Minha primeira peça de teatro escrita por Jully


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Eu irei contar em primeira pessoa a história de um garoto que se chama Fred, de 23 anos, pele clara e com cabelos castanhos, altura 1,73.
Bem, essa é minha primeira Fanfic, então espero que entendam se não estiver muito boa. :3



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Havia dois meses que tinha me formado na faculdade de Teatro, não era uma coisa que eu gostava bastante, mas não tinha nada mais que me interessasse.

Eu já tinha conseguido um emprego em um pequeno Teatro no centro da cidade.

Como esse Teatro era novo e estava faltando atores então eu entrei junto com uma galera que tinha feito o teste para conseguir o emprego lá também.

Era bem trabalhoso, mas eu estava me saindo uns dos melhores nos ensaios, pelo menos era isso que os professores das peças diziam.

Alguns meses se passaram e eu fui melhorando cada vez mais.

Em um dia o dono do Teatro reúne todos os atores que ali estavam e diz:

– Bem, já faz alguns meses que vocês entraram aqui, já aprenderam e evoluíram bastante. Daqui duas semanas vamos ter uma peça aberta para o público, como é em um feriado, esperamos ter uma grande venda de bilheteria. Já escolhemos os melhores alunos para a peça e os personagens que vão interpretar. Falarei o nome dos indicados e quero que vocês venham todas os dias, tirando os domingos, para os ensaios e amanhã a nossa instrutora, Clara, passará o roteiro para vocês.

Sem nenhuma surpresa, eu fui um dos indicados, e seria também o protagonista. Eu estava bem animado mas nervoso pois ia ser minha primeira apresentação em público.

No dia seguinte eu estava lá, a instrutora nos deu o nome dos nossos personagens e nos passou a roteiro para lermos em casa e já começar os ensaios amanhã mesmo.

Fui para casa e como não tinha nada para fazer comecei a ler o roteiro. Então, para minha surpresa eu teria que fazer um papel de um homossexual. Ah, eu não tinha preconceito mas fiquei meio assustado.

Chegou a hora dos ensaios, e eu e os outros atores já estavam ali, só faltava aquele com quem eu ia contracenar, que estava atrasado. Estávamos todos esperando por ele, enfim ele chegou:

– Chris, você está atrasado, só faltava você – Disse a instrutora.

– Ah, me desculpe, o transito estava péssimo.

Ele tinha cabelos pretos, possuía uns 1,70 de altura e parecia da minha idade, e eu pensei: “Então vai ser esse o garoto”. Ele passou por mim e deu uma olhada rápida.

Enfim, nós, todos os atores da peça, começamos a falar e discutir sobre o roteiro.

– Fred, se solte mais, parece nervoso. Chris preste mais atenção na segunda cena, você está fazendo errado. – Repetia Clara.

Assim foi durante todo o ensaio.

Então chegou o ato final em que eu teria que beijar o garoto. Eu não sabia como fazer, ficava pensando: “Ah, eu nunca beijei um garoto antes, mesmo sendo um beijo técnico”, mas eu tinha que fazer, era meu trabalho. Olhei para o garoto, ele estava meio corado, a instrutora já gritava, então, nervoso fiz o que tinha que fazer, lhe dei um beijo rápido. Pronto, fiz! Confesso que foi normal, não sei por que estava tão nervoso, talvez por que o nem conhecia o garoto direito.

O ensaio terminou. Já era noite e passamos o dia inteiro ensaiando. Eu estava faminto, e só de pensar que quando chegar em casa eu ainda teria que preparar algo para comer, me dava mais fome, e eu estava sem dinheiro aquele momento.

Eu estava saindo do Teatro, e como se aquele garoto, o Chris, pudesse ler minha mente, todo engraçadinho, me chamou para ir comer algo com ele, neguei, disse que estava sem dinheiro, mas ele insistiu e eu acabei aceitando, eu realmente estava com muita fome.

Então fomos para uma lanchonete que ficava ali perto. Fizemos nosso pedido e ficamos conversando.

– O que você está achando da peça? – Disse o Chris meio sem ter o que falar.

– Acho um tanto diferente, mas interessante.

– É... – Ficou em silêncio por alguns minutos – Foi estranho, eu nunca tinha beijado um garoto antes, e nunca imaginaria fazer um papel desse logo em minha primeira apresentação em público. – Ele me parecia falar aquilo com um pouco de dificuldade.

– Eu também não, mas eu vou tentar dar o meu melhor.

Nosso lanche chegou e nós ficamos conversando ali por um longo tempo.


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Notas finais do capítulo

Ao decorrer da história, eu irei contando como é a peça.



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