Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 62
Momentos especiais!


Notas iniciais do capítulo

este super capitulo é uma linha de certos acontecimentos pessoais, até a tão esperada hora, o retorno de Órion.



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OS SEGREDOS DA BOSUTON BAGGU DE ÓRION!

Yuè perdia sangue e sentia fortes cólicas, estava pálida, suava frio e começou a sentir contrações irregulares, Isane não conseguia distinguir se era trabalho de parto prematuro ou abortamento, o que deixou Byakuya mais nervoso e desesperado, queria reclamar com o Comandante, pois aquilo não aconteceria se o Gotei 13 estivesse mais bem preparado para qualquer tipo de invasão, aquilo poderia custar a vida de sua amada e sua filhas, não sabia o que fazer. Enquanto isso, Tsukishirou ainda estava desmaiada em uma enfermaria do Yonbantai.

Isane pedira para o nobre sair da sala semi-intensiva, tentando a todo custo estabilizar a situação da alba que rangia os dentes de tanta dor. O nobre e orgulhoso futuro pai aguardava em um corredor preocupado a ponto de perder o seu invejado controle, se ele estivesse perto dela talvez aquilo não acontecesse ou simplesmente ocorreria o pior se não fosse buscar a jovem Ukitake. Sim se havia uma pessoa capaz de reverter àquela situação seria a própria mãe de Yuè, sem ter outro recurso segue em direção ao quarto da morena, no intuito dela já ter despertado:

– Ukitake taichou, creio que já sabes da situação de Yuè, onde estar Tsukishirou? – indaga afoito ara o meigo taichou tão preocupado quanto ele.

– Sim, e como o Kuchiki taichou não eu sei o que fazer. Minha lua ainda dorme, estar exausta, pois o que ela poderá fazer em relação a delicada situação?

– O deus de Hikari é o único acordado e também conhecedor dos segredos do corpo, pois ele dera vida à Órion e protegera Ária fora do ventre materno, por causa dele Tsukishirou possui uma enorme habilidade de cura, ela já o fez comigo tal processo, poderá salvar a própria filha e netas. – responde o nobre trêmulo tentando segurar o desespero e nervosismo.

– Espero que Kuchiki taichou tenha razão, não quero pensar o pior em relação à minha pequena Yuè, mas minha lua está fraca, mal chegou a este mundo e já entra em combate, não seria exigir muito dela ainda tão inexperiente.... – nesse momento o doce taichou começa a passar mal com um forte episodio de tosse, o deixando dispneico,

– Ukitake taichou?! – o nobre o ampara

................

– Aaaiii,,,onde estou?! – esboça a morena despertando: - nani,nani?! Ah! É o hospital, não entendo porque sempre venho parar aqui. Mas onde estar meu doce e amado.... – levanta-se ao escutar o nome do capitão fora do quarto: - Juu-sama, Juu-sama? – sai desesperada.

Ela estava com uma bata curta, sem mangas, cabelos soltos, descalça, com um equipo de soro acoplado no braço direito preso a um suporte, o qual fora arrastado por ela, todos a olham espantados, ela não entendera o porquê, tão pouco dera importância, lançando sua atenção para o homem deitado em uma maca baixa:

– Juu-sama! Não! – o abraçando enquanto este vomitava grossos coágulos rubros. – Saiam todos de perto, se não ajudam não atrapalham. – todos se afastam com exceção do nobre: - Duamoutef traga a bosuton baggu de Órion. – ordena,

Byakuya fica estático ao ouvir aquilo, recordando do dia em que sua criança chegou e a pequena bolsa de cetim e seda, jamais a abrira e já até esquecera-se dela. Quando de repente surge o grande canídeo negro com ela entre as presas e entrega-a para sua senhora, a morena profere algumas palavras estranhas e o laço do mimoso utensílio desfaz-se, ela então começa a remexer dentro e pega uma folha verde vivo, bem tenra e ainda orvalhada, parecia ter sido colhida naquele momento.

– Coma Juu-sama, esta folha é um presente de Órion, uma folha da Árvore da Vida, trar-te-á saúde o curando desse mal que por anos te atormenta.

– Querida creio que Yuè necessita deste tesouro muito mais do que eu...cof...cof...

– Eu sei, porém este é para você, agora coma. – ela pega um pequeno frasco brilhante e procura o nobre na multidão: - Kuchiki taichou? Leve isto para Yuè, ela saberá o que fazer com ele. Saiba que não faço isso por você e sim por elas, que antes de serem suas, elas são minhas, meu sangue. – o entrega

O nobre fica possesso ao ouvir aquilo, porém não poderia debater nada naquele momento, a garota agia como mãe antes mesmo de o ser, ele tinha razão que ela saberia contornar tal situação, pegou o frasco e invadiu a sala semi-intensiva:

– Kuchiki taichou! Sei que o senhor estar preocupado, mas não podes entrar aqui. – o reprova Isane irritada.

– Yuè, querida, um presente de tua genitora. – fala ignorando a tenente e entregando o frasco para a alba que se contorcia de dores.

– Mamãe?! – ela pega o frasco e sente uma enorme energia, fala algumas palavras desconexas e o mesmo rompe o lacre, abrindo a tampa, toma-o de uma só vez.

– Kuchiki taichou o que o senhor deu a ela? – indaga Isane nervosa.

– Acalme-se tenente, apenas observe a magia dos artefatos e remédios do que consideramos mitos. – fala o nobre mais calmo notando a súbita melhora da esposa, o que deixou todos na sala sobressaltados.

– Mas, isto é água da fonte da juventude, o elixir de Shangrilah! – fala Chiharu como se nada houvesse acontecido.

– A, a senhora estar bem Yuè-sama? Estas coisas não existem! – indaga a tenente.

– Estou bem Isane fukutaichou, muito obrigada por sua dedicação, contudo somente porque nunca viu ou sentiu algo não quer dizer que não exista, muito pelo contrário, se existe mitos e lendas é por que alguém contou o que vivenciou, se os deuses existem, porque isso não? - responde a alba um tanto decepcionada com a ignorância da tenente.

Byakuya a abraça e a ajuda a descer da cama: - estar tudo bem mesmo querida?

– Claro que sim Byakuya-sama, muito obrigada por seu carinho e atenção, mas onde estão meus p.... digo Ukitake taichou e Tsukishirou fukutaichou?

– Nos aguardam lá fora, pois ela curara Ukitake taichou ainda a pouco com uma folha da Árvore da vida e você com este elixir que ela tirara da bosuton baggu de Órion, que eu não sei como ela a encontrara se nem eu recordava onde a havia guardado.

– Fui eu quem achou e entreguei a ela, então foi desse jeito que ela curou meu pai e sendo hoje. Agora me lembro de que ela disse isso mesmo, que curou o meu pai assim que chegou do mundo dos mortos e após uma invasão com uma folha especial. Quero vê-lo e depois ir para casa.

– Não sairás tão cedo dela, chega de grandes emoções Yuè, já passei por muitas este ano. Perdoe-me por não protegê-la.

– Byakuya-sama, se meu senhor não fosse buscá-la, certamente eu estaria morta agora ou levada cativa. Meu senhor fizera o correto. – fala a alba o beijando, ele apenas retribui o gesto e lhe sorri docemente.

MOMENTOS A DOIS: QUANDO O DESEJO DITA AS REGRAS!

Os dias passaram tranquilos, as rondas intensificaram-se por toda Sereitei, Yuè repousavam em casa recebendo inúmeras visitas de amigos e nobres, enquanto Tsukishirou retornara aos seus afazeres no 13º bantai, porém devido aos seus feitos, já havia recebido algumas indicações para uma promoção de alguns taichous e uma proposta do Comandante, prometeu pensar com carinho.

Era noite e Chiharu acabara de sair do banho, vestindo um roupão curto, estava enxugando seus cachos prateados próximos à janela, descalça, com os ombros desnudos, o luar adentrou o recinto. Estava tão concentrada em sua tarefa que não percebera estar sendo observada por minutos, o nobre chegara a silencio e se pôs a admirar a esposa, que mesmo grávida abeirando os sete meses de gestação, não perdera nem um pouco sua beleza e sensualidade, aos seus olhos continuava sendo a mulher mais bela e atraente do mundo, naquela situação o desejo aumentou. Quando enfim terminou, foi que Chiharu notara ser dona dos olhares do nobre:

– Bya-kun! Há quanto tempo meu senhor já chegara? – interroga vermelha.

– O tempo suficiente para me apaixonar ainda mais, você estar mais linda que qualquer outro dia meu amor! – declara se aproximando.

– Mesmo com esta barriga denunciando-me? – pergunta arfando ao toque masculino.

– Barriga que gera o fruto do nosso amor, você estar radiante, não perdeste a beleza, muito pelo contrario, a deslumbrou ainda mais. – diz beijando o ombro desnudos e ( bem atrevido) a abraçando por trás levando as mãos até o seios, agora duas vezes maiores que o normal, a fazendo arrepiar-se toda e suspirar profundamente.

– Então, meu senhor me deseja? – pergunta ainda mais corada.

– Como não desejaria a mulher mais linda do mundo, daqui a mil anos mesmo estando grávida, ainda assim me serás a mais bela e o centro do meu desejo, mas se não me queres eu saberei entender-te amor.

– Como não? Há dias espero por isto, porém imaginei que não lhe era atraente neste estado.

– Simplesmente esperava-te estar bem e disposta amor, como hoje. – diz a deitando delicadamente na cama e a beijando, lhe acariciando o corpo alvo a fazendo gemer de excitação. (nota: para alguns isto poderá parecer nojento, para outros ao imaginar a situação, parecerá cômico, porém é absolutamente normal na vida de uma gestante se não houver contraindicações, como gravidez de risco.)

........

Tsukishirou andava de um lado para o outro, nervosa e ansiosa, na varanda do quarto esperando Juushirou chegar, emaranhava os dedos das mãos num ato inconsciente, perdida nos próprios pensamentos, não notando um olhar bem malicioso sobre ela ao admirar a forma como estava vestido e a encontrando ali, em seu quarto. A garota trajava um baby doll rosa em renda e seda, sobre ele um hobby de cetim vermelho com alguns delicados bordados em rosa, de cabelos soltos e meias 7/8 vermelho, estava se achando um tanto atrevida e talvez o taichou não aprovasse seu ato, quando enfim ouviu a porta fechar-se e o clicar de chave. Assustou-se, ficando pálida, vira-se lentamente para o local do barulho, encontrando um semblante sério a fitando.

– Perdoe-me Juu-sama, eu bem imaginei ser um atrevimento de minha parte, não penses mal de mim, é que....

– Então fora para isso que quiseste sair cedo do bantai? – pergunta se aproximando.

Ela abaixa o rosto vermelha de vergonha e com raiva de si: - me perdoe, eu deveria tê-lo esperado procurar-me....

– Tens certeza que estas preparada para isso, não esperando o que toda mulher deseja, meu amor?

– não estás chateado comigo?! É claro que estou eu não sou mais criança, taichou. – elucida rubra acariciando-lhe o rosto masculino e quente de excitação.

– Como eu ficaria chateado se a tempo desejo isso, mas vinha me contendo, respeitando teu limite e vontade. Como esperava ansiosamente por isso!- a beija calorosamente, lhe arrancando gemido e suspiros.

– Mas, o senhor não estar com fome, não queres jantar primeiro? – pergunta nervosa e tremendo.

Ele a fitou com uma carinha bem pervertida, porém perguntou: - não me queres mais?

– Cla-claro que sim, pensei nisso o dia todo. – responde rubra e sem jeito.

Ele não fala mais nada, parecia um animal sedento a encontrar uma fonte de água. Desceu os beijos ao busto feminino, acariciando os seios com beijo, sucções e mãos, deixando maculados, ela gemia de excitação e dor, escorregaram as mãos pelo ventre alvo até o púbis, descendo as caricias até sua feminilidade, fazendo a garota gritar de prazer A noite nublou, logo um vento frio soprou fino balançando as folhas nas arvores, logo seria inverno, a chuva caiu grossa apresentando trovões e relâmpagos. O taichou lhe sela os lábios com um ardente beijo, explorando as suntuosas curvas com as mãos, Ukitake a leva para cama, enquanto solta sua haori e shihakusho os deixando cair, posicionando delicadamente sobre a menina, colocando-se entre as torneadas pernas, beijando os ombros desnudos e desamarrando o laço do camisete de renda, a deixando um pouco apavorada. Subiu as caricias do pescoço para os lábios e intensificou o beijo, apalpando com força cada parte do pequeno corpo seguindo para os seios, acariciando-os e os sugando, chegando a maculando ainda mais a pele alva. Tsukishirou explana com suas mãos o corpo do capitão, receosa, delineando cada músculo com os dedos, este a puxa para si, encaixando as pernas da morena em sua cintura, apertando as avantajadas nádegas e a pressionando contra o corpo definido embora esbelto. Hikari cora violentamente ao sentir algo entre suas pernas. Então o homem a deita novamente na cama e retirando o caleçon da morena descendo as caricias para o alvo ventre encontrando sua intimidade, a garota sente as pernas bambas e devido a caricias nessa região geme alto, emaranhando as mãos nos cabelos prateados. Ela o puxa para si mordendo-lhe a orelha e o pescoço deixando louco, ele intensifica os carinhos arrancando da menina gritos de excitação e dor gerada pelas leves mordidas na pele branca, a respiração acelera quando pressente o suspiro ofegante do seu namorado que mais parecia um animal faminto do que seu meigo taichou. Este a sela os lábios num beijo profundo abafando os gemidos da menina que sentia sua pureza sendo tirada, cravando-lhe as unhas em suas costas o atiçando ainda mais.

UM PRESENTE PARA REI

– Oi pai! Como o senhor estar e como vão as coisas por aqui? – pergunta Rei ao chegar a casa, reparando o silêncio: - Uê?! Onde estão a mãe e as meninas?

– Oi querida, você demorou desta vez. Elas foram lavar roupas para uma senhora muito rica, alias, você sabe que desde que me machuquei as coisas não vão muito bem aqui em casa e sua mãe tem que trabalhar o dobro, não era essa vida que eu desejei para ela.

– Eu queria contribui mais com as despesas pai, mas infelizmente, não me deixam ter uma patente melhor, mesmo depois de tudo que fiz e passei, tenho até shikai, melhorei tanto, porém não sou reconhecida. Não falo de Ukitake taichou ou da tenente que muito me ajudaram e me defendem, falo dos outros. – esclarece chorando.

– Minha querida filha, você é meu maior orgulho, melhor que muitos shinigamis, contudo o fato de tu seres minha filha e carregar o meu nome, te condenam, perdoe-me.

– A culpa não é tua meu pai, o senhor avisou não estar preparado para tal missão, sei que se o senhor pudesse voltar ao passado seria diferente....

– Não querida, não seria! Eu fui um covarde, deixei meus companheiros que tanto me ajudaram morrer, fugir quando eles precisaram pensando que ninguém descobriria, porém o próprio Yamamoto soube, paguei severamente pela minha covardia, mas mesmo assim o meu nome virou vergonha a condenando também.

– Eu rezo todos os dias ao deus Anupu e creio que um dia as coisas melhorarão. Não se culpe, se o senhor não fugisse, não conheceria a mãe e nós não teríamos nascido!

– Eis o único motivo por qual ainda vivo, vocês! Sei que um dia você trará honra ao teu velho pai. – fala o senhor Tsubaza a chamando para um abraço, porém Rei tropeça e cai sobre o pé machucado do pai: - Aaaaiiii....

– Gomen niiii....

.......

– Pensei que não viesses hoje, já estava ficando triste.

– Desculpas, é que levantei tarde e muito indisposta. – responde Hikari com cara de quem não dormiu bem à noite.

– O que aconteceu? Algum problema no bantai? – indaga Yuè preocupada.

– Que bantai? Eu ainda nem fui lá hoje, até Juu-sama despertara tarde hoje e me levou café na cama, achei tão fofo!!! – responde de olhos fechados e bocejando.

Chiharu pega seu espelho de obsidiana e explora os pensamentos da morena, fica vermelha e sem graça com o que vê: - Desse jeito, vou ser criada com minhas filhas!

– Como assim?! Você estar sondando minha mente, menina atrevida! – Grita Hikari despertando: - eu só não te viro do avesso porque estás grávida. Abusada!

– Gomen nasai, foi sem querer é que fiquei preocupada, perdoe-me.

– Esquece isso agora, eu vim por outro motivo. – fala a morena emburrada.

– Vai ficar zangada comigo? Qual então? – Yuè já marejava os glaucos.

– o que poderemos dar à Rei como um presente, não como retribuição de tudo que ela nos fez, mas o que ela representa para nós e a amamos muito?

– Hã?! Eu venho pensando nisso a dias e até já comentei com Bya-kun, logo de principio ele não compreendera, porém ao sentir as meninas chutarem, entendeu que se não fosse o sacrifico de Rei e sua amizade cega, não teríamos tal felicidade.

– É isso, eu falei com Juu-sama...

– Com certeza não fora ontem! – brinca Yuè.

– Olha que eu vou embora.

– Desculpas, não acontecerá mais, eu prometo. – Chiharu sorri maliciosamente.

– Como precedia, ele me contou a história do pai dela e porque de alguns agirem dessa forma com ela, mesmo ele ameaçando muitos para defendê-la, até os amigos dela fazem pouco da pobre.

– É muito triste ela não ser reconhecida mesmo depois de tudo que passara, pagando pelos erros do pai. Mas se alguém fizer isso perto de mim, eu mato. – enfurece-se a alba tentando levantar-se da poltrona.

Hikari sorriu vendo a situação: - Desculpas, foi hilário Yuè. Certas vezes eu a encontro chorando no pequeno templo de Anupu, e somente para alegra-la eu invoco o Hórus ou o Duamoutef, é incrível como ela os compreende e eles a obedecem.

– Hum! O que ela sempre te pede? – pergunta a outra amuada.

– Que deixe o Hórus ficar mais um pouco, porém ele consome reiatsu, pois é um Anúbis de proteção e já que você não poderá lutar daqui em diante, eu tenho que conservar-me o máximo que puder caso tenha outra invasão, eu sou a mais apta para enfrentar esses hollows.

– Não acredito que te ensinarei isso! Basta fazer uma transferência de fontes de energia se ela aceitar e deixe o Hórus com ela.

– Hã?! Como assim? Não estamos falando de uma simples entidade de zampakutou, o assunto é um Anúbis de guarda classe 1, não um bichinho de estimação.

– E eu pensando que você entenderia minha posição! Deixe-me explicar-te melhor, basta trocar sua trocar o fonte de permanência do Hórus de você para Rei, como quando você trocou seu estado degradante com Byakuya-sama. A diferença estar bem ai, em vez de estado físico é fonte de reiatsu. Isso até contribuirá com o desenvolvimento da Rei, sendo que ela ficará mais feliz que pinto no lixo.

– É, parece bem simples, porém como faço isso na prática? – indaga sem jeito.

– a noite passada não te fizera bem....

– Repete de novo sua abusada, me respeite Chiharu, mesmo sendo mais nova eu ainda sou sua mãe, ou melhor, dizendo eu serei agora me explica isso direito. – explode a morena.

– Não acredito que para quem andara durante meses no mundo dos mortos, não saiba um feitiço tão simples como a troca de fontes austrais.

TAICHOU: EM NOME DA AMIZADE E DO DEVER.

Os dias seguiram tranquilos, assim que Rei retornara para o bantai recebeu seu inusitado presente e realmente pulava de felicidade muito mais que criança no natal. A qual andava para todos os lados com o guardião, que terminou desenvolvendo uma estranha afeição por ela. As indicações que Hikari recebera além da proposta do Comandante para taichou por influencia de Chiharu foram de Byakuya, Zaraki e Mayuri, por quem a alba desenvolvera grande carinho e amizade, fechando assim o circulo de amizade de Órion. Yuè sabia que a morena queria fazer algo grande em relação à situação de Rei e que como fukutaichou não tinha toda liberdade para agir quando precisasse sem ordem do seu capitão, decidindo usar de chantagem emocional, já que somente o dever de proteger a Sereitei não resolveria que ela aceitasse a promoção.

– Rei, você adoraria receber uma promoção tal como oficial, imagine fukutaichou?

– O que a senhora faz aqui nessas condições?! Imagine eu tenente?! Seria um sonho realizado, ajudaria minha família e honraria o meu pai.

Tsukishirou se aproximava de onde as duas estavam e Chiharu sabia disso, a morena escuta a conversa, pois seguira para o 1º bantai para dar sua resposta à Shunsui que a vinha importunando por dias, ela já havia conversado com Ukitake sobre sua decisão que muito concordou, somente Yuè não aprovou o resultado, começando a agir naquele dia em a morena teria uma reunião solene com todos os taichous.

– Eles ainda fazem pouco de você, mesmo você sendo melhor que muitos, possuindo shikai liberada, controlar um Anúbis e ter lutado ao lado de deuses, mesmo andando somente com capitães, eles não te dão os devidos creditos, preferindo trazer o passado de teu pai à tona. – Chiharu falava aquilo com o coração na mão, pois a shinigami já desabava em lágrimas.

– É verdade, eu não fiz isso por reconhecimento dos outros, mas somente por amizade a vocês e por ama-las muito, faria tudo novamente se precisasse, mas em contrapartida, esperava um pouco mais de respeito das outras pessoas, que eles ao menos deixassem meu pai em paz. – chora Rei: - você conhece a historia de minha família não é Yuè-chan.

– Eu sei querida Rei, perdoe-me por tocar em tal assunto, mas se você tomasse uma posição de alta patente, isso talvez mudaria, não?

– Talvez sim, porém isso jamais ocorrerá, eu sou muito atrapalhada e não sou tão competente para isso e do mesmo jeito eu sempre serei uma Tsubaza, todos temem que em situação de perigo eu as abandone, quando me formei, eu temia não ser aceita por nenhum esquadrão e quase acontecera isso, se não fosse Ukitake taichou.

Yuè se arrepende de ter iniciado tal conversa e se põe a chorar junto com a shinigami, a morena se afasta triste, não se achava pronta para dirigir um bantai, era muita responsabilidade, já havia conversado co Juushirou sobre sua decisão, queria se acomodar, constituir família e reatar com seus pais. Porém tinha deveres a cumprir até aquela guerra terminar, treinar Yuè e Órion para algo que estaria por vim, e tinha Rei, que a seguia fielmente onde fosse, sem nada cobrar, uma amizade incondicional, estava dividida, sentou-se triste e cabisbaixa na sala de espera até que Nanao veio chamá-la, entrou andando lentamente. Yuè e Rei chegaram após sua entrada, ficando lhe aguardando junto à fukutaichou.

Após duas martirizantes e arrastadas horas, os taichous deixam a sala de reuniões, as mulheres levantam-se ansiosas, assim que ver Byakuya Yuè tenta esconder-se atrás das outras mulheres sem sucesso:

– Yuè! Os médicos disseram repouso absoluto, que teimosia absurda! – fala o nobre bravo.

– Eu sei que quebrei minha promessa, mas não aguentei de ansiedade, me perdoaa.... – se põe a chorar.

– Kuchiki taichou como o senhor é insensível! – bradam Ise e Rei abraçando a gestante que derretia em lágrimas.

– Mas eu não... – puxar o ar com força: - querida você já estar com oito meses, pode entrar em trabalho de parto a qualquer hora, se agonia rápido e vive sentindo dores nas costas. – tenta amenizar a situação.

– Paciência Kuchiki taichou! Gestantes são supersensíveis, ainda mais tão próxima do parto, e a sua é um caso único de teimosia. – elucida Mayuri se divertindo com a situação.

Enquanto na sala de reunião:

– Querida porque mudaste de decisão, já havíamos conversado em casa, você me dera tua palavra. – esboça Ukitake desapontado.

– Eu sei que fiz o contrario do que combinamos, mas foi por uma causa nobre, creio que meu senhor compreenderá ao saber o motivo.

– Tens certeza que tu estás pronta, meu amor?

– o senhor não me deixará sozinha isso eu tenho certeza. Responde o abraçando.

Assim que o casal deixa a sala de reuniões, todos ainda os aguardavam. Yuè estava nos braços do nobre, quis soltar-se, porém ele apertou o enlace, já prevendo que ela correria, esta se amuou com ele.

– Então você não aceitou? – pergunta triste já que não vira a haori em suas mãos ao menos

– A senhora continua conosco no 13º bantai, tenente? – pergunta Rei alegre: - embora a senhora mereça, queria tanto vê-la numa haori branca, sem ser a do taichou. – fala espontaneamente, deixando os dois vermelhos.

Juushirou sorri docemente mesmo vermelho, compreendendo o motivo da escolha de Hikari. Enquanto ela pega o emblema de fukutaichou do 8º bantai e segue em direção à shinigami, diante de todos os taichous e Ise, além de Yuè:

– Rei, dei-me o seu braço esquerdo.

– Porque tenente? É injeção?! – assusta-se, porém obedece.

– Quer tanto me ver como capitã, quanto eu te quero do meu lado como Tsubaza fukutaichou do 8º bantai: - prende o emblema nela: - alguém que seguiu deuses, viveu no limiar da vida e da morte, lutou como um lendário Anúbis contra fortes inimigos, acima de tudo me fora mais que uma amiga, você merece muito mais, porém é somente o que eu posso fazer.

Yuè dar gritos de alegria, já que Byakuya não a deixava pular, enquanto os outros presentes aplaudem a shinigami que fica sem ação:

– A...a...a...arigatooo...tenen...digo, taichouuuu..... – desmaia. Sendo amparada por... Mayuri e Zaraki? Ao mesmo tempo?! Já Chiharu soltou uma gostosa gargalhada durante a cena, intrigando o nobre,

Ukitake entrega a haori para a morena que a veste ali mesmo, pondo sua obe rosa por cima, fazendo um enorme laço na costa.

– Tsuki-chan, Byakuya-sama concordou comigo em dar-lhe uma jantar lá em casa em sua homenagem, todos os taichou, fukutaichous e seus amigos foram convidados, eu não aceito não como resposta e gostaria muito que durante a ocasião, você nos presenteasse com suas danças exóticas e sensuais. – Byakuya apenas a fita imaginando aquela plebe em sua mansão.

– Hã?! Como assim dançar? Não irá não. 0 interrompe Juushirou.

– Vai dançar sim, se eu não estivesse grávida acompanharia. – debate a alba.

– Você sabe e porque nunca me disseste Yuè?

– o senhor nunca perguntou e não tive tempo de lhe esclarecer algumas coisas. – responde sem jeito. – entrega o presente Byakuya-sama.

Byakuya tira de dentro do shihakusho um mimoso pacote e entrega para Tsukishirou: - fora o próprio Kuchiki taichou que escolhera! – diz a alba sorrindo.

Rei desperta nessa hora, ainda zonza. Hikari abre o embrulho e tira dele um pente em ouro branco, com pedrarias de opala e ônix, no formato de toya, com duas correntes terminadas em botões da flor:

– Muito obrigada, eu adorei!! Adorei!! – fala sorrindo com os olhos brilhando: - usarei hoje mesmo.

– Então fora você quem o comprou? – pergunta o meigo taichou enciumado.

– Lógico que sim, o vi como você o olhava, então deduzir ser o presente perfeito para esta ocasião. – responde o nobre altivo.

– Hum?! Então fora desse jeito, o senhor nem se dera o trabalho de escolher, é isso que eu represento para o senhor? Eu pedi que escolhesse como se fosse para mim. parabéns Kuchiki taichou, fez desta ocasião uma maravilha com uma ação tão mesquinha. – Yuè sai zangada.

– Kuchiki Yuè Chiharu, volte aqui. = a chamava o nobre, porém terminou por segui-la.

Hikari abraça Juushirou: - não fique triste, eu gostei ainda mais, sabendo que foi você quem escolhera e me daria ele, além das lembranças que ele me traz.

– o que eu perdi Tsukishirou taichou? – pergunta Rei se aproximando.

– Gostei desse som, nada demais Tsubaza fukutaichou, seu pai ficará muito contente, não acha?

– Contente é pouco capitã, muito obrigadaaa... – começava a chorar novamente.

REENCONTROS E DESAVENÇAS FAMILIARES.

– Você tem certeza que estar pronta querida? – pergunta Juushirou vendo-a trêmulo.

– Eu, eu não sei...e se ela ainda estiver com raiva? – responde temerosa.

– Amor, são seus pais, mesmo com raiva eles te escutarão. – a empurra para perto da porta.

Amanhecia no sekai, uma gelada manhã de outono, deixou seu aroma de frutas orvalhadas e gorjeios de passarinhos lhe traziam recordações maravilhosas, criou coragem e já levava o indicador até a capainha, quando....

– Deixe de desculpa Ukitake e toque essa campainha. – ordena alguém irritado com aquela demora: - Yuè não pode ficar ansiosa e já estamos aqui a bons minutos.

– Mas o que vocês fazem aqui? Quem o convidou? Yuè! Era para você estar repousando, veja essa barriga enorme! – fala irritada a morena: - como a deixaste vim para cá Kuchiki, seu irresponsável.

– Você sabe como Chiharu é, teimosa e cabeça dura como...

– Como meus avós! É de família, minha mãe herdou deles e passou para mim. Eu não iria ficar na expectativa, se Byakuya-sama não aceitasse, eu viria sozinha, ele sabe disso. – responde empinando o nariz: - agora mãe bata ou toque isso antes que eu arrombe.

Enquanto discutiam, Rei surge sabe-se lá de onde e toca a campainha. Alguém desce as escadas lentamente e para diante da porta, abrindo-o vagarosamente com os cabelos desgrenhados, semblante abatido de quem passara a noite chorando e olheiras enormes, vestindo uma camisa de time de baseball. Dando de cara com a shinigami, esta sorrir para ela se pondo de lado, deixando à mostra alguém muito especial.

– Ohayo Rukia-san. – fala Rei saindo da frente.

A pequena arregala bem os olhos deixando os orbes violáceos bem visíveis, sem se importar de como estava trajada. Byakuya e Juushirou que estavam de frente para a porta calam-se instantaneamente, um tanto espantados ao ver a morena daquele jeito, o nobre puxa a alba que estava próxima de Hikari.

Assim que Tsukishirou nota a feição estática de todos, pressente a essência de sua mãe logo atrás de si, ficando pálida e trêmula com os olhos marejando, o coração dispara, virando-se para ela pausadamente. A morena de longas madeixas encaracoladas vestia seu uniforme shinigami com a haori do 8º bantai por cima, usando os cabelos soltos.

– Ma-ma-mamãe!

– É você mesmo?! Não é um sonho... – Rukia não termina a pergunta, pois Hikari se lança no pescoço da mãe, abraçando-a forte:

– Me perdoa, me perdoa?- chora desesperadamente.

– Meu, meu amor, meu amor, graças a Deus, você voltou, eu é quem peço perdão. – ela se põe a chorar.

– A senhora não estar com raiva de mim?

– Jamais ficaria com raiva de você. – aperta a menina.

– Me perdoa, eu não deveria fugir, mas fora preciso, eu te amo tanto...eu...

Depois de uns minutos é que a Rukia nota realmente a presença dos outros:

– Hã?! Nii-sama, Yuè, Ukitake taichou e Rei?! O que fazem aqui?! Por favor, entrem,,, que coisa eu não os notei...eu... – fica embaraçada.

– Mãe! Calma, entremos primeiro.

– E porque você estar vestida assim?

– Lhe contaremos tudo, apenas acalme-se. – responde sorrindo.

– Você mudou querida.

....

Após algumas horas, os demais estavam na sala, enquanto mãe e filha conversavam na cozinha, eles olhavam temerosos a bandeja com lanches â sua frente.

– É muita novidade para somente um único dia, seu retorno para casa, Yuè gestante, Nii-sama que será pai! Estou tão feliz que nem sei o que dizer... eu te amo filha e mesmo com meus erros e defeitos, por favor me diz que não fará mais isso. – pede chorosa.

– Mãe, eu não a culpo, embora não poderei ficar, aqui nunca foi o meu lugar, a senhora sabe disso, nunca me adaptei, se eu vim, foi porque não os queria mais sofrendo e por saudades, mas eu tenho uma vida, uma missão e....e... – fica vermelha.

– Não precisa fazer segredos comigo, eu sou sua mãe, eu já entendi tudo, é bem mais velho, mas continua charmoso e é um bom homem, com certeza te ama muito. – Rukia sorrir do embaraço da filha.

– Mas eu nem falei nada e a senhora não estar zangada?

– Talvez antes ficasse sim, mas eu prometi a mim mesma que se você voltasse, concordaria com suas escolhas, para não perdê-la novamente, sabe amor, eu já te perdi duas vezes, não suportarei uma terceira.- fala a mãe com olhos marejados.

– Eu te amo mãe e não quero mais fazê-la chorar, eu não ficarei mais aqui, porém saberás onde me achar, esse é o meu mundo. – elucida segurando as mãos maternas.

– Ukitake taichou é um bom homem, eu sei disso, o problema será seu pai, que alias estar demorando.

......

– Rei! Como é que você chegou aqui se isso não é um gilgai e você não utilizou um Seikamon? = pergunta Yuè agora com uma xícara de chá nas mãos.

– Oras! Eu não queria perder isso, sei que não fui convidada, mas é um momento muito importante na vida da taichou e sua Yuè-chan, Hórus me trouxe. – responde sorrindo.

– Hórus? O Anúbis?! – indaga Ukitake sempre fitando a porta de entrada.

– Ukitake taichou não estaria com medo de encarar o futuro sogro, estaria? – analisa Byakuya meio irônico.

– Ninguém fará mal algum ao meu pai. – avisa Chiharu devorando um quarto do bolo de frutas que lhes fora servido.

– Querida, coma devagar, lembre-se que fora a Rukia que o fizera. – avisa Byakuya preocupado.

– Até que está gostoso, podem comer sem medo. – diz a alba, que logo ficou inquieta.

– o que foi querida? – indaga o nobre aflito.

= Foi somente uma contração, elas têm aumentado a frequência nesses últimos dias.

– Então Yuè-chan deve cuidar-se, isso significa que logo darás à luz suas meninas. = fala Rei sorrindo: - antes que perguntem como sei, já vi minha mãe passar por isso quatro vezes e Hórus sentiu seu cheiro hoje.

Nesse momento a porta escancara-se violentamente e alguém entra aos berros:

– Rukia, será que dar para me ajudar? Eu demorei porque Kaien não queria ir para o acampamento.... – nota a presença dos visitantes: - hum?! O que vocês fazem aqui e juntos?!

– Ichigo isso são modos de tratar os nossos visitantes? – diz Rukia sorrindo chegando na sala.

– São seus visitantes não meus, eu não irei bancar o bom anfitrião para ninguém, não os convidei...

– Ichigo para, que falta de censo... – Rukia não termina, porém algo a chama a atenção, ela compara certas singularidades entre Yuè, a filha e Ukitake.

– Falta de censo? Seu irmão parecia ter me aceitado, depois fica o mesmo idiota de antes. Aquela ali: - aponta para Yuè: - é um poço de má educação e detesta-nos, de nobre somente o nome, faltou nos escorraçar a pontapés. Ele: - aponta para Ukitake: - é um ladrão, se finge de bonzinho para roubar filhas alheias, e essa daí: - aponta para Rei: - é uma catástrofe ambulante, quase me mata da ultima vez em que botamos os pés no covil de Ukitake. Se vocês que antes nem se olhavam, estão aqui, é problema, digam logo o que vieram fazer? – grita o loiro com raiva.

– Pai?! O que estar acontecendo com o senhor?!

Ichigo deixa cair as compras, ficando pálido e sem reação ao escutar uma voz tão familiar, ele vira-se bruscamente, encontrando dois enormes orbes castanhos marejados e uma feição de pura decepção: - Hi-hikari!!! É você mesmo, filha?!

– o senhor não era assim, porque, o que aconteceu com você?!

– Meu amor! – ele a abraça forte, porém ela parecia rejeitá-lo: - não rejeite-me, não imaginas o quanto eu sofri.

– Eu, eu imagino, pois sofri também, porém nunca imaginei que o senhor mudasse tanto e para pior. – ela o solta chorando.

– Mas de que você fala, amor eu...

– Eu não conhecia esse seu lado, são pessoas que me ajudaram e me acolheram, me protegeram e amaram, mostrando-me o verdadeiro significado da vida e a verdade que vocês sempre me esconderam. Eu, eu vim reatar nossos laços, pedi perdão por minhas ações insanas. Eles vieram acompanhar-me por acharem ser um momento especial na minha vida e é assim que o senhor os trata?

– Hikari, essas pessoas me fizeram muito mal e pelo que você falou foram que a tiraram de mim e você quer que eu as trate bem? Não merecem minha estima.

– Yuè estar grávida, como médico o senhor...

– Coitado do idiota, quem foi o lesado...

– Eu não aceitarei que insulte minha esposa seu idiota, podemos estar em sua residência, mas não tens esse direito, retrate-se agora mesmo. – fala Byakuya.

– Você é um idiota, nunca irá mudar, é por isso que o odeio. – vamos Byakuya-sama. A alba levanta-se bruscamente, porém quase cai, sendo amparada pelo nobre.

– Yuè, querida o que foi?

– Eu fiz xixi... – começa a chorar olhando as roupas molhadas.

– Isso não é xixi Yuè-chan, a bolsa rompeu. – grita Rei.

– Veja o que você fez Kurosaki, antecipou o que somente ocorreria daqui a duas semanas.

– Rei, chame o Hórus e os leve daqui agora. – ordena Hikari.

– Hai taichou¹ - Rei chama o Anúbis quem segura os três e desaparece no mesmo instante.

– O que era isso? – assusta-se o morango vermelho de raiva. – agora iremos conversar querida.

– Tsukishirou vamos. – levanta-se Ukitake sério.

– Ela não vai a parte alguma, desde quando tu tens autoridade sobre minha filha? – indaga o loiro: - Hikari fique, temos que...

– Não temos nada, você é um tosco, meu pai de verdade jamais agiria assim, pensei que a mamãe agiria assim, não você, ela superou todas as minhas expectativas, enquanto você... – ela se afastou dele chorando e com raiva.

– Amor vamos, nossa menina precisa de nós nessa hora tão delicada. – elucida Juushirou segurando a cintura da menina.

Tsukishirou conjura Shinda no Sama, a mantendo em horizontal: - Ritãn!

– Kurosaki-san me procure quando adquirir um pouco de sanidade, temos um assunto delicado a tratar. – os dois desaparecem deixando o morango a ver navios.

– Rukia! O que aconteceu mesmo?

– Seu baka, como você pôde fazer isso? Acabou com meu dia, minha filha foi embora por sua idiotice. Se não notou, eu explico, agora eu entendo o porquê de Yuè no odiar tanto, sua filha é taichou, não reparou a haori branca? Rei é a tenente dela, e Ukitake taichou, te prepara benzinho... é o namorado dela, a vida que sempre a privamos, ela encontrou sozinha, aceite os fatos, não se pode mudar o destino, atrasá-lo sim , mas não mudá-lo. – Rukia sobe as escadas.

– Como assim? Eu mato aquele cretino! Rukia aonde você vai?

– Atrás da minha filha!


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Notas finais do capítulo

bem, não poderia faltar um pouco de drama, contendas familiares e episódios de pura intimidade, além de fiel amizade, a hora esperada chegou e Yuè estar em trabalho de parto. o que Ichigo deverá fazer diante da situação que criou? e Byakuya em sua condição de pai?



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