Toda garota precisa de um melhor amigo escrita por Jessie


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Não sei se existe alguém aqui, e eu queria dizer algo antes que o site tire a opção de notas do capítulo. Comecei essa história em 2014, muita coisa aconteceu, eu não a terminei, e quero muito reescrevê-la do zero. Mas algo me impede. Tentei usar trechos da fic, mas gente, uma história com 5 anos de existência eu já enxergo muito tola - saudades 17 anos -. Tenho que refazê-la completamente. Mas eu sinto que preciso terminá-la aqui, da forma boba que eu a construí.

Tentei juntar tudo no word, reler, escrever de onde parei, mas sou crítica demais comigo mesma pra algo disso dar certo. Então pensei... - suspira pra o fantasma que está lendo - "vou escrever os capítulos diretamente no site, sem revisão, sem pensar muito a respeito, sem sequer me lembrar do que aconteceu nos capítulos passados. Vou só escrever, postar e terminar essa bagaça." Aqui só funciona ligando a importância no 100 ou no 0. Vai ficar no 0 agora, tudo bem?

Quando eu reescrever TGPMA de uma forma que eu sinta prazer agora, com 23 anos, lanço o livro. Comprem. E curtam esse final escrito de forma completamente improvisada (Eu PRECISO tentar fazer algo!!)



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POV Mariana

Não pensei que o que fosse finalmente me deixar livre daqueles dois fosse a notícia de que a minha melhor amiga estava no hospital. Richard mudou a rota fomos direto pra o endereço que Luiz havia me dito.

Anna já estava acordada, sentada na maca com um olhar perdido segurando uma tigela. A comida meio verde parecia fria e não muito apetitosa. Corri pra abraçá-la e na minha cabeça as hipóteses me deixavam maluca. Anna estava doente? Era grave? Era muito grave? Eu ia ser titia? 

— Tá tudo bem. - ela disse antes que eu perguntasse qualquer coisa. Luiz, que não estava no quarto, entrou na mesma hora com um olhar de reprovação. Segurando um sanduíche com patê de atum.

— Sabia que ela veio parar aqui por que simplesmente decidiu que iria passar o dia inteiro sem comer? 

Olhei pra cara de Anna, ainda segurando a tigela, mas com o olhar diretamente no sanduíche de Luiz. Era um olhar muito certeiro.

Sentei-me ao lado dela, respirando melhor ao saber que Anna estava bem. Puxei o sanduíche de Luiz e dei uma mordida. 

— Amiga, por que você faz isso? - perguntei entre mordidas. - Não sabe que tem que se alimentar direito? Meu Deus.

Anna me olhou hipnotizada, largando o caldo verde no criado-mudo ao lado da maca.

— É claro que ela sabe. - disse Luiz, arrancando o sanduíche de volta.

— Ei!

— Sim - Luiz continuou, entregando o sanduíche pra Anna, enquanto ela recebia com um olhar de cachorrinho. - ela sabe, mas tem que preocupar todo mundo com essas coisas. Mari, posso falar com a Anna rapidinho?

— Claro. Vai em frente. - respondi, ainda sentada.

— A sós...

— Ah. 

Minha técnica brilhante pra ouvir os dois não havia dado certo. Então beijei minha Anninha e fui... Adivinha. 

Encontrar os dois bocós na recepção.

...

POV Luiz 

Era difícil me concentrar no que eu estava querendo dizer pra Anna, enquanto ela devorava o sanduíche que levei escondido pra ela finalmente comer alguma coisa. Anna estava me tirando do sério com um comportamento que eu queria entender. Sentei-me no lugar que Mariana deixara desocupado, e a observei por um momento.

Ela estava mastigando e com uma expressão satisfeita, mas continuava distante. E olhando para qualquer outro lugar que não fosse meu rosto.

Quando finalmente terminou, pegou a tigela e entregou na minha mão. Suspirei e comecei a tomar a sopa levada pela enfermeira, que era pra ela. Fui para a poltrona, continuei a tomar a sopa e a observá-la. 

Anna não fazia menção de dizer qualquer coisa. Apenas olhava pra janela. Decidi esperar um pouco. Encostei na poltrona e continuei tomando a sopa dela, enquanto ela comia meu sanduíche – que também era dela.

Talvez tenha sido menos, mas eu senti exatos vinte e sete minutos até Anna se virar pra me olhar. A tigela já estava vazia na mesa, e do sanduíche só havia o papel alumínio enrolado numa bolinha, na beirada da maca.

— E então? – quebrei o silêncio.

— Então?

— Então?!

Anna se calou de novo. E eu já tinha sido muito paciente. Fui até ela e fiz o que precisava o dia inteiro. Segurei aquele rostinho pálido e a beijei.


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Notas finais do capítulo

Eu não me lembro de muita coisa. É isto.

Ps.: Me manda mensagem :)



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