Nunca fui de heroísmos. Na verdade, até hoje não tenho interesse em defender os fracos e oprimidos. Meu pai costumava dizer que eu deveria me esforçar ao máximo para ser como ele, e assumisse um papel importante no ministério da magia. Para ele,ser importante quer dizer controlar. Subornar, mentir e corromper. Por outro lado, minha mãe defendia a ideia de que para ser alguém que valesse a pena, era preciso ter ego, assim como ela. Castigar, enganar e envaidecer.

Malícia do meu pai, frieza da minha mãe, loucura dos meus tios, arrogância dos meus avós... Bom, já era de se esperar que eu não seria um sujeito muito simpático. No entanto, ao decorrer de minha vida, fui realmente forçado a aprender algumas coisas.