Meu Idiota escrita por marishaya


Capítulo 11
Meus pais viajam e a desordem vem.


Notas iniciais do capítulo

OMG obrigada Silvers (u/555767) pela recomendação ♥ e a mareg (u/566072) por comentar todos os capítulos e as novas leitoras...uma bela confusão as espera neste capítulo.

A capa do capítulo é o divo Êvan Dolse.
Que neste capítulo só arranjou intriga para Henrique, Verônica e Vector aasuahus a música da capa é Smells Like Teen Spirit do Nirvana, música tem tudo haver com ele!



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Se eu soubesse que Vector e Henrique ficariam tão amigos eu nunca iria os apresentar, duas semanas se passaram desde que meu querido irmão voltou pra cá e as duas que ele e Henrique conversam todos os dias, Vector já saiu com ele umas duas vezes a festinhas e quando voltava estava bêbado.

Eu estava preocupada, não com ele e sim comigo!

Todas as vezes que estão conversando e eu chego perto mudam de assunto, bem suspeito isso além de que irmão e o inimigo se unem só podem estar tramando.

Apesar disso as coisas iam bem: Henrique continua tomando café aqui em casa mas parece estar me ignorando, Morgan arranjou um cara meio velho que já vi duas vezes com ele que logo conclui –o cara tem grana- está dando pro vintage, vovó Girtudes graças a Deuses foi visitar uns parentes e só voltara próxima semana –quase festejei quando ela foi embora de táxi brigando com o motorista-, Vector me leva todo dia pra escola agora, tchau bicicleta e Êvan...bem Êvan continua o mesmo, só fuma as vezes com meu maninho.

–Eu e Denny vamos viajar - falou mamãe de repente no café, Henrique parou de mexer no celular mas não parecia surpreso, papai continuou lendo e eu fiquei com cara de pamonha, parecia que só eu estava surpresa com a notícia.

–Vector, meu querido, nos deu uma passagem para o Caribe, Denny pegou férias e vamos viajar! –Amelia deu um sorriso enorme, pisquei algumas vezes pra tentar por a idéia de meus pais viajando na cabeça, quem vai cozinhar pra mim?

–E quando voltam? –perguntou Henrique sorrindo, naquela manhã se vestia com uma camiseta que bem realçava os músculos, seus cabelos estavam escondidos por um boné vermelho que não sei identificar qual time... como se eu quisesse saber, provavelmente devem ser ruins.

–Voltamos daqui um mês querido, estamos com as malas já prontas e daqui a pouco vamos...

–E vocês decidiram contar isso agora pra mim? –retruquei e encarei meu pai e Vector, que traidores.

–Eles queriam fazer surpresa -disse Vector enquanto acabava com as torradas.

–Depois se dizem responsáveis!

–Você nem vai sentir falta, leve as roupas que usou na lavanderia da Sara e não manche meu sofá.

Revirei os olhos e catei minha mochila.

–Vamos, Vector.

O chato de continuar indo a escola é o fato de ter apenas alguns dias para as férias, a aquela vontade de largar tudo e já ficar em casa mofando, assistindo temporadas de Friends enquanto me encho de coisas nada saudáveis, eu amava as férias.

Vector estava em silêncio e decidi chamar sua atenção.

–Por qual motivo, do nada, você decidiu dar essa viagem? –pus as cartas na mesa o encarando, abaixei o volume do rádio Teen que tocava uma música qualquer que julgava ser uma boy band.

–Eles precisam aproveitar mais do que nós, Verônica –revirou os olhos- além do mais precisam de um lugar para trepar que não seja aos ouvidos dos filhos.

A última parte concordei, de algum modo meus pais estavam se dando bem, mas muito bem mesmo: fazia uns quatro dias que os dois estavam fazendo saliências, e era bem desagradável ouvir isso.

–Amelia está com os hormônios bem altos...

–Deve ser a menopausa!

–Ou gravidez.

Quase me engasguei.

–Que porra de droga o Êvan te deu, Vector?

–Só estou cogitando uma hipótese

–Uma hipótese que não pode acontecer!

–Ah, já pensou um mini Vector ou mini Verônica?

–Quero nem imaginar, –balancei a cabeça expulsando esse pensamento, que doideira- essa praguinha ia ser um estorvo, não quero trocar fraudas.

–Fala assim porque não quer parar de ser a menininha do papai –me provocou –já devia ter passado dessa fase ciumenta, maninha.

–Se você não se calar eu vou te mandar pro dentista, mas não vai ser pra conselho, vai ser por seus dentes quebrados mesmo!

–Que revolta -estacionou perto da minha escola.- Tchau irmãzinha ciumenta.

Saí do carro estressada, o bom de vir a escola de carro é não chegar atrasada, o ruim é ficar agüentando as zoeiras do meu irmão pra cima de mim, em duas semanas já se sente nesse poder esse energúmeno.

Êvan me esperava na frente da escola, estava de óculos escuros.

–E esses óculos de agente da SHIELD? –caçoei quando cheguei perto, me deu um tapa - ei!

–Tenho duas noticias, uma é que Henrique comeu a professora de artes e a segunda é que Morgan está estudando aqui.

–Sobre a primeira não quero saber as experiências sexuais de Henrique, sobre a segunda eu já sabia, ontem à noite e não gostei nada.

Pra dizer a verdade eu não gostei nenhuma das duas noticias, professora Eliza era uma vadia, transando com um aluno... acho que Henrique percebeu que já fudeu ou ficou com todas as garotas do colégio que agora esta investindo nas professoras.

Tomara que fique com Nancy Blownt.

Revirei os olhos e encarei meu amigo.

–E qual é desses óculos? –suspirou e tirou, o olho direito de Êvan estava inchado e de um roxo beterraba, estremeci.

–O que foi isso?

–Briga de bar, como sempre.

–Você está horrível!

–Obrigado pelo consolo amiga, –resmungou e catou sua mochila no chão- pode ter certeza que o cara ficou pior.

–Você não presta

–Nunca prestei.

E a sina do inferno tocou.

***

As aulas de Literatura por mais que o professor seja um porre, era a mais legal que as outras ou a que eu consegui não dormir e tentava prestar atenção.

–É como essa é o ultimo dia dessa aula queria falar do trabalho de verão.

Um aaah foi feito pelos alunos, revirei os olhos preguiçosamente e deitei a cabeça na janela.

–Vocês vão escrever a mão! –outro aaah foi ouvido- Suas férias resumidamente e me entregar como documentário ou apresentação no começo do semestre, não quero algo escandaloso, simples e objetivo de tudo o que fizeram.

O sinal tocou e todos se levantaram quase correndo.

–Ainda me pergunto por que ele passa esses trabalhos idiotas que todo mundo ganha nota fácil, –resmungava Êvan enquanto saíamos da sala- a maioria vai escrever tipo “minhas férias foram legais, fiquei o dia inteiro deitado, comendo e virando um sedentário” etc.

–Ei, eu ia falar isso - fiz uma careta.

–Eu sei, por isso ressaltei...

–A sua seria “minhas férias foram legais por que fumei, me droguei, fui a festinhas pra conhecer meninas fúteis e reclamar da vida e foda-se meu pulmão”.

–Tipo isso!

–Você é um babaca que nem o Henrique, se não fosse meu amigo eu te socava.

–Pode socar quando quiser baby, principalmente na cama, gosto das selvagens.

Gargalhei e coloquei meus braços ao seu redor.

–Vamos para casa logo.

O caminho conversamos barbaridades, fofocamos –Êvan as vezes era pior que minha vizinha- quando chegamos perto de casa ele me deu um tchauzinho e andou em direção a casa da frente.

–Ei, por que você está indo pra casa dos Collis? –falei desconfiada levantando as sobrancelhas dando uma risadinha - Você e o Henrique estão tendo um caso?

–Credo Verônica –Êvan me olhava incrédulo- Henrique não faz meu tipo, nenhum homem faz, eu curto vagina, cacete.

–E que vocês estão muito amigos...

–Estamos resolvendo assuntos pendentes, agora vai pra casa, –olhou pra trás de mim e deu uma risada- parece que seus pais já vão indo.

Me virei para o jardim de casa encontrando dona Amelia com duas malas enormes e nos encarando com desgosto.

–Verônica, venha cá! –me chamou, olhei para meu amigo que ria da minha mãe, por mais de saber da aversão por ele, Êvan adorava atiçar e provocar sempre que a via, então acho melhor deixar os dois separados por um tempo.

Corri até lá.

–Ele é uma péssima companhia

–Eu escolho minhas companhias.

–Deixa Verônica em paz, Amelia –falou papai saindo de casa, ri da careta de mamãe e andei até a soleira da porta onde meu irmão se encontrava encostado e entediado.

–E vocês dois –encarou Amelia desconfiada – não façam nada de errado.

–Não vamos fazer nada mamãe - disse Vector e concordei.

Realmente, só acho que vou ficar esse mês inteiro sem fazer nada além de comer porcarias e jogar vídeo-game, nada de errado.

Papais nos abraçou, Amelia deu um tchauzinho, e eu e Vector ficamos lá, sorrindo como anjos até o táxi sair de vista.

Maninho bateu a porta com força e me olhou com expressão suspeita.

–Você está tramando - balancei a cabeça em negativa, Vector era um capetinha do mal, só perdia para o Dolse.

–Sabe aquele provérbio “quando os gatos saem, os ratos fazem a festa”?

–No caso somos os ratos?

–Sim...

–E vamos fazer uma festa?

–Exatamente.

Fiquei o encarando com os olhos estreitos e ele sorrindo inocentemente, mostrando todos os dentes bem alinhados, Morgan apareceu atrás dele mascando o chiclete.

–Ela sabe da festa?

–Claro, na verdade, todos sabem, seu amiguinho drogado, meu querido Henrique - seus olhos brilharam quando falou o nome Henrique, patético.

–Por que sou a última a saber? –cruzei os braços irritada.

–Sinto muito Verônica, - falou Vector finalmente e andou até a sala catando sua mochila- comentei isso com os dois em uma das noites e falaram que ajudariam.

–Eles acham que é uma ótima para você perder o cabaço - arregalei os olhos, meu irmão olhou reprovativo pra Morgan.

–Que négocio é esse de cabaço?

–Virgindade, querida –apertou minhas bochechas, dei um tapa na sua mão- ai, bem seu amigo tem razão, você precisa de sexo na sua vida pra tirar seu mau humor.

A encarei com vontade de soca - lá, eu não preciso de uma transa pra ser feliz -sou feliz em apenas poder comer muitos doces no final do jantar-, tem pessoas que pensam que sexo satisfaz a vida: Morgan, Henrique e Êvan, e percebo que estou no meio de pessoas loucas por este tipo de coisa!

Vector separou Morgan de mim, já que minha cara deveria estar ameaçadora.

–Venha Verônica, precisamos fazer umas comprinhas –me puxou pra fora de casa indo pra outra da frente, por que todo mundo decidiu visitar os Collis?

Quem atendeu a porta não era nenhum mordomo ou empregada –já que sempre que ia lá pedir xícara de açúcar era eles que me atendiam-, foi o próprio Henrique.

Sem camisa. Músculos suados. Cabelo pingando e muito sexy, tá eu sou retardada por estar elogiando aquela criatura mas eu vou fazer o que, eu ainda sou mulher cacete, sei apreciar a beleza masculina quando se tem.

E Henrique definitivamente sabe usar sua beleza, ainda mais para me irritar.

Olhei para o lado e tentei me concentrar nos arbustos, que constrangedor.

–Chama logo o Êvan, vamos pro mercado.

–Nossa, já? –apareceu meu amigo sem camiseta também, qual o problema desses meninos com camiseta? Apesar de Êvan não ter gominhos ou não ser estilo Henrique Collis, ele tinha um corpo bonito, magro e definido –Só porque eu estava ganhando do Henrique.

–Da pra colocarem suas camisetas? –resmunguei e os dois se deram conta da minha existência.

Entraram de novo na casa.

–Acho que alguém está hiperventilando –comentou Vector divertindo.

–Vá se ferrar –cruzei os braços irritada, meu irmão gargalhou as minhas custas.

Os garotos saíram de casa devidamente vestidos e Êvan ainda com o óculos de ladrão.

–Vamos ao supermercado, babys –quase gritou levantando os braços.

***

–Smirnoff, Jack Daniels, Balalaica, Vodca...-Henrique falava as bebidas olhando em um papelzinho de anotações.

–Henrique ta parecendo aquelas donas de casa que marcam no papelzinho pra não esquecer a compra –Êvan adora provocar e logo levou um soco no braço- ai, to todo machucado já, não fode mais.

–Parem seus maricas, –Vector resmungou jogando no carrinho cinco garrafas de balalaica, esse povo quer ficar em coma? –ajudem a escolher as bebidas e parem de brigar.

–Cata qualquer bebida forte, vamos usar o cartão de crédito do Henrique mesmo -me joguei nos assuntos deles, assunto de bêbados.

–Precisa de frutas pra fazer batida

–Precisa de doces e salgadinhos

–Os doces eu já encomendei –Êvan sorriu maroto e o olhei desconfiada.

–Sei muito bem desses “doces” –revirei os olhos e catei o carrinho- peguem outro pra vocês, vou pegar a comida.

Para toda criança ou uma Verônica da vida chegar na ala de doces e salgadinhos do mercado era como se sentir no Olimpo, ala dos deuses.

Acho que o único momento que eu não estou reclamando da vida é quando estou comendo.

Joguei cookies, salgadinhos de todos os tipos, bolachas, doces: jogava tudo no carrinho, como disse Êvan “vamos usar o cartão de crédito do Henrique mesmo”.

Sabe aquele doce que seus pais renegaram pra você no mercado?

Eu o tinha no carrinho, me sentia uma Afrodite dos doces.

Até esbarrar numa garota bem estressada como eu.

–Ooooh garota, eu estava ocupada não tava vendo? –ela estava se agarrando com um cara super alto e cheio de tatuagens, cara de motoqueiro e com o braço enfaixado, engoli o seco só de olhar pra ele.

Encarei a garota alta e com cara de metida, os pais dela sabem que ela está andando na garupa da moto desse brutamonte?

–O que eu sei, supermercado é um grande comércio tradicional de alimentos –resmunguei e a encarei sarcástica- não ponto de agarração, na verdade isso fica do outro lado da rua, no puteiro da esquina ou sei lá na casa de vocês.

–O que disse mocinha? –o grandalhão ia pra cima de mim quando chegou outra figura, que foi uma inútil na situação.

–Whatafuck? –Êvan exclamou olhando pra gente e paralisou quando encarou o tatuado, sua boca se abriu que dava pra entrar mosquito, os olhos arregalaram –Ai meu Deus.

–Você? –o cara o olhava com ódio e quando foi em direção de Êvan, o garoto me olhou desesperado.

–Corre! –taquei o carrinho na garota a fazendo cair e corri atrás de Êvan deixando o cara cuidando dela.

Eu e Êvan paramos na ala de peixes, o cheiro me dava náuseas mas era o lugar mais escondido dali.

Pensei nos meus doces, deixei eles lá...

Mandei a primeira mensagem pra Vector.

“Maninho, cate o nosso carrinho na ala dos doces, pegue o cartão de Henrique e o mande encontrar eu e Êvan perto dos peixes, não nos espere.”

–Porra Êvan, por que tu tinha que dar em cima daquela nojentinha?

–Ela que deu em cima de mim!

–Duvido

–Não tenho culpa se sou uma perdição para este tipo de garotinhas - tampei a boca dele na hora que o grandalhão passou, eu queria saber onde estavam os seguranças daquele lugar.

E nosso disfarce de ficar atrás de latas de peixes foi estragado pelo idiota de sempre.

–“Perto dos peixes” queria que eu fosse pro porto? Que porcaria, devem ter arranjado alguma confusão e querem me meter nessa droga, –chegou Henrique resmungando e logo nos viu, só que não percebeu meus gestos pra ele parar- e por que estão se escondendo aí?

Idiota, idiota, idiota!

–Você é amigo daquele magrelinho? –o boi rugiu pro Henrique, que o encarou confuso e depois pra gente.

–Na verdade, não somos nem... -foi interrompido por um soco no maxilar, Henrique não caiu no chão, ficou estático encarando o vazio e estreitando os olhos, nem parece que acabou de levar um soco.

–Ele me socou? Não creio...ele socou o meu rosto perfeito? –ele nos encarava indignado e fez algo mais doido ainda, se jogou contra o cara, derrubando-o entre as latas de sardinhas.

–Isso ta melhor que UFC - exclamou Êvan rindo, o olhei incrédula.

–Vamos ser expulsos do mercado, isso sim!

–Verônica, o supermercado é vagabundo, nem deve ter segurança aqui.

E enquanto Henrique distribuía socos no grandalhão com um sorriso insano, apareceu um cara do lado deles com uma arma de choque.

–Ops, retiro o que disse.

***

Por que será que sempre está eu, Henrique e Êvan juntos acaba acontecendo alguma confusão?

Deve ser predestinado isso.

Mais uma vez fomos expulsos de algum lugar e paramos em algum parque sentados em um banco.

Henrique estava com uma bolsa de gelo no maxilar sorrindo satisfeito –o boi teve uma baita de machucados e acho que deslocou o maxilar, e tinha cortado o supercílio-, Êvan encarava o mundo submerso e eu estava ali, me perguntando o por que de chamarmos tanta atenção.

Todo mundo que passava nos encarava.

–O dia foi até que legal –falou de repente o causador de tudo, se não tivesse guardado seus instintos masculinos e não ter dado em cima daquela nojenta não estaríamos aqui.

Mas o mundo de algum jeito arranjava pra gente se ferrar, então não o culpo.

Henrique o encarava do tipo você endoideceu, Êvan sempre endoidece.

–Tudo vai terminar em uma praça e um banco –bufei deitando a cabeça, os dois acenderam o cigarro e veio fumaça na minha cara, tossi.

Vector chegou com o carro atrás cheio de sacolas, saiu nos xingando e depois sentou ao lado de Henrique catou também um cigarro se acalmando, que irmão mais bipolar eu tenho, igualzinho a mim...

–Essa festa promete.


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Notas finais do capítulo

O que dizer de um grupo que quando saí só da confusão?
Tem que ficarem trancados em casa ou numa torre muito distante da civilização aushuahsu

✖ O próximo será postado dia 10/02.
✖ Infelizmente minhas férias acabaram e aulas já começaram leitoras :c então se demorar em alguns capítulos ou ser muito longe a data de postagem é por conta disso -tenho capítulos prontos até o cap 16 mas passar pro pc que não tenho tempo-
Espero que tenham gostado ♥

CAPÍTULO SERÁ REVISADO DIA 06/02.