar sendo observada. Quando dei por mim, já estava perto da hora do jantar, decidi ir direto para meu quarto jantar. Mas infelizmente meus planos não conseguiram se realizar. O alarme soou. Não sabia como nem quando, mas sabia que estava sendo perseguida. Havia um rebelde vindo até mim. Eu corria mas parece, que quanto mais corria não saia do lugar. Tropecei em algo, e caí. Tentei levantar mas, não consegui. Meu pé havia torcido, não havia conseguido nem ao menos chegar dentro do castelo. E a pessoa que me seguia cada vez se aproximava mais. Eu não sabia o que fazer. Tentei me colocar novamente de pé, e correr. Mas só consegui andar, vagarosamente, e a pessoa cada vez se aproximava mais. Eu senti um arrepio na espinha, havia algo errado. Eu sabia que algo não se encaixava, eu pedia silenciosamente, que não fossem os sulistas. E que algum guarda viesse até o jardim e me ajudasse. Mas pelo visto, eu estava cheia de sorte, pois isto não aconteceu. Em meio a tanta correria. Eu havia levado um tiro. Não sabia onde, mas sentia um ardor no meu corpo. Minhas esperanças haviam acabado era meu fim, ouvi alguém me chamar mas não fui capaz de responder, então eu desmaiei.

Sonhei algo estranho enquanto estava desmaiada. Eu estava no castelo no salão das mulheres. May estava sorridente do meu lado cantarolando, mas eu estava absorta em pensamentos. Maxon estava fora em uma viajem. Foi quando eu ouvi alguém me chamar: - America, temos uma má noticia.- era Sylvia junto a rianha Ambrelly.-

– Que noticia? – eu perguntava-

– Minha querida, o Maxon, está.... – a rainha Ambrely falou-

– Está o que? – eu perguntei nervosa.-

– ...morto- ela disse num sussurro-

– Naaaaaaaaaaao, não pode ser. – eu disse, caindo em choro.- E agora como irei criar nosso filho? – eu perguntava-

– Você não vai ter nenhum filho. – O rei disse-

– Como? – a rainha perguntou-

– Isto mesmo, você irá tirar esta criança, e depois irá embora – O rei disse-

Foi quando tudo escureceu, e tudo se tornou um borrão.

P.O.V MAXON

Não sabia mais o que fazer, ela já estava desacordada a horas. Mesmo depois do cessar do ataque rebelde ela ainda continua assim. Eu tenho que protege-la eu sei que tem algo errado com o meu pai. Ele nunca vai aceitar minha união com a America. E depois o que ele ganharia com isto. Aí é que esta, preciso descobrir, e enquanto não descubro tenho que traze-la para perto de mim. Agora que ela está ferida posso até arrumar uma desculpa. Mas e depois? Tenho que acabar logo com a seleção ainda faltam dois dias para o dia da decisão. Eu preciso manter a America protegida até lá. Mesmo que não queira admitir mas, devo muito ao soldado Leger. Ele foi quem a viu sangrando no chão. Desmaiada, o médico já me disse que os delírios e a febre acabou mas, ela precisa de repouso absoluto e de muito descanso. Quando eu a vi, ensanguentada quase morri, ainda bem que foi um susto. Um susto ruim, ela acabou torcendo o pé, e levou u tiro de raspão no braço. Mas, que provocou muito sangue. Minha America, eu irei pedir a minha mãe que cuide dela, enquanto eu estiver fora amanhã. E a noite ela ficará comigo até que se recupere. Mas, se bem que depois de sexta feira ela poderá dormir comigo. Espero muito que ela esteja bem até sexta. Já ajeitei tudo com Sylvia ela está inzenta das tarefas até segunda ordem que não acontecerá. Pois a partir de sexta ela não será mais selecionada. Será minha noiva, e providenciaremos alguém para cuidar dos preparativos do casamento. Tudo será como ela sonhou um dia, no sábado mandarei buscar sua família. Mas ela não poderá saber, quero fazer surpresa. Amanhã terei uma reunião com o conselho e meu pai. Hoje iriamos ter mas, depois da invasão nada foi igual, temo que meu pai esteja tramando algo contra a America.

Sempre soube que era ela. Me lembrei de Daphne, sinto saudades dela. Ela era minha melhor amiga. Mas tudo mudou depois que ela me disse o que sentia por mim.

Abro a gaveta e retiro um bilhete com uma caligrafia bem familiar.

Éramos amigos que tinham percebido que não queriam ficar longe um do outro. Éramos diferentes em diversos sentidos, mas, ao mesmo tempo, muito parecidos. Não dava para dizer que nossa relação era obra do destino, mas ela parecia mais forte do que qualquer coisa que eu já tinha vivido antes."

Daphne

Ps: Me espere, não se case ainda. Eu irei provar que sou boa o bastante para você. Eu sei que você também me ama.

Recebi este bilhete, quando ela foi embora. Logo após sua saída um guarda me entregou. Meu coração, meu corpo, e minha alma sempre pertenceram a somente uma pessoa....

– Max por favor, por favor Max...não me deixe. Não agora nós precisamos de você. Não Max, você não pode morrer.- ela gemia, chequei sua temperatura ardendo. A febre havia voltado. Eu cuidaria dela.-