Impossível de esquecer escrita por Stéphanie Cribb


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Gente esse capítulo já foi postado, eu só editei porque faltou dois paragrafos que são pequenininhos. Desculpem :/

Estou postando logo o capítulo 6 para compensar o tempo que fiquei sumida...
Espero que a história esteja prendendo vocês e que, mesmo pequeno, este capítulo deixe vocês ansiosas hahhaha (;
Tenham uma boa leitura !



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Naquele momento alguma coisa explodiu dentro de Sam. Ele podia sair dali, não olhar mais aqueles olhos castanhos e nem mais admirar aquele cabelo macio, mas não fez nada nem parecido.

Ele a beijou.

Em um instante fez o que já queria fazer há tempos. Deu um passo e agarrou seus braços. Seus lábios foram colados de maneira bruta e intensa. Outra vez Mercedes tentou afastá-lo pelo peito. Agora era impossível. Ele era mais forte.

Ao sentir o toque quente e úmido de sua língua entre seus lábios, ela preferiu se render. Seu corpo estava quente e amolecia à medida em que ele investia no interior de sua boca. As pequenas mãos de Mercedes, agora , agarravam a nuca de Sam. Este, por sua vez, sorriu internamente enquanto a agarrava pela cintura.

Faltou-lhes ar.

Encararam-se por alguns instantes. A feição do rapaz era dura e ele fez de tudo para não mostrar sua vulnerabilidade. Ela não percebeu, mas ainda segurava o rosto de Sam e tentava esconder um pequeno sorriso.

Mercedes afastou-se e olhou para a porta do auditório. Não viu o professor Schue nem seus alunos. Provavelmente eles esperavam do lado de fora.

– Venha ! – Ela ordenou enquanto pegava uma das mãos dele e o conduzia até a saída de emergência.

Do lado de fora, Sam notou que estavam na lateral do teatro e, com poucos passos logo estariam no estacionamento. Ele seguiu Mercedes silenciosamente. A cada segundo se preocupava em procurar, com o olhar, a figura do professor ou de algum colega. Eles estavam fora de vista.

Finalmente chegaram ao carro que Mercedes usava naquela noite. Ela lhe abriu a porta e ele hesitou.

– Para onde irá me levar ? – Encarou seus olhos.

– Confia em mim ? – Perguntou seca. Ele sustentou seu olhar por alguns segundos e resolveu ceder.

Mercedes dirigiu em silêncio pelo que pareceu ser quinze minutos. Ela preferiu ignorar a tensão de Sam e segurar a vontade de iniciar um imenso interrogatório. Fazia tempo que ela não o via, queria saber como andavam as coisas... Mas aquela não era hora para isso. Depois, talvez.

– Chegamos. – Ela terminou de pôr o carro em uma vaga livre e anunciou enquanto destravava o cinto de segurança.

Rapidamente, Sam despertou de seus pequenos devaneios e fez o mesmo. Abriu a porta e admirou o alto e iluminado prédio. Ele não era como nos filmes que se passavam em Los Angeles, mas com certeza Sam só teria dinheiro para pagar um daqueles depois de – pelo menos – três anos trabalhando como modelo.

– Onde estamos ? – Ele perguntou confuso e recebeu uma risada provocativa.

Mercedes o puxou até o hall e esperou o elevador. Nenhuma palavra. Sam queria insistir na pergunta, mas todo aquele mistério o fazia hesitar cada vez mais nas palavras.

Dentro daquela cabine metálica o silêncio só foi quebrado pela irritante e insistente música que ecoava ali. Sam estava nervoso. Mercedes notara isso quando ele enterrou as mãos nos bolsos de seus jeans. E então Ela pulou – internamente- de alegria e apertou sua bolsa em uma tentativa de conter suas emoções.

Finalmente chegaram ao sétimo andar.

– Então... – Ele começou com medo. – Vai me dizer onde estamos ?

‘Meu Deus, havia como ser mais lento e mais fofo ao mesmo tempo ?’ Foi o que ela pensou ao virar o rosto e encará-lo enquanto abria a porta.

– Meu apartamento. – Disse simplesmente.

Os olhos do loiro brilharam. Aquilo significava alguma coisa. Mercedes não o levaria ali à toa... Mas era muito cedo para criar expectativas.

Com a cabeça, ela fez sinal para que ele entrasse.

– Então é aqui que você mora ?! – Ele afirmou mais do que perguntou enquanto admirava a sala. Havia um imenso quadro na parede do sofá. Era a face de Mercedes.

– Há poucos meses... Com o dinheiro da gravadora nova eu consegui deixar o alojamento da UCLA. – Disse enquanto jogava as chaves em algum lugar. – Aceita alguma coisa ? – Perguntou se dirigindo à cozinha e se servindo de um copo de água.

– Água é o suficiente. – E então ele a acompanhou.

Houve um breve silêncio.

– Por quê me trouxe aqui ? – Perguntou curioso.

Mercedes o olhou. Ela não sabia como responder àquela pergunta. Bom, talvez soubesse, mas se sentia insegura. Não sabia por que era tão difícil admitir seus reais sentimentos para Sam. Talvez no ensino médio ela se sentisse insegura demais. Essa era seu maior defeito no quesito relacionamento amoroso. Mas e agora ? E a nova Mercedes, destemida, madura e segura de si ? Por um momento ela não se reconheceu, por isso resolveu respirar fundo e pensar um pouco.

– Achei que seria justo você ver o que me ajudou a conquistar. – Disse encarando a água dentro de seu copo. Tentou abrir um sorriso, mas não obteve sucesso.

Sam não engoliu aquela resposta. Mercedes não o olhou nos olhos e ele soube, naquele momento, que ela estava mentindo. Resolveu então continuar a encará-la e, depois, procurar – com seu olhar – os olhos castanhos da jovem.

– Tudo bem. – Ela viu que sua mentira havia sido descoberta. – Eu só... Queria passar mais tempo com você. – Por mais que não quisesse, a timidez tomou conta de sua voz. – Você sabe, hoje seria a última vez. Você iria para o hotel com os outros e amanhã voltariam para Lima e depois...

Ele não a deixou terminar a frase. Tomou seus lábios de uma maneira molhada e insaciável.

De pronto, Mercedes sentiu o corpo amolecer. Por sorte Sam havia rodeado sua cintura com um de seus braços fortes. Quando ela sentiu o toque extremamente úmido de sua língua pedindo passagem, não pensou duas vezes em ceder.

Sam pôs seu copo – ainda cheio – sobre a pia, e, com dificuldade, também se livrou do copo de Mercedes. Ele segurou sua nuca e ela, finalmente, o abraçou enquanto o beijava.

Faltou-lhes o maldito ar. Então, sem desgrudar muito seus lábios, eles se afastaram e tentaram controlar a respiração ofegante. Estava acontecendo muito rápido. E continuou assim na segunda vez em que ambos tomaram os lábios um do outro.

Mercedes fez força contra seu corpo e começou a caminhar. Eles não souberam como, mas continuaram com o beijo até a jovem encostar, brutalmente, o rapaz na parede do corredor. Ele se separou um pouco e encarou os lábios carnudos de Mercedes. Ela abriu os olhos e o olhou, temendo ter feito algo errado. Encontrou um sorriso quente e então sorriu aliviada, mas na mesma intensidade. Colou seus lábios nos de Sam mais uma vez e o beijou com mais desejo.

Sam acariciou um de seus braços e voltou sua mão para seu rosto. Mercedes, por sua vez, deixou uma mão descansada no peito do rapaz e escorregou a outra até seu abdômen – onde acariciou por alguns instantes. Com isso, ele puxou entre os dentes o lábio inferior dela e deixou sua mão escorregar até um espaço pouco acima daquela grande bunda. Mercedes sorriu – um sorriso repleto de segundas intenções - e se afastou um pouco mais.

– Vem ! Eu conheço um lugar mais confortável. – Ela o puxou pelo cinto e andou alguns passos até entrar em seu quarto.

*


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Notas finais do capítulo

Então galera ? Como estou indo ?
Desculpem - mais uma vez - o capítulo pequeno. Não queria entregar a tão esperada cena assim, facilmente hahahaha. Comentem e eu venho postar. Beijos (: