O herdeiro de Hera escrita por Len Baran, Lah S Conde, Juliana Moreira


Capítulo 16
É Verdade, Ele Está Morto


Notas iniciais do capítulo

Babene, babene. Vamos as desculpas da demora certo?
— Juliana, você atrasa tanto que ja estamos acostumados.

Vo dar a desculpa mermo assim u.u
Quinta - Escrevi quase o cap inteiro mas faltou algumas palavras e a criatividade não vinha.
Sexta - Dilatei as vistas, não enxergava nada.
Sábado - Fiquei jogando The Sims 3 o dia todo :D

Entoooooooooooooooooon eu to publicando hoje ^^ viu como as minha desculpas são muito boas? kkkkkkkkkkk
Whatever... Só quero dizer uma coisa....
NICO MORTO? COMASSIM? TU QUER ME MATAR DO CORAÇÃO LUKAS? HEIN? HEIN? NICO MORTO É TUA VÓ!
OLHA AQUI! EU VO MATAR ESSE KLONOS AÍ! (tudo bem que isso é tecnicamente impossível, mas eu vou me contentar em levá-lo ao tártaro).



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Amber

– NICO! – Gritei acordando no chalé de Apolo. Aliás, nem lembro quando cheguei aqui, que eu saiba caí do sono quando estava na caverna de Rachel. – Ai meus deuses.

Levantei-me correndo e fui em direção à janela que estava fechada. Abri a mesma e me deparei com um cenário escuro. Ainda era noite. Provavelmente todos ainda estariam dormindo, mas... Eu preciso falar o ocorrido a Quíron. O filho de Hades morreu. Existe uma parte em mim que quer acreditar que isso é totalmente impossível, que foi só um sonho de uma pessoa com os nervos a flor da pele. Um sonho não, um pesadelo. Mas, a minha parte sensata, a parte que lida com os acontecimentos como eles são me diz que aquilo é verdade. Existe um deus fadado a acabar com a missão do meu irmão. Esse deus matou Nico. Ele é um perigo.

Suspirei olhando o luar. Estava mais intenso nesta noite. Fiquei imaginando minha tia e suas caçadoras. Deve ser legal ser imortal. Levantei-me ciente de que não voltaria a dormir e pensei em acordar um colega de chalé, porém eu sei que não tenho esse direito de perturbar o sono de uma pessoa se eu não consigo dormir.

Não aguentei ficar parada e coloquei minha roupa do acampamento depois de fazer minha higiene. Abri a porta do chalé e fui andando em direção à casa grande. O céu já estava ficando claro e o sol ia nascendo no horizonte. Se minha mente não estivesse tão perturbada eu até poderia parar para observar as cores se misturando, mas eu tinha que falar com o centauro.

Avistei Quíron do lado de fora da Casa Grande sentado observando o nascer do sol. Fiquei ao lado dele e não falamos uma palavra, ele parecia ler minhas expressões, até que quebrou o gelo.

– Tem algo acontecendo. – Ele falou ainda com os olhos fixos no céu – O que está lhe atormentando?

– Nico. – Falei simplesmente.

Ele se virou pra mim e observou meu rosto sério. Imaginei que ele perguntasse “O que aconteceu?” ou então comentasse “Ele é um garoto esperto, está tudo bem com ele”, mas Quíron apenas suspirou entendendo o que eu estava para dizer e deu aquele olhar caloroso, mas com tristeza. Posso não estar aqui faz muito tempo, mas sei que ele tem muito apreço pelos campistas.

– Preciso mandar uma mensagem de Íris. – Comentei.

– Não. Dê tempo a eles, sei que perder uma pessoa importante é difícil.

Importante? Nico quase nem falou conosco, tampouco fez algo para acatar nossa amizade. Admito que seja uma perda e que não gosto de mortes, mas... A morte dele não é como a de David seria para mim. Despedi-me de Quíron e comecei a andar pelo acampamento, até que vi uma flecha vindo em minha direção. Desviei com tudo e ela passou raspando por meu cabelo.

– Mas quem...?

– Desculpa! – Disse a ruiva vindo ao meu encontro. Rachel. – Estava tentando manejar alguma coisa que não fosse uma escova.

Ela começou a rir, como se estivesse lembrado de um acontecimento passado. Resolvi não entrar em detalhes pois meu coração ainda estava acelerado por causa do susto tomado.

– Você tá bem? – Ela perguntou chegando mais perto – Está pálida como papel.

– E-eu estou bem. – Falei engolindo em seco – É que eu levei um susto.

– Bom... Ainda tenho que aprender com arco e flecha pelo que me parece, quem sabe não me ensina um dia?

– Claro! – Eu disse voltando ao meu entusiasmo habitual – Eu tive um sonho hoje.

– Sonhos de semideuses... Sempre abalam essas suas estruturas. Vem, vamos para o lago de canoagem, preciso conversar com você.

Olhei nos seus olhos e me senti ansiosa. Aquela frase foi séria e eu raramente via Rachel séria – um grande motivo para eu adorá-la – Mas não contestei e a segui. O lago está límpido como sempre e meu reflexo ao me aproximar era tão nítido quanto um espelho (Claro que tirando as distorções). Rachel subiu numa canoa e me chamou. Desde que cheguei não tive muito tempo para treinar, o que me faz pensar que tenho matado meu tempo desmaiando e tendo previsões. Entrei cambaleando e tropecei na borda caindo de cara numa parte de madeira. Rachel riu e eu fiz cara feia me levantando. Começamos a remar – que exige mais esforço braçal do que eu imaginava – e quando estávamos no meio do lago ela passou uma garrafa d’água pra mim, eu nem havia a visto pegando essas garrafas.

– Bom Amber... – Ela disse assumindo um tom sério – Eu soube que você tem desmaiado muito. Não a culpo. Eu quando estava me acostumando com toda essa coisa de ser o oráculo desmaiava até quando ia tomar banho. O que era um problema quando isso acontecia na minha escola. Mas, estou aqui para te ajudar a controlar tudo isso, assim como Quíron me ajudou.

– Então por que ele não me ajudou ainda? – Perguntei – Não que eu não goste de você, é só que ele é o treinador ou coisa assim.

– Ele simplesmente me pediu. Ás vezes eu também não entendo nada do que aquele centauro me sugere. Cá entre nós, ás vezes ele é meio sem sentido, não?

– Muito. – falei sorrindo – Soube do Nico?

– Sim. – Ela disse suspirando – Acordei com um pressentimento ruim e vi uma cabeça degolada em uma visão. Nada agradável. Imaginava ele morrendo em batalha e não... Bem, daquela forma.

Ouve uma pausa.

– Vamos começar logo com isso? – Perguntei.

Sophia

Olhei a cena não acreditando.

A cabeça. O Corpo. Nico.

Nico Di Angelo estava... Morto. Ele estava totalmente... Morto. Arregalei os olhos sentindo uma dor interior. Eu nunca havia presenciado isso na minha vida. Nem queria presenciar pra falar a verdade. Não o conhecia muito, mas ele tinha um jeito de agir, uma forma de pensar tão... Misteriosa. Sim, Nico era misterioso, o que me fazia gostar muito dele.

– Nico... – Murmurei – NICO! EU VOU MATAR ESSE DESGRAÇADO QUE MATOU O MEU NICO!

Eu comecei a correr em direção ao ponto do acidente sem nem prestar atenção ao que eu disse. Nico não era meu. David me segurou e lágrimas caíam dos meus olhos. Eu batia nele tentando me soltar. Eu tinha que ver tudo de perto, eu não estava acreditando em meus olhos.

– ME SOLTA! – Gritava e me contorcia.

David me “arrastou” para longe dali. Ele tinha que me segurar tão forte que meu pulso estava ficando um pouco vermelho. Mas eu estava cada vez mais usando minha força. No momento eu não percebi que ele só queria me proteger. Naquele momento eu só queria voltar no tempo, ou então bater nesse filho de Apolo.

Eu queria Nico vivo.


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Notas finais do capítulo

Um dos raros capítulos que eu reviso antes de postar. Se tiver erros nessa bagaça eu me corto u.u -sqn

Até o próximo e comentem, sim? ^^