Hope escrita por mariana watson


Capítulo 2
Confusões.


Notas iniciais do capítulo

Já sabem, alguma palavra que não percebam digam!
Boa leitura (:



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“Querido James,

Por muito tempo ignorei as cartas das queixas do professor Longbottom e da diretora McGonagall a pedido do teu pai, mas sinto que esta ultima foi a gota de água.

Atacar meninos do primeiro ano? Do primeiro ano James? Por favor, diz-me que a educação que te dei não te oferece um mínimo de juízo nessa cabeça dura? Meu filho, estou além de desiludida, furiosa! Sim, furiosa contigo! Por isso meu menino, quando acabar o ano vais-te arrepender de todas essas asneiras que tens feito.E Fred não pense que por o teu pai aprovar isto tudo, também não vais pagar. Não sou tua mãe, mas ainda és sangue do meu sangue.

P.s: Dá beijinho à Lily por nós.

Ginerva”

Roxanne tinha acabado de ler a carta furiosa (e pequena comparada ás outras) da sua tia Ginny. Normalmente era ela que as lia para toda a família ouvir e que causava sempre histeria e risos durante a refeição que fosse, que era, normalmente, a parte do dia em que estavam todos juntos.

E como hoje não fora exceção, os risos tomaram a mesa do pequeno-almoço. Só James apenas permanecia com a mesma cara carrancuda que fazia sempre que tal coisa acontecia

– Sinceramente James! Atacar miúdos do primeiro ano não foi a tua melhor – começou Rose.

– Cena – terminou Albus a rir-se.

James cruzou os braços e baixou o olhar.

– Que querias que fizesse? O rapazito gozou comigo!

– E tu mandaste-o para a enfermaria. Quem achas que ia sair prejudicado? - Roxanne falou enquanto dobrava a carta e a passava para o seu irmão mais velho, Fred. - Nem sei porque te estás a rir, também vai levar por tabela.

– Minha querida irmã, enquanto o meu priminho querido vai limpar a casa durante as férias, eu limpo uma semana e depois o meu pai safa-me do trabalho.

James resmungou baixinho mais umas palavras que seriam rudes de pronunciar aqui.

– Foi brutal! – Hugo entreviu mas logo depois se arrependeu por levar uma tapa da sua prima Lily.

– Se a TUA mãe soubesse de metade dos disparates que fazes na escola, provavelmente estarias pior que o James.

Agora Hugo também se juntava a James nos comentários rudes e ar carrancudo. Entretanto Ted, sem saber o que se estava a passar ali, entrou na sala e ao invés de se dirigir à sua mesa, da sua casa Hufflepuff, sentou-se ao lado de Victoire na mesa dos Weasley's, como todo o salão a chamava.

– O que perdi desta vez? - Hoje o cabelo de Ted estava azul, tal como Victoire adorava.

– Ui, o cabelo do Ted está como os olhos da Victoire, que romântico – Dominique gozava enquanto Ted lia a carta.

– Foi realmente mau miúdo. Parece que te esqueceste que o Louis também frequenta o primeiro ano. - Disse enquanto esfregava o cabelo do pequeno Louis, que resmungava com o gesto.

– Se vocês me vão gozar para o resto do dia, muito bem! Gozem! Admito, não foi o meu melhor golpe, mas prometo que não será o último.

Dito isto, levantou-se da mesa e saiu correndo para a porta principal, sem ter tocado uma ponta que fosse na comida. Ia a toda a velocidade, até que foi parado pela voz de Lily.

– Esqueceste do beijinho maninho! - Gritou ela que fez com quem o salão vira-se um verdadeiro ponto de riso. James cerrou os olhos e correu dali para fora.

Não perdes uma oportunidade de gozar com ele – Rose comentou, trincando um pedaço da sua habitual torrada enquanto Lily ria ás gargalhadas.

Do outro lado do salão, Scorpius Malfoy observava a cena com espanto. Como poderia uma família dar-se tão mal e permanecer sempre unida, e a rir e a divertir-se. Como aquilo tudo o fascinava. O pai tinha lhe dito no primeiro dia da escola, que os Weasley's e os Potter's eram curiosos e Scorpius não duvidava disso. Enquanto isso, os seus amigos discutiam sobre o acontecimento.

– Não tem uma ponta de vergonha na cara! Podiam se portar como pessoas normais e com classe – Liam Zabini comentava com os colegas da mesa, que concordavam.

– Tens toda a razão Liam. Não concordas Scorp? - uma voz fina e que trazia pesadelos todas as noites a Scorpius pronunciou-se. Danielle Nott, ou simplesmente a rapariga mais irritante que Scorpius conhecia. Passava os dias a incomoda-lo e a fazer-lhe propostas meigas. Além do mais, ele odiava o apelido Scorp.

– Não acho que seja classe, não são apenas tão reservados como nós.

– Estragas os prazeres todos Scorpius – Liam comentou, acabando assim a conversa entre todos.

Ele levantou-se, despedindo-se das pessoas e dirigindo-se para a primeira aula do dia, Herbologia. Ao mesmo tempo que ele se levantava, Rose Weasley dirigia-se para a mesma aula, despedindo-se dos primos, na companhia de Albus e Roxanne.

Ao contrário de Scorpius, Rose estava sempre acompanhava. E isso provocava uma ponta de ciúme no loiro.

(**)

– Boa tarde. Na aula de hoje, vamos fazer uma coisa a que eu chamo... diferente? - o professor Longbottom pronunciou-se a rir – vou dar-vos a todos um cogumelo e quero que, a partir dele, o identifiquem e digam as suas características. Mas para isso, quero que cada um venha aqui e tire um papel com o nome do seu companheiro da experiência.

Os alunos foram tirando os papéis, e nenhum parecia muito desiludido com os seus parceiros. Rose rezava para que quando Albus ou Roxanne tirasse o papel, calha-se ela como parceiro. Mas o que aconteceu foi precisamento o contrário. Roxanne tinha tirado o papel com o nome de Albus, no inicio ficaram ambos felizes, mas depois de perceberem quem apenas faltava como parceiro de Rose, mandaram ambos olhares compreensivos para com ela.

Rose nem precisou de tirar o papel. O único aluno que restava era Scorpius Malfoy.

– Que comece o trabalho! - saudou o professor enquanto distribuía os cogumelos.

Scorpius levou os livros para a mesa de Rose, e sentou-se ao lado dela. Rose não deixou de apreciar o aromático cheiro que o rapaz transportava consigo. Mas logo dedicou-se ao trabalho.

– Pela vista, parece ser um cogumelo venenoso. - Rose observou enquanto tocava no cogumelo. Scorpius não pareceu ouvir o que ela dizia, apenas limitou-se a abanar a cabeça.

– O tamanho parece também ser uma das características. – Rose continuou recebendo a mesma reação do Scorpius, que agora estava desenhando uns riscos no seu caderno. - Olha, não quero ser rude contigo mas somos parceiros e o objetivo é trabalharmos em conjunto!

– Claro. Discordo de ti – Rose arregalou os olhos para ele. Primeiro não trabalhou e agora tinha a lata de discordar?

– E discordas em que? - ela perguntou afetada.

– Primeiro, as cores claramente transparecem ser um cogumelo do sol, que pode ser confundido com o cogumelo venenoso, que é esse o seu mimetismo para afastar os predadores. - Scorpius respondeu com um tom afetado igualmente.

Numas das mesas atrás, Albus e Roxanne comentavam sobre o trabalho de Scorpius e Rose. Ambos os primos sabiam o feitio de Rose. Sempre que alguém discordava do seu trabalho, ela deixava de ser uma rapariga calma e virava uma total fera. Por isso é que nos trabalhos de grupo eram os primos que ficavam com ela, pois sabiam o quanto ela por vezes soava afetada.

– Apesar de ser quem ele é, desejo-o boa sorte – riu-se Roxanne enquanto cortava o seu cogumelo.

Na mesa dos dois, a discussão estava agora mais acessa. Ambos defendiam teorias diferentes e tinham os dois uma maneira de ser igual, o que tornava sempre as discussões mais conflituosas – e divertidas na minha opinião.

– Apenas estás a discutir comigo este assunto por causa do meu apelido! - Rose que já se encontrava vermelha como o seu cabelo, disse.

– Talvez as pessoas tenham razão. Os Weasley's não tem classe nenhuma, não é? - Scorpius explodiu. Rose perdeu a espressão e saiu a correr da sala, sem levar nada. Scorpius logo se arrependeu do que disse, e correu, pegando em todos os objetos na mesa, para fora da sala.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que tenham gostado mesmo.
Comentem! ^^



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