Meu Idiota escrita por marishaya


Capítulo 2
Meu querido amigo marginal.


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI!
Gente, que maravilhoso o povo que tá acompanhando! Fiquei tipo O.o e pra quem comentou...



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–Não, obrigada -exclamei recolhendo minha mochila e querendo sair de vista de Henrique, nem quando estou no meu canto este menino me deixa em paz!

Parece até um carma.

–Ei, espere -disse indo atrás de mim, como eu queria que ele tivesse um AVC neste momento. Andei rapidamente a procura de algum lugar para fugir e me alcançou, mas que droga.

–Mas você nem ouviu a proposta! -falou irritado, eu que deveria estar irritada aquela altura por causa daquele ser ter me atrapalhado naquele momento de paz, que são poucos, antes de ir na detenção.

–E nem quero -falo e dou um sorriso debochado.

E neste momento Êvan estava passando junto ao um grupo de drogados que anda com ele, quase fiz uma dancinha com a oportunidade de Henrique sair da minha cola.

–E aí Êvan! -falei e andei em sua direção, ele me olhou com as sobrancelhas arqueadas, como se pensasse: o que essa retardada tá querendo?

–O que é? -disse grosseiro, todos seus amigos marginais me olhavam com curiosidade, olhei para trás e me certifiquei se Henrique estava ali, não estava.

É claro que não, o que pensariam os acéfalos da minha escola iriam falar se vissem o "maravilhoso" Henrique perto de fracassados?

Boatos claro.

–Só vim para me certificar se está vivo, já que temos um trabalho em dupla juntos e não quero fazer tudo -falei sorrindo inocente, revirou os olhos.

–Caia o fora -disse se virando e abrindo a porta do refeitório, que amigo delicado eu tenho! Mas sei que Êvan não é muito paciente e se irrita fácil, cara eu o conheço há 7 anos e aguentar Êvan não é algo fácil, cadê meus troféus?

Só que algo martelava na cabeça, que proposta era aquela? Eu sou extremamente curiosa, e agora isto estava na cabeça.

Acho que deveria ter ouvido melhor aquele retardado...

***

Detenção.

A sala dos isolados, dos idiotas, drogados, dos rebeldes sem causa (me poupe, pra quê esses idiotas são rebeldes? Tem tudo na mão, tudo rico! Eu sou bolsista, só para contrastar), e a sala que pertence a Nancy Blownt. Uma das mulheres mais repugnantes e sinistras que já vi, alta, com cabelos sempre presos em um coque duro, um sorriso maligno e olhos assassinos. .

Não podíamos falar, gesticular, andar, comer, espirrar e respirar, tá a última parte não é verdade mas é praticamente isso e era aonde eu estava, junto a alunos problemáticos como; Will Georgio, um garoto do 8º ano que tinha sérios problemas de socializar -eu entendia o coitado-, Rilary uma garota que nem a menos sei o nome e que tem cabelos laranjas e fala histórias de terror, Jeremias Frey que é um brutamonte que todo mundo tem medo e é todo valentão, ele é legalzinho e um grupo de garotos com cara de drogados que eu nem conhecia mais já vi Êvan conversando.

E o resumo da detenção foi isso, chatice;

Eu olhando para o relógio, contando os minutos para sair dali.

Eu amaldiçoando Carie.

Eu irritando a garota do meu lado.

Eu discutindo com Nancy pelo meu mal comportamento na detenção.

Eu olhando para os músculos de Jeremias.

E só...

Finalmente o sinal tocou, acabando com minha tortura do momento.

Todos saíram rapidamente da sala, e Nancy suspirou irritada (quando ela não tá? Acho que são os motivos por ela nunca ter arranjado um "amasso"), esperei todos saírem e me deixar as sós com Jeremias, ai se eu não cato esse menino! Ele logo saiu e indo em direção a academia do outro lado do campus e eu fui atrás, infelizmente meu amigo me parou antes de pedir pelo menos o facebook dele.

–Pô Êvan, estragou mesmo -falei indignada, olhei mais uma vez para o Jeremias, Êvan me olhou desdenhoso.

–Ele tem namorada -falou rindo da minha cara de desgosto.

–Eu sei, imbecil

–Então porque insiste? -falou franzindo a testa, olhei para o campo verde e grande, tudo mato e suspirei.

–Eu gosto dele faz um tempinho sabe...e -

–Tá, não quero saber de seus casos amorosos, só te parei por precisar de sua ajuda hoje -me puxou para o muro da escola e sorriu com escarnio, não gostei nada deste sorriso.

Êvan consegue me assustar as vezes, sério.

–A última vez que você falou isso fomos parar do outro lado da cidade e na casa de traficantes! -exclamei emburrecida, eu realmente fiquei chateada com ele esse dia, eram traficantes mexicanos, os piores! É o imbecil do meu amigo me leva pra lá, posso não ser uma garota de respeito mas não cheguei ao ponto de ser uma marginal.

–Tá, sei que não foi nada legal -falou revirando os olhos, esse menino revira tantos olhos que um dia vai cair das órbitas.

–Não foi mesmo -falei e cruzei os braços. A escola nesta altura já estava quase vazia, só tinha zeladores, e alguns professores se pegando e um grupo de alunos nerds saindo da biblioteca.

–Enfim, o negócio é o seguinte...

***

–Não sei como aceitei isso, cara -exclamei irritada carregando os pacotes importados.

–Pare de reclamar! -disse a garota com o cabelo tingido de laranja que descobri ser prima do Êvan. O lado sinistros dos dois pareciam.

–É Verônica, você que aceitou fazer parte desta loucura -falou meu amigo que se eu não castro hoje,amanhã ele não vive.

Que tipo de pessoa com retardo mental aceita com seu amigo maluco e a prima dele maluca contrabandear queijo suíço para uma gangue?

EU!

Só posso ser uma pessoa muito idiota pra fazer isso mesmo.

Admito, eu sou.

Mas a culpa não é só minha, Êvan não tinha mencionado que seria para uma gangue e nem que iriamos contrabandear. O imbecil falou que iriamos pegar queijo suíço na Rua 37, logo atrás da locadora.

Eu pensei que era algo inocente, e não algo tão sério assim.

Mas pensando bem agora...nada que vem de Êvan é inocente.

–Isto está pesado -reclamei pelo milionésima vez, Rilary me olhou um olhar maníaco, credo hein.

–Aceitou essa porra,agora aguente as consequências! -que pessoas mais mal-educadas, mas eu to falando oque? Não sou lá uma pessoa muito educada e gentil.

–Só falta mais três pacotes, a gente consegue -disse e logo que terminou ouvimos sirenes, é não era da ambulância, nem dos bombeiros.

Era a policia!

–Mãos para alto -gritou um homem quando a viatura parou ao lado do caminhão. Soltei rapidamente o pacote o fazendo cair bem no pé da Rilary.

–AI -gritou como uma gazela, se eu não tivesse ocupada me culpando por tudo eu teria rido.

Minha situação era depravada: meu coração tava disparado,eu me sentia suar e minha cabeça martelava.

Eu vou ser presa, eu vou ser presa, eu vou ser presa!

Aonde eu fui me meter?!


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:

—Se você não tomar jeito, Verônica Dafoe, quem vai ter que tomar uma atitude será eu! -disse irritada.

—Vai oque, me deixar de castigo por duas semanas?

—Não! Vou te mandar para sua avó

Eita, o que eu faria no Alasca?

—Este é o plano, me congelar viva...
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Tá ficou MUITO pequeno mas gostei deste
O próximo vai ter o Henrique, aeee sim!
Deixei um pequena partezinha do próximo capítulo :) Mas ainda tem muitos acontecimentos hahah
Te espero no próximo pessoas