A filha de Ísis escrita por Zoe acida azeda


Capítulo 2
Michael




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Tara estava deitada no chão desacordada, provavelmente morta. Pedi a Verônica que a levasse para a enfermaria e cuidasse de seus ferimentos. Vanessa colocou a armadura dourada e desembainhou sua faca de bronze com cabo de couro. Peguei meu escudo e minha espada e saímos lado a lado para combater o arqueiro. Quando chegamos mais perto vimos que não era um arqueiro, e sim uns cem centauros armados com arcos e flechas. A mãe de Vanessa havia sido morta por um centauro no ano passado, durante sua visita para ver a família, e, desde então, ela tinha um ódio mortal das criaturas. Sabia que ela não recuaria por nada, não perderia sua chance de vingança, mas eu também sabia que tinha de afastá-la de lá antes que fosse morta. Agarrei o braço dela com força, mas ela bateu no meu dedo indicador com o cabo da faca e foi a luta. Segui a garota e a segurei com toda a força que tinha. Ela gritou: - Você não entende! Esses monstros mataram a minha mãe e atiraram em Tara! - Você terá outra oportunidade, mas agora eles estão em maior número e o melhor a fazer é recuar e esperar até eles irem embora.- Vanessa assentiu e começamos a correr. De repente, ela parou e olhou fixamente para um centauro louro com olhos claros e falou: - Foi ele. Ele matou a minha mãe. Tentei segurá-la mas ela era mais forte do que parecia. Ela começou a correr em direção ao centauro e sumiu no meio das criaturas. Voltei ao abrigo para ver como estava Tara e avisar Verônica que precisaríamos levá-la para o "esconderijo ultra-secreto" e ajudar Vanessa a combater os centauros. Quando cheguei e olhei para Verônica, ela disse que a recuperação de Tara era extremamente rápida e que em pouco tempo, antes mesmo de enfaixar o ferimento, ele já tinha cicatrizado - Vanessa viu o centauro que matou sua mãe. Eu tentei segurá-la mas não consegui - quando terminei de dar a notícia, sem pensar duas vezes Verônica pegou a adaga, o escudo e vestiu a armadura de ouro. Naquele momento Tara se sentou na maca, parecendo completamente recuperada, sem nenhum ferimento, somente com uma grande mancha de sangue em seu vestido prateado. - Como se sente? - perguntou Verônica. - Bem, mas não deveria ter um buraco na minha barriga? Bom, não que eu seja um gênio em medicina, mas pelo que eu sei, os ferimentos demoram para cicatrizar. - Antes mesmo de ser enfaixado o seu ferimento estava cicatrizado. O seu processo de recuperação é anormalmente rápido, até mesmo para um deus. Depois de lutarmos contra esses centauros e salvarmos Vanessa vamos tentar descobrir o que há com você. -Acho que posso ajudar vocês. Estou me sentindo bem, posso lutar - disse ela. -Tara, você não está em condições de sair para um combate, ainda mais sem treinamento.- Protestei - Michael, deixe ela. Tara só aprenderá a lutar em uma batalha se participar de uma. Além do mais, precisaremos do maior número possível de pessoas. Escolha sua arma. Tara pegou um arco prateado e uma aljava e saiu atrás de Verônica. - Mike, fique perto de Tara e proteja o esconderijo. Tara, fique na frente de Mike, mas se um centauro chegar perto demais, fuja. Eu vou procurar Vanessa. Se por acaso algum de nós precisar de ajuda, é só usar isto - disse Verônica nos entregando os sinalizadores de emergência. Me posicionei a 10 quilômetros do galpão e Tara a uns dois ou três quilômetros a minha frente. Um centauro que estava a mais ou menos treze quilômetros de distância de Tara avançou trotando, empunhando uma espada, mas, antes mesmo que eu pudesse desembainhar a espada, o centauro já estava caído com uma flecha cravada bem no meio da testa, e Tara estava abaixando o arco. - Você já tinha usado um arco antes?- perguntei a Tara. A menina tinha uma mira inacreditavelmente boa, como a de um arqueiro treinado. - Não. Nunca nem mesmo vi um arco. Ou uma flecha. Não sei como fiz isso. Acho que entrei em pânico. Outro centauro investiu contra Tara, mas eu o acertei com a espada. A cada vez que uma das criaturas chegava perto, a menina ou eu a abatia. Depois de uma hora de batalha vimos um sinalizador disparar. Tara e eu corremos até o lugar onde estava Verônica, com Vanessa ao seu lado. A filha de Atena estava afastando os centauros de perto de Vanessa. Quando chegamos, Tara disse. - Michael, Verônica, afastem os centauros daqui, acho que posso ajudá-la. Vanessa tinha um corte profundo na lateral direita do pescoço. A menina pôs as mãos em cima do ferimento e começou a cantar em egípcio. Talvez uma magia de cura. As mãos de Tara brilhavam com uma luz prateada, a luz formava um desenho. O Nó de Ísis, um símbolo do Antigo Egito


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