Brian saia da sala de Stein, mas seu jeito estava diferente, ele estava muito fraco e tonto. Estava com a pele pálida e com um rosto de sono, como se não dormisse a dias.

Ele babava um pouco e andava de um jeito preguiçoso, sem se lembrar de nada.

–Brian? - perguntou Faísca,a cobre de estimação do garoto.

–Diz Faísca! - disse Brian tonto com um olhar sonolento e babando.

–O que aconteceu? - perguntou Faísca.

Brian se esforçou para lembrar, fez um olhar de sério e sua expressão ficou pensativa.

–Não faço ideia! - disse ele voltando a sua expressão de sonolento, ma expressão facial que fazia todos que chegavam perto dele rirem.

–Você esta horrível! Foi aquele louco do Stein? - disse ele.

–Que isso... Eu estou ótimo.- disse Brian, ele caminhou para frente, mas nos primeiros dois passos tropeçou.

Faísca foi até ele, e viu que Brian dormia no chão.

–Brian! - gritou Eduardo de longe, Faísca logo viu o jovem e tentou acordar o seu dono. Mas quando Brian acorda, Eduardo levanta ele pela blusa.

–Você roubou a minha garota!- disse Eduardo dando um soco no rapaz. Mas o que mais surpreendeu Eduardo foi quando Brian desmaio com apenas um soco fraco daqueles.

Eduardo olhou para a suas mãos, curioso, enquanto todos a sua volta estranhavam a situação.

–HAHa! Eu sempre soube que era o mais forte entre nos dois! - disse Eduardo colocando o pé em cima de Brian e comemorando.

***

Clarissa caminhava pela escola, desde aquele acontecimento, a garota ficou preocupada e não era mais a mesma, e todos os seus amigos notavam isso, pois a jovem nunca foi assim.

Ela pensava em tudo."Com certeza isso tem haver com o meu pai" pensava ela.
"Não, meu pai nunca iria fazer isso!" disse ela para si mesma. Logo ela se senta no chão preocupada, pensando em todos os seus amigos.

Mas logo a sua atenção volta para uma pessoa que chegou perto dela.

–Clarissa, eu sei que muitas vezes eu faço algumas brincadeiras que te deixam triste. Eu não sei o motivo, mas acho que essa é a única maneira de você me notar. Eu sei que para você eu não sou uma pessoa interessante, mas do mesmo jeito eu gostaria de perguntar se você quer ir ao baile comigo...- disse Scoot vermelho de vergonha.

Clary ficou surpresa e sem palavras, ela também tinha ficado vermelha de vergonha.

–T-Tudo bem, eu vou com você...- disse ela com um pouco de vergonha. Por um tempo, seus pensamentos mudaram de rumo.

–Sério? Prometo que não vou decepcionar!- disse ele saindo do local com um sorriso muito grande...

***

O Salão de Refeições estava completamente vazio, exceto por um jovem com cabelos castanhos e lisos. Este estava bebendo uma xícara de café e comendo um pedaço de bolo de chocolate com um morango em cima.

Logo as portas se abriram violentamente e Anastácia entrou no local.

–Matt! Quero que você me convide para o baile! - disse a garota.

–Desculpe, mas por que eu deveria? - perguntou ele sem olhar para a garota.

–Eu quero fazer ciúmes pro Brian! - disse ele.

–Como se ele fosse sentir...- disse Matt, fazendo a garota ficar furiosa.

–O que você disse?!- gritou ela. - Você esta tendo a chance de ser o acompanhante da garota mais linda da escola...

–Sério? Pensei que a Amber fosse com outro garoto, e não comigo. - disse ele.

–Por que todos acham essas esquisitonas bonitas?

–Desculpe, mas eu quero comer meu bolo! - disse ele.

–Eu não ligo! - gritou ela.

–Tiffany, poderia dizer para a garota que eu quero comer meu bolo? - disse Matthias com o seu jeito tranquilo. Anastácia estranhou, mas logo viu quem era Tiffany.

Tiffany era uma cobra verde esmeralda, capaz de deixar qualquer pessoa que tenha Ofidiofobia com medo.

Anastácia logo gritou de medo e saiu correndo do local.

–Muito bom Tiffany, quer bolo? - disse ele cortando um outro pedaço de bolo e colocando num prato.

A cobra então foi comer ao lado de seu dono...

***

Samantha estava na biblioteca, lendo um livro sobre porções. De longe, Mark observava a garota. Logo ele cria coragem e caminha até ela.

–Ola, Samy! - disse ele sorrindo.

–Olá, taradão! - disse ela sem olhar Mark.

–Desculpe aquela hora, acontece que...- dizia Mark pensando em dizer a verdade. -...foi o Eduardo, ele usou uma porção de hipnose em mim, ele que fez aquilo! - mentiu Mark.

–Eu só vou acreditar porque eu conheço o Eduardo, ele é um idiota. Agora, diz o que você quer...- disse ela.

–Eu queria saber se você...- Mark falou lentamente, mas logo sendo interrompido por Samantha.

–Eu vou com você pra o baile, agora sai daqui que eu quero ler o livro! - disse ela sem olhar para ele uma vez.

Mark não sabia se ficava furioso ou feliz, ele estava dos dois jeitos ao mesmo tempo em que saia do local.

Ao sair do local, ele se depara com Stein, que logo libera um sorriso.

–Estava procurando um aluno! - disse Stein. - Ainda bem que achei você, venha comigo...

–Ok, professor...- disse Mark seguindo Stein...

***

Maisie estava em seu quarto, com o seu vestido e olhando para o espelho. Ela queria estar realmente bela para o baile.

Seu vestido era era lindo, um vestido azul, rodado e bem belo. A jovem estava ansiosa para o baile.

Ela logo se troca e sai do quarto, e caminha pelos corredores. De repente, ela escuta dois alunos conversando sobre a briga de Brian e Eduardo.

–Você viu? Brian tomou uma surra do Eduardo. - disse um menino para uma garota.

–Nossa, o Eduardo é realmente forte. Acho que vou tentar sair com ele qualquer dia. - disse a jovem.

"Como isso pode acontecer?" pensou Maisie,pois ela sabia que o Brian nunca perdeu uma briga para o Eduardo. Ela logo decide procurar pelo Brian.

Maisie finalmente encontrou o rapaz apos algum tempo. Brian estava deitado, dormindo no local onde havia desmaiado. Ele estava babando,e sua cobra estava do seu lado. Maisie se aproximou dele.

–Oi? - disse ela cutucando o jovem desmaiado. A cobra logo olhou pra Maisie. A jovem pegou o Brian e começou a carregar ele ate a enfermaria enquanto faísca a seguia.

Maisie se esforçava para carregar o rapaz, afinal, ela não era uma jovem que costumava treinar sua força física.

–Maisie, meu amor!- gritou uma voz de longe, Maisie logo reconheceu que era Eduardo.

–O que você quer? - perguntou ela.

–O que você ta fazendo com esse idiota?- disse Eduardo se aproximando de Maisie.

–Ele estava dormindo no chão, sua pele esta pálida, então eu decidi leva-lo a enfermaria.

–Você esta me traindo? - disse Eduardo.

–Como assim? A gente não tem nada...- disse Maisie realmente confusa.

–Várias garotas são loucas por mim, Clary, Amber,Samantha, etc...- disse ele. - Mas eu escolhi você.

–Você esta doido. - disse Maisie dando as costas para ele e se retirando...

***

Bartolomeu encarava um espelho com o dobro de seu tamanho, três vezes mais largo que ele e com uma aparência estranha. O espelho não refletia nada. Mas talvez não fosse um espelho...

Logo Bartolomeu adentrou no espelho, e apareceu num local diferente, um local obscuro. Ele caminhou até onde estava Peter Walker. Sua aparência logo mudou de Bartolomeu para Barton, sua real aparência.

–Barton...- disse Walker com sua voz assustadora.

–Milorde...- disse Barton se ajoelhando.

–Você me serviu fielmente, Barton. Eu me orgulho disso...- disse Walker.

–Obrigado, senhor.

–...mas, você fez uma coisa que não me agradou! - disse Walker.

–Diga então, Milorte! O que eu fiz? - perguntou Barton com medo, a maioria dos que falhavam com Walker não viviam pra contar historias.

–Conhece esta jovem? - disse Walker fazendo surgir uma imagem no ar. Uma imagem de Maisie. Os olhos de Barton se arregalaram.

–O que tem ela, Milorde?

–Sua filha, Barton, até agora você não mostrou sua verdadeira forma para ela. Não disse para ela o motivo dela ter nascido...- disse Walker..

–Milorde...

–Silencio! - gritou Walker interrompendo seu servo. - Não me diga que desenvolveu um sentimento por sua filha. Você sabe, nenhum de meus servos deve sentir amor.

–Me perdoe, Milorde. Eu jamais amarei minha filha.

–Então me prove. - disse Walker.

–Como, meu senhor? - perguntou Barton. Walker logo sorriu, mostrando seus dentes horríveis. Seu sorriso era muito assustador, e Barton logo sentiu medo...

***

Uma garota loira, com lindos olhos azuis e um belo rosto caminhava de um jeito delicado pelos corredores. Que estavam cheios de alunos animados para o baile. Logo, esta jovem é surpreendida por um garoto que para na sua frente e se ajoelha.

–Amber, quer ir ao baile comigo? - disse o jovem.

–Não...- disse Amber. Ela já estava cansada disso, vários garotos gostavam dela, mas ela não estava afim de ir ao baile com nenhum deles. A jovem só queria caminhar pela escola e pensar um pouco.

Mas logo, a jovem garota sentiu fome, e caminhou até o salão de refeições.

Chegando lá, ela encontra o salão vazio, exceto por um jovem comendo bolo junto com a sua cobra.

Matt logo olha para Amber surpreso.

–Oi. - disse ela sorrindo.

–Oi.- disse ele voltando a comer o bolo.

Amber se sentou em uma outra das cinco mesas gigantes que estavam no local, e na sua frente, surgiu uma bandeja com uma pizza.

O Salão de Refeições de Magus Draken era mágico, e sempre que a pessoa estivesse com muita fome e fosse para lá em um momento em que não estivesse em uma hora de almoço ou jantar, a sala sempre fazia surgir o que a pessoa mais sentia vontade de comer na hora.

Amber logo pegou uma fatia da pizza e colocou no prato. A garota sempre percebia que Matt arriscava uma olhada rápida para ela, mas não dizia nada, só continuava comendo sua pizza.

Logo a porta do local é aberta brutalmente, e Shiro adentra no local. Ele parecia estar com uma fome imensa. Logo ele senta numa cadeira e em sua frente surge uma carteira de cigarros.

–Droga! Eu não quero comer cigarros! - gritou Shiro. O professor não conseguia encontrar comida em lugar algum, na árvore mágica ele encontrava cigarros, e no salão de refeições também. E ele nunca comprava comida, só cigarros.

Ele logo sai chorando do local. Amber fica confusa, mas logo volta a comer a sua pizza...

***

A sala de Bartolomeu estava vazia, mas logo ele surge do espelho.

Seu rosto não estava com uma expressão malvada, mas com uma expressão de medo, uma expressão de assustado.

Ele estava assustado com o que acabara de acontecer, seus olhos demonstravam medo.

–O que eu vou fazer? - perguntou ele para si mesmo...