Minha primeira peça de teatro escrita por Jully


Capítulo 5
Capítulo 5: A peça passou, mas o ensaio não.


Notas iniciais do capítulo

Enfim, tá ai o último capítulo. /chora
Boa leitura.



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Chegou o dia esperado. Todos ali ajudavam em alguma coisa. A Clara ficava gritando pra lá e pra cá dando ordens. Tentei não ficar pensando muito na peça, mas eu realmente estava ansioso.

A noite chegara e os primeiros espectadores começaram a chegar. Eu estava atrás das cortinas espiando cada poltrona ser ocupada. Em poucos minutos todos os assentos estavam ocupados.

A primeira cena era do Chris. Ele estava realmente ótimo. Era emocionante, ele parecia mesmo está vivendo a peça naquele momento como se fosse real.

Então chegara a hora de entrar no palco e colocar em pratica tudo aquilo que eu tinha aprendido e ensaiado todas aquelas semanas.

Suspirei o mais fundo que pude, esfreguei uma mão na outra e entrei em cena.

Meu coração palpitava rápido, lembrava que o Chris estava ali, mas conseguia disfarçar o nervosismo. Com o tempo fui me acalmando e me entregando a cena.

A apresentação estava ótima. Mas enfim chegou a parte que eu mais temia: o beijo.

Eu estava em uma situação bem diferente do que nos ensaios, tinha todo o público com toda a atenção voltada a nós dois aquele momento.

Minhas mãos estavam geladas. Já estava mais nervoso do que quando eu entrara no palco pela primeira vez.

Então eu ouvi da boca do Chris um:

– Eu te amo, Tony!

Como eu queria ouvir um “Fred” no final daquela frase. Enfim respondi:

– Eu também te amo, Carlos!

Ah, e como eu queria dizer um “Chris” no final daquela frase.

Então eu o beijei. Naquele beijo, que não demorou muito, passou várias coisas na minha cabeça, mas a que não saia era a pergunta: “Será que essa é a última vez que meus lábios irá tocar nos dele?”.

Fomos interrompidos pelas palmas do público. As cortinas se fecharam. O Chris e eu ainda estávamos fitando um ao outro. Talvez nos beijássemos de novo naquele momento, se não fosse a Clara que chegou nos elogiando e nos mandando logo voltar para o camarim para recebermos os cumprimentos de alguns espectadores. Assim fomos.

Por alguns minutos recebemos elogios, cumprimentos de várias pessoas. Diziam que fomos ótimos, que se emocionaram bastante. Até recebemos flores.

Eu estava escorado em um daqueles penteadeiras e o Chris despedia da última pessoa que nos viera parabenizar enquanto fechava a porta. Ao virar disse:

– Aah, finalmente acabou, e pelo visto, eles gostaram.

– Pode ser... mas eu não eu não queria que estivesse acabado.

– Hum?! Por quê? Você não estava cansado de tanto ensaio?! – deu um sorriso amarelo.

– Não é isso, idiota – tomei folego e continuei – Queria que continuássemos sendo o Carlos e o Tony.

Ele corou, e fingindo não entender disse:

– C-como assim, Fred? Eu não entend... – e antes de que ele pudesse terminar de falar, eu o beijei.

Fui acelerando o ritmo de pouco em pouco, explorando toda a boca dele com minha língua. Eu estava o pressionando sobre a parede, mas com um movimento ele tropeçou em um daqueles carrinhos onde ficam os figurinos. Ele caiu no chão me levando junto. Ficamos ali nos beijando em cima de todas aquelas fantasias.

Paramos um momento para recuperar o fôlego. Ainda em cima dele, aproveitei essa pausa e perguntei:

– Chris, naquele dia no parque, o que você ia me dizer?!

– V-você já sabe, idiota – disse virando o rosto de vergonha.

– Mas eu quero escutar de você!

– Tá, tá – fez uma pausa – Eu gosto... de você – Gaguejou.

Aproximei minha boca do seu ouvido e disse:

– Eu também gosto de você, Chris.

Talvez se fosse alguns dias atrás eu não teria coragem de dizer e fazer aquilo com ele, mas eu não conseguia mais me controlar.

Tirei sua camisa, que era ainda a mesma que usara na peça. Beijei seu pescoço e dirigi minha mão ao seu membro mesmo por cima da calça, que não demorei para tira-la. Pude perceber que ele já estava excitado, assim como eu.

Depois levei minha boca lá, chupando-o. Eu podia ouvir seus gemidos baixos, que tentava conter, o que me deixava mais excitado.

Comecei a forçar sua entrada com um dos meus dedos. Logo três dos meus dedos estavam dentro dele.

Quando percebi que já podia penetrar ali, tirei minha camisa, desabotoei minha calça e assim fiz.

Comecei com movimentos lentos, para que não doesse tanto, e então fui aumentando o ritmo. O Chris ainda gemia baixo, pois alguém podia nos escutar. Ele fazia uma um rosto tão bonito.

Depois de algum tempo, cheguei ao meu limite, logo foi o limite dele. Ficamos um pouco melados.

Vestimos as nossas roupas, ainda em silencio. Percebemos que estávamos cheios de glitter pelo corpo por causa dos figurinos que estávamos deitados em cima.

Eu não sabia o que dizer para ele naquele momento. Talvez eu deveria ter perguntado antes se ele queria aquilo.

– Chris, desculpa... eu devia ter te pergun...– Ele me interrompeu.

– Não se desculpe. N-na verdade... eu queria isso faz tempo. – Corou ao dizer isso.

Dei mais um beijo nele.

Limpamos a bagunça que fizemos ali enquanto isso falávamos sobre a peça. Eu ainda estava meio receoso, pois alguém poderia ter escutado algo.

Saímos do camarim até a entrada do teatro onde tinha ainda algumas pessoas que nos parabenizaram pela apresentação.

Nós dois fomos embora juntos, levei o Chris para casa, onde fiquei por algum tempo.

E eu posso confirmar que a partir daquele dia, Chris e eu todos os dias “ensaiávamos” sozinhos aquela última parte a peça e mais um pouco.


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Notas finais do capítulo

Chris safadinho! Já queria fazer faz tempo, né? asehashsauehuse
Mas eae? Gostaram?
Ah, postarei outra fic em breve, que já iniciei a escrever. To contando com vocês pra acompanha-la.
Enfim, gostaria de agradecer a todos vocês que comentaram: Geiji Nee, Hinata Uchiha, Weirdsinner, Mychell e Jujubaney, porque, nossa, vocês são lindos ♥.