rachel pov

Eram umas quatro horas da tarde, Quinn disse que ia embora.

R: Q está cedo ainda...

Eu disse fazendo biquinho para ver se a convencia a ficar mais um pouco

Q: Rach eu prometi levar a Beth pra tomar sorvete e brincar um pouco no parque.

R: tudo bem, eu entendo..

Disse tentando não parecer triste e decepcionada, não podia competir com uma criança e ainda mais sendo filha dela.

Beth: mamãe a Aichel pode ir com a gente?

Q: pergunta se ela quer ir...

Beth: Aichel quer ir tomar sorvete comigo e com a mamãe?

R: não sei princesa, meus pais estão aqui...

H: querida se quiser pode ir.

N: acho que ela devia ficar.

L: Noah deixa de ser implicante, a decisão é sua estrelinha.

Beth: vamos, vamos, vamos, por favor.

R: tudo bem pra você Q?

Q: você ainda pergunta? Por mim está ótimo.

Ela me deu um sorriso que meu coração bateu mais forte.

R: então vamos!

Beth: isso!

Elas se despediram de todos

H: Quinn se puder vamos nos encontrar antes de viajar, eu realmente gostei de vocês e eu adoraria ver essa princesinha de novo.

Q: sim, é só avisar quando puderem.

Ela disse simpática

Q: então vamos meu bebê

Disse pegando Beth no colo

Q: e vamos Rach, prometo traze-la em segurança para casa

L: assim eu espero Quinn!

R: papai!

L: vai em paz estrelinha e cuidado, e até breve Quinn.

Saímos do apartamento em silêncio eu queria agarra-la no elevador e beija-la, mas acho que não seria viável pois ela tinha uma criança no colo.

Quinn pov

Rachel estava quieta brincando com as mãos chegando no carro, coloquei Beth na cadeirinha abri a porta do carro pra ela entrar, dei a volta e entrei.

Q: Rach está tudo bem?

Ela parecia quieta demais.

R: sim, tudo bem.

Q: tem certeza?

R: tenho!

Ela se virou para mim e segurou minhas mãos brincando com meus dedos.

R: é normal eu querer te beijar desde que você chegou na minha casa?

Eu abri um sorriso do tamanho do mundo, como poderia ser tão perfeita?

Q: sim Rach, é normal.

A puxei para um beijo, ela parecia precisar daquilo, interromper por um segundo.

Q: quer jantar comigo amanha?

R: sim.

Q: gosta de surpresas?

R: depende, o que vai fazer Q?

Q: espere até amanha!

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Nosso passeio foi execelente, andamos de mãos dadas, trocamos alguns beijos e levei Rachel para casa. Beth estava morta, estava cochilando tentando ao máximo ficar acordada.

Chegamos no meu prédio e peguei ela no colo, indo em direção ao elevador, ela segurava as pontas do meu cabelo e fazia cachinhos com os dedinhos, entrei no apartamento e coloquei as bolsas no sofá, tranquei a porta, subi em direção ao quarto da minha filha, tirei sua roupinha e joguei no cesto, prendi seu cabelo para não molhar.

Beth: mamãe?

Ela me chamou com a vozinha cheia de sono.

Q: fala meu amor.

Beth: a Aichel é sua namorada?

Q: ainda não.

Beth: mas você beijou ela, igual à dinda.

Q: ela vai ser minha namorada princesa, e se tudo der certo, ela será minha esposa e teremos um monte de bebês judeus que serão seus irmãozinhos.

Beth: ela vai ser minha mamãe também?

Q: não sei meu amor, mas você tem um monte de gente que te ama, que tal em perguntar isso depois?

Ela voltou a brincar com os bichinhos que tinham no banheiro dela.

Beth: mamãe..

Q: sim

Beth: quero meu pijama da pequena sereia, o azul.

Q: tudo bem..

Beth: posso dormir com você?

Ela me perguntou me olhando com olhinhos de cachorro abandonado e fazendo biquinho, eu seria louca se negasse algo pra isso.

Q: claro que pode meu amor!

Disse pegando a toalha e enrolando ela pra que não sentisse frio.

Rachel pov

Cheguei em casa cansada e meus pais e meu irmão jogavam alguma coisa no vídeo game, dei um rápido boa noite e fui para o quarto, tomei um banho rápido e já estava deitada e mandava uma mensagem de boa noite para Quinn, meu pai apareceu na porta.

H: estrelinha podemos conversar amanhã?

R: à tarde tudo bem, de manhã eu tenho consulta.

H: perfeito, buonanotte stellina.

R: buonanotte padre.

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Levantei feliz apesar de ter que ir a um psicólogo ainda, tudo bem eu gosto da Santana, para eu tomar os remédios eram o suficiente, não que eu não goste de ir lá, é só um desperdício do meu tempo.

Me arrumei e segui para cozinha, um cheiro maravilhoso inundava o ambiente, meus pais estavam fazendo pães recheados, isso é coisa de outro mundo, Noah já comia alguns e me sentei para acompanha-lo.

L: Buon giorno stellina

R: Buon giorno padre e papà.

Disse levantando, enquanto comia um pedaço do pão, esse era de queijo e orégano, eles beijaram minha cabeça e me sentei novamente.

R: Buon giorno fratello.

Disse pegando o pedaço que ele levava a boca.

N: Rachel esse é meu!

L: filho não fala de boca cheia!

N: desculpa

R: que bonitinho!

H: Rachel come logo e deixa seu irmão em paz não se esqueça que você tem horário!

R: tudo bem....

Disse voltando a comer e ouvi uma risadinha do Noah

H: eu estou ouvindo Noah!

L: os dois parem quantos anos vocês têm mesmo?

R; N: desculpa!

E foi no silêncio que terminamos o café da manhã, jogando uma vez o outra alguma coisa um no outro enquanto nossos pais não viam.

Quando chegamos, eu fui entrando, já estava um pouco atrasada, o Noah foi tentar convencer a secretária de que ele é gostoso o suficiente para leva-la para cama, ele tentava isso pela quarta vez...

Com Santana foi tranquilo, eu contei como foi meu final de semana, ela me fez as perguntas que gostam de ficar na minha cabeça.

O que eu esperava da Quinn? Eu não sabia.

De inicio achei que era uma pergunta de amiga protetora, mas não era ela estava tentando a organizar o que eu sinto, me fazendo pensar nos meus atos, e ter certeza de tudo que eu faço.

Às vezes eu ficava um pouco confusa afinal eu ficava coma melhor amiga da minha psicóloga, era assustador.

Fui pra casa, ansiosa pelo almoço dos meus pais, hoje o dia seria bem agitado, ainda teria que conversar com meus pais e a noite sairia com Quinn, eu estava na expectativa pela surpresa que ela disse que faria.