Call Me With The Past escrita por QueenD, Mary Crovenew


Capítulo 6
Capítulo 5 - Mon petit ami et ses chandails de baseball.


Notas iniciais do capítulo

HEY HEY HEY! Just think while you been getting down and out about the liars and the dirty dirty cheats of the world, you could have been getting down to THIS SICK BEAT! Parei! Estou aqui, postando na correria dessa vida de escravo-estudante. Leiam as notas finais! BOA LEITURA!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/483066/chapter/6

Ainda mais impressionante que a parte traseira de Tony, era sua capacidade de se divertir com situações compltamente constrangedoras. Um sorriso se espalhou pelo rosto e o verde dos olhos exibia um brilho travesso que lembrava muito uma criança pronta para aprontar. Um riso fraco escapou e foi nesse momento que eu recobrei a consciência do que estava acontecendo

Eu. Sem blusa. No chuveiro. Com um cara completamente nu. NÃO OLHE PARA BAIXO! Atravessei a cortina de plástico de forma desajeitada e puxei uma toalha, entregando-a ao garoto de uma forma não muito delicada.

– Você precisa ir, as meninas não vão demorar. - virei as costas para a banheira a fim de facilitar sua saída.

Depois de um tempo, ele finalmente se pronunciou:

– Você quer hum... Dividir a toalha? - ampliei meu campo de visão encarando-o, o que seria um grande erro se Tony já não estivesse abotoando o jeans. A ausência da blusa manchada cobrindo seu peito me deixou um pouco contrangida. - Quero dizer... Você se molhou, certo? - me entregou a toalha com uma mão enquanto bagunçava os cachos negros com a outra, puxei o tecido, cobrindo meu sutiã cujo o azul vibrante tornava ainda mais complicada a tentativa já frustrada do garoto de não olhar.

– Você vai precisar de outra blusa. - me retirei do banheiro pelo bem da minha sanidade, em momentos de nervosismo costumo agir impulsivamente e provocar grandes catástrofes.

Fui ate minha mala e peguei uma das blusas de baseball que ganhei de Trevor no natal passado, nunca compreendi o motivo de ele ter coprado algo tamanho G, mas era um bom "pijama". Pude ouvir o ruido de seus passos logo atraz de mim.

– Toma, veste essa.

– E seu namorado não se importa que eu use?

O que ele pensaria de mim se dissesse que não tinha um? Tony acharia que eu era uma louca desesperada por um homem, que arrastava um qualquer para o quarto com o objetivo de fazer sabe-se lá o que.

– Não. Ele... Confia em mim. É, nós somos um casal bem confiável.

Confiável? CONFIÁVEL? Definitivamente aquele era um dos momentos mais estranhos da minha vida. É por isso que pessoas como eu não devem mentir.

O toque do meu celular quebrou o silêncio constrangedor que se instalava.

– A-alo? - atendi tentando parecer o mais normal possível.

– Call estamos quase saindo da cafeteria, você não quer alguma coisa? - na verdade, eu estava faminta. Afinal, mais da metade do café estavaa na blusa de Tony.

– Um bagel. - disse a primeira coisa que me veio à cabeça.

– Mitie está perguntado se é o normal ou sete grãos.

– Tanto faz, obrigada. - desliguei o mais rápido que pude.

Se fosse descoberta Mittie faria um escandalo e Joe ficaria sabendo, o que atrapalharia todas as minhas chances de me aproximar dele. Quero dizer, que tipo de pessoa leva um estranho para tomar banho em sua casa? Aparentemende, eu.

– Você TEM que ir. - me dirigi a Tony já o empurrando em direção a porta.

– Au revoir. - se despediu.

– Tchau. - fechei a porta.

– Obrigada pela blusa. - ouvi-o gritar atravéz dela.

Suspirei em sinal de alívio, peguei roupas limpas e entrei no chuveiro.

Provavelmente Tony já havia chegado à recepção do hotel e cruzado as portas de vidro, mas a imagem do sorriso travesso ainda era viva e irritante. Já vestida, notei a presença da blusa branca jogada no chão do banheiro. Droga, se as meninas vissem aquilo eu teria de explicar que levei uma pessoa que mal conheço para o nosso quarto e como o suposto estranho simplesmente saiu e abandonou a própria camiseta. Precisava de uma solução rápida. Ao ouvir o barulho de passos, atirei-a embaixo da cama.

– O que você viu foi... Um momento de fraqueza! - a voz de Mittie era audível no corredor silencioso do hotel.

– E quando você planejava nos contar sobre sua "fraqueza"? - Kath enfatizou a última palavra com a intenção de insinuar algo.

– Eu não planejava contar. - a porta foi aberta de fornecendo uma visão de duas garotas e o que provavelmente seria minha refeição.

– Mas agora que começou, melhor explicar. - imitei o mesmo tom usado por Mit durante o interrogatório sobre um certo "fantasma". Talvez eu tenha guardado um pouco de ressentimento.

– Bem...

–Bem? - não demoraria muito para Katherine ceder, ela detestava guardar segredos. Mesmo que não fossem dela.

– Peguei ela e Sean juntos na confraternização de ano novo. - como eu disse...

– Com juntos você quer dizer...

– Em um momento íntimo.

Mitte exibia no rosto uma mistura de indignação e vergonha, a última emoção era justificada pelo fato de: a)Sean era o tipo de garoto que faria as mães esconderem suas joias e trancarem as portas b) ela o detestava. Ao menos era o que parecia.

– Isso é algo que você definitivamente deve explicar.

A morena assumiu um expressão culpada que se assemelhava a de uma criança repreendida por comer muios doces e frechou a porta como se um dos hóspedes pudesse ouvir e espalhar tal historia por Fairfield.

– Quando você e Kath foram comprimentar a Sra. Wress eu decidi pegar uma taça de vinho e ele apareceu.

– E... - incentivei-a.

– Eu disse pra ele me deixar em paz e para escapar tive a ideia de ir ao banheiro, e nós... Ele me agarrou.

– E você gostou. - eu era a única que não sabia nada?

– Não, eu detestei!

– Não foi o que pareceu.

– Fiquem à vontade, ninguém além de vocês duas precisa saber. - provavelmente fui mais rude do que pretendia. Mittie assumiu uma expressão irritada enquanto Kath parecia apenas um pouco surpresa.

– Quando fui retocar o batom vi os dois, Mit parecia estar adorando.

– E porque você escondeu durante tanto tempo? - Mittigan interrompeu de forma brusca.

– Não foi exatamente uma experiência agradável. Sean quase tirando seu vestido...

– Eu não sei o que dizer. - estava pasma, não pensei que a linha entre o amor e o ódio fosse tão tênue.

– Então não diga nada.

– Ei! Nós somos suas amigas, não precisa ficar tão brava. Se você diz que não foi nada, então não foi. - como sempre, Kath tentava estabelecer a paz.

– Mesmo que você esteja em estado negação. - falei em meu melhor tom compreensivo, recebendo um olhar fulminante da morena. - Mas nós discutimos isso depois porque eu estou faminta.

Agindo como um mendigo faminto, tomei o pacote das mãos de Kath.

– Call você parecia estranha no telefone... - fui descoberta!

– E-eu estava no banho. - a loira concordou com um aceno de cabeça.

– Oh quase me esqueci, nós vimos Tony na rua. Ele estava com uma blusa do time favorito do seu irmão.

– Ele deve morar aqui por perto, é a sua chance de conseguir o número do Joe. - foi a vez de Mit acrescentar.

– É... E talvez Kath queira saber mais sobre Alex. - mudar de assunto parecia a coisa mais inteligente que poderia ser feita.

– Talvez devêssemos armar um encontro triplo? - brilhante ideia Katheryn! Murphy devia estar orgulhoso da colaboração da loira para concretizar aquela maldita lei que parecia ser baseada na minha vida.

– Eu não acho que seria uma boa ideia. - precisava impedir esse desastre.

– Eu não sei se o garoto dos cachinhos vale a pena, mas eu posso tentar. - Nossa como Mittie era solidária!

– Talvez você ache que ele não vale a pena porque ele não se chama Sean. - sorri de forma cínica.

– Esse encontro vai acontecer, só precisamos garantir que não seja no mesmo dia que o seu com o Brandon. - a morena provocou.

Pelo visto, esvitar situações constragedoras seria mais difícil do que imaginei.

– E nem que você esteja tão interessada no Sean a ponto de não prestar atenção no Tony. - sinceramente Mit, corra enquanto você ainda pode.

– Você. Por acaso. Está. Insinuando. Algo?

– Não sei, tem algum motivo pra alguma insinuação?

– Não, você não disse isso. - o olhar assassino de Mittie parecia capaz de perfurar meu rosto a qualquer instante, ela já se levantava para um provável ataque, quando Kath interveio. Para o bem da humanidade e da minha própria pele.

– Oh wow! Parem com isso! - senhoras e senhores: Kathryn, também conhecida como Ghandi.

– Vamos, ela merece! - Mittie defendeu-se.

– Quem teve a ideia estúpida de me forçar a ter um encontro com o Brandon foi você! - contra-argumento.

– Quais são suas últimas palavras srta. White? Essa não.

Eu conhecia muito bem aquele olhar nos rostos das minhas duas melhores amigas, não era um bom sinal. Isso só poderia significar uma coisa: eu seria torturada da fora mais cruel existente na face da terra, algo tão diabólico que nem mesmo foi utilizado na Idade Média.

– Talvez ela mereça um pouquinho. - Kathryn sorriu de lado.

Fechei meus olhos me preparando para o pior: cócegas! Sim, cócegas. Do tipo que faz você rir até que esteja sem ar e implore por misericórdia.

– Isso definitivamente vai ter uma revanche! - foi a última coisa que fui capaz de dizer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então... O que vocês acham que pode acontecer nos próximos capítulos? Quais são suas expectativas pra vida amorosa da Call ( que tem mais boys que tudo nessa vida)? NO MOMENTO EU ESTOU CANTANDO STYLE DA TAYLOR E COMPARTILHEI ESSA INFORMAÇÃO IRRELEVANTE PQ SIM! JUST TAKE ME HOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOME!!!! Cadê meus remédios?
[QueenD] Essa ta na brisa :v



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Call Me With The Past" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.