I Wanna See You Be Brave escrita por Berryrb


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

como prometido... quero comentários, acho que esse é o tão esperado capítulo... boa leitura espero que gostem.



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noah pov

A hora passou bem rápido eu estava desligando do mundo olhando a paisagem e as garotas que passavam na minha frente, sério, colocaram alguma coisa na água daqui, as garotas eram muito gatas e gostosas. Quando virei pra ver se Rachel estava bem, a visão que eu tive fez meu coração se apertar, minha irmã estava encolhida fazendo movimentos repetitivos tanto com o corpo, pra frente e para trás, enquanto arrancava a grama do parque aos tufos, e ela devia estar assim há bastante tempo, levando em consideração o montinho que tinha ao seu lado.

Levantei para me aproximar dela, quando coloquei a mão em suas costas ela levantou-se de supetão, desnorteada e tentou correr, nessa tentativa, ela bateu a cabeça em uma árvore e que lhe rendeu um belo corte na testa, quando pensei que ela iria se acalmar, Rachel começou a se arranhar muito forte, ela nunca tinha ficado assim, eu estava assustado e as pessoas começavam a aglomerar-se em volta, o que piorava a situação.

A única coisa que consegui fazer foi ligar pra emergia e abraça-la para que não se machucasse mais. Fiquei abraçado a ela enquanto tentava se soltar, levei alguns cortes no percurso, mas eu não conseguia sentir a dor por enquanto, a ambulância veio rápido, foi um sacrifício conseguir prende-la a maca e a última coisa que processei foram as lágrimas caindo dos meus olhos a caminho do hospital.

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Quinn pov

Ela era jovem e muito bonita apesar do rosto vermelho e com um rastro de sangue. As lágrimas percorriam seus olhos chocolate, como se ela estivesse agoniada e sentindo muito dor. Seu corpo era pequeno e indefeso, eram bem longos e marrons, seus fios estavam desgrenhados. Prendi meu cabelo rapidamente, pois ele já estava soltando, peguei as luvas e comecei os procedimentos básicos.

Ela não interagia comigo, se encolhia a cada ameaça de toque meu, o rapaz ao seu lado que se apresentou como irmão, ele que respondia as perguntas que eram direcionadas a ela, consideradas necessárias para preencher o formulário, o nome dela era Rachel Barbra Berry.

A mandei para radiografia para ver se a apancada não tinha sido nada muito sério, e espero que não, segundo seu irmão, Noah, ela tinha problemas psicológicos, ela tinha sido diagnosticada quando pequena como singular, isso seria complicado, esse tipo problema não é padrão, não seguia uma regra, nem sintomas específicos.

Assim que Rachel saiu da sala, chamei a psicóloga de plantão e pedi uma enfermeira para cuidar dos ferimentos do Noah. Quando a psicóloga chegou, passei os transtornos apresentados pela paciente descritos pelo irmão da mesma, vi um leve semblante de pânico, como se não soubesse o que fazer ou mesmo por onde começar a tratar, pelo visto teria que recorrer a outro método chamado: Santana Lopez.

Ela poderia ser a vadia que fosse, mas ninguém podia negar que ela era muito boa no que fazia, e o melhor de tudo, eu não teria problemas em deixar-la dar uma checada na paciente e no prontuário, ela odiava admitir, mas era uma alma caridosa e possui um coração enorme, Santana sempre fez trabalhos voluntários e aqui no hospital é um desses lugares em que isso acontece, segundo ela, é só pra agradar a Brittany, sua noiva, que a obriga a fazer isso, mas eu sei que não.

Q: Santana preciso de você aqui no hospital agora!

Ela atendeu bem rápido, mas não sem antes falar uma gracinha

S: você está bem?

Q:sim, desculpa pelo o modo que eu falei é só que tem uma paciente aqui, ela está ferida e sofre de singularidade

S:ohhh

Ela ficou um tempo muda, o que era preocupante, mas logo voltou a falar.

S: estou saindo de casa, deixe o mínimo de pessoas perto dela, o menos de barulho possível vai ajudar bastante e evite tocar muito nela, chego aí em dez minutos.

Santana desligou o telefone e voltei minha atenção para o monitor a frente, demos um sedativo leve a ela somente para fazermos os exames necessários, ela acordaria em no máximo meia hora, daria tempo o suficiente de Santana chegar, ler o prontuário e vê se captava algo mais do irmão da Rachel que possa ter passado despercebido.

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Santana pov

Cheguei no hospital e fui pegar meu crachá de voluntária na recepção, eles já me conheciam o que facilitou muito, fui logo em direção a ala de emergência, lá encontrei a Quinn conversando com um cara que tinha um esquilo morto na cabeça, ele tinha alguns curativos no braços e os olhos inchados como se tivesse chorado, andei até eles e dei uma rápido boa tarde e logo pegando a ficha da menina das mãos da Q.

Assim que terminei de ler fui conversar com o cara de cabelo estranho.

S: Santana Lopez- falei estendendo a mão e ele retribui.

N: Noah Berry

S: sua irmã?

N: sim

S: me fale mais ou menos os sintomas que ela apresenta.

N: ela tem desiquilíbrio emocional, uma hora está bem e feliz e na outra está triste e deprimida e com medo do mundo, ele é bem agitada, tem pavor de barulho, o único barulho que ela gosta é música e mesmo assim tem que ser calma, tem pavor de pessoas, não gosta que encontre nela, se ela está com medo ela se tranca em um mundo só dela, quando ela fica nervosa ela tende a se machucar, ela cantarola toda vez que algo a incomoda e às vezes tem ataque de pânico e já teve quatro convulsões. Eu só consigo me lembrar disso por enquanto.

S: acho que é o suficiente, é um belo histórico, como vocês tratavam isso?

N: ela tomava cerca de uns 6 comprimidos a cada 12 horas.

S: pra que tanto comprimido? E tomava?

Ele deu de ombros para a primeira pergunta.

N: sim, ela quis parar, disse que se queria uma vida nova seria pra tudo.

S: e você deixou?

N: sim, eu não mando nela, ela não é doente, ela é livre.

S: você sabe que isso o que aconteceu pode ter sido uma crise misturada com abstinência, né? Porque comprimidos são como drogas, e corpo dela entende que precisa deles para se senti r bem e funcionando regularmente. Você sabe as consequências disso?

N: mais ou menos...

S: por enquanto vamos continuar com eles depois quero examina-la melhor, quando ela sair daqui a leve ao meu importo.

S: Q, de os remédios a ela devagar, em pequenas doses essa crise pode ser devido à falta dos remédios. Depois eu tento reduzir a quantidade, ela toma muita coisa, e tenho quase certeza de que a metade daquilo não é necessária.

Q: eu sei, eu fiquei um pouco assustada quando chegaram com ela aqui, e depois a quantidade de medicamento que ela tomava, ela parece ser tão indefesa.

S: eu nunca vi nada assim...

Q: nem eu Santana...

S: eu vou monitorar esse caso de perto, daqui a pouco quando ela acordar quero estar aqui.


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Notas finais do capítulo

como a história agora está realmente começando, eu quero comentários....