Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 9
O grande dia


Notas iniciais do capítulo

neste capitulo, entram em cena outros personagens de minha autoria. é a iniciação de Órion no Clã.



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O dia amanhece chuvoso, com direito a relâmpagos, Órion levanta a cabeça e vê através da janela a ventania balançar as cortinas sente-se enjoada e levanta sonolenta.

– O que foi menina, não está se sentindo bem?

– Eu não sei, não conseguir dormi, estou muito ansiosa e agora com náuseas, acho que estou doente.

– Como você mesma disse é ansiedade se acalme e relaxe, vai dar tudo certo, vou preparar um banho bem relaxante, assim você descansa pela manhã, tem que estás bem disposta à noite.

– Nem me fale, estou com medo, somente em pensar minhas vísceras retorcem por dentro.

Nessa hora entra no quarto, Arina-sama com seu doce sorriso.

– Kuchiki-sama nos espera para o desjejum, Pequena.

– Como? É muito cedo, ele deve está uma fera comigo, detesta atrasos. Diz a menina quase chorando.

– Não se apoquente, ele levantara mais cedo, parece que quer te dar algo. Diz a velha senhora co um sorriso gentil.

– Um presente?!! O que será? – diz ela mais para si mesma que para as outras. - O banho terá que esperar senhora Yui. Diz pegando um kimono qualquer e vestindo por cima da delicada camisola de seda, com o cabelo desalinhado, descalça, segue em direção à biblioteca ao encontro de Byakuya.

Ao vê-la desse jeito, o nobre arqueia uma sombracelha, jamais a vira naquele estado, mas sempre bela, mesmo desarrumada, diz:

– Alguém caiu da cama e brigou com o pente!

– Hããã...... - Órion entende a indireta mais que depressa e cora violentamente e responde baixando a cabeça - me perdoe By-sama, que vergonha!

– Órion, quero que use esse prendedor hoje, fora de minha mãe, é uma relíquia de família, então o honre. Diz com sua face inexpressiva habitual, mostrando autoridade.

A menina estranhou aquela mudança, porém não demonstrou sua surpresa, “ deve ser por causa de hoje que ele está me tratando assim, tanto para mim como para ele hoje é um dia crucial em nossas vidas.”

– Não irás dizer nada?

– Desculpe-me, é que eu fiquei sem palavras, não esperava isso, eu não sou digna, By-sama, não poderei usá-lo.

– Como assim? Deverias considerar um privilegio e rejeitas o meu presente? – exalta-se com raiva, franzindo o cenho gélido.

– Não me entendas mal senhor, apenas, não me acho à altura de tão preciosa joia, perdoe-me não quis ofendê-lo.

– Irá usá-lo, pois já o determinei e por hoje, me trate assim como os outros, entendeste?

– Sim, By-sa... Digo Byakuya-sama, posso-me retirar? – diz com olhos marejados e cabeça baixa.

– Vá preparar-se, o Conselho já chegou, dessa daqui a duas horas, a esperaremos no salão de eventos.

– Sim, com licença, senhor.

– E, Órion, não me decepcione. – fala com olhar voltado para a janela, não querendo ver a expressão de desapontamento da menina em relação com seu gesto.

– Não se preocupe meu senhor, venho me preparando há dias, não falharei. – responde retirando-se da biblioteca quase chorando.

Órion partilhou o acontecido às duas senhoras, que muito se entristeceram com o gesto do líder, porém não estranharam, era natural dele. A menina terminou de arrumar-se e treinou mais um pouco de flauta, seguiria o conselho de Arina, entraria no salão tocando ‘flauta doce’ em bela melodia, a qual não se lembrava de como aprendera, mas aquilo era o que menos importava agora.

Na hora marcada a morena entra no salão, Trajando um belo kimono rosa, com flores brancas, a obe prateada, com tamotos largos também prateados nas pontas e barra do kimono, o qual não era justo nas pernas, embaixo, lembrava mais um vestido chinês, valorizando ainda mais seus quadris em contraste com sua fina cintura. Usava o cabelo solto, preso no lado esquerdo pelo prendedor dado por Byakuya, uma mecha rebelde que teimava ficar entre seus olhos deixou-a no lugar de costume, nos olhos passou um pouco de delineador, apenas para destaca-los mais. Aos lábios carnudos escarlates somente um brilho labial.

Com a flauta em riste, ela adentrou o resinto tocando ode to joy de Beethoven, deixando a todos boquiabertos em deslumbramento. Após o termino da melodia, Órion apresenta-se e conta o que se lembra de si.

– Tens como dá-nos uma prova de tua proximidade com esta família? – pergunta um ancião de nome Fujytaka ( acho que é assim que se escreve).

Órion desesperar-se e sem perceber passa a mão no pescoço, encontrando algo no lugar, “ como nunca dei importância a isto, o meu colar que carrego desde que me lembro”. Ela o puxa de dentro da roupa e ver nele o brasão do Clã, arregalando bem os olhos castanhos. E sem aparentar o espanto o mostra ao conselho dizendo:

– Carrego este colar desde que me lembro, jamais o tirei, ao que me Parece foi-me dado pela minha mãe, mesmo vagamente lembro-me de uma doce voz e mãos femininas o colocando em meu pescoço, só não lembro o que ela disse, me perdoem.

Nem mesmo Byakuya o havia notado, era uma colar desaparecido há anos da mansão, jamais o acharam.

– Como provará também o que dizes ‘ que vieste do futuro’? Pergunta outro ancião.

– O próprio Byakuya-sama viu-me aparecer repentinamente em sua frente, mas somente irei provar o que vos afirmo, quando recuperar minha memória e cumpri minha missão.

– E quando realizar tua missão e lembrar-se que tu és deixará esta família? Interroga Fujytaka.

– Assim que isso acontecer, eu não sei o que farei, porém se voltar À minha era, procurarei o meu Clã e reassumirei minha posição.

– Essa é a tua palavra, juras fidelidade a este Clã, seguir suas leis e obedecer ao seu líder? – pergunta Byakuya.

Órion lembra-se de sua promessa, como ela era leal a sua palavra, responde:

– Juro, e ainda digo que protegerei o nome e a honra desta família.

Os anciãos não tiveram oposições, ainda mais perante o brasão que ela carregava, dada a membros legítimos do clã, anunciam:

– Seja bem vinda a este Clã, Kuchiki Órion.

Byakuya quase não conteve tanta alegria, Órion foi aceita, agora somente o tempo diria o destino dos dois. O almoço e a festa ocorreram como o programado e logo a menina seria apresentada para as outras famílias no próximo encontro, elevando ainda mais o status do Clã. Porém a vida reservava algumas reviravoltas e surpresas para a nova Kuchiki.

Havia um numero razoável de membros da família, algumas mulheres a observavam desdenhosas outras com encanto, enquanto os homens com olhares maliciosos, porém ela fitava-os receosa. Se não fosse a cor dos olhos e os cabelos encaracolados não se distinguiria em nada dos membros do Clã.


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