October And April escrita por Uma FicWriter


Capítulo 3
Surpresas de Um Sábado a Noite


Notas iniciais do capítulo

POVUUUUL S2
Vortey! –qqqq
Enfim, quero agradecer pelos coments ae! Pros meus maninhos que estão lendo sem comentar! Eu sei que tem u.u
Galera! Pode favoritar a fic, recomendar... HUEHUEHUE, zoa*, só pra eu saber o que estão achando! Nem precisa fazer isso toda vez! ^~
Quem me conhece sabe que eu não escrevo por coments, mas preciso saber o que vocês querem, o que gostam e tal’z!
Beleza minha Creuza! Agora chega de lero e vamos escrever/ler essa bagaça u.u
Kisses enjoy it! O¬_/



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Bonnie pov

Fell’s Church estava parecendo aquelas cidades de faroeste!

Estava eu, indo tranquilamente, pra casa de Meredith, quando reparei a falta das pessoas nas ruas.

Sei lá, geral resolveu se esconder em casa só por que eu tava passando na rua?! Po gente!

Enfim, a verdade era que todo mundo estava em casa, ou economizando energia pra logo mais a noite ou nos salões de beleza... Pois é!

E por que eu não estava em nenhum dos dois lugares?

Iríamos arrumar a, com certeza, rainha do baile: Elena Gilbert.

Na casa de Meredith.

Quando cheguei a casa da Sra.Racional toquei a campanhinha, a mãe dela me atendeu com um singelo sorriso e apontou o andar de cima.

– Meer! – chamei entrando no quarto.

– Hey Bonn! – ela respondeu virando-se pra mim.

– O que é isso no seu cabelo? – inquiri curiosa olhando o cabelo de Meredith, que SEMPRE ficava solto, exceto pelas aulas de Educação Física quando ela jogava Vôlei.

– Oras! Uma trança talvez? – ela respondeu obviamente saindo de frente da penteadeira e me encarando com um sorriso.

– Disso eu sei dã! Estou estranhando, pensei que ira com as madeixas soltas, como sempre!

– Por isso mesmo Bonn! Mudei nesse ano! – ela estava estranhamente sorridente.

– E essa mudança tem nome e sobrenome!

Elena disse sorrindo abertamente quando entrou no quarto.

– Alaric Saltzman! – disse eu rindo com minha amiga loira.

– Vocês são más, sabiam? – Meer inquiriu. Era retórica, claro.

– Sei que sim! – Elena respondeu sorrindo.

– Ahhh você fique quieta dona Gilbert! – completei. – também não tira o sorriso bobo da cara! – disse eu rindo de ambas.

– Bonnie, se eu não te conhecesse diria que está com inveja! – Elena alfinetou-me.

Não estava com inveja! Nunca! Mas, era só que ver as duas felizes com os namorados perfeitos, me deixava um pouquinho deprimida!

Balancei a cabeça afastando essa súbita onda de tristeza e sorri para as duas.

...

Passamos horas experimentando maquiagens e sapatos. Quer dizer, eu não.

As garotas não sabiam que eu não pretendia ir ao baile, eu inventaria algo depois.

Enfim, foi divertido, mas lá pelas seis, eu me despedi das duas e sai da casa de Meredith, dizendo que as encontraria no baile.

Ao chegar em casa minha irmã me barrou na escada e eu fui arrastada, no sentido literal da palavra, ao banheiro, ela me obrigou a ficar quase uma hora e meia na banheira de casa e demorou mais ou menos o dobro pra domar meus cachos e fazer um coque de Cinderella em minhas madeixas rebeldes.

– Pronto, pode ir experimentar seu vestido e desça! Logo! – Marry exclamou agora me empurrando, mais uma vez o sentido literal, pro andar de cima!

– Mas, Marry! Deixei meu vestido na casa da Sra.Flowers! – menti.

– Sério isso? Vai demorar uns trinta minutos pra te levar lá! – ela disse insatisfeita já pegando as chaves do seu SUV.

– E nem precisa se preocupar! – eu exclamei.

Queria mesmo uma forma de sair de casa sem ser vista e me esconder no pensionato até a noite de baile passar.

– Eu pego o carro da mamãe e dou um pulo lá! Fique em casa que eu vou rapidinho!

– Sério?! – ela inquiriu e eu quase fraquejei na mentira.

Eu não era boa com isso! Nunca fui e acho que nunca serei!

Mas, nessas horas era mias que preciso!

Marry nunca entenderia que eu não queria ir ao baile por que não tinha um par, até por que Matt poderia ir comigo de bom grado, lembro que ele até pediu, mas eu disse que Sue queria a sua companhia e ele se deu por vencido. Porém, esse não era de todo o problema! A questão era que eu não queria ir! Realmente não queria ir e ver as mesma coisas de sempre!

Elena sendo a rainha do baile, como em todos os anos, não que isso me incomodasse! Sempre fazíamos campanhas para que ela ganhasse e era mesmo o que eu queria e quero, mas... Enfim, todas aquelas pessoas com suas roupas de marca, que seriam vomitadas depois da quinta taça de ponche batizado, sem o consentimento dos professores, claro! Pessoas vomitando, banheiro vomitado, pessoas se atracando, nem um pouco descentes, nos cantos do colégio... E eu sempre terminava sozinha, com Elena, Meredith ou as duas me consolando por nenhum cara me querer, enquanto elas tinham seus caras legais pra “usar”. Elas sempre falavam que tudo bem, mas eu não me sentia bem tirando a noite delas por mim!

– Sério! Vou num pé e volto no outro! – disse eu sorrindo abertamente à minha irmã.

Peguei o carro da mamãe e em vinte minutos já estacionava próxima a garagem da Sra.Flowers. É, eu tinha corrido um pouquinho no asfalto, antes de adentrar a estrada saibrada, rumo ao pensionato.

– Hey querida! – ela exclamou sorrindo quando entrei no pensionato.

Estava ela lá em sua cadeira de balanço, que rangia um pouco, fazendo seu costumeiro crochê.

– Pensei que não viria mais... – ela disse hora me encarando, noutra, olhando para o que fazia.

– Eu não perderia uma noite de bruxaria por nada nesse mundo! E seu chocolate quente e muito melhor que o ponche que serviriam no baile! – eu sorri sentando no sofá a frente da doce Sra.Flowers.

Damon pov

Isso era uma droga!

Várias garotas lindas, perfumadas, com a libido lá em cima, com suas gargantas bem a vista, indo para o baile e em casa sem fazer nada!

Droga!

“Damon! Pare de reclamar!” Stefan mandou uma onda de poder até mim. Ele estava se aprontando, estranhamente devagar, no andar superior na mansão.

“Por que mesmo que eu não vou morder nenhuma garganta macia e cheirosa hoje hein Stefan?” Inquiri desgostoso sobre o assunto.

“Porque você começou com a palhaçada de presente de formatura! Eu pedi que você não mordesse nenhuma pessoa hoje!”. Stefan deu uma breve risada, o que me fez ter vontade de rosnar. “Acatou por que quis!”

– Pare de se achar só por que agora tem um pouco mais de poder! – disse eu quando o vi descer a escada. Pelo menos isso ele fez com sua velocidade vampírica.

– Tenho mais uma coisa pra lhe pedir... – ele me olhou bem nos olhos. Já podia imaginar o que queria.

– Quer que eu durma fora pra você e Elena ficarem juntinhos... Eu poderia te atrapalhar, mas vou ser um irmão mais velho bonzinho! Vou ao pensionato! Divirta-se pirralho! – disse eu saindo rapidamente pela janela na minha forma de corvo.

Bonnie pov

A minha senhora favorita estava na cozinha preparando biscoitos com gotas de chocolate e chá uma noite de contos bruxos. Eu havia insistido para ir ajudá-la, mas a Sra.Flowers não era do tipo que gostava de “intrusos na cozinha”.

Olhei em volta. O pensionato estava estranhamente arrumado. Geralmente a Sra.Flowers deixava muitos livros na sala de estar pro caso de uma pesquisa rápida, só por diversão e estava tudo estranhamente “não ali”.

Resolvi então ir até a biblioteca pegar alguns exemplares de “Contos para crianças sobrenaturais”. Sim, tinha isso lá. Mas, eu caminhar tranquilamente até o outro cômodo eu ouvi um barulho vindo do andar superior. Minha consciência dizia: “Não vá... Não vá”, mas desde quando eu a obedeço?! Até por que, eu já tinha enfrentado um Espectro, e sobrevivido, Ido ao inferno, literalmente, Dimensão das Trevas era o inferno, e também voltado inteira, ou seja, o que poderia ser uma ratazana no andar de cima?

Subi as escadas cautelosamente. Apesar de ter quase a certeza que era somente uma ratazana eu tinha que ser cuidadosa.

O barulho havia cessado, mas eu prossegui até a primeira porta do segundo andar. Abri vagarosamente a estrutura de madeira e acho que naquele momento quase tive um infarto do miocárdio!

Pense só!

Você sobe com um medo disfarçado, dando uma de corajosa e daí quando você abre a porta que pode decidir entre sua vida ou falta dela você encontra o vampiro mal Nº1 de Fell’s Church deitado nu! TOTALMENTE nu sobre a cama.

– Pelas barbas de Merlin! – disse eu tampando os olhos com as costas das mãos.

– Invasão de privacidade... – ouvi ele dizer.

Senti uma rajada de vento e logo depois ele tirou minhas mãos dos olhos.

– Você é mesmo uma virgem, né?! – ele inquiriu retoricamente.

– Só ouvi um barulho e vim averiguar! – disse eu recostando na porta.

Minha intenção era sair, mas o Sr.Vampirão havia fechado a porta sem que eu percebesse.

– Sei... – ele me olhou se soslaio e sorriu maliciosamente, como sempre. – fazendo o que aqui, que não no baile?

– Ah... A Sra.Flowers não está sentindo-se muito bem... Então eu resolvi... É... Ajudar! – tentei dizer sem gaguejar. No sucess.

– Grande mentirosa você! Acho que nem compelida você mente bem ruivinha! – ele se sentou na cama. – a velha nunca pediria isso a você, no dia do seu último baile, nem que ela estivesse morrendo!

– Damon... – iniciei, mas ao encarar seu profundo olhar cor de piscina desisti. – e você, o que faz aqui?

– Stefan quer a mansão só pra ele e Elena! Sabe como é né?! – ele sorriu sinicamente. – ahhh... Você não sabe!

– Você é bipolar? – inquiri.

Ele deixou de sorrir debochado.

– Um dia me trata bem, e é todo atencioso, noutro é um grosso, como sempre foi! Eu esperava uma outra atitude sua, mas eu esqueci o que você é! Incrível como você é tão distinto do seu irmão, né?! A Elena escolheu muito bem! E a Katherine também!

Nem pisquei e ele já estava me pensando na parede, tinha as pupilas dilatadas e as veias perto dos olhos idem.

Lição Número1 de Sobrevivência do Sobrenatural: Nunca jogue coisas na cara de um vampiro. Ainda mais se esse vampiro for Damon Salvatore.

– Repita bruxinha! – ele dizia em tom ameaçador.

– Elena escolheu certo em ficar com o Stef... – ele apertou mais meu pescoço e naquele momento o ar começou a faltar.

– Nunca diga isso, sua ruivinha nojenta! – ele rosnou. O ar frio saia de sua boca.

Um hálito tão cortante como uma violenta nevasca. Tinha um cheiro amentolado e as protuberantes presas estavam à mostra.

– Vai ficar só me ameaçando é, Sr.EuSouMelhorEmTudo?! – no que eu estava pensando? O que eu tinha comido de manhã? Atiçando a fera Damon! Eu estava à beira da loucura.

Naquele momento as presas ficaram ainda maiores, se é que era possível. E as veias abaixo dos olhos saltaram e eu visualizei sua boca indo de encontro com meu pescoço exposto.

Foi uma picada dolorida. Como se fossem várias abelhas. A raiva dele intensificaria a dor?

Sentia o sangue sendo sugado de mim, como se toma um refrigerante no canudinho. Eu seria o refrigerante, claro!

Com dificuldade eu abri a boca pra dizer que ele deveria parar. Mas, aos poucos ele foi saindo de perto. O vi com um sorriso de vitória e logo depois tudo virou um borrão.


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Notas finais do capítulo

E ai gente! Gostando?