Novo Mundo escrita por Mitchel Will


Capítulo 1
Cap. 1 "Prólogo"




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Chegando com estilo, com seu terno azul de giz e sua querida maleta prateada e persuasiva, com um simples e grande botão vermelho pronto para detonar alguma coisa, o presidente descia as escadas para uma “não simples” reunião anual com outros lideres nacionais – Que por sua opinião eram apenas caras idiotas de terno sempre tentando persuadir o cara mais bem preparado para isso no mundo, o presidente dos Estados Unidos (lógico).

Um grande e alto prédio da ONU (tinha uns quinhetos metros, por aí) na cidade de Washington. Uma messa circular no meio, ao lado uma parede com vários computadores e hologramas, no outro uma grande janela com a visão de um lindo por do sol, que talvez ao final do dia não seja tão lindo assim.

Ele se sentou.

– Olá. – Por mais que pareça meio mal educado começar uma conversa com os chefões do mundo, era assim que todo presidente americano começava a conversa des dos ultimos quarenta anos. – Por que estamos aqui hoje, mesmo? – Isso foi surpreendentemente vergonhoso, mas ele não parecias se preocupar, nem por perguntar e nem por esquecer.

– Sério...

– Então, - Não é muito de se cortar enquanto o outro fala (Principalmente se for o conselheiros de armas da União soviética), e falta de educação, ele não tava nem aí – É... – Bateu as palmas – Vamos ser curtos... E diretos.

Todos o olharam vendo outra pessoa, diferente. Seus olhos eram escuros, sombrios, não se focavam em algo em comum, mas também parecia estar prestando atenção em tudo, como o líder do conselho militar americano cheirando as axicilas, o presidente da Coréia do Norte com o dentro do nariz ou o discreto peido soltado pelo auxiliar conselheiro administrativo do Chile.

– Bem... isso é uma coisa planejada a muito tempo atrás, ou seja, há alguns minutos. Mas então, minha nação aqui, é muito mais desenvolvida, melhorada... Melhor em tudo praticamente. – O chileno peidorreiro soltou um rosnado de raiva.

– Foi quando bateu na minha cabeça, se eu tenho tudo isso, eu tenho o mundo em minhas mãos, e me questionei, por que não tenho o mundo em minhas mãos, sendo que eu poderia?

– O que você quer dizer com isso? – Perguntou o líder francês.

– Simples... Eu quero tudo. E são vocês que vão me conceder isso. – Olhou para o líder da Coréi do Norte. – Até você, sue “chinesinho”.

Ele se estressou.

– Você por acaso proponha que nós simplesmente ofereçamos isso a você? – Disse o alemão.

O americano se levantou e andou em direção à janela com sua maleta.

– Como todos vocês, eu vim preparado para persuadir, - Bateu em sua querida mala com seus dedos. – Mas normalmente eu me supero.

– Se você for fazer isso, vai começar uma guerra, e isso o quer? – Questinou o Líder Russo.

– Exatamente.

Abriu a maleta em cima da mesa. Abriram três hologramas. Um aberto na página do Google – sim, o Google ainda existia em 2079, e sim também, o presidente tinha uma página aberta do Google, nunca se sabe quando precisar -, outro em uma mapa 3D do mundo, e outro com uma seleção de ogivas nucleares.

– Alguem proponhe a ideia de mandarem ogivas nucleares uns nos outros? – Perguntou.

...

Não houve respostas, todos ainda não acreditavam que isso era sério.

– Foi como eu imaginei.

Pegaram seus celulares ou telefones para ligarem de volta a suas nações.

– Nem precisam tentar, todas as linhas de rádio foram desligadas, ninguém vai saber o que aconteceu aqui.

– Todos vão saber que foram os Estados Unidos quem enviou todos esses mísseis. – Disse o conselheiro de guerra nazista.

– Aí que você se engana. Uma tecnologia... NOSSA... Foi criada pra confundir os sistemas de radares, por exemplo, a Alemanha acaba de incitar uma guerra contra os Russos.

– Mas nós vamos saber o que acaba de acontecer. – Falou novamente o conselheiro de guerra.

– Não, pois a França acaba de mandar uma ogiva de estilhaços na cidade de Washignton. – Voltou a observar os ultimos minutos dessa linda cidade. Seus vários prédios estilosos de vidro, suas pistas de trânsito holográficas, carros voadores, tudo isso agora será destruido.

– Você é louco!

– Muitos já me falaram isso.

Observou um grande clarão vindo do horizonte, a velocidade de um missil, mas afinal, era um. Ouviu o alarme de guerra soar por todo o território. Vários guardas desceram as escadas e pegaram a maleta, mas não havia o botão de autodestruição. O grande missil se desmontou em vários pedaços, e todos se espalharam pela grande extensão da grande metrópole. Parecia uma linda chuva de meteóros. Os guardas o colocaram de joelhos, mas ele não se importava, pois o seu desejo havia sido realizado. Fez sua ultima ligação para o presidente substituto.

– Já sabe o que fazer? – A resposta recebida foi gratificante.

O presidente soltou um grito em começou a se contorcer no chão. De dor ou outra coisa, um grito agudo e fino. Parou e se levantou com esforço. Abriu os olhos para sua nova criação, parecia agora outra pessoa. Pela janela viu uma explosão.

Ouviu o som de outra de explosão.

Poucos seguntos parecendo eternos, e sentiu livre.

Finalmente, livre.

Em um vacuo imenso e triste.

Agora em outro lugar, talvez melhor, talvez pior.

Mas não pior do que a terra estaria agora.


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Notas finais do capítulo

Aqui nas notas, eu irei explicar um pouco alguns objetos que não aparecem bem descritos durante há história que se passa em um futuro alternativo.
Por enquanto não há muitas coisas para falar.
* Essa "reunião" no ultimo andar do prédio sede da ONU em Washington - também à vários outros desses prédios pelo país, e entre outros países -. Todo ano essa reunião acontece em Washington.
* A maleta levada pelo presidente americana emitia um sinal de rádio que bloqueava os celulares, menos o dele, que tinha equipado um Ship bloqueador do sinal.
* O sinal que confundia os radares era transmitido por um satélite na orbita da terra, que era comandando por um computador.
* O míssil de estilhaço, são várias ogivas gigantes que se dividiam em pequenos pedaços, esses pedaços se espalhavam por uma vasta área pela cidade, cada explosão equivale a mais ou menos uns 15 quilos de C4, a explosão não é grande o suficiente para destruir uma cidade inteira, nem os milhões de pedaços espalhados, mas a radiação contida em cada um seria maior que três vezes a de uma bomba atômica normal



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