Segredo e Sangue (A FIC ESTÁ EM REFORMA) escrita por Orvalho da Noite


Capítulo 14
Capitulo 14: Meu raio de luz


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁÁ pessoas! Eu percebi de que de fato eu nao consigo cumprir horarios e essas coisas, então eu vou postar aleatoriamente quando em der na telha hehe. Essa capítulo, bom... ele é para os que shippan Dison hehehe sem mais spoilers kkk aproveitem.



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Dicke

E pela décima vez eu recuso um convite.

A única pessoa que eu quero ir nesse baile é a Samson, se não fosse por ela, eu nem se quer viria, porém, existe um problema, eu gosto dela desde que essa garota escorregou no meu skate, isso já fazem uns bons três meses e quando eu curto uma garota, não consigo falar com ela.

O irmão dela provavelmente não gosta de mim, mas não sei, vai ver é só o jeito dele, não eh?

Uma garota com o rabo-de-cavalo parecendo uma cachoeira de ouro vem em minha direção, ela usa um short jeans, uma camiseta e all star brancos.

– Oi, Dicke – ela sorri e me abraça forte.

– Oi, Samson.

– Você está bem?

– Sim... – preciso contar pra ela do baile ela é bonita demais e provavelmente já foi convidada, mas vou arriscar. – Samson, eu... você.... – limpo a garganta e respiro um pouco para parar de gaguejar – você já tem companhia para o baile?

Ela sorri.

– Não, Dicke, eu recebi muitos convites, mas estava esperando você me convidar – ela sorri envergonhada e toda doce.

– Então você vai comigo?

– Claro que sim. – dou um abraço involuntário nela, o sinal toca para entrar na próxima aula, coisa que eu não farei.

Puxo minha mochila de dentro do armário, mas como eu não estava vendo, puxo pela parte de baixo sendo que estava aberta, todos os meus livros caem no chão, alguns no pé dela, outros nos meus, um monte de folha voa e o pior de tudo, cai algumas camisinhas.

Ela começa a me ajudar a pegar minhas coisas, tento pegar as camisinhas sem que ela perceba, mas para o meu azar uma caiu perto dela.

Samson se levanta com alguns dos meus cadernos e livros nos braços e com a camisinha na mão, me entrega tudo.

– Sinto muito.

– Tudo bem, meus livros sempre caem.

– Não por isso.

– Ah!, não tem problema, não ligo de sair com um garoto prevenido, é melhor que nada, não é? – ela sorri de novo – tenho aula de gramatica agora.

– Eu vou dar uma saída.

– No meio do período?

– Basicamente... – rio

– Não vai não, moço, você vai para a aula. – ela é perfeita, simplesmente tudo o que eu preciso na minha vida, ela é calma e pé no chão, eu sou agitado e avoado, ela me completa.

– Não mesmo! É a aula do Carst.

– Ótimo, é a mesma que a minha, vamos, você senta do meu lado.

– Isso foi uma pergunta?

– Claro que não. – ela se vira e sai andando, fico parado observando-a, Samson para olha pra mim e revira os olhos quando percebe que eu ainda estou lá, parado. Ela se aproxima, pega minha mão, que na mesma hora reage a minha pele gelada, com o toque quente dela, tão gostoso, mas não é suado, é um quente aconchegante.

Basicamente, a aula do Carst nunca foi tão boa, Samson deixa tudo perfeito.

– Você vai para sua casa agora?

– Vou sim.

– Quer uma carona?

– Não sabida que tinha carro.

– Não tenho – sorrio – mas tenho um skate – ergo as sobrancelhas e sorrio.

– Não me parece uma boa ideia – ela ri.

– Então me deixe acompanha-la até sua casa, seu irmão não veio hoje, então me sinto na obrigação de te proteger.

– Me proteger? Sou uma pessoa extremamente forte.

– Vem, vamos embora, não aguento mais ficar aqui.

Coloquei os livros de Samson na minha mochila e fomos andando, a cada quarteirão eu pergunto onde que precisa virar.

– Tudo bem, já cansei de andar, vem aqui – é mentira, mas puxo o braço dela para perto de mim, coloco meu skate no chão e subo na parte de traz – sobe na frente

– Acho melhor não, Di...

– Confia em mim, vai! – ela sobre – Relaxa, você não vai cair. – eu coloco a mão na cintura dela e começo a dar impulso, o skate facilita minha vida desde sempre.

Alguns quarteirões á frente chegamos a casa dela, uma casa normal, sem nada muito esplendoroso.

Samson fica alguns minutos procurando a chave de casa na bolsa, ela toca a campainha algumas vezes e chama por alguém, mas ninguém aparece, vai até a porta dos fundos, mas está trancada.

– Samson, você não quer ir para a minha casa? – espero que não tenha parecido um convite com outras intenções. – aí quando chegar alguém, você volta.

– Mas como vou saber se chegou alguém?

– Escreve um bilhete no papel e joga por debaixo da porta.

– A gente não vai usar aquelas camisinhas não é? - fico envergonhado e ela começa a rir.

Samson escreve algumas palavras no papel e coloca embaixo da porta, vamos em direção ao meu apartamento, parando para pensar, está completamente desarrumado, tem coisas jogadas em todas as direções, roupas e objetos. Ela é mulher, então com certeza vai reparar, mas é a Samson, então não vai dizer.

Não podia imaginar que minha casa ficava tão longe da casa dela, já estou sentindo minhas pernas doerem - de verdade agora.

– Está cansada?

– Um pouco, mas vou sobreviver – ela ri. Eu paro e coloco minha mochila no chão.

– Vem aqui – ela se aproxima de mim – deixa eu te carregar...

– Não, não, vai machucar suas costas. – olho para ela com uma cara de que a resposta dela não me convenceu

– Vamos, eu te levo só até o Grane’s.

– Até onde? – arregalo os olhos

– Até o Grane’s – ela fica com a mesma cara de duvida – o bar do Benny. – nada muda – Você nunca foi no Grane’s?!

– Não...

– COMO ASSIM? Sobre agora nas minhas costas moça – dou minha mochila para ela colocar nas costas, me abaixo e seguro as pernas dela, Samson coloca sua bolsa no ombro e segura em meu peito.

Depois de mais ou menos trinta minutos, chegamos ao Grane’s. Coloco Samson no chão, pego minha mochila e entramos.

O ar condicionado bate no meu rosto e relaxa meu corpo todo, vou até o balcão, um dos garçons me atende, em seu crachá indica que seu nome é Luke.

– Luke, Benny está aii??

– Sim senhor, vou chama-lo.

Alguns minutos depois Benny aparece.

– Olá, Dicke

– Eai, Benny, vim aqui para apresentar essa moça, que não conhecia seu bar – coloco a mão do lado da boca como se Samson não pudesse ouvir – ela é nova na cidade – rio.

– Prazer, sou Samson.

– Muito prazer Samson – ele beija as costas da mão dela – Benny. Ela é sua namorada, Diego? – meu coração esfria, mas não posso perder a chance.

– Ainda não, mas se tudo der certo, logo será – olho para ela, Samson sorri e sua pele bronzeada fica vermelha.

Ficamos um pouco lá no Grane’s até irmos para minha casa.

– Desculpa a bagunça, eu me mudei a alguns dias, não consegui arrumar nada.

– Não tem problema, onde está seus pais? – ela deixa a bolsa na cadeira e se senta no sofá e eu vou pegar agua para ela.

– Não moro com eles, eu brigava demais com meu pai, aí minha madrasta me deixou morar aqui que era o apartamento dela antes.

– Por que não foi morar com sua mãe? – entrego o copo para Samson e me sento ao seu lado.

– É... porque ela já morreu – dou um sorriso sem graça ao ver a expressão de Samson – relaxa, eu nem conheci ela, não precisa pedir desculpa nem nada.

– Dicke, é verdade o que você disse ao Benny? Sobre querer me namorar?

– Nunca falei tanta verdade um uma frase só.

– Quem bom. – ela coloca o copo d’agua em cima da mesinha de centro em frente a TV.

– Por que?

Samson se estica e me dá um beijo, demorado e delicioso.


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Notas finais do capítulo

E aii gente? O que acharam desse capítulo?? comententem comigo vocês fazem umas escritora feliz *u* até o proximo!



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