Evergreen escrita por Fangirl1987


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada pelos comentários. *_*

E a história começa...



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O clima na sala era um tanto quanto tenso. Os atores se olhavam assustados e ninguém parecia entender.

“A idéia principal desse filme é trabalhar com uma equipe jovem, atores, diretores, roteirista e inclusive os produtores. Nosso maior objetivo é provar para a indústria do comercio que não é necessário ser um velho gordo e egocêntrico pra se produzir bons filmes e nem ter um elenco com Meryl Streep, George Clooney e Jennifer Lawrence. Nós somos jovens e capazes de conquistar o cinema.” Começou o produtor, Alfred Milles. “Nosso primeiro diferencial é gravar exclusivamente em NY, não colocaremos os pés em LA, a não ser para divulgação do filme e a segunda pré estréia.” Todos estavam impressionados. “Vamos às apresentações. Quando falar seu nome, por favor, acene.” Todos concordam.

“Nossos protagonistas Jesse St. James e Quinn Fabray, August e Emily Carlson.” Os dois acenam ainda surpresos. “A antagonista, Rachel Berry, Stacie Morgan.” A morena sorri e acena. “Blaine Anderson, Richard Simmons, um grande amigo de Emily.” Blaine acenou e o produtor continuou com as apresentações.

Cerca de duas horas depois a reunião estava encerrada, os atores foram orientados a conversar pra ajudar com a química nas cenas.

Todos saíram ainda um pouco assustados e pararam na entrada do estúdio.

“Olha, não sei quanto a vocês, mas eu prezo um bom trabalho. Seria realmente interessante nos sentarmos e tentar nos entender. Somos adultos e profissionais acima de tudo.” Rachel fala da melhor maneira à La Berry e então com as mãos na cintura encara Blaine. “Sr. Hummel Anderson, é bom para que você tenha uma boa explicação para que eu não soubesse que estaríamos no mesmo filme. Por Deus, temos o mesmo agente.”

“Eu não fazia idéia Rach, o Theo não falou nada. E quando você me falou do filme eu realmente não fiz a associação.” Ela pareceu convencida.

“Posso declarar o quanto estou radiante por ter Quinn Fabray como minha esposa pelos próximos meses?”

“Sempre um imbecil, não St. James?” Quinn não suportava o rapaz.

“Sinto que vamos precisar melhorar esse humor, não? Não podemos agir assim.”

“Tenha modos que te garanto que farei o mesmo. E por favor, nada de jogar ovos nos meus amigos.”

“Combinado.” Ele fala seguro e aperta a mão da loira.

“Sem querer atrapalhar a amizade de vocês, mas eu preciso ir embora.”

“Aconteceu alguma coisa?” Blaine pergunta preocupado, enquanto Quinn e Jesse os observam.

“Não, mas preciso buscar Alice na casa da minha mãe.” Os olhos de Quinn brilharam nesse momento.

“Você tem visto Beth?”

“Sim, minha mãe não me deixa contratar uma babá e Beth e Alice se dão muito bem. Ela comentou que vocês combinaram de se encontrar.”

“Sim, falei com Beth no final de semana e quando disse que vinha para fazer o filme ela pediu pra que eu passasse o dia com ela.”

“Quer ir comigo?”

“Shelby não vai se incomodar?”

“Ela vai se incomodar mais se precisar ficar ouvindo Beth reclamar que você esta aqui e não foi vê-la.”

“Então vou adorar.” Rachel e Quinn se despediram de Blaine e Jesse e seguiram para o apartamento de Shelby.

Após alguns minutos caminhando em silencio Quinn parou.

“Er, Rachel... eu queria dizer que sinto muito pelo Brody.”

“Obrigada Quinn, mas já estou bem melhor. Sinto muito mais pela perda do amigo e pai da minha filha do que do namorado Brody, nos não andávamos bem, mas foi realmente uma perda difícil.”

“Como Alice encarou isso?”

“Ela era um bebe... bom, ela ainda é um bebe. Não entende muito. Principalmente quando esta doente e quer que o pai a coloque para dormir.”

“Sinto muito.”

“Ainda é meio difícil, faz 9 meses que ele morreu eu continuo sem saber explicar isso pra minha filha.”

“As crianças são extremamente resilientes Rachel, com o tempo ela vai entender que ele se foi, mas que a amava.”

“Ele babava por ela, desde o momento em que soube que estava grávida, o mundo dele passou a girar entorno do bebe. Quando Alice nasceu... algumas horas depois do parto, ela já estava no quarto conosco e eu acordei com ele segurando a mãozinha dela e chorando como uma criança, dizendo que ela era a coisa mais perfeita do mundo e que ele a amaria para sempre.” As duas continuavam paradas e ao ver as lagrimas nos olhos de Rachel, Quinn a abraçou.

“Tá tudo bem. Vocês vão ficar bem.” Alguns minutos se passaram com a loira acariciando as costas da morena.

“Desculpe Quinn, eu não costumo reagir assim. Geralmente converso sobre essas coisas com Kurt. Nem sei por que sai falando tanto.”

“Hei, não se preocupe Rachel. Sei que ficamos algum tempo afastadas, mas continuo com a mesma proposta da época do colégio, quero ser sua amiga.”

“Obrigada. É sempre bom ter amigos. Desde a briga com Santana perdi contato com boa parte do pessoal do clube do coral, todos acharam que eu estava errada aparentemente.” Mais calma Rachel voltou a andar e Quinn a acompanhou.

“Você também se afastou das pessoas.” Esclareceu sincera.

“Não vejo assim. Eu sai do apartamento, Kurt veio atrás de mim, mais ninguém.”

“Porque no fundo todos acreditavam que você mudaria de idéia. Eu continuei em Yale, você tinha passagens, poderia ter ido para lá.” Mais algumas quadras e chegariam ao apartamento de Shelby. A temperatura agradável da primavera permitia uma caminhada tranqüila.

“Apenas Kurt e Blaine sabem disso, promete não contar?”

“Não faço ideia do que, mas prometo.”

“Fiquei com vergonha. Sou uma diva, todos sabem disso. Eu quero atenção e quando Santana tentou tirar a atenção de mim eu surtei.”

“Ela não queria tir...”

“Quinn, deixe-me concluir.” Ela apenas concordou. “Todos sabem que sou assim, mas também sabem que basta vir atrás que tudo estará resolvido e logo eu apareço com minha travessa de cookies de desculpa.” Quinn riu da lembrança das varias vezes que os famosos cookies estiveram presentes na vida dos componentes do clube do coral.

“Tudo que você queria era que Santana fosse atrás de você?”

“Exatamente. E passadas algumas semanas ela não veio. No teatro ela não falava comigo e eu por orgulho também o fazia. E assim já se vão 4 anos.”

“Santana é minha agente.” A declaração da loira surpreende Rachel.

“Como assim? Pensei que ela quisesse ser atriz.”

“Ela queria, mas depois percebeu que não queria mais. Ela se diverte muito conseguindo papeis para outras pessoas, negociando e tudo mais.”

“Falando assim parece mesmo algo que ela gostaria de fazer.”

“Ela adora, precisa ver. Tem vários clientes, a maioria são nossos amigos, mas ainda assim, ela ta conseguindo uma carta grande.”

“Que ótimo Quinn. Posso ter perdido o contato com ela, mas quero vê-la bem.”

“Ela está.” Rachel para em frente a um enorme prédio próximo à 2ª Avenida.

“Vamos subir.” Ela chama a loira que a segue. “Boa tarde, Sr. Mitchell.”

“Boa tarde Srta. Berry. Srta.” Ele cumprimenta as duas que sorriem e seguem para o elevador.

“Tem certeza de que Shelby não vai se incomodar.”

“Tenho Quinn, fica tranqüila.” Poucos minutos depois Rachel esta abrindo a porta do apartamento.

Ao longo do tempo Quinn e Beth formaram um belo vinculo, sempre se falavam por telefone e sempre que possível Beth ia para LA ou durante a faculdade ia para New Heaven com Shelby, mas nunca havia surgido a oportunidade de ir à casa dela.

“Mãe?” Rachel entra gritando e poucos instantes depois um cometa de cabelos castanhos chega a porta e se agarra às suas pernas.

“Mamãe!” A morena pega a filha no colo e enche seu rosto de beijos fazendo-a rir. Beth aparece logo depois e antes de abraçar Rachel percebe Quinn.

“Quinn!”

“Hey Beth. Surpresa!”

“Ebaaa!” A menina loira corre para seus braços e Quinn sem perceber repete os gestos de Rachel, enchendo a menina de beijos.

“Rachel você chegou cedo.” Shelby sai de onde Quinn imagina ser a cozinha com um pano na mão. “Quinn.”

“Oi Shelby. Desculpe aparecer assim, mas estava com Rachel e ela vinha para cá...”

“Que isso Quinn, bem vinda. Vejo que Beth gostou da surpresa.” A morena mais velha passa a mão nos cabelos da filha que continuava nos braços de Quinn, agora balançando a cabeça, concordando com a mãe.

“Nem falou comigo Srta. Beth, mas tudo bem, vou relevar apenas por ser a Quinn.” Rachel provoca a menina e dá um beijo em seu rosto.

“Mamãe?”

“Oi meu anjo?” Ela pergunta olhando pra Alice.

Eta é a moça da poto?”

“Que foto, Alice?”

Atela do cado.”

“É ela mesma anjo.” Rachel sorri. “Em casa eu tenho um quadro com a foto de quando vencemos as nacionais. Não sei por que, mas Alice adora essa foto.”

“Beth você pode terminar de me ajudar?” Shelby chama a filha.

“Claro. Já volto Quinn.” A menina diz assim que a loira a coloca no chão.

“Sua mãe não nos apresentou, meu nome é Quinn.” A loira diz enquanto faz cosquinhas na barriga da menina. “Qual é o seu nome?” Pergunta querendo ouvir da própria criança.

Alice Cateline Bery.”

“É um belo nome.” Ela sorri pra menina que pede para ir para o seu colo.

“Você é mesmo especial Quinn Fabray, Alice não costuma ir no colo de estranhos. As vezes nem no de conhecidos. Kurt é padrinho dela e as vezes ela reclama de ficar com ele.”

“Fico feliz em agradar a pequena Berry.” Quinn diz fazendo mais cosquinha na menina que ri alto, fazendo a mãe sorrir com a cena.

“Vem, vamos pra cozinha, minha mãe deve estar terminando de preparar o jantar e você vai jantar conosco. Ainda nem sei onde você esta hospedada. Temos muito o que conversar.” Rachel diz já puxando a loira pela mão.


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Notas finais do capítulo

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