Minha Niké escrita por Dricka Macedo


Capítulo 7
Capitulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oi!!!
Mais um capítulo dessa minha fic que é como uma filha rebelde, um cavalo selvagem difícil de dominar, mas tô me esforçando hehehe
Boa leitura!



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Shiryu foi, vagarosamente, se aproximando da mulher e constatou que não era a Shunrei. Ao ver de quem se tratava, tomado de grande raiva, pegou-a pelo braço levantando-a bruscamente. A mulher despertou assustada.

– Me diga onde está a Shunrei!

– Shiryu a sacudia violentamente, mas a mulher não respondia, apenas chorava.

– Vamos, me diga! Onde ela está?

Como não tinha resposta, Shiryu soltou-a com força. Ni-Cheng ao tocar o chão machucou o antebraço em um graveto pontiagudo.

– O que está fazendo, Shiryu? – Gritou Dohko ao ver a cena.

A mulher ao chão chorava, estava sangrando, pois a ponta do graveto estava fincada em seu braço. Dohko se aproximou e cuidadosamente a levantou-a.

– Ni-Cheng, vou levá-la para minha casa...

– Me deixe aqui, Dohko. Quero ficar com a minha filha. Ignorando essas palavras, Dohko a tomou nos braços, a mulher estava fria como um cadáver, suja e ferida, então, ela desmaiou.

– Mestre! Como pode ajudar essa mulher?

– Shiryu, Ni-Cheng não tem culpa pelo que aconteceu. Ela é apenas uma mãe desolada e perdida...

Shiryu fechou os olhos, estava com muita raiva e a paciência, serenidade e a tranqüilidade já não se viam em seu semblante. Dohko continuou o caminho para casa, sabia que o cavaleiro de Dragão precisava ficar sozinho para assimilar com calma o que estava acontecendo.

– Dohko... – Sussurrava a mulher.

– Não fale Ni-Cheng. Logo chegaremos em casa... Você vai ficar bem!

– Casa...

Ao chegar, Dohko encontrou Jabu muito machucado e nenhum sinal de Ikki. Ele colocou a mulher na cama de Shunrei e logo em seguida foi ver o cavaleiro de Unicórnio.

– O que aconteceu, Jabu?

–Fo... Fomos at... Atacados. – O cavaleiro mal conseguia falar.

– Fique calmo. Os ferimentos são muitos, mas pelo menos não parecem graves. Dohko foi até o anexo lateral, onde Shunrei guardava as plantas e flores medicinais para secarem. Ele pegou algumas, amassou-as e fez um chá forte para Jabu. Depois, com muito cuidado, separou bandagens e alguma folhas para o ferimento da mulher. Dohko já retornava para casa quando avistou Ikki.

– Ikki, o que aconteceu?

– Fomos atacados por um cavaleiro estranho, Mestre. Ele se intitulava Cavaleiro Piscianus de Moréia.

– Piscianus de Moréia?

– O senhor já ouviu falar nesse cavaleiro?

– Não. Mas eu também não senti nenhum cosmo...

– Ele nos atacou de surpresa. Também não o sentimos. E ele parece ser muito poderoso.

– E sabe para onde foi?

– Desapareceu sem deixar qualquer vestígio.

– Ikki ajude o Jabu, dê esse líquido a ele, eu preciso ir ver outra pessoa.

– Outra pessoa?

– Depois eu te falo.

Shiryu estava sentado em posição de lótus, buscava o equilíbrio emocional que o abandonara desde o desaparecimento de sua amada. Pensou em Ni-Chang, no quanto fora cruel e violento com a mulher, se sentiu um covarde.

– Preciso me concentrar. Uma batalha está surgindo e eu tenho que ser forte para proteger Atena e o mundo. O Cavaleiro de Dragão levantou, fechou o punho esquerdo levando-o ao coração e gritou:

– Shunrei!

Na casa de Dohko, Ni-Cheng pensava em toda a sua vida sofrida, no casamento fracassado, nos filhos mortos. Tentou se mover, mas acabou magoando o ferimento do braço, fazendo com que a farpa do graveto aprofundasse ainda mais na carne.

– Eu vou cuidar disso. – Dohko falou ao entrar e ver a mulher sangrando mais uma vez. Ele limpou a ferida, com cuidado retirou a farpa, colocou as folhas secas lugar e depois enfaixou o local com as bandagens.

– Tome esse chá, vai lhe fazer bem. A mulher obedeceu.

– O que aconteceu depois que partimos, Ni-Cheng?

– Perguntou Dohko depois de um tempo.

– Eu fui enganada pela deusa da beleza, achava que encontraria minha filha – Ela deu um suspiro. – De fato encontrei-a, não foi?

–Afrodite. – Sussurrou o Cavaleiro de Libra. - O que aconteceu com Shunrei?

Ni-Chang olhou para Dohko com uma expressão surpresa.

– Você é um cavaleiro de ouro de Atena e não sabe que sua filha é uma deusa?

– Eu sei muito bem quem é a Shunrei. Sei que Niké jamais devia ter despertado e reclamado seus poderes...

Ni-Chang abaixou a cabeça.

– Ela a levou. Era seu plano. Uma vez que só a própria deusa Niké poderia reclamar seus poderes...

– Está querendo me dizer que Afrodite pretende roubar os poderes de Niké?

– Eu não sei se é realmente isso, mas a Shunrei será morta e Niké jamais renascerá, uma vez que seus poderes e sua alma estiveram selados no báculo de outro deus que não seja Atena.

– A deusa Afrodite não renasce como Atena, então...

– Será o fim, Dohko. Porque Afrodite derrotará Atena e tomará a Terra.

– E todos os deuses têm apenas uma determinação: Destruir a humanidade que eles acham estar corrompida. Vamos retornar ao santuário e acho que deveria vir com a gente.

Santuário - Grécia

Todos os cavaleiros retornaram ao santuário. Ni-Cheng preferiu ficar na casa do cavaleiro de Libra. Uma reunião se fazia sobre o relato dos inimigos e seus poderosos golpes e o mais importante, seus cosmos que não puderam ser identificados. Depois de muita conversa cada cavaleiro foi para sua respectiva casa, os cavaleiros da esperança continuaram no salão do grande mestre. Shiryu estava próximo a estátua de Atena pensando na sua chinesinha e o que poderia ter acontecido a ela, quando ouve uma discussão no átrio.

– Como você pode ir embora sabendo que temos uma guerra a eclodir, Ikki?

– Seiya, seu imbecil, se Afrodite está com Niké, o que é que você pode fazer?

– Eu sozinho não posso nada, mas os cavaleiros da esperança...

– Parem de brigar, por favor! – Pediu Shun.

– Ikki, meu irmão, não pode ficar mesmo?

O cavaleiro de Fênix nada respondeu, apenas virou-se e partiu. Atena estava de costas observando o seu báculo enferrujado, seus cavaleiros estavam perdidos e ela não tinha muito que fazer. Enquanto isso, Niké, como uma estrela cadente, pousou no santuário, mas precisamente na entrada da casa de Áries. Sua cosmo energia divina foi logo percebida por todos os cavaleiros. A deusa da vitória adentrou na primeira casa voando majestosamente. Ao avistar o cavaleiro Mu, foi ao seu encontro com um irradiante sorriso.

– Olá, cavaleiro de Atena!

– Shunrei?! Ma... Mas...

– Eu sou Niké, valente cavaleiro.

Mu estava muito admirado com o que via, realmente, a chinesa tímida e submissa dera lugar a uma linda deusa, admiravelmente segura. A vontade dele era de tê-la para sempre em sua casa, pois sentia uma sensação maravilhosa toda vez que sentia o vento quando ela batia suas longas asas. Na sala do grande mestre, Atena segurava seu velho báculo.

– Ela está aqui.

– Shunrei! – Disse Shiryu correndo para encontrá-la.


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Notas finais do capítulo

Ai, ai,
Espero tenham curtido. Acho que o no próximo cap teremos mais ação.
Kissus!



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