Doce Família Cahill escrita por Lady Boice


Capítulo 25
Capítulo 25




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Grace agarrou os netos como se estivesse querendo nunca mais solta-los. Dan e Amy choravam e a abraçaram tão forte quanto puderam. Em seguida eles abraçaram Fiske.

— Dan, Amy — disse Grace chorando muito — Que bom que vocês estão bem! Sinto muito... Muito mesmo.

— Não se preocupe Grace — disse Amy aos prantos — nós vamos sair daqui.

— Isabel está louca! — disse Dan também chorando.

Grace assentiu com a cabeça incapaz de dizer alguma coisa devido ao choro incontrolável.

— Não queríamos que vocês estivessem envolvidos assim. — disse Fiske.

— Agora é tarde. — disse Irina — Temos que agir logo. Nós cinco vamos usar nossas unhas postiças venenosas contra quem estiver no nosso caminho e daí...

Irina parou de falar quando a porta se abriu e três pessoas entraram na sala.

— Ora mais... — disse Isabel. — Estão todos aqui?

Dan, Amy, Grace, Fiske e Irina se voltaram para ver Isabel, Eisenhower e Ian.

— Ian... — cochichou Amy bem baixinho que ninguém ouviu.

Ian olhou com um olhar assustado para Amy e depois para Dan. Em seguida ele piscou para Amy.

— Eles queriam vê-los. — disse Irina apontando para Grace e Fiske — Por isso os trouxe para eles comprovarem com seus próprios olhos que a Substância funciona.

— Ótima ideia! — disse Eisenhower.

— É uma pena que eles já não se lembram de mais nada — disse Isabel — Não queria que eles esquecessem o mal que fizeram a nós dois.

Dan e Amy se entreolharam. Que mal Grace e Fiske fizeram a eles?

— Verdade! — disse Eisenhower — Eles deviam sentir a culpa pelo resto de suas vidas!

— Do que vocês estão falando? — Dan tomou coragem e perguntou.

— Esses velhos — berrou Eisenhower — causaram a morte da minha irmã!

— E do meu irmão! — disse Isabel — Tudo porque eles queriam ser os maiorais da família!

Amy tremeu só de pensar em como seria a irmã de Eisenhower, e Dan tremeu ao pensar em como seria o irmão de Isabel.

— Eles são assassinos! — continuou Isabel — Se fazem de bons, mas são tão maus quanto nós!

Dan e Amy olharam para Grace e Fiske que fingiam não estar sabendo do que eles estavam dizendo.

— Eles morreram só porque queriam fazer dos Holt e dos Kabra os maiorais da família Cahill. — disse Eisenhower — Mas agora nós vamos concluir o plano, e ninguém vai nos impedir!

— Vocês podem ter assassinado meu irmão e minha prima mas agora vocês, todos vocês vão viver para fazer nossa vontade! — Isabel estava com aquele brilho intenso nos olhos — Irina vigie esses velhos, e vocês vem com a gente. — disse apontando para Dan e Amy.

Irina concordou com a cabeça, e Dan e Amy se aproximaram de Isabel e Eisenhower e, com um rápido movimento, eles os arranharam com suas unhas venenosas. Isabel e Eisenhower gritaram, e com isso os dois ajudantes que guardavam a porta entraram e também foram arranhados. Ian fechou a porta e Irina, Grace e Fiske tentaram segurar os quatro atingidos que, em poucos segundos desmaiaram.

— Vamos sair daqui rápido. — disse Irina abrindo a porta e fazendo sinal para que todos a acompanhassem.

Ela saiu, depois Fiske, Grace, seguida por Dan e antes de Ian sair da sala ele se virou e encarou Amy que era a última.

— Ian onde... — Mas Amy foi interrompida quando Ian delicadamente lhe deu um beijo na boca. Ian agarrou a mão de Amy, que nessa hora estava vermelha, e os dois saíram da sala seguindo os outros.

— Onde está Natalie? — sussurrou Amy para Ian, e ele lhe respondeu que ela estava esperando por eles do lado de fora.

Na frente Irina os liderava passando por vários ajudantes que os olhavam ameaçadoramente.

— Tudo bem, não se preocupem. — dizia Irina para os ajudantes grandalhões.

Os seis passaram pelo enorme salão, e ao chegarem à porta do estacionamento, Irina os fitou.

— Podem ir. — disse Irina — Tem uma van esperando vocês. Tenho que acionar a bomba e encontro vocês depois.

— Obrigada! — disse Grace dando um rápido abraço em Irina, e os cinco começaram a descer as escadas e logo se depararam com um ajudante subindo. Fiske o arranhou e o homem caiu escada abaixo. Eles continuaram descendo e logo outro e mais outro ajudante grandalhão apareceu e foram arranhados pelas unhas venenosas, caindo escada abaixo. Quando chegaram no fim da escada e passaram pelos ajudantes desmaiados, eles logo avistaram duas vans pretas com as portas abertas. Eles foram correndo em direção a elas mas, antes que chegassem foram interrompidos por vários ajudantes grandalhões.

— Aonde pensam que vão? — gritou um deles agarrando o braço de Grace.

Mas logo eles foram arranhados e espetados pelas unhas e em poucos segundos eles desmaiaram. Os cinco continuaram a ir em direção às vans, e logo Dan e Amy viram quem estava no assento do motorista de uma das vans. Era o Sr. Mclnytyre.

— Vamos logo! — gritou Mclntyre.

Grace, Fiske e Dan entraram na van e viram que Hamilton também estava lá. Ian e Amy entraram na outra, onde Nellie e Natalie estavam.

— Vamos! — gritou Natalie.

Quando entraram, as duas vans saíram depressa em direção à saída do estacionamento e, antes de que pudessem sair, ouviram um barulho muito alto, como se fosse um vazamento. Logo uma fumaça branca surgiu e as duas vans saíram rápido do estacionamento e seguiram estrada acima.

Depois de alguns minutos em alta velocidade, eles puderam ver uma moto se aproximando e quando a moto passou por eles, todos ficaram aliviados em ver Irina sã e salva.

— Como você e Nellie conseguiram sair? — perguntou Dan a Hamilton.

— Tivemos uma ajudinha da Irina. — respondeu Hamilton. — E a propósito, eu não sou um traidor.

— Sei disso. — disse Dan sorrindo. Ele se virou para olhar para o Sr. Mclntyre.

— O senhor não se machucou?

— Não. — respondeu Mclntyre — Nem um arranhão. Sei que foi sem querer. Não se preocupem comigo, eu estou bem.

Dan suspirou de alívio.


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Notas finais do capítulo

Como eles estão se sentindo? Descubra no próximo capítulo!



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