Segredo e Sangue (A FIC ESTÁ EM REFORMA) escrita por Orvalho da Noite


Capítulo 29
Capítulo 29: O que acontece em Vegas... bom, já sabem!


Notas iniciais do capítulo

G-E-N-T-E!!!! Quem eh vivo sempre aparece, não é mesmo? Primeiramente, gostaria de começar me desculpando INFINITAMENTE!!! Me perdoem pelo longo período sem postar, o carregador do meu computador quebrou e só consegui recupera-lo semana passada, me desculpem de verdade, jamais abandonaria vocês, meus lindos e minhas lindas!
Enfim, espero que gostem desse capítulo assim como eu gosto kkk comentem comigo, pois estou com SAUDADES!! Beijos e aproveitem ^^



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Katlyn

 

            Admito que nunca vi Liza tão louca!

            Las Vegas faz bem para as pessoas, pelo menos uma vez na vida as pessoas precisam vir para cá. As baladas são incríveis e os cassinos... UAAAUU! Até mesmo um humano pode passar dias e dias aqui dentro sem cansar.

            Antes de ontem eu casei com a Liza na capela. Aquela super impura que ela disse para eu não ir, foi um casamento lindo, muitos convidados, que se resumem ao Tristan, mas a lua de mel ao invés de ser apenas com a minha melhor amiga foi com ela e o meu melhor amigo.

            Minha aliança com Liza é um anel de madeira preto, já que eu não posso com prata e não gosto de dourado. Agora estamos em um cassino, Liza está comendo tudo de vegetariano que vê pela frente e eu e Tristan estamos bebendo todos que vemos pela frente.

            Liza pode parecer inofensiva com esse papo amor de vegetariana, mas, na verdade, ela parece uma leoa caçando, ela é esperta o suficiente para se multiplicar (literalmente) e sair por aí beijando todo mundo que ela achou minimamente interessante

            Eu e Tristan cogitamos ir em uma balada que sabemos que existem vários vampiros, mas não seria um lugar adequado para Liza, já que, por mais que ela seja um SPN, ainda corre sangue humano em suas veias e eu admito que já fiquei com vontade de bebe-lo algumas vezes, não sei como ela se sairia sozinha aqui em Vegas, já que nunca veio para cá, mas qualquer coisa ela pega um taxi, sabe onde estamos hospedados.

            - Liza! – chamo depois que ela terminou de beijar uma garota e quando chega até mim eu continuo – eu e Tristan estamos indo em um lugar que você não pode entrar, eu não queria te deixar sozinha, mas estamos realmente precisando dar uma passada lá, não vamos demorar muito, eu prometo.

            - Ahh! Tudo bem, podem ir, eu mando uma mensagem no celular de vocês quando eu for embora ou se eu for pra algum outro lugar, pode ser?

            - Beleza, nos encontramos no hotel então, estamos confiando que irá voltar, não nos decepcione ou vai virar um “se beber não case – parte 4” – diz Tristan fazendo nós duas rirem.

            - Fiquem com os celulares, não vou desaparecer, até o dia começar a clarear creio que já terei chegado no hotel.

            Abraço Liza e me despeço dela.

            Saímos do casino e as luzes neon de Las Vegas faz parecer que lá é sempre dia, independente do céu escuro.

            - Uma corrida até o Glut? – Sugere Tristan.

            - Com certeza – disparo na frente de Tristan

            Uma coisa muito interessante quando os vampiros correm é que independente da nossa velocidade vemos tudo completamente nítido, como se estivéssemos andando, não se torna tudo um borrão de velocidade, nossa visão é adaptada e aguçada o suficiente para nos permitir todos os detalhes, mesmo com muita rapidez.

            O nome Glut do bar dos vampiros foi dado pelo barulho quando se encole algum líquido, porém, nesse caso, quando se engole sangue. Acho tosco, porém criativo de certo ponto de vista.

            Assim que paramos na frente da porta acolchoada de vermelho, dois vampiros a abre para nós entrarmos, sem precisarmos responder as perguntas idiotas que geralmente fazem para terem certeza de que somos vampiros, mas é uma precaução, porque muitos humanos vêm até aqui.

            Quando chego perto do bar ouço uma voz familiar.

            - Katlyn Livenwood!! – toda a boate para e se vira para me olhar

            Apenas pessoas muito próximas de mim conhecem meu primeiro sobrenome, Mac-Livenwood uso para os “negócios”, apesar de realmente fazer parte do meu nome. Quando me viro vejo um ruivo alto com o cabelo liso até mais ou menos a altura dos ombros, olhos tão verdes como uma pedra esmeralda.

            - Hector Dashy!! – Vou até ele, esperando que os outros voltem ao que estavam fazendo. Tristan fica no bar apenas olhando a situação, já que ele e Hector não são lá melhores amigos.

            Hector é o dono do lugar, com seu rosto bem cuidado de vinte e dois anos de idade apesar de já ser muito velho e sábio – o que tem de velho e sábio também tem de gostoso e magnífico.

            - Quando tempo, amore mio – diz ele sedutoramente para mim, fazendo minhas presas latejarem.

            - Tenho estado ocupada ultimamente, Hec.

            - Até para mim? Achei que nossa transa fosse mais do que um... bom, um sexo casual – diz ele zombando com cara de decepção por causa de algumas brincadeirinhas passadas.

            - Querido – passo a mão no rosto dele e respiro fundo com um cara forçada de pena – nunca faço sexo que não seja casual.

            Hector sorri maliciosamente erguendo uma das suas sobrancelhas.

            - Então que bom que está aqui hoje. – ele passa a mão por minha cintura e me leva para o lugar onde estava sentando.        

            Olho para Tristan que já está beijando outra menina, sendo assim, não me importo em ir com Hec na preocupação de causar uma discussão depois.

            O divã preto de Hector fica na parte V.I.P da boate com dois vampiros bloqueando a passagem, ele sobre os degraus e eu vou atrás dele. No andar de cima, a alguns metros do chão, ele vai até o pequeno bar, localizado a esquerda do divã.

            - O que te trouxe aqui depois de tanto tempo? Da última vez que nos vimos você estava cansada da Itália e queria refrescar a cabeça.

            - Eu estou sempre cansada da Itália, mas voltei para minha cidade natal e vim passar uns dias aqui com uns amigos, apenas para refrescar a cabeça. – deito em seu divã

            Ele se aproxima de mim e me entrega uma taça com sangue fresco. Hec dá um sinal com a mão para eu me levantar e ele se deita em meu lugar, mas logo em seguida bate a mão em seu colo para que me sente sobre ele. Reviro os olhos, mas sorrio maliciosamente, passo as pernas pela cintura de Hector e fico olhando-o de cima.

            - Sempre tão bela, Katherine.

            - Insiste em me chamar de Katherine – sorrio.

            - É um elogio, acredite. Katherine foi a mulher mais bonita que já viveu no século 18.

            Me inclino sobre ele, coloco o cotovelo em seu peito e falo baixinho.

            - Precisa se atualizar, meu querido, comece a chamar suas transas de Katlyn agora.

            - Posso pensar no seu caso – ele abre um sorriso tão extremamente sedutor e aperta minha cintura, o que me faz não conseguir conter minhas presas de se alongarem.

            Não existe um sinal maior para um vampiro de quando as presas saem, é como o ponto certo para saber o que a pessoa quer.

            Cravo as unhas nos ombros de Hec e as presas dele saltam para fora, ele envolve minhas costas com os dois braços me puxando para perto de si, faz muito tempo que não provo esses lábios, estava em abstinência de Hector, houve uma época que ficamos mais de um mês juntos e quando eu digo juntos, eu quero dizer JUNTOOS!!

            Coloco as mãos na gola da camisa preta dele e a rasgo do começo ao fim, deixando-o apenas com a calça jeans e seu físico extremamente definido. Ele me vira e me joga no chão caindo por cima de mim e beijando meu pescoço. Hector sobe minha blusa e a joga para frente assim que consegue tira-la de mim, eu o empurro para trás e ele cai de costas no chão fazendo meu copo de sangue, que estava em cima do divã, cair em cima do seu peito e de minhas mãos.

            Ele lambe todo o líquido das minhas mãos e eu faço a mesma coisa com o seu peito, de cima a baixo. Com a boca toda suja de sangue eu o beijo e deixo que sua língua tire o excesso e a limpe, novamente ele me vira para o chão, mas dessa vez eu permito ele me manter lá.

            Eu prendo as penas, já nuas, dele com as minhas pernas e ele prende meus pulsos no chão acima de minha cabeça, Hector me beija e morde meu pescoço e assim que eu solto meus pulsos eu cravo as unhas nas costas dele, marcando cada centímetro de pele.

            - Você precisa vir me visitar mais, Katlyn, é difícil achar boas vampiras hoje em dia.

            Deitada no divã eu o ouço falando enquanto veste seus jeans. A boate já está sem mais ninguém, apenas eu e Hector e os funcionários dele.

            - Você também podia ir passar uns dias lá em casa, não ia matar ficar um dia longe da sua preciosa Glut.

            - Você acha mesmo que se eu fosse para sua casa eu ficaria lá apenas um dia? – eu rio e ele se aproxima se deitando por cima de mim novamente e me beijando por mais alguns minutos.

            - Preciso ir, já deve estar amanhecendo o dia, eu nem se quer sei onde Tristan está.

            - Ainda estão juntos?

            - Como soube que estávamos juntos?

            - Estávamos? Isso é ótimo. Tenho meus informantes, meine liebe.

            - Sim, estávamos, agora posso vir te usar mais vezes, como um boa vampira impura.

            - É recíproco essa utilização – ele sorri, bato de leve a mão em sua cintura nua para que ele saia de cima de mim – Antes de sair daqui eu quero duas coisas.

            - O que seria?

            Ele me beija vorazmente mais um vez.

            - Bom, essa foi a primeira.

            - Ok, e o que seria a segunda?

            Hec tira seu celular do bolso do jeans e liga a câmera para tirarmos uma foto.

            - Me mande essa foto depois, adoro nossos after-sex!!

            Ele se levanta e eu pego minhas roupas e meu sapato, visto tudo e nós descemos.

            - Fico feliz que tenha vindo – diz ele assim que abro a porta, fazendo a luz do sol entrar.

            - Fico feliz de ter vindo. Até mais – assim que me viro para ir embora Hector me chama.

            - Não vou conseguir te mandar a foto se você deixar isso aqui. – olho para o que ele está segurando e vejo meu celular em suas mãos, reviro os olhos com a minha falta de atenção, pego o celular, dou mais um beijo nele e vou embora.

            No meio do caminho começo ver as mensagens que me mandaram. Tristan disse que foi para um outro lugar, mas já tinha voltado para onde estávamos e Liza também chegou no apartamento.

            Ligo para Liza.                   

            - Alô?

            - Liza, vamos embora?

            - Agora?

            - Sim, preciso voltar para minha casa. Já curtimos todos os lugares dessa Vegas, agora temos que dar um tempo para ficarmos com saudades.

            - Tudo bem, concordo – ela ri – vou avisar o Tristan assim que ele sair do chuveiro.

            - Tudo bem, vou esperar no saguão. Enquanto arrumam as malas, eu vou pagando o hotel, não esquece das minhas coisas, por favor.

            - Ok, nos vemos daqui a pouco.

            Desligo o celular e vou correndo até o hotel.


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Notas finais do capítulo

O que acharam, lindos? Espero de coração que tenham gostado e mais uma vez, me desculpem, de verdade!!!! Até semana que vem, gostosuras!!!



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