I Wanna See You Be Brave escrita por Berryrb


Capítulo 53
Capítulo 53


Notas iniciais do capítulo

Não me matem pleaaase! Eu iria postar esse capitulo no sábado, porém minha casa está em obra, legal, o que a fanfic tem haver com isso, porra nenhuma, exceto que a autora que escreve e posta aqui é extremamente alérgica e foi parar no hospital com insuficiência respiratória no sábado a tarde ( tuts tuts) e domingo eu fiquei na minha vó, para evitar maiores problemas e na minha vó não tem internet, o único acesso que eu tinha era pelo celular. então me desculpem o pequeno atraso!
boa leitura!



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Rachel pov

Estávamos descendo o elevador e encontramos Brittany na portaria de pijamas e com Sophie no colo de pijamas também, ela disse que os pais de Quinn ligaram para Santana ir enquanto eles não podiam, já que elas moravam mais perto, mais Santana já tinha ido trabalhar, então ela veio.

Quinn entregou as chaves do apartamento para Brittany, já que ela não tinha lembrado de pegar a reserva que Quinn tinha dado a Santana.

Ao caminho do hospital as cólicas aumentavam eu tentava permanecer calma, não queria apavorar a Quinn por mais que aquilo estivesse doendo muito, eu prendia meus lábios entre os dentes.

Chegamos ao hospital e Quinn correu para abrir minha porta ela me estendeu a mão para eu poder sair.

Q: você está pálida..

Eu dei um sorriso fraco a ela e a ultima coisa que eu lembro é dela me segurando em seus braços e entrando comigo no hospital e então eu apaguei.

.................................................................

Acordei em um quarto, minha cabeça estava pesada, tinha uma agulha no meu braço e algumas e uns frascos de remédios pendurados e um monitor controlando meus batimentos cardíacos.

Olhei para o lado e Quinn estava sentada apoiando a cabeça nas mãos.

R: Quinn..

Chamei o forte e segura que consegui, mas saiu apenas como um sussurro fraco e irregular.

Q: como você está?

Ela levantou e veio até mim ela tinha o olhar um pouco distante.

R: como meus bebês estão?

Ela não respondeu, eu ainda não tinha coragem de colocar a mão na minha barriga. Ela continuou brincando com meus dedos e eu lentamente levei a mão até minha barriga, e dei um leve aperto, eles ainda estavam lá, Quinn torceu o rosto com meu toque.

R: Quinn diz logo que meus bebês estão bem.

Q: eles estão...

R: não parece, você está com cara de enterro.

Q: eu não quero te preocupar, você não pode, descanse.

Quinn beijou minha testa e puxou uma cadeira que tinha no pé da minha cama e colocou ao meu lado e se sentou, voltando a segurar minha mão e a se distrair com meus dedos.

R: Quinn ainda estou esperando você falar.

Q: descanse Rach.

Apertei o botão ao lado da minha cama e chamando uma enfermeira que veio prontamente, Quinn olhava com expressão indecifrável no rosto.

R: poderia chamar o médico que me atendeu?

E: sim senhora, um minuto e ele está aqui.

Q: não precisa, eu explico a ela, pode voltar obrigada.

A enfermeira saiu e eu virei esperando uma resposta de Quinn.

Q: porque você fez isso?

R: eu mereço uma resposta, ou eu não posso saber nem o que acontece com meus filhos e com meu corpo?

Q: custava descansar um pouco?

R: custava, vai falar ou vou ter que chamar a enfermeira de novo?

Q: um dos bebês não está recebendo nutrientes necessários, além de estar enrolado no cordão umbilical, ela não cresceu e nem engordou desde do ultimo ultrassom e coração não está tão forte devido a falta de nutrientes, o melhor seria tira-los agora, mas eles morreriam, então temos que esperar e torcer para que ela sobreviva até lá, agora o menino está perfeito, crescendo e engordando normalmente, mesmo com as duas placentas deslocadas, as chances de que os dois nasçam bem são mínimas, além de que podem vir a qualquer momento.

Eu não sabia em que momento tínhamos começado a chorar, eu soluçava e ela tinha as mãos no rosto.

R: me desculpa Quinn, me desculpa... eu ... eu não sei como isso aconteceu, eu fiz tudo certinho.

Q: porque está pedindo desculpa?

R: é minha culpa, meu bebê está sofrendo e a culpa minha, foi loucura minha eu ter aceitado ficar grávida.

Q: para! A culpa não é sua, isso pode acontecer, nada disso é sua culpa, só vamos dobrar o cuidado, eu sei que seus pais trabalham por isso eu tomei a liberdade de ligar para minha mãe e pedir que ela passe o dia com você, na verdade ela disse que ficaria com você, te ajudando no que fosse preciso, ela vai ficar com você até eu voltar do consultório, mas eu ainda não dei a resposta, eu disse que te perguntaria primeiro....

Eu fiquei em silencio, ainda absorvia cada palavra dita nos últimos minutos, eu só olhava para o teto, sem dar resposta nenhuma.

Q: você está arrependida não está?

Eu olhei para ela, ela parecia tão quebrada faznedo aquela pergunta, como eu poderia estar arrependida...

R: você está louca?

Q: é que...

A interrompi

R: eles são uma das melhores decisões que já tomei, eu nunca vou me arrepender de ter carregado eles, se para eles nascerem bem eu tenha que ficar na cama o dia todo, eu vou, eu só quero que eles fiquem bem e não sintam nada.

Ela me olhava agora sorrindo.

R: e você sabe que eu não tenho problemas com a sua mãe, por mim tudo bem, no entanto que ela traga o restos das suas fotos de quando criança para que eu possa me distrair, tudo bem.

Q: de jeito nenhum, você irá receber alta daqui a pouco e você tem uma nova receita.

R: mas remédios?

Eu perguntei com uma careta

Q: sim...

Ela respondeu baixo e desanimada.

R: tudo bem, tudo bem, me desculpa estar fazendo você passar por isso.

Q: para de se desculpar.

R: desculpa!

Q: Rachel!

El exclamou rindo, o primeiro sorriso sincero que dera até agora e então ela me abraçou e senti que ela sentia meu cheiro, ela tinha o nariz no meu pescoço, mas sem segundas intenções.

R: é errado eu estar ligada agora?

Q: Rachel!

R: okay, parei.

...................................................................

Já estava com quase seis meses de gestação, minha filha que naõ estava recebendo os nutrientes necessários, estava ficando mais forte, tinha ganhado duzentos gramas e tinha o coração mais forte, mesmo sendo mais fraco que o do irmão, que crescia normalmente.

Eu estava na cozinha com Judy, já não aguentava mais aquele sofá, parecia que a qualquer eu iria me fundir a ele, eu adorava ter me minha sogra em casa durante o dia, eu nunca tive um a presença feminina na minha família, então eu estava amando essa convivência, ela me tratava como se fosse filha dela, apesar de eu conhecer minha mãe e saber que ela mora aqui em Nova York, eu nunca me senti assim com ela, não sei se foi por ela ter dito que era melhor era ficar longe ou se porque eu nunca realmente me importei muito com ela, talvez um dia, eu gostaria que ela conhece meus filhos, mas eu preciso ver se meus pais estão bem com isso.

Judy falava algo sobre Santana e Quinn de quando eram pequenas e Santana encarnava na minha esposa por ela ser gordinha e usar óculos, mas não permitia que ninguém fizesse isso, eu admirava a amizades delas, elas eram uma cadela uma com a outra mais eram extremamente protetoras ao mesmo tempo.

Eu ri internamente era bem parecida com a minha relação com o Noah, eu implicava com todas as peguetes dele e ele só faltou espancar um garoto que me chamou de gostosa e naquela época eu achei que era uma ofensa e acho que não deixa de ser, mas saindo da boca de Quinn fica tão sexy.


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Notas finais do capítulo

Se eu tiver comentários posto mais hoje!!!!
bjs



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