I will be your last love escrita por Babika


Capítulo 1
I will be your last love


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Essa é a minha primeira one-shot, eu espero que gostem e que se divirtam lendo. Leiam, por favor, a notas finais e deixem comentários se gostaram ou não, ou se amaram, eu também aceito. kkkk Enfim, boa leitura.



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— Ele é o seu primeiro amor. Eu pretendo ser o último.

Não acredito que Tyler pode voltar para Mystic Falls, vai voltar para mim!

— Agora vamos sair daqui antes que doze híbridos bravos venham atrás de nós.

Dou uma risadinha e pego em seu braço, estou tão feliz e aliviada que mal posso acreditar. Caminhamos até a casa de Elena.

— Obrigada, Klaus, esse é o melhor presente que alguém poderia me dar. — Pego em sua mão e olho dentro de seus olhos.

— Eu sei, mas se mudar de ideia, meu voo sai `as 4:30. — Ele realmente não desiste, agora que Ty finalmente poderá voltar.

— Você sabe que isso não acontecerá. — Digo séria.

— Sempre vale a pena tentar. — Desse jeito ele nem parece um monstro.

Solto uma risada.

— Adeus. — Falo por fim.

— Não diga isso, ainda vamos nos ver. — Ele some de minha vista.

Fico parada em frente a porta. Talvez eu nunca admita isso em voz alta, mas ele é muito charmoso e sexy. Deus, vou sentir sua falta. Balanço minha cabeça em reprovação.

Entro e vejo minha amiga sorrir.

— Tyler pode voltar! Dá para acreditar? — Corro para abraçá-la.

— Como assim? — Pergunta com cara de paisagem.

— Klaus me deu de presente, disse que Tyler pode voltar. — Respondo animada.

— A…! Isso é ótimo! — Solta um GRITINHO.

— Sim! — Mal posso esperar para vê-lo.

— Ligue para ele, conte a notícia. — Ai como eu sou esquecida!

— Claro. — Pego o celular.

Disco o número e escuto chamar.

— Alô.

Como é bom ouvir o som da sua voz.

— Tyler? Ainda bem que atendeu. — Falo animada.

— Oi, Car, como estão as coisas? — Não parece muito feliz.

— Ótimas, na verdade, tenho uma notícia para te dar.

Não sei se foi a melhor hora para ligar

— Diga.

— Você pode voltar! Klaus liberou! — Anuncio como se a cura da AIDS tivesse sido descoberta.

Um silêncio se estabelece entre nós. Oh não!

— Tyler? Você vai voltar não é? — Pergunto com voz de choro.

— Não, não vou, Car.

Ele, realmente, está fazendo isso comigo?

— Como assim? — Indago com a voz falha.

— Estou com outra pessoa e eu tenho um bando aqui. — Suas palavras me cortam. — Me desculpe.

Me desculpe? Idiota.

Desligo o telefone com as lágrimas caindo por meu rosto. Como eu sou estúpida! Fiquei esperando por ele e de nada valeu.

— Sinto muito, Car. — Elena me abraça e começo a chorar alto.

Achei que fosse durar para sempre e que a gente se amasse. Sento e aperto minhas pernas contra o peito.

— Preciso ficar sozinha. — Falo sem olha-lá.

— Tudo bem, se precisar me chama. — Escuto ela sair e subir a escada.

Fico por um bom tempo deixando as lágrimas cairem e olhando o fogo se mecher. Eu quero ir embora! Essa cidade está cheia de memórias ruins, quero conhecer outras pessoas e outros lugares. Deixar tudo isso para trás.

— Ai meu Deus! — Me levanto exaltada.

— O que foi? — Lena aparece com os olhos arregalados.

— Ficou escutando esse tempo todo? — O que ela achou que eu fosse fazer? Matar alguém? Não precisava me observar! — Não importa, eu vou embora.

Limpo meu rosto.

— Vai embora? Para onde? — Lena parece indignada.

— New Orleans.

Nem acredito que estou fazendo isso.

— O que? Com Klaus? — Ela faz uma cara de como se eu tivesse falado que eu estou grávida.

— Sim. — Procuro agir naturalmente.

— Você está louca? Nunca gostou dele e agora vai embora com ele? — Grita sua última pergunta.

Agora mais calma se aproxima prosseguindo.

— Sei que está chateada, mas essa não é a solução!

— Eu posso sair dessa cidade. — Seguro suas mãos. — Posso conhecer novos lugares e talvez, novos amores. — Respondo pensando nas possibilidades que terei se eu for com ele.

— Novos amores? Com Klaus?

Vai ficar tudo bem amiga.

— Eu preciso ir! Que horas são? — A vejo revirar os olhos.

— 00:15. — Vê em seu celular.

— Deseje-me sorte amiga! — Nós duas damos risadas.

— Não esqueça de me ligar, sua louca!

Sorri ternamente.

— Ok, até mais! — Deixo Lena e vou para casa.

Assim que chego, tomo um banho rápido e escrevo uma carta para minha mãe. Ela vai ficar louca, mas pelo menos estarei mais feliz. Coloco dentro de uma mala o máximo de coisas possíveis. Isso é loucura! Afasto qualquer pensamento, se eu pensar muito vou acabar não indo.

Ligo para um taxista e espero inquieta. Será que vai demorar? Escuto uma bozina, deixo a carta em cima da mesinha de centro. Ando rapidamente até o porta malas, coloco minha mala e me sento no banco traseiro.

— Vamos para o Aeroporto. — Estou decidida, como nunca estive.

Ele arranca.

— Que horas são? — Estou preocupada.

— 03:45. — Responde com descaso.

— Preciso chegar até 4:25, será que dá tempo? — Encosto-me no banco.

— Acho que sim. Para onde está indo?

Intrometido!

— New Orleans. — Respondo seca.

— Lá é ótimo, morei grande parte de minha vida lá. — Seu rosto demonstra felicidade de boas recordações.

— E por que foi embora?

Se é tão bom assim, por que ir embora?

— As coisas mudaram. — Sua expressão se fecha em resposta.

— Como assim? — Começo a me interessar pela conversa.

— Um cara chamado Marcel acabou com qualquer tipo de liberdade, foi tirada de nós.

Só falta esse cara conhecer o Klaus.

— Nós? — Pergunto com cautela.

Não me responde, simplesmente pisa no acelerador. Depois de 30 minutos chegamos.

— 33 dólares. — Diz mostrando o taximêtro.

— Ok. — Entrego o dinheiro.

Pego minha mala e vou para dentro. Ele não pode já ter ido embora.

— Moça preciso entrar no vôo para New Orleans. — Falo apressado.

— O nosso próximo vôo sai as 10:00. — Digita sem olhar para mim.

— Eu estou com Klaus!

Pode ao menos me olhar?

— Oh, precisa correr, ele já está dentro do avião. — Sorri.

— Obrigada. — Digo seca.

Corro o mais rápido que posso até o portão de embarque. Olho pela janela e um jatinho sai.

— Merda! Não deu tempo. — Penso alto.

— Imagine só se eu tivesse ido embora. — Escuto uma voz atrás de mim.

Viro-me rapidamente e abro um grande sorriso. Ainda bem! Deu tempo.

— Como? — Pergunto besta. — Você não foi! — Devo estar parecendo boba, me animando desse jeito.

— Me avisaram que você viria. — Fala sorrindente.

— Quem avisou? — Como eu sou curiosa.

— A senhorita que te atendeu. — Que estranho, posso jurar que ela não falou nada.

— Então, vamos? — Indago ignorando meu pensamento.

— Sim, claro. — Começa a caminhar lentamente.

Acompanho-o lado a lado.

— Tem algum lugar para eu morar lá? — Dou uma risada por minha pergunta.

— Se estiver comigo, sempre terá. — Toda vez que ele age desse jeito, sinto um monte de coisas estranhas.

— Assim espero. — Levanto meu nariz me fazendo de metida.

Damos risada juntos.

— Vim em um taxi, de um taxista muito estranho. — Digo lembrando do cara.

— Por quê? — Passa a mão por minha cintura.

— Ele, basicamente, disse que um tal de Marcel acabou com a “vida”dele. — Respondo me afastando.

— Você sabe o nome dele? —Que pergunta mais estranha, espero que ele não conheça esse cara.

— Não, por que? Conhece esse Marcel? — Por favor, responda que não!

Ele para de andar e me olha.

— Conhece não é? — Pergunto preocupada.

— Conheço sim. — Droga! Eu sabia.

— Por que o moço falou aquilo? — Só me meto em problema.

— Digamos que Marcel deu um jeito em tudo que o incomodava. — Responde irônico. — E eu não sei como.

Solta uma risada.

— Por que você está indo para lá? De verdade.

Espero, pelo menos, que eles sejam amigos.

— Para conquistar tudo o que ele tem. —Perfeito!

— E por que você quer que eu vá juto ? No meio dessa briga. — Digo um pouco indignada.

— Todo rei precisa de uma rainha! — Eu não quero ser rainha.

— Não quero ser rainha. — Falo decididamente.

— O que você quer? — Pergunta sério.

— Ser feliz, ter novos amores, viajar.

— Você será, você terá, você viajará. — Suspiro com suas palavras.

Pego em sua mão e olho dentro de seus olhos.

— Prometa que não vai machucar ninguém. — Digo séria.

— Caroline… — Não diga não.

— Prometa! — Falo alto.

— Não posso. — Não faz isso comigo.

— Então, como vou com você? — Pergunto triste.

— Ainda toma verbena? — Merda.

— Si… sim. — Hesito.

— Vou apostar que não. — Deveria ter tomado.

— Klaus… — Começo a falar, mas logo sou interrompida.

Minha atenção é sugada para seus olhos, estou imóvel, ele abre a boca.

— Você vai esquecer tudo o que nós conversamos sobre New Orleans, vai esquecer tudo o que eu disse sobre Marcel. E quando o vir a única coisa que sentirá é desconfiança. — Aproxima-se. — Saberá apenas que eu fui atrás de poder. — Sinto meu cérebro esvaziar.

O que está havendo?

— E com certeza não se lembrará disto. — O vejo fechar os olhos.

Seus lábios encostam nos meus e meu corpo, instantaneamente, responde. Fecho meus olhos e agarro seu cabelo. Esse beijo é uma delícia. Pena que dura menos do que eu gostaria, ele se afasta me dando selinhos.

Abro os olhos e vejo Klaus sorridente.

— Por que tá sorrindo? — Indago estranhando sua atitude.

— Nada, — Responde-me com o sorriso ainda em seu rosto.

— Hum. — Solto, simplesmente, um som desconfiada.

— Caroline, durma até `as 10:00 horas e depois vá para New Orleans, terá um avião te esperando aqui. — Passa a mão em meu rosto. — Quando acordar se lembrará que alguém quebrou seu pescoço. — Fala por fim.

Meus olhos se fecham e minha consciência vai embora.

— — —

Acordo e olho em volta. Onde estou? O que aconteceu ontem? Pego meu celular. Ai droga, são 10:00 horas, preciso ir, o avião já deve estar me esperando. Saio correndo com minha mala, não demoro nada para chegar, estava do lado. Eu não sei o que houve, mas eu vou descobrir!

— Preciso ir para New Orleans. Acho que tem um avião me esperando. — Como eu sei disso?

— Tem sim, senhorita. Portão 15. — Sorrio.

Vou calmamente até meu portão, tem um homem, que provavelmente é o comandante, me esperando.

— Vamos senhora? — Pergunto simpático.

— Sim. — Eu devia ter tomado verbena.

— O senhor Klaus estará te esperando. — Diz e eu imagino a cena.

Obrigada. — Respondo ainda pensando em como será em New Orleans.

Embarco e sento em uma poltrona grande e macia. Sinto o jatinho correr, saimos do chão, olho pela janela. O que estou fazendo? Meu Deus! Tyler me deixou e eu vou morar com Klaus? Lágrimas molham meu rosto. Onde estava com a cabeça? Ir embora só para esquecer Ty. Sinto fome, faz algum tempo que eu não como.

Olho pela janela, novamente, já vamos aterrisar. Volto a me sentar, fecho os olhos e sinto o tranco. Como será a partir de agora? Merda!


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Acham que eu mereço alguma recomendações? Ah pessoal, eu escrevo uma fic sobre Klaus e Caroline em New Orleans, o link é esse http://fanfiction.com.br/historia/369904/Klaus_Meu_Rei, é a continuação dessa one. Dêem uma olhada! Beijos!



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