POV SAM

O médico havia dito que estava com perda de memória, devido ao atropelamento que havia sofrido.

Bom, isso respondia o porquê de não está lembrando de nada.

Absolutamente nada!

O médico saiu da sala me deixando á sós com aquelas pessoas desconhecidas que me pareciam pouco familiar.

A garota parou de chorar depois que o garoto lhe confortou.

Por falar nisso, os dois pareciam serem muito ligados.

Poderiam até mesmo ser namorados?

Será mesmo?

Algo nele me parecia muito familiar mesmo, e não entendia o porque de não me olhar.

E quando fazia, lançava olhares de raiva.

Era algum tipo de implicância?

Mas porque?

Carly: Você não se lembra de nada mesmo?

Balancei a cabeça em sinal negativo.

Spencer: Qual é a sensação de não saber nada sobre sua vida?

A garota do seu lado lhe enviou um olhar de repreensão.

Spencer: Que é? Curiosidade. Sempre quis saber.

Ele parecia o tipo de pessoa que não fala as coisas por mal.

O tipo de ingênuo, engraçado.

Sorri, ao perceber que estava analisando-os.

Sam: A sensação não é uma das melhores sabe? Quer dizer, é estranho e ruim ao mesmo tempo não se lembrar.

Eles sorriram percebendo que estava me soltando aos poucos.

Carly: Ah, á propósito me chamo Carly Shay, esse é o meu irmão Spencer e nosso amigo Freddie Benson.(sorrindo)

Sam: Prazer conhecê-los novamente. Sei que parece estranho, mas realmente gostaria de saber mais sobre mim.

Spencer: Realmente é estranho. Muito!

Carly: Naturalmente, também iria querer saber se estivesse nessa situação. (sorrindo amigavelmente) Seu nome é Samantha Joy Puckett, mas prefere ser chamada de Sam. Tem 17 anos, é ou pelo menos era briguenta, preguiçosa. É uma das protagonistas do Icarly junto comigo e Freddie. Tem uma irmã gêmea que é o completo oposto de você, digo na personalidade.

Spencer: E é completamente apaixonada por Bacon, presunto. (rindo do seu comentário)

Carly: Verdade.

Sam: Então eu sou briguenta? De que tipo?

O garoto até agora que não falado nada á não ser quando estava com a Carly se pronunciou.

Freddie: Do tipo que bate em nerds por diversão. Rouba o lanche dos outros e cria "inofensivas" peças.

Assim que terminou de falar isso com uma certa raiva de mim, saiu batendo a porta.

Olhei para a porta por onde ele havia saído assustada com sua reação.

É, pelo visto ele não gosta muito de mim mesmo!

Agora sim tenho a confirmação.

Carly e seu irmão trocaram olhares confusos entre si.

Carly: Não ligue muito pro Freddie. Digamos que o mesmo está passando por um dia ruim. (tentando disfarçar)

Sam: Ele falou de uma maneira como se me odiasse.(distraída)

Spencer: E odeia mesmo.

Carly deu uma cotovelada no irmão.

Sinal de que não queria que eu soubesse de algo.

Sam: Como assim?(confusa)

A garota que á pouco tempo havia acabado de conhecer e já virado amiga deu um longo suspiro.

Como se estivesse cansada daquele assunto.

Carly: De acordo com vocês dois e com as discurssões que muito presenciei vocês se odeiam. E digamos que você dava motivos para o Freddie lhe odiar cada vez mais.

E que motivos seriam esse?

Resolvi pergunta de uma vez.

Sam: E que motivos eram esses?(curiosa)

Carly: Veja bem, você brigava com todo mundo ou quase. Menos comigo e Spencer. Mais o principal "alvo" seu era o Freddie. Você o apelidava, zoava sempre que tinha chance, e como o mesmo disse batia e roubava lanche. E ás vezes o obrigava á colar na prova.

Que horror!

Ao que Carly está dizendo é como se eu fosse a pior pessoa possível.

Tenho de admiti que o que fazia realmente era horrível e muito ruim.

Mas algum motivo eu tinha de ter.

Quer dizer não podia ser uma rebelde sem causa né?

Talvez fosse mal compreendida?

Quem sabe?

Sam: Mas porque como você disse ele era o meu "alvo" principal?

Carly: Ah, não sei bem. Mas você dizia que ele era nerd demais. E também se aproveitava do fato do mesmo ter uma certa "paixonite" por mim.(envergonhada)

Sam: Bem que pensei mesmo que vocês fosse namorados.

Carly: Não! Não somos namorados. Quer dizer por ele seríamos, mas eu que não quero.

Sam: E porque não? Apesar dele me odiar, me parece uma boa pessoa.

A mesma me olhou assustada junto com o grandão.

Provavelmente essa reação devia ao fato de nunca em hipótese alguma dizer isso antes de perder a memória.

Carly: (recuperada do choque) Porque nunca vi ele do outro modo sabe? Pra mim ele é meu melhor amigo e só.

Sam: Entendi. E essa irmã gêmea que você disse que eu tenho.

Carly: Ah, a Melanie. Obviamente que por serem gêmeas tem a mesma idade. Vocês são só parecidas na aparência, porque de resto são completamente diferente.

Sam: O que quer dizer diferentes?

Carly: Enquanto você é ou era briguenta, preguiçosa, sárcastica e engraçada. Mel é delicada, patricinha, estudiosa, sua cor preferida é o rosa enquanto a sua é o preto e roxo, seu lugar preferido é o shopping e o seu o Shake da hora. Entre outras diferenças á mais.

Sam: Nossa! Realmente parece que somos muito diferente mesmo. E a minha mãe? Pai?

Carly: A senhora Pamela Puckett, Pam como gosta de ser chamada, vocês não tem uma relação muito boa. Ela troca de namorado toda semana. E quanto ao seu pai nunca soube ao certo.

Sam: E porque ela não está aqui?

Carly: Ela está viajando com seu novo namorado, foi o que você me disse. E quando soube do que lhe aconteceu tentei ligar pra ela, mas não consegui.

Sam: Falta eu saber muito de minha vida? Ou antiga?

Carly: Não muito. Quer dizer aos poucos se acostuma. E como o médico disse pode ser lembrar de algo futuramente.(esperançosa)

Spencer: O que quis dizer com antiga vida?(confuso)

Sam: Como não lembro de nada, e sei contudo menos ainda. Somente sei o que estão me dizendo, posso adquirir, acrescentar outras coisas em minha personalidade, jeito entre outras coisas.

Spencer: Ah, tá.

Permaneci mais a tarde no hospital mais por observação, precaução do que outra coisa, já que estava tudo bem comigo.

O doutor veio ao meu quarto perguntar se tinha mais alguma novidade e me dar mais algumas recomendações e me deu alta.

Assim que recebi alta, Carly veio novamente junto com Spencer me buscar. Depois da conversa eles haviam ido na lanchonete do hospital comer alguma coisa e fizeram questão de me buscarem.

O que era bom já que nas condições que estava era capaz de me perder.

O que não duvidava nada!