I Wanna See You Be Brave escrita por Berryrb


Capítulo 47
Capítulo 47


Notas iniciais do capítulo

Bem.. venho deixar mais um cap para vocês..
Talvez eu fique um tempo sem postar, não sei ainda... eu realmente tenho quase todos os cap prontos, mas estou com alguns probleminhas, eu prometo fazer de tudo para postar, com a mesma frequência, ou pelo menos uma vez por semana. Desculpa desde já gente.
Não é nada definitivo, só estou avisando.



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Rachel pov

Depois de acordar Quinn de madrugada para mais uma rodada, que acabaram se tornando cinco, eu estava morta, acordei com beijos nas minhas costas e um chupão na orelha.

Q: bom dia meu amor

R: boungiorno!

Q: amo quando fala assim..

R: si ottiene eccitato se dico cosi?

Quinn me deu um sorisso

Q: agora traduz que eu não faço ideia do que você disse.

R: nada demais amor... esquece isso, eu estou com fome.

Q: olha para o pé da cama e vê é o suficiente.

Eu olhei e tinha um carinho enorme completamente cheio, eu sentei ainda nua na cama, sem me preocupar em me cobrir.

Quinn trouxe algumas coisas para cama, colocou algumas frutas ao meu lado junto com alguns pães e meu café, ela pegou uma tigela com bacon para ela e começou a comer, eu a olhava comer aquilo e comecei a salivar.

R: Q eu quero um pedaço

Ela fez uma cara de interrogação e espanto parando com o pedaço de bacon no meio do caminho a boca.

Q: você não é judia?

R: sim, mas eu quero só um pedacinho, você vai me negar isso?

Q: não....

Quinn me entregou a pote com uma expressão estranha no rosto, eu peguei um pedaço e fiquei um pouco receosa em comer, mas quando eu provei aquilo era mágico, como o gosto do bacon era bom, como eu nunca tinha comido isso antes? Comi mais alguns pedaços e Quinn me olhava com a expressão horrorizada, quando eu já estava satisfeita tomei um pouco do suco que tinha no carinho e a culpa me bateu.

Q: Rach o que foi?

R: eu comi um porquinho Quinn..

Q: e..?

R: minha religião não permite isso, eu acabei de pecar, eu comi um porquinho que estava maravilhoso.

Eu falava em meio as lágrimas, eu sentia que Quinn queria rir, mas eu a mataria se ela fizesse isso, ela me abraçou e passava a mão no meu cabelo até eu me acalmar.

R: eu sou uma pessoa horrível Quinn, eu comi um porquinho.

Q: vai começar de novo? Olha você não é uma pessoa ruim, você só provou algo, é só não comer de novo.

R: mas... tudo bem.

Q: vamos terminar de comer e vamos tomar um banho.

R: okay... Quinn..

Q: sim meu amor.

R: bacon é muito bom.

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Quinn pov

Tomamos banho juntas e rolou mais uma rodada no banheiro, hoje estariam todos reunidos para um almoço em família antes de irmos para a nossa comemoração, meus pais fizeram questão, já que não queríamos uma lua de mel por agora, e até era bom, devido a Rachel, ter passado mal ontem, não acho bom ela viajar de avião sendo que desmaiou, saimos do banho e fui pegar a bolsa que tinha deixado no hotel com algumas peças de roupas nossa, pois não iríamos sair vestidas de noiva, peguei a minha e coloquei em cima da cama, entreguei as de Rachel, que se vestiu rápido. As roupas de Rachel nunca foram muito largas, mas também nunca ficaram justas como agora.

Eu estava arrumando as coisas e Rachel estava na pia terminando de pentear o cabelo molhado, vi que ela parou e respirou fundo jogando a cabeça pra cima e olhando o teto e segurou a pia com força, larguei o estava fazendo e fui até o banheiro, ela sentou no vaso com um pouco de dificuldade e com a mão na cabeça.

Q: Rachel está tudo bem?

Ela balançou a cabeça afirmando.

Q: meu amor olha pra mim.

Rachel levantou a cabeça rápido e uma expressão de arrependimento e uma careta.

Q: você está pálida, tem certeza que está bem?

R: estou Q... você fiacria chateada em adiar um pouco nossa viagem, eu preferia ficar esses dias em casa.

Q: eu acho melhor assim, você pode descansar, não acho uma boa ideia viajar com você assim.

R: mas eu realmente queria ir...

Q: vamos fazer o seguinte, assim que você se sentir melhor nos viajamos, eu vou deixar a reserva me aberto, e nos vamos quando você quiser e depois faremos uma viagem maior, com tudo que tem direito, mas antes eu vou te levar no médico, porque isso não é normal.

Ela ia protestar mais acabei cortando-a.

Q: e isso não está aberto a discussões.

Ela bufou e cruzou os braços, eu ri do jeito infantil dela, puxei o rosto dela para próximo do meu e beijei seus lábios que tinha um bico enorme.

R: eu estou bem Q, não entendo essa necessidade de querer me levar ao médico, isso é normal, não é como nunca tivesse acontecido antes.

Ela pegou minha e me puxou para um abraço enquanto falava.

Q: mesmo assim Rach..

R: pode deixar que quando eu não estiver bem eu te falo.

Q: depois conversamos sobre isso com calma, você não foge de mim.

Ela olhou para cima com um sorriso sapeca, sabendo que aquela discussão estava ganha. Ela sorriu fechando um pouco os olhos e beijou minhas duas mãos e olhou para cima de novo.

R: eu te amo!

Q: isso é golpe baixo Rachel!

R: o que eu fiz?

Ela perguntou com uma inocência enorme, que poderia até acreditar que fosse real, se ela não tivesse com a mão na minha bunda e apertando enquanto conversávamos.

Q: nada, você está só jogando baixo.

Ela fez um beicinho me fazendo revirar os olhos.

Q: eu também te amo.

Ela sorriu e levantou me dando um selinho.

Q: isso não é justo, nem um pouco justo.

R: o que não é justo meu amor?

Ela perguntou em olhando e eu cerrei os olhos em direção a ela a fazendo gargalhar eu tive que rir também e dei um tapa na bunda dela.

Q: vamos logo que daqui a pouco vão achar que morremos.

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Chegamos no apartamento dois meus pais e todos já estavam lá, falando feitos loucos, Beth correndo e meu pai entrando na brincadeira dela e correndo atrás dela me fazendo revirar os olhos, Sophie passava de colo em colo e começava a ficar irritada, eu bebia meu vinho encostada na porta da cozinha, tentando achar Rachel no meio daquela bagunça, aquela casa estava um inferno.

J: ela está na varanda Lucy, disse que precisava de um ar.

Q: ela não gosta muito dessa agitação toda, por mais que ela já esteja acostumada às vezes ela precisa de um tempo só dela.

J: eu sei Lucy, ela parecia um pouco agoniada.

Q: porque você não me avisou mãe?

J: ela disse que estava bem e que não era pra te incomodar e que em pouco tempo ela entrava.

Q: poderia ter me avisado mãe, ela não está muito bem esses dias, ela não gosta de mudanças.

J: desculpa Lucy, eu achava que aquilo era só estresse, como vocês disseram.

Q: é o que ela disse, mas ela é um pouco mais complexa que isso.

Minha mãe me olhava com um olhar de interrogação, não é que eu tenha escondido o que Rachel tem, mas eu só contei o básico, não entrei realmente em detalhes, não era algo meu, não tinha o direito de contar.

Q: vou a varanda ver como ela está e tira essas ideias loucas da sua cabeça.

J: não estou com ideias loucas Lucy.

Q: sei...

Andei até a varanda e vi sentada em estilo indiano, ela olhava para mão com a aliança e brincava com o anel no dedo.

Q: arrependida?

R: nunca.

Q: porque está sozinha aqui?

R: eu precisava de um ar, por mais que eu esteja acostumada, ainda é um pouco complicado, é muita gente, em lugar fechado e com muito falatório.

Q: tudo bem, posso fazer companhia a essa bela senhora?

Ela me deu um sorriso encantador mostrando a covinha que ela tinha do lado direito.


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Notas finais do capítulo

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