Os Segredos De Pandora: As Quatro Misticas escrita por Escritora Prateada


Capítulo 99
Capitulo 99 - Luto simbólico.




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— Fazenda de Kiteria, Fenix.

Fabrizio e Kiteria conversando na varanda da casa.

Fabrizio: ... E então foi isso. Chegou um momento em que a Azula ficou insuportável até para mim.

Kiteria: Mas você e ela...?

Fabrizio: Não sei se vamos voltar Kiteria. Não sei mesmo.

Kiteria: O Keahi corre perigo?

Fabrizio: De maneira alguma. - Kiteria respira aliviada. – Ela não sabe para onde fui.

Kiteria olha para ele e pergunta: Não disse a ninguém?

Fabrizio balança a cabeça dizendo que não, e diz: O cocheiro me deixou a um distancia daqui, eu peguei um cavalo e fui por outra direção.

Kiteria: Por isso chegou pela floresta?

Fabrizio: Isso mesmo.

Kiteria: E por que esse movimento todo?

Fabrizio: Não quis colocar o Keahi em perigo, nem você.

Os dois se encaram, quando Keahi chega correndo.

Keahi: Vamos brincar papai!

Os dois sorriem e Fabrizio diz: Claro que vamos.

Ele se levanta e pega o garotinho nos braços e sai correndo pelo campo, enquanto Kiteria, ainda na cadeira fica olhando os dois.

— Palacio de Rubi.

Azula vestindo-se, quando Fogarion entra em seu quarto.

Fogarion: Oi mãe, como está hoje?

Ele se deita na cama e percebe que ela mudou a cor de suas roupas.

Azula: Estou muito bem.

Fogarion: E porque está usando preto?

Azula faz um sinal com as mãos para que as criadas saiam.

Azula: Estou de luto.

Fogarion se senta e pergunta: O que? Por quê? Quem morreu mãe?

Azula: Fabrizio.

Fogarion: O que? Como a senhora soube?

Azula: No momento em que ele me deixou.

Fogarion arqueia a sobrancelha e pergunta: Ah, então é um luto simbólico?

Azula olha para ele e acena com a cabeça.

Enquanto isso.

Cintia e Vulcaus no corredor.

Cintia: E a princesa?

Vulcaus: Está acontecendo muita coisa com a família dela, não sei se ela tem tempo de pensar em mim.

Cintia: Se ela te ama como diz, tem sim.

Os dois sorriem um para o outro e Fuxcia chega.

Fuxcia: Ah desculpe atrapalhar o casal.

Os dois a reverenciam, então Vulcaus pergunta: Ah Fuxcia, como você está?

Fuxcia olha para Cintia, então volta seus olhos para ele, e diz: Como se você se importasse.

Ela vai saindo e ele a pega pelo braço.

Vulcaus: Fuxcia...

Os dois se encaram.

Fuxcia: Me larga, Vulcaus. – seus cabelos pegam fogo. – Agora.

Vulcaus a solta e pergunta: Pode ao menos, me responder?

Fuxcia olha para ele, depois para Cintia, então sai.

Cintia suspira e diz: Nossa...

Vulcaus respira fundo diz: Ela está péssima, eu sei.

Cintia olha para ele e vê sua expressão cabisbaixa.

Cintia: Ei, irmão. Para com isso.

Vulcaus: Dói-me vê-la assim e não poder ajudar.

Cintia: Pelo que vi aqui, vocês ainda têm muito amor um pelo outro, só que ela acha que temos alguma coisa.

Vulcaus: Então por que ela não diz nada?

Cintia: Não conhece mesmo as mulheres. Você tem que ir lá e dizer que somos irmãos.

Magmam: Como é que é?

 Os dois a reverenciam.

Vulcaus: Princesa Magmam, está ai a muito empo?

Magmam: Tempo suficiente pra ver sua cena com a minha irmã, e agora ouvir essa garota dizer que vocês são irmãos.

Vulcaus: Isso mesmo, princesa. Somos irmãos.

Magmam bate no braço de Vulcaus e diz: Você é um babaca sabia?

Cintia: Concordo.

Magmam olha para ela e diz: E você, concorda por que se é cumplice?

Cintia fica sem jeito.

Vulcaus: Porque eu sou um babaca?

Magmam: Minha irmã está sofrendo por que te perdeu, está sofrendo por nossa família e está se despedaçando e não tem ninguém pra conversar.

Vulcaus: Mas eu tentei conversar com ela.

Magmam bate outra vez no braço dele, e diz: Como ela vai conversar com você, se sempre que ela te ver está com ela, que ela pensa ser sua nova namorada.

Vulcaus e Cintia: Eca!

Magmam: Se tentou fazer ciúmes na minha irmã para ela voltar pra você, tentou errado. Daria mais certo se ao menos tentasse ser amigo dela, ao invés de inventar que sua irmã é uma peguete sua.

Vulcaus: Mas veja bem, princesa, eu nunca disse o que a Cintia era minha.

Cintia e Magmam: Você realmente não conhece as mulheres.

As duas se olham e Magmam sai.

— Marvita.

Perola e as meninas no jardim.

Ester: E o Duncan e o Yuki?

Todos olham para ela.

Aqua: Que pergunta é essa, Ester?

Maria: Eu também queria saber.

Perola com Netuno nos braços, diz: Bom, eles foram para dimensão Pandora.

 Ester: E Iceland?

Aqua: Demos á alguém de confiança.

Maria: Quem?

Aqua se da cona de que não sabe a quem as terras foram dadas, então Perola diz: O tio paterno de vocês, Humberto.

Aqua: O que?

Ester sorrir e diz: Adoro quando a Aqua discorda de alguma decisão real.

Maria: Sim, nos da à oportunidade de aprender.

Aqua olha para elas duas e depois volta seu olhar para sua mãe, então pergunta: Mãe, porque demos nossas terras ao nosso tio bêbado?

Perola: Olha como fala, Aquamarinne.

Aqua: Não menti.

Maria: Ele sempre cheira a bebida mesmo.

Ester: Quando ele vem aqui eu fico o mais longe possível.

Perola: Meninas parem. O tio de vocês mudou, ele é outra pessoa agora.

Aqua: Mãe, não respondeu minha pergunta.

Perola: Quando for rainha você entenderá, filha.

Aqua se levanta dizendo: É só que eu não serei rainha!

Ela sai e todos estranham.

Ester: O que será que ela quis dizer com isso?

Maria: Estava se referindo ao Netuno.

Perola olha para Maria e pergunta: O que?

Maria: Mãe, eu não sei se notou, mas o netuno é um menino. Se vocês morressem agora, ele assumiria, querendo ou não.

Ester: Mesmo ele não tendo nem um ano de idade.

Perola: Eu sei disso. Mas alguém tomaria decisões por ele, até que ele fosse entendido o suficiente.

Ester: E a senhora acha que depois de experimentar o reinado a Aqua desistiria?

Perola olha para Ester.

Enquanto isso Aqua andando pelos corredores do castelo quando se depara com seu pai chegando de viagem.

Aqua: Aonde foi?

Heitor: Pedregos, visitar seus avós.

Aqua: Falando nisso, pai. Por que demos Iceland ao tio Humberto?

Heitor: Bom, seu avô insistiu, já que, desde o casamento com sua mãe não tínhamos pedido nada em troca, ele achou que estava na hora.

Aqua: Mas nossas terras?

Heitor: Filha, as terras são minhas também, eu quis dá-las ao meu irmão.

Aqua: Que já demonstrou varias vezes que não sabe lidar com responsabilidades.

Heitor: Filha?

Aqua: O que? Quando eu for rainha vou entender?

Heitor fica sem palavras e Aquamarinne sai.

Enquanto isso na cidade. Aaron e Alina trabalhando na loja, na nova casa.

Alina: Sua irmã está demorando, não acha?

Aaron: Ela foi passar uns dias com a avó dela, mãe.

Alina: É eu sei, mas...

Aaron suspira e diz: Está com saudades, não é?

Alina sorrir e Aaro coloca um vaso em cima da mesa, então um cliente entra.

Alina: Bom dia!

— bom dia senhora Alina, senhor Aaron.

Aaron: Bom dia. Como posso ajuda-lo hoje meu amigo?

— Ah eu queria um vaso para decorar o quarto da minha filha, ela chegou de viagem.

Alina: Ah que bom, há quanto tempo sua filha não vinha visita-lo.

O senhor rir, então Aaron o leva para uma prateleira de vasos. Enquanto mostra os vasos ao senhor Aaron vai se sentindo tonto. Alina percebe alguma coisa estranha então se levanta.

Aaron: ... E temos esse aqui, que... – ele coloca a mão na cabeça. – Que...

Alina: Aaron?

— Está tudo bem?

Alina vai para mais perto dele, então Aaron diz: Está. eu estou bem.

Alina: Tem certeza?

Aaron desmaia e Alina corre para socorrê-lo.

— Teermystic.

Terque e Tay deitados na grama do jardim.

Terque: Aquela nuvem parece um coelhinho.

Tay: Aquela parece uma flor. - Terque olha para ele. - O que foi?

Terque: Há tempos não fazíamos isso.

Tay: Eu sei, desculpa.

Teque se senta e diz: Então, quando é a próxima viagem?

Tay: Ah eu não sei. Meu pai não me chama mais.

Terque: O que? Por quê?

Tay: Eu não sei.

Terque: Então, o que quer fazer?

Tay se senta e pergunta: Como assim?

Terque: Tenho uma surpresa para você.

Ela se levanta e o puxa.

Tay: Para onde está me levando?

Terque: Vem, você vai ver.

Ela o puxa mais um pouco, até chegar ao porto do castelo.

Tay: Terque... – Seus olhos brilham. – O que é isso?

Terque: Esse é o seu presente. E ai gostou?

Tay: Terque, isso é... é um barco, Terque.

Terque: Eu sei bobinho, eu mandei fazer. Ah e a vela tem o brasão da sua casa.

Tay olha para ela e a beija.

Tay: Você é a melhor namorada do mundo!

Terque fica vermelha e ele a puxa para dentro do barco.

Terque: Ah calma ai, a surpresa ainda não acabou.

Tay se depara com uma mesa e um lindo almoço.

Tay: É meu aniversario e eu não me lembro?

Terque rir e diz: Não bobo, só quis fazer algo de casal para a gente, já que quase nunca tivemos.

Tay pega em suas mãos e encosta sua testa a dela.

Tay: Eu amo você, sabia? - Terque fica vermelha e sem saber o que dizer. – Vamos comer?

Terque balança a cabeça dizendo que sim, então eles dois sentam-se a mesa.

Enquanto isso no castelo, da varanda do quarto de Terrerina, Tievon e ela observam de longe o casal apaixonado.

Tievon: Não sabia que sua irmã era romântica.

Terrerina sorrir e diz: Nõa sabe muitas coisas sobre ela.

Tievon olha para ela e diz: Nem você sabia que ela era romântica, não é?

Terrerina olha para ele e os dois riem.

Terrerina: Não mesmo. Ela sabe surpreender alguém.

Tievon ajeita o cabelo de Terrerina e diz: Ela não é a única.

Terrerina olha para ele, então a rainha entra no quarto.

Tereza: Ora vejam só.

Tievon se curva.

Terrerina: Mãe, não sabe bater na porta?

Tereza: Até sei, mas se batesse não viria o que acabei de ver.

Terrerina olha para ela.

Tievon: Peço licença, majestade.

Tereza: AH não, fique mais um pouco. Eu vou me retirar.

Terrerina: Então o que veio fazer aqui?

Tereza: Ia perguntar se viu sua irmã.

Terrerina: No porto com o Tay.

Tereza: Ah sim. Pelo menos essa está bem encaminhada.

Terrerina vira-se e Tereza sai.

Tievon: Achei que você e sua mãe se dessem bem.

Terrerina: Eu também.

Tievon olha para ela, então os dois voltam a observar Terque e Tay.

— Arsvard.

Arthorius chega com Enlil nos braços e surpreende a todos.

Artamis: Arthi?!

Armistica: Que os deuses sejam louvados!

Arthur sorrir.

Arthi: Olá pessoal!

Enlil sorrir.

Armistica: Queria pega-lo, mas estou achando tão lindo você com ele que...

Arthur: Como está sendo a vida na casa nova?

Arthi: Tranquilo.

Todos riem.

Armistica: E a Ania, veio com você?

 Arthi: Ah não, eu a liberei para ir visitar a família.

Todos se olham surpresos.

Artamis: Espera ai, quanto tempo se passou desde que você foi morar nas suas terras?

Armistica: Três semanas, quatro dias e 14 horas. - Todos olham assustados para ela. – Que foi gente?

Arthi: Mae sua barriga está enorme!

Artamis pega Enlil e Arthi vai até sua mãe.

Armistica: Não está? Eu acho que são gêmeos.

Arthur: Não vamos com tanta cede ao pote, tá meu amor?

Todos riem.

Armistica: Já estou perto de ter, logo mais estará com um irmãozinho ou irmãzinha.

Artamis: Espero que seja outra menina.

Arthi: E eu espero que seja outro menino.

Artamis: Ei!

Todos riem.

Arthur: Ninguém vai te passar para trás, filha.

Artamis: Eu também acho, até um dia desses vocês queriam que o Arthorius abdicasse para que eu assumisse o trono. - Todos ficam em silencio e Artamis percebe. – Ah olha, ele sorriu.

Armistica: Ele gosta de você filha.

Artamis: Como não gostar de uma tia tão linda, não é mesmo garotão!

Todos riem.

— Iceland, País da agua.

Humberto chega com sua corte ao castelo em pedaços.

Humberto: É vai dar um trabalhinho.

— não se preocupe meu bem, nós vamos levantar isso aqui logo logo.

Humberto: Ah Guerta, o que seria de mim sem você?

Os dois sorriem e se beijam.

 Um dos criados se aproxima e interrompe o beijo do casal- Com licença. Mas quem é o senhor?

Humberto: O mais novo dono disso aqui.

Guerta: Humberto de Pedregos, irmão do rei Heitor.

Todos o reverenciam.

— Muito bem, meu lorde, me acompanhe até a estalagem.

Humberto: Estalagem? Porque não ficarei no castelo?

— Como o senhor pode ver, ele está em ruinas, senhor. Estamos terminando a obra.

Guerta da uma boa olhada com seus olhos e pergunta: Nós ajeitamos.

Todos olham para ela, e Humberto sorrir.

Humberto: Vai chamar as garotas?

Guerta: Meninas!

Duas garotas de cabelos cinza com uma mecha preta se aproximam.

Humberto: Essas são nossas filhas mais velhas, as gêmeas.

— É um prazer senhoritas.

Guerta: Eu sou de Iceland. Morava no Bosque do Gelo.

— Ah isso é ótimo senhora.

Humberto: Mas nossas filhas têm dominações raras.

— Como?

Guerta: Genize, Gildra, por favor, demonstrem.

As duas andam um pouco e estendem as mãos. Então o castelo se ergue novamente em questão de segundos, mas dessa vez mais forte, pois é comporto de cristal. Todos os criados ficam boquiabertos e as meninas e seus pais sorriem.


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