Poison escrita por Saúva Venenosa


Capítulo 11
Entrega Especial


Notas iniciais do capítulo

Oieee minhas lindas!!! Me perdoem pela minha infinita demora para postar um capítulo. Eu demorei pois estava em provas no colégio e eu realmente precisava estudar. Eu sei que vocês devem estar bravas comigo, mas não desistam de mim. Por favor? Desculpem meus erros de português gente, eu não faço por mau.
Boa leitura :)



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Não me apressei em chegar em casa. Andar de moto era uma das coisas que eu mais gostava de fazer, pois me fazia sentir livre como um passarinho. Na verdade, acho que sempre busquei por liberdade e aventura, eu queria emoção. Queria que minha vida valesse alguma coisa, não queria ser apenas. mais uma idiota no mundo. Segui em frente sem prestar atenção no caminho. Estava chegando no meu quarteirão e nada parecia ter mudado. Tudo a mesma coisa. Desacelerei ao entrar na minha rua, e parei minha moto em frente a minha porta. Lar doce lar! Que saudade do meu cubículo. Peguei minha chave na bolsa e destranquei a porta. Até o cheirinho era reconfortante. Fechei a porta as minhas costas e resolvi dar uma ligada para minha mãe. Ela devia estar preocupada. Aliás ela sempre se preocupava com tudo.
Peguei o telefone grudado na parede da sala e disquei o número. Depois de dois toques ela atendeu.
– Alô ?
– Oi mãe, sou eu, Alice.
– Ah minha filha! Por que você não me ligou antes!? Eu estava preocupada.
– Desculpa mãe. Eu não tive tempo, essa semana foi cheia no trabalho. Prometo que vou te ligar mais vezes.
– Eu acho bom, garota! Ou você quer me matar?! - sorri para o telefone. Minha mãe realmente era uma peça. - Como está no trabalho novo? Eles foram legais com você?
– Sim mãe, eles de lá são bem legais e está tudo ótimo!
– Ah que maravilha meu amor! Parabéns!
– Obrigada mãe. Como está a Carly? - estava com saudade da minha irmã mais nova.
– Ela está bem, com muita saudade de você.
– Ela tá aí pra eu falar com ela?
– Não ela está na casa na Ashley, fazendo um trabalho pra faculdade. Assim que ela chegar eu digo que você ligou.
– Tudo bem mãe. Olha, eu tenho que desfazer a bolsa e vou tomar uma ducha. Liguei pra dizer que a senhora não precisa se preocupar. Eu sei me cuidar.
– Tudo bem querida. Não esquece de comer direito, hein!
– Pode deixar mãe.
– Fica com Deus meu amor.
– Obrigada mãe, também amo a senhora.
Eu tinha a impressão que não importava quantas vezes eu dissesse que estava bem, minha mãe não sossegaria.
Peguei minha bolsa do chão e fui até a área de serviço para colocar a roupa suja na máquina de lavar. Voltei à sala e liguei o rádio. Estava tocando Crazy in Love e eu comecei a cantar e dançar feito uma louca. Sempre gostei da música e ela me fez lembrar de Clint.
Não fazia nem um dia que eu não o via e já estava com saudade. Depois de ficar melancólica, resolvi tomar um banho, vestir uma camisola e ver um filme. Iria ter que esperar praticamente dois dias pra vê-lo de qualquer jeito.
Corri para o banheiro e aproveitei para lavar meu cabelo com meu shampoo de morango. Depois do banho, me enxuguei e vesti minha camisola preferida que tinha uma foto gigante do Fredd Mércuri. Voltei pra sala e estava prestes a escolher um DVD quando a campainha tocou.
– Ding dong!
Estranho eu não estava esperando ninguém. Eu mal conhecia pessoas em Nova Iorque. Mesmo desconfiando não peguei uma frigideira para bater em um possível assaltante. Olhei pelo olho mágico e vi um cara de cabeça baixa. Ele estava com um boné e não dava para ver ser rosto. Também carregava uma caixa de pizza na mão, então deduzi que ele deveria ter se perdido e errado na entrega. Destaquei a porta.
– Olha moço, você deve ter se enganado. Eu não pedi pizza nenhuma. - nem dei chance pro coitado falar.
– Tem certeza? Me indicaram esse endereço. - disse o homem com uma voz esguiçada, ainda de cabeça baixa. Eu não conseguia ver seu rosto mas ele me era familiar.
– Sim tenho certeza. Não fui eu que pediu.
– Bom me disseram para entregar para a garota mais sexy da rua. Pensei que fosse você. - disse Clint levantando a cabeça e voltando a usar o seu tom normal de voz. Eu devia estar mais branca do que papel. O agente Barton estava bem a minha frente, sorrindo daquele jeito que eu amava.
– Você está bem? - perguntou. Talvez porque eu ainda estava meio lerda com a situação.
– Sim eu tô bem. Como você descobriu onde eu moro? - perguntei perplexa.
– Eu sou um espião, lembra? - eu fiquei me sentindo uma boba. Ele deveria fazer essas coisas o tempo todo. Me ocorreu que em pouco tempo eu também faria coisas assim, e meu estômago embrulhou.
– Ahaam, é mesmo James Bond. Entra. - falei saindo do caminho para que ele pudesse passar.
– Você sempre atende a campahia vestida assim? Os entregadores devem fazer fila. - disse ele enquanto entrava no meu apartamento e deixava a caixa de pizza em cima de um dos dois sofás. Eu dei uma olhada pra baixo e constatei minha camisola. Corei de vergonha.
– Nem sempre. Ás vezes eu atendo de toalha mesmo. - respondi cinicamente. O gavião me olhou com uma expressão incrédula e ficou um pouco vermelho.
– Você está brincando, né? - perguntou sério parado no meio da sala.
– Claro que sim! Eu nunca nem recebo visitas. - respondi meio sentida por ele ter pensado nessa possibilidade.
– Desculpe. É que eu não gosto da ideia de outros caras olhando pra você. - disse se aproximando de mim. Eu já não estava mas brava, apesar de Clint ser muito ciumento.
– Pensei que você estivesse em uma missão? Eu fiquei preocupada. - disse deixando passar todo a minha aflição quando ele abriu os braços e eu me aninhei no seu peito.
– Sim eu estava, eu e Steve. Mas já acabou não foi nada de mais, só alguns desafetos da Shield. Você não precisava ter se preocupado. - disse acariciando o topo da minha cabeça com sua mão direita.
– Ai! - Clint demonstrou dor, embora meu abraço não tivesse apertado.
– Desculpe. Eu te machuquei?
– Não é só que... ele olhou em direção ao abdômen, e eu sem perguntar nada levantei a barra da camisa dele me deparando com uma enorme atadura que circundava seu abdômen.
– Clint! O que foi isso?! - perguntei olhando espantada o seu ferimento.
– Coisas do ofício. - respondeu sorrindo, indiferente ao meu espanto.
– Foi superficial, não vai demorar pra cicatrizar. - falou abaixando a blusa.
Eu estava frustrada. Nada disso parecia certo pra mim, então contornei-o e me sentei no sofá.
– O que foi? - perguntou sério , sentando- se ao meu lado.
– Você leva um corte que podia ter te matado e acha que tudo bem? - perguntei com um pouco de raiva.
– Alice um corte não é nada pra mim. Eu já tive coisas piores. E além do mais, eu sou pago pra isso.
– Você podia ter morrido! - esbravejei gesticulando com os braços.
– Podia! Mas não morri... Alice, olha pra mim. Eu estou bem... - disse levanto meu rosto.
– Só me prometa que vai tomar cuidado, tá. - pedi o olhando nos olhos.
– Eu prometo. - respondeu também me olhando nos olhos. Eu sorri em resposta. Ficamos nos encarando por um tempo.
– Bom... o que você quer fazer? - perguntou se reconstando no sofá.
– Eu estava pensando... bem eu senti muita saudade. Você sentiu saudade de mim? - perguntei sorrindo.
– Claro que sim. - respondeu sorrindo e entrando na brincadeira.
– Geralmente, quando as pessoas sentem falta umas das outras, elas fazem uma coisa muito especial pra recuperar o tempo perdido... - disse chegando mais perto dele.
– Eu realmente adorei essa sua ideia... - disse Clint me puxando pela cintura e unindo nossas bocas.
Era como se houvesse um Sol em meio de meu corpo e o de Clint. Nosso beijo intenso e ardente. Explorei todos os pedacinhos da boca dele e era tão bom! Clint também parecia ter sentido a minha falta, afinal.
Senti sua mão subir pela minha perna e parar na minha coxa, deixando um rastro de chamas na minha pele. Eu estava encostada no sofá, e juntando toda a minha força de vontade afastei Clint.
– O que foi? Você não quer...? - perguntou com uma expressão meio decepcionada.
– Não é isso. Eu quero... e muito - disse dando um beijinho estalado nele - mas você só vai conhecer o meu quarto quando esse buraco na sua barriga sarar. - disse firme.
– Você está me punindo?
– Não, eu não estou te punindo. - disse sinceramente acariciando seu rosto.
– Aah... tudo bem.
– A pizza vai esfriar. - disse tentando mudar de assunto.
– É, eu tô morrendo de fome. - falou o agente mais sexy da Shield.
– Vou buscar dois pratos. - disse me levantando do sofá.

...

Depois de comermos a pizza, eu e meu arqueiro assistimos " Marley e Eu ". Clint ficou desconfortável quando eu comecei a chorar na parte em que o Marley morre, e não parou de acariciar minha mão. Ter ele ao meu lado era ótimo e eu me sentia muito feliz. Antes de o filme acabar eu acabei pegando no sono.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E então??? Amores quem quiser pode me mandar uma mensagem com ideias pro enredo ok? Irei ler com muito carinho...