Estranhos Normais escrita por Sinopse


Capítulo 18
Recomeço


Notas iniciais do capítulo

Oi gente,desculpe por demorar a postar,mas tinha trabalho,bom aproveitem esse capítulo.



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Nesse momento sinto minhas pernas ficarem bambas, eu não sei o que fazer e apenas me lembro de tudo o que ele me fez a vida inteira. Quero voltar pro trem,quero voltar pro Centro Hospitalar do distrito 13 mas ele já me viram e minha mãe vem correndo até mim.Sinto as faíscas saírem do meu corpo e tento a avisar pra não chegar perto.

_Aí meu bebê você está de volta!Meu caqui!Ela diz enquanto aperta minhas bochechas bem forte, suas mãos estão com luvas que a protegem dos meus choques. Bebê?Quando ela começou a em chamar assim? Caqui?Caqui é fruta!

_Bebê eu estava com tanta saudade, mas não se preocupe mamãe vai te levar pra casa, cuidar de você, por que mamãe te ama muito ouviu meu Catito?

_Ágatha,o nome dele é Cato,que coisa é essa de Catito?Pergunta meu pai com uma cara não muito boa e que essa altura já jogou o cartaz fora.

_Ele não é bebê, o menino já tem uns 17 anos e...

_18, errou. Digo,na verdade eu tenho quase 19 mas acho melhor não falar mais nada agora.Esse é Willbur Hadley,esse é o meu pai,o cara que não sabe a idade do filho direito e mas um monte de coisas.

_Acho melhor irmos à recepção terminar a conversa com a enfermeira e ir pra casa. Ele diz e nós o seguimos até lá,durante o trajeto minha mãe não parou de falar comigo na língua das crianças e de me apertar.Ao chegar na recepção Shirley nos senta e explica aos meus aos meus pais a gloriosa situação em que estou.

_Olha seu filho reagiu bem aos remédios, ele não pode ficar sem eles de jeito nenhum. Vocês sabem como conseguir mais então nada de desculpa.Toda compreensão nesse momento é necessária e não gritem com ele de maneira alguma e lembrem-se de que seu filho não tem controle durante os paradoxicos.Meus pais concordam e Shirley decide ver como eu estou ela me pede que eu me sente da maca e tire a minha camisa,eu obedeço e minha mãe esconde o rosto ao ver minhas feridas,cicatrizes e meu cateter.

_Olha essas cicatrizes ou são de parafusos que retiramos ou da cirurgia, e essa feridas são ele que faz, ele se mutila quando tem uma crise por isso tem que ficar de olho nele. Meu pai observa tudo com atenção e concordando com a cabeça.

_Isso é um cateter venoso central, um bestante fez com que as costelas dele entrassem em seu coração e isso o ajuda a bater. Ela tira minha temperatura,minha pressão e meus batimentos.

_Está tudo bem, pegue. Ela me dá um papel escrito o endereço e telefone de meus amigos e inclusive o dela.

_Qualquer coisa me procure. Ela nos dispensa mas eu não saio,meus pais olham estranhos pra mim e Shirley me vira pra pia,sinto algo quente subir pela minha garganta e....Vomito sangue de novo.

_Ai meu Deus!Minha mãe se desespera.

_Isso é normal Senhora.

_Normal?

_Sim a doença faz isso com ele. Consigo ouvir de relance as lagrimas nos olhos da minha mãe e o... Desespero nos olhos do meu pai?Mas como ele nunca ligou muito pra mim como ele pode desesperar-se agora?Termino e Shirley me limpa e faz uma transfusão de sangue, coisa que sempre faço e sempre vou fazer já que isso não tem cura. Assim que ela termina eu agradeço e vamos todos embora.A caminhonete percorre um caminho de terra até chegar em casa,deu pra ver vários vaqueiros e muitas vezes vacas entraram em nosso caminho mas logo chegamos ao nosso destino que é uma casa laranja simples no estilo de casas de campo.Minha pega na minha mão e sai me mostrando tudo quanto é parte da casa .é um vai e vem,um sobe e desce até que ela me deixa sozinho mo meu quarto.Ele é diferente do meu antigo que era todo cinza,com moveis pretos desgastados e m cima da minha cama que ficava colada na parede tinha uma espada e um escudo o atual é azul,tem os mesmos moveis só que reformados,tem uma foto minha quando pequeno no meio dele e em cima da minha cama que também é colada na parede não há nada.Me sento na capa e percebo que tem alguma coisa embaixo do meu travesseiro e descubro que é o meu brinquedo de infância eu arrastava esse macaco azul de pelúcia pra tudo quanto é canto.

_Você costumava chamar isso de Titsu. Meu pai aparece na porta do quarto pra minha surpresa.

_Como você sabe disso?

_Eu posso ter parecido um pai duro e distante, mas eu sempre estive atento com você, eu vigiava seu sono toda noite e vigiava seus passos todo dia. Os olhos deles se enchem de lagrimas .

–Eu era duro com você porque quando meu pai morreu ele não me ensinou nada da vida e eu fiquei perdido,com isso o mundo me engoliu e depois me cuspiu fora.Eu só queria que você crescesse sabendo que ele não é um mar de rosas,queria te proteger e evitar o que aconteceu comigo.

_Você podia ter me ensinado de outra forma.

_Eu Cato, eu sei que eu errei!Ele se senta no meu lado da cama.

_Eu sei que a nossa historia não teve um começo muito feliz, mas nunca é tarde para mudar o desfecho.

Eu o puxo para um abraço e ele chora em meus ombros.

_Bom agora vamos almoçar tudo bem?

_Sim, então descemos até a cozinha. Normalmente comíamos ração que era oferecida pela capital,eram poucos quilos nem dava pra um mês,minha mãe punha água e fazia uma pasta com a ração pra durar mais isso quando tinha ração,mas pra minha felicidade hoje não tem ração,ou aquela comida do Centro,nada contra gelatinas e pão integral mas...

_Hoje temos frango frito!Minha mãe anuncia e nos servimos, nunca tinha comido frango frito na vida, hoje acabo de descobrir que é muito bom. Depois do almoço meu pai e eu ficamos conversando e pela primeira vez parecemos pai e filho de verdade.

_Ághata sai desse telefone!Diz meu pai, ela está naquele negocio há horas.

_Estou falando com Kimberly, a mãe de seu amigo.

_A mãe do Marvel?

_É!

_Ele não é aquele menino cor de rosa animadinho que foi seu aliado?

_Ele não é cor de rosa, aquilo era só a idéia de jerico dos estilistas dele e ele não é animado, na verdade tem vergonha da própria sombra, mas ele é bem legal.

_A mãe dele está perguntando se não queremos sair hoje.

_Por mim beleza. Diz meu pai e eu concordo também,.

_Vai ser depois que ele sári do Médico.

_Médico?

_É ele também é como eu só que pior. Meu pai faz uma cara de assustado e continuamos a conversar,eu sei que o meu amigo está ao médico por outras razões mais delicadas e por isso fico desejando boa sorte a ele mentalmente.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram do recomeço deles?



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