— Teermystic.

Terrerina deitada em sua cama, com sua mãe dormindo ao seu lado e sua irmã lendo no sofá perto da janela.

Terrerina: O que aconteceu?

Terque logo fecha o livro e vai até ela perguntando: Você está bem?

Tereza acorda e olha para ela, então diz: Você acordou!

Terrerina: Minha cabeça...

Terque: Você foi assaltada, irmã.

Tereza: O que te deu na cabeça de sair para fazer trilha absolutamente sozinha?!

Terrerina: Eu queria paz.

Terque olha para sua mãe.

Tereza: Bom, ai está sua paz. Quem fez isso?

Terrerina: Eu não sei.

Terque: Rina...

Terrerina: Eu não me lembro, tá legal?

Tereza: Filha, isso de sempre proteger todo mundo agora não.

Terrerina olha para ela e diz: Eu não estou protegendo ninguém, mãe. Eu não lembro o que aconteceu.

Terque: A pancada foi mais forte do que imaginávamos mãe.

Tereza: Eu vou chamar as curandeiras.

Terque: Tá.

A rainha sai, então Terrerina tenta se levantar e vai caindo quando sua irmã a pega.

Terrerina começa a chorar e diz: Chegou minha vez.

Terque a ajuda voltar para cama e pergunta: Sua vez de que?

Terrerina: A Aramina caiu uma vez, e eu fiz exatamente como você fez, então chegou minha hora.

Terque: Não seja ridícula, Terrerina!

Terrerina: Eu sinto falta dela.

Terque a abraça e diz: Sinto muito.

Jenny entra correndo: O que aconteceu? Você está bem? Quem te machucou? O que quer que eu faça?

As princesas começam a rir, então Terrerina diz: Por enquanto quero que você se acalme.

Jenny chega perto para ver o ferimento na cabeça de Terrerina, então pergunta: Como foi isso?

Terque: Ela não se lembra, você acredita?

Jenny colaca suas mãos na cintura e diz: Terrerina, isso de ficar defendendo todo mundo agora não, amiga.

Terque cai na gargalhada e Terrerina revira os olhos.

Terrerina: Eu não lembro mesmo amiga, não sou eu tentando proteger ninguém.

Jenny se senta na cama, e diz: Ele roubou seus sapatos também?

Terrerina balança a cabeça dizendo que sim, e Terque pergunta: Como sabe que é ele?

Jenny: A pancada foi forte, pra ela se esquecer do que aconteceu. E esse ferimento está muito desleixado, coisa de homem mesmo.

Terque: Olha só, alguém vai ser um ótimo detetive.

Jenny sorrir, e então a rainha entra com as curandeiras. Então um mensageiro chega e diz algo no ouvido da princesa Terque.

Terrerina: Está tudo bem?

Terque: Está, é só o Tay querendo me ver.

Jenny olha para ela.

Terrerina: E você não vai?

Terque: Primeiro você, ele pode esperar.

Jenny: Ou pode subir.

A rainha olha para Jenny.

Terrerina: Acho melhor ficar de boca fechada amiga.

Todos riem.

— Marvita.

Perola com Netuno na sala do trono.

Heitor chega e pergunta: Onde estão suas damas?

Perola: Não sei, por quê?

Heitor: Quase nunca está sozinha, estranhei.

Perola: Olha só que olhos lindos. As meninas puxaram os meus, mas ele puxou os seus, olha só.

Heitor sorrir e alisa a cabeça de seu filho.

Heitor: E as meninas?

Perola: Ester está na fronteira com o Fogarion, Maria está nadando com Nerissa e a Aqua está na biblioteca.

Heitor: Acho tão incrível que você saiba onde elas estão.

Perola: Ah um dia você consegue essa habilidade.

Os dois riem e o rei beija sua esposa.

Enquanto isso na biblioteca.

Aquamarinne lendo quando um casal passa por ela correndo e rindo.

Aqua: É serio? Aqui? – Ela revira os olhos então um ancião que cuida da biblioteca vai até ela. – Ah senhor Rafic.

Rafic: Princesa. – ele se curva. – O que está lendo hoje?

Aqua: Ah eu só vi pesquisar sobre o Panteão e os deuses.

Rafic arqueia a sobrancelha e pergunta: Panteão? Quem lhe contou sobre isso alteza?

Aqua: Ah um amigo. Eu só quero entender melhor, os deuses e os místicos e depois a gente.

Rafic: Princesa, esses são assuntos ocultos aqui, não vai achar nada aqui sobre isso.

Aqua: Acontece, senhor Rafic, que eu sei que tem uma ala secreta aqui.

O ancião fica sem jeito, e pergunta: Quem te contou sobre isso, alteza?

Aqua: Rafic, por favor, sabe que já li todos esses livros. Me admira você não saber que tem uns 5 livros que falam sobre essa biblioteca, e pelo menos dois deles citam a ala secreta. Agora, você vai me levar? Ou eu vou ter que impor meu poder de princesa aqui?

O ancião da um pigarro e leva a princesa até a ala secreta. Onde uma estante de livros faz o movimento para trás e depois para a esquerda e logo se vê a sala com algumas estantes encostadas na parede e logo no final uma mesa com um lampião que se acende quando a “porta” se abre.

Rafic: Ai está alteza.

Aqua sorrir e diz: Obrigada meu velho, você é incrível.

Rafic: Para sair é só... - Ela o interrompe.

Aqua: Apagar o lampião, eu sei.

Rafic sai resmungando: Claro, você leu o livro.

Ela sorrir e entra na sala, então a estante volta a seu lugar normal e a princesa começa a procurar o livro.

Aqua: Magia celestial? Nossa aqui tem tudo o que eu ainda não sei. Uau! Criações dos Deuses, isso é raríssimo...

— Fenix.

Fuxcia andando pelos corredores quando avista Vulcaus, os dois se encaram e fica um clima estranho.

Vulcaus: Você quer dar um passeio?

Fuxcia: A minha mãe vai saber.

Vulcaus ri debochando, então diz: Não seja assim, Fuxcia. Sabe muito bem só aceitei esse cargo para sua mãe nos deixar em paz.

Fuxcia: Ah e ela deixou, por que a gente terminou capitão.

Vulcaus pega em seus braços e diz: Por favor, não me chame assim. Sempre que me chama assim me sinto mal.

Fuxcia: Esses encontros não estão dando certo, Vulcaus. Você sabe que mais cedo ou mais tarde ela descobrirá.

Vulcaus: Outro dia você não reclamou quando eu a tomei em meus braços e te beijei.

Fuxcia se solta dos braços de Vulcaus e diz: É, mas tem que acabar. Você fez a sua escolha agora conviva com ela.

Fuxcia vai saindo e Vulcaus grita: Eu fiz isso por você, por nós!

Fuxcia já distante grita: Se quer acreditar nisso!

Vulcaus com raiva bate na parede.

Enquanto Isso.

Magmam e Dylan n quarto.

Dylan: A lady Raina disse que logo mais vocês poderão voltar para a escola.

Magmam: Isso mesmo, estou ansiosa.

Dylan: Tem certeza que quer voltar?

Magmam: E porque não?

Dylan: Já disse agora você é casada, não precisa disso.

Magmam: Pelo contrario, Dylan. Só porque sou casada não signifique que eu precise parar minha vida. Sim temos que começar nossa vida juntos, mas eu também tenho que terminar minha vida antes de você chegar.

Dylan suspira e diz: Tudo bem, eu entendo.

Ela sorrir e diz: Logo mais estaremos em nossa casa.

Dylan: Assim espero. A capital é muito barulhenta para mim.

Magmam rir e diz: É eu sei. Mas se casou com uma mulher da capital, eu não ficarei parada.

Dylan: E você acha que eu não sei?

Os dois riem.

Enquanto isso.

Milli em seu quarto lendo no divã, quando sua irmã entra.

Fuxcia: Tem um minuto?

Milli fecha o livro e diz: Claro, entra ai.

Fuxcia fecha a porta e se senta na cama de sua irmã de frente para ela, coloca uma almofada entre suas pernas cruzadas então diz: O Vulcaus disse que aceitou o cargo por mim.

Milli: Ah eu... Fuxcia, isso é obvio.

Fuxcia: Serio?

Milli: Claro, porque mais ele aceitaria?

Fuxcia: Ganancia? Ambição? Poder?

Milli: É são bons pontos. Mas pra alguém que nunca demonstrou que não te ama. - Fuxcia fica pensativa, e alguns instantes depois ela sai do quarto. - De nada!

Charmillion rir revirando os olhos e volta a ler.

Fuxcia corre pelos corredores a procura de Vulcaus, percorre o palácio todo e não o acha, quando o vê da janela de seu quarto, mas com uma mulher, os dois sorrindo no jardim.

— Arsvard.

Armistica e Arthur na sala do trono.

— Majestades, eu sinto muito por sua nora e por sua filha...

Artamis com Ania que segura Enlil, do outro lado do salão.

Artamis: Ei coisinha fofa, é a titia, é, é sim.

Ania rir e diz: Ele gosta de você, princesa.

Artamis: E eu também gosto dele. - Ele sorrir. – E meu irmão?

Ania: Ele não foi mais vê-lo depois daquele dia, princesa.

Artamis: Ele não quer que ninguém o veja com o bebê. Está pagando de forte.

Ania: Devo deixar o pequeno príncipe só por alguns minutos?

Artamis rir e diz: É uma boa ideia, Ania. Mas creio que meu irmão não liga muito.

Ania: Tudo bem, como desejar alteza.

Artamis segue brincando com o sobrinho. Enquanto isso no quarto do príncipe Arthorius.

Arthorius: V o que devo fazer? Ele é só um bebê, mas nasceu com seus cabelos e meus olhos. Sempre que olho para ele, é como um enorme lembrete que diz “eu matei a mulher que você ama”. Não consigo fazer isso sem você, Violett. – O príncipe escuta alguém conversando lá fora. Então vai checar.

Alisio: Ernest, nós não podemos arriscar que ela conte.

Ernest: Não se preocupe meu caro. Mulheres nunca falam sobre essas coisas. Já te disse, não corremos perigo.

Alisio: Você sabe o que faz.

Ernest: Claro que sei. Vem vamos para a cozinha.

Os dois saem e o príncipe abre a porta.

Arthi: Do que será que eles estavam falando?

Enquanto isso de volta a sala do trono, após ouvir seus súditos a rainha vai até sua filha e neto.

Armistica: Você está bem?

Artamis: Estou, para de ficar me vigiando.

Armistica: Estou apenas cuidando de você, filha.

Artamis: O Enlil sorriu para mim, não foi Ania?

Ania: Foi sim, alteza.

Armistica: Ah foi? – Ela o pega no colo. - O meninão de vovó, cadê?

Arthur chega dizendo: Ah eu também quero um pouquinho de atenção.

Os dois riem e ficam brincando com o neto.

Artamis: E a gravidez?

Armistica: Quer saber se você complicou minha gravidez com aquele showzinho outro dia?

Artamis acena com a cabeça dizendo que sim.

Arthur: Precisava mesmo daquilo filha?

Ania olha para a princesa.

Armisitca: Falando nisso você ainda não nos disse por que ficou daquele jeito?

Arthur: Da ultima vez quase matou seu irmão, e agora atacou sua mãe.

Artamis: Você fala como se eu tivesse feito de proposito.

Arthur olha para ela, então Enlil começa a chorar.

Ania: Dê-me ele aqui, majestade. – ela pega o pequeno príncipe em seus braços e se curva. – Se me dão licença.

Ania sai e Artamis diz: Eu vou com ela.

Armistica e Arthur acenam com a cabeça.

— Teermystic.

Terrerina se zanga com as curandeiras.

Terrerina: Ai já chega. Se não deram jeito até agora não darão mais. Deixem-me, por favor.

As curandeiras se curvam e saem.

Jenny: Amiga, não tivemos chance de conversar desde que chegou.

Terrerina: Eu não quero conversar, Jenny.

Jenny se senta ao lado dela e diz: Mas eu quero. – Terrerina olha para ela. – Eu e o George... – A princesa se levanta.

Terrerina: Ah pelos deuses, Jenny. Eu acebei de perder a mulher que eu amava, acha mesmo que quero ouvir o quanto você está feliz e apaixonada, sendo que eu não posso mais ter nada disso?

Jenny: Não pode por quê? Quem morreu não foi você.

Terrerina olha para ela vermelha de ódio, então Jenny se levanta.

Terrerina: Saia!

Jenny sai correndo e Terrerina começa a gritar de raiva, os guardas entram achando que é algum ataque contra ela, mas ela acena com a mão dizendo que está tudo bem.

— Marvita.

Aquamarinne correndo com alguns papeis, quando encontra Aaron no corredor.

Aqua: Aaron?

Aaron: Eu cheguei numa hora ruim?

Aqua: Ah não, olha o que eu descobri. – Andressa se esconde atrás de uns arbustos perto do corredor e fica ouvindo. – Olha, os deuses criaram os místicos, e segundo um livro da ala secreta, minha família também pode.

Andressa: Interessante.

Aaron: Tá, e isso é bom ou ruim?

Aqua: Depende de quem faça. Bom preciso falar com meus pais sobre isso, talvez tenha um jeito de eliminar o Mistico da Maria.

Aaron: Espera, o que?

Andressa: Elimanar? Mas por quê?

Aaron: Por que quer eliminar o místico da sua irmã?

Aqua: Eu não quero, quero dar essa opção a ela. Você não entende, se ela morrer aquela coisa vai ter tanto poder... Nem gosto de imaginar.

Aaron: Ela não vai morrer Aqua.

Aqua: Todos morrem um dia. - Andressa e Aaron se surpreendem com a resposta dela. – E quando ela morrer, teremos que achar outra pessoa pra ficar de babá. Você está entendo? Se eliminarmos isso ela estará livre.

Aaron: Tá, mas... - ela o interrompe.

Aqua: Mas o que, Aaron? Por que está fazendo tantas perguntas?

Aaron: Só quero ter certeza de que está fazendo a coisa certa.

Aqua: Claro que estou, anda vem comigo.

A princesa pega na mão de Aaron e sai correndo com ele. Então Andressa se levanta.

Andressa: Eu posso criar um místico? E um de gelo, assim minha nova nação terá um também.

Ela se levanta segue em direção à biblioteca saltitando e cantarolando.