Órion! The Clan Hope Kuchiki escrita por Cieli


Capítulo 34
Bad omen: The final apprenticeship


Notas iniciais do capítulo

Órion é aterrorizada por um mal pressagio em relação a Byakuya e a pequena Hikari, desistindo de sua lua de mel, que fora um fiasco, para confortar o seu coração, mas vê que sua aflição tinha motivos fortes. mas como proteger aqueles a quem ama, estando fraca?



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Órion abre os olhos lentamente mirando à sua volta, reconhecendo o lugar, virando o rosto vê o capitão cochilando na poltrona ao lado da cama, achou graça da cena, parecia tão desconfortável, com certeza sentiria dores depois. Tornou a fechar os olhos, sentia-se exausta, até que as recordações do seu encontro com o Senhor do mundo dos Pesadelos, surgiram de maneira tão súbita, fazendo-a gritar e levantar-se de maneira brusca da cama. Com o susto o capitão cai no chão, olhando a menina incrédulo. Órion sente tudo girar, a vista escurecer e a respiração ofegante, cai. Mas antes que tombasse ao chão o taichou a pega:

– Órion, o que pensas estar fazendo? Estas fraca, fique deitada. – a coloca na cama.

– Hãã! Shi-shitashii desculpe-me! Ainda estás bravo comigo?

– Estou sim, não posso menti você quebrou nosso voto de confiança Órion. – fala sério.

– Me- me perdoe, eu, eu não.... – começa a chorar.

– Ei! Se acalme! Porque as lágrimas? Estou bravo sim, mas porque você não me disse nada do que realmente estava acontecendo. Simplesmente enfrentou tudo sozinha se arriscando!

– Mas nem eu soube o que se passava ao certo, até encontrar aquele maldito Aquelon! Seu odor insuportável sempre me causou isso, contudo jamais pensei em vê-lo por aqui. Sua família deve me odiar!

– Não. Eles compreenderam tudo, sua causa foi nobre, embora meio insana. Azuka explicou tudo em detalhes. O que mais me chateou foi que guardaste tudo para si, me excluindo, Por quê?

– Me perdoe, eu apenas pensei em protegê-los que não medir as circunstâncias dos meus atos rude e toscos. Se não te chamei foi devido ao fato de tu ter passado mal ontem pela manhã, não o quis envolver para não te debilitares ainda mais.

– Como o soube? Do mesmo jeito não tinhas esse direito de me excluir desse confronto. Como achas que me sentir ao vê-la naquela situação. E para me deixar pior, a tua entidade se aproveitou do seu estado vulnerável. Sentir-me inútil!

– Me perdoe, não acontecerá mais, eu prometo! – sorri encostando-se nos travesseiros.

– Assim espero minha Hana! – beija-lhe a fronte. – Agora me deixa pegar algo para você comer, está precisando urgentemente.

– Não precisa mais tio! Eu trouxe o desjejum de Órion-sama e ajudei a mamãe preparar tudo! – era Azuka entrando com uma bandeja enorme.

– Incrível!!! Que precisão! Ela conhece o Yuuki? – pergunta a morena espantada.

– Não que eu lembre! – responde o outro assustado também.

O dia correu lento e Órion não pode sair da cama, recebendo os novos parentes no quarto. Contudo, durante à noite um mau presságio tomou conta de si, a fazendo ter pesadelo: nele Byakuya parecia lutando contra um ser desconhecido, estava ferido e tinhas nos braços Tsukishirou desmaiada, no sonho o estranho ser possuía um poder avassalador. Órion acorda sobressaltada e ofegante, assustando a Juushirou:

– Mas um pesadelo, eu suponho?

– Não! Parecia-me mais um presságio, devemos retornar agora.

– Tens certeza? Não teremos outra oportunidade tão cedo para viajar! – expõe já imaginando a resposta.

– Eu não me importo! Quero ver By-sama e Tsukishirou o mais breve possível. O ruim é que não me poderei teleportar por um bom tempo, senão já o teria feito.

– Tudo bem! Deixa-me avisar que não iremos mais, enquanto isso se arrume logo.

Byakuya levantou mais cedo que de costume, então se põe a passear pelo jardim e refletir em todos os acontecimentos passados: a chegada de Órion e a fuga de Rukia, o Casamento da menina, o nascimento de Tsukishirou e o misterioso desaparecimento da filha Rukia:

– Estranho! Sempre que uma parte, outra chega! Espero que esta não siga o caminho das mais velhas e envergonhe o Clã já parece ser uma sina. Embora muito lamento pela Rukia e o Kurosaki! Como deve ser a alegria de gerar um filho? E não quero em pensar na sensação de perder um. Será o mesmo que sentir quando as encontrei e as perdi, embora não as perdi somente se afastaram seguindo seu instinto de mulher e o sentimento do amor. Tudo por minha causa, por deixa-las sentirem-se sós, caso contrário, teria as duas agora comigo e nada disso aconteceria. Ou caso a temática de que para uma vim, a outra devesse partir. Não conheceria minha pequena Órion e aquela bela menina não nasceria, entretanto, Rukia não perderia a sua, que dilema!

E com tal pensamento, dirigi-se para o seu bantai: ‘ porque não foi diferente? Rukia ter ficado e Órion ter chegado? Em minha ausência uma faria companhia à outra, o Clã não passaria vergonha e nenhuma sofreria, e eu teria as duas comigo!’

Por não poder se teleportar e Ukitake estar indisposto, o casal fora obrigado a usar um transporte convencional, tornando o retorno para casa demorado e mortificante, pois a menina encontrava-se apreensiva e receosa, enquanto Juushirou preocupado e com raiva de si mesmo devido seu estado susceptível a adoecer, ficando sem condições de ajudar a esposa.

– Não se culpe Shitashii, não é culpabilidade tua que esteja doente. Eu queria muito ajudar, sabe te curar! Todavia minha reiatsu é muito violenta e obscura, não cura nada somente destrói. E minha zampakutou só cura o que fere. – sorri para o taichou e senta-se ao seu lado, encostando a cabeça em seu peito.

– Dará tudo certo, não se apoquente tanto, minha Hana, eu irei ficar bem!- a abraça.

Byakuya estava revisando alguns documentos, quando um dos guarda da mansão se aproxima:

– Kuchiki-sama, perdoe-me, mas vim sob a ordem de Arina-sama.

– Então fale, porque vieste?

– Ela pede o retorno do meu senhor urgente para a mansão.

– Qual motivo?

– Kuchiki Tsukishirou chora incessantemente e emana reiatsu a cada minuto.

O nobre corre para casa e antes de entrar escuta os gritos das mulheres e dos criados, em sua direção corre a shinigami Rei com o bebê nos braços:

– Kuchiki taichou salve a pequenina. – grita

– o que estar acontecendo lá dentro?

– Seres estranhos, acho que ela os pressentiu e então começou a emanar reiatsu de uma hora para outra. Eles estão vindos atrás dela, vejaaa. Desespera-se ao vê-los.

– Deixe de histeria e venha comigo. – ordena empunhando Sembozakura e escoltando as duas aos passos de shumpo.

Ele as leva para bem longe da mansão, tentando chegar ao sexto bantai, mas são interceptado muito antes de chegarem, o nobre desvia-se do ataque com as duas e pergunta para a shinigami:

– Os guardas onde estão? E as duas senhoras?

– Eu as escondi enquanto os guardas os enfrentavam, mas eles rapidamente foram abatidos, então eu corri com Hikari. Se Órion-sama estivesse aqui! – elucida a shinigami abraçando a menina.

Após horas torturantes o casal se aproxima do Gotei 13, porém a morena não aguentando mais a aflição, desce do transporte e evoca seu estagio arrankar, vendo que não recuperara seu poder espiritual nesse nível, eleva-se ao seu terceiro estado e alça voo, deixando Ukitake sozinho:

– Órion, volta aqui, você estar fraca. – sendo em vão.

A garota explana a área à procura de oscilações e presenças espirituais e as encontra a alguns quilômetros, segue na direção. Chegando ao lugar, depara-se com Rei desmaiada, além de Mayuri e Soifon, mais adiante estava o nobre com Tsukishirou nos braços, ferido, porém em posição de batalha, mas envolto por uma aura luminosa que ela compreendeu ser da menina. Era isso que mantinha os hollows afastados, não reconheceu os dois adjuchas, contudo recordara da arrankar que estava com eles, seguindo para perto do nobre:

– By-sama! – grita.

O nobre se vira para ela, assim como a menina que começa a sorrir, logo as três criaturas fazem o mesmo e a líder sorrir descaradamente ao reconhecê-la.

– Órion o que fazes aqui?

– Eu pressenti perigo e vim o mais rápido que pude By-sama e não estava errada.

– Leve Hikari daqui e se proteja.

– Não o deixarei só, lutarei ao seu lado, pois esta batalha é mais minha do que sua, sendo meu dever protegê-los.

– Vejam só! Quem nos deu o ar de sua graça? Sua alteza real! Vejo que Aquelon não cumpriu sua tarefa! Mas eu não falharei Musume yoru-hiru, levarei as duas ou matarei você se preciso. Ainda lembras-se de mim?

– Como esqueceria você? Aliás, fui eu quem te deu esse presente, minha marca nessa cara horrorosa, quer saber te deixei mais bonita Dyzim. – fala a morena sarcasticamente.

– Sua peste, continua arrogante como sempre, você estragou o meu rosto e me fez cair no desgosto do Mestre, eu era a única, até você tirar tudo de mim, e hoje eu me vingarei.

– Do que ela estar falando Órion? – interroga Byakuya.

– Não sei não By-sama, a única coisa que lembro foi que eu fiz aquela marca nela, agora esse tal de Mestre não lembro quem é não.

– Como assim, não se lembra do seu benfeitor? – pergunta a arrankar.

– E dai se eu não recordo desse idiota? Não tem nada que te importe. Benfeitor? Ele me tirou da minha família e me manteve presa por anos, isso não é vida para ninguém sua doente.

– por tua petulância pagarás caro. Sei que está fraca, a luta com teu professor foi proveitosa e não tens reiatsu para chamar o Senhor Dos Pesadelos. Ataquem!

– Não preciso dele, para acabar com você! Horrorosa.

– Ó-Órion-sama, a senhora veio! – era Rei acordando.

– Rei, proteja Tsukishirou a qualquer custo, entendeu?

– Hai Órion-sama. – diz pegando a menina das mãos do taichou

A luta começa equilibrada, mas logo Órion demonstra cansaço, recebendo vários ataques da arrankar e de outro hollow, enquanto o nobre se ocupa com o terceiro. Tão logo o nobre é golpeado e lançado longe, o hollow que lutava contra ele lança um cero mortal em sua direção, ele tenta levantar, mas uma costela foi quebrada no impacto dificultando qualquer movimento. Órion utiliza sua ultima porção de energia e teleporta-se em sua frente, recebendo o ataque, que lhe perfura o hemitórax esquerdo. Ela cai nos braços de Byakuya.

Nesse momento os dois taichous despertam vivenciando a cena dramática. Rei grita, os dois correm na direção dela. Byakuya a olha incrédulo, não acreditou em seus olhos, sua menina morreria em seus braços, não estava conseguindo se regenerar. O adjuchas que a feriu, ataca novamente lançando o nobre para longe da morena. Ele a pega e leva para Dyzim, que sorria insanamente:

– É o seu fim princesinha! Foi muito fácil! Onde estar a grande musume no ankoku, o prodígio e orgulho do grande Mestre. É uma farsa, sempre foi insignificante. E agora eu matarei você.

–Órion, Órionnn!!!! – grita o nobre desesperadamente. – Não posso perdê-la. Órionnnn! – levanta-se comm dificuldade.

– Nãooo, Órion-samaaaa! – grita Rei. Enquanto Hikari começava a chorar.

– By, By-sa-ma! – balbucia a menina agonizando.

– Então esse é teu By-sama? Ótimo! Depois de liquidar você, ele é o próximo, nos basta a menina já que você rejeitou o teu lugar ao lado do Mestre. Diga adeus a teu querido By-sama.

– N-ã-o! vo-cê nã-o tocará em, em nenhum de-les. – Órion segura a mão do hollow que a prendia e diz: - eu só preciso de mais um hollow para absorver. – dizendo isto a menina absorve toda a energia o hollow desintegrando-o. Dá um salto para trás, então começa a eleva sua reiatsu rapidamente e aumentando sua pressão espiritual, sendo envolvida por uma esfera negra, um redemoinho de energia sombria se forma em volta da esfera, lançando os presentes ao longe.

Logo após ouvem-se silvos aquilinos fortes, a esfera e o redemoinho se desfazem bruscamente, deixando um ser à mostra.

– o que aconteceu, aquela é Órion? – pergunta Soifon se aproximando.

– Órion! – exclama o nobre assustado.

– O, o, o ultimo nível, o estagio final. – gagueja Rei.

– como assim estágio final, Rei? – pergunta Mayuri.

– sim, Órion-sama falou uma vez em nossa missão no Hueco Mundo sobre alcançar a perfeição, o ultimo estagio de transformação que séria quando sucumbisse o limite. Sua forma angélica é um estado intermediário até que ela alcançasse o estagio final de qualquer Hollow. Ela sempre falou que tinha muito medo que esse dia chegasse, e ele chegou.

– Porque ela tinha medo disso acontecer?- interroga o nobre.

– Ela não disse, mas.... se fosse vocês.... eu correriaaaa.... – sai gritando a shinigami.

Todos ficaram apreensivos esperando no que iria resultar, será porque ela poderia perder o controle por isso o seu medo? Teria ela coragem de feri seus próprios amigos e quem ela mais amava? O líder resolveu contar com aquilo, ela sempre prometera que ficaria ao seu lado e o protegeria a qualquer custo, não importasse o que acontecesse ela sempre estaria ao seu lado e ele ao dela, não a deixaria só, confiaria em sua palavra.

Assim que a poeira baixa e a nevoa negra se desfaz, Órion recém-transformada surge totalmente diferente: as enormes asas negras duplicaram a envergadura, as mãos que mais pareciam luvas ósseas até a fossa cubital, com unhas em garras destilavam veneno, sobre o dorso de ambas esporões afiados, os pés mais pareciam patas de raptors com unhas enormes, assim como as mãos recobertos por um tecido ósseo até os joelhos, a pele alva marcadas por tênues listras vermelhas nos braços e coxas, dos ombros, joelhos e cotovelos emergiam esporões pontiagudos, subindo do umbigo até o maxilar inferior uma couraça de marfim, enquanto no rosto as marcas lacrimais de um roxo forte contrastavam com orbes vermelhos, sobre a glabela até as frontes um tipo de tiara óssea que termina em dois longos cornos voltados para frente. O quadril coberto com os restos do longo vestido do seu estado itermediario, os longos cachos negros balançavam ao vento.

Ela volta a face na direção dos hollows remanescentes e alça voo, provocando uma forte ventania. Estes fogem com um medo fora do comum

– Não! Como a maldita conseguiu isso sem nossa ajuda? Corra seu idiota. – foram as palavras de Dyzim.

– Incrível!!! Um Vasto lord!!! Jamais pensei ver um, ainda mais um modificado. Agora entendo a agonia da pobre Rei. – analisa Mayuri.

– Isso é fora do comum, é muito poder! Como assim Mayuri taichou? – interroga Soifon

– Essa reiatsu é enorme e violenta demais, sintam a pressão espiritual avassaladora, talvez Órion temia perder o controle do seu imenso poder! – explica o capitão.

Byakuya apenas escutava o comentário, sem desviar o olhar de sua menina, estava preocupado.

Enquanto a pequena hollow estripou os dois Menos num piscar de olhos, berrou alto, atenta o olhar para os três capitães ao longe. Rei se aproxima nessa hora:

– Kuchiki taichou, me perdoe, mas eu tinha esquecido, era para eu lhe entregar isto. – lhe entrega um colar com um pingente oval.

– O que é isto Shinigami? – indaga o nobre não compreendendo.

– Órion-sama falou que se esse dia chegasse e ela perdesse o controle, era para o Shinigami mais rápido que estivesse por perto banhar sua lâmina com essa essência e tentar feri-la, isto é o veneno dela, o qual ela é imune, mas se em contato com seu sangue a deixa inconsciente, a fazendo voltar ao normal.

O nobre pego o frasco, mas nesse momento Soifon grita, a arrankar se aproximava deles, Tsukishirou começa a gritar e emanar ondulações luminosas, Rei corre com a menina, sendo seguida por Órion. Os três capitães tentam chamar sua atenção a atacando. Ela se livra dos dois e se concentra em um mais especial. Mayuri descobre que ela tem alvos específicos seus parentes mais próximos, o bebê e o nobre, Byakuya tenta ao máximo se desvia das investidas da menina, que o atacava insanamente. Ela tenta banhar Sembozakura com o liquido negro, mas devido um cero de Órion, o frasco para ao longe, o nobre é atingido.

– Temos que ajudá-lo Mayuri ou todos morreremos.

– Então somente teremos uma única chance, pois ela é muito rápida!

– minha criança, em que te transformaram? Órion me escute... – defende-se com um kidou – você é tudo o que eu mais amo e machuca-la é o que eu jamais pensei em fazê-lo.

A menina desvia-se do ataque e avança jogando o nobre contra rochas, ao que parecia estava brincando, tão logo a brincadeira cessou, ela o pega pelo pescoço e posiciona o esporão na garganta do líder. Ela encarou e fixou seus orbes vermelhos nos cinzas, o conhecendo, o moreno a fitava sem demonstrar medo, ao contrario, tranquilidade e afeto, deixando claro sua confiança nela, que a amava. Ela retrocedeu e o largou, colocou as mãos sobre a cabeça, como se fizesse esforço para lembrar, ajoelhou-se ao chão, confusa, silvou alto como se pedisse socorro, o nobre entendeu. Os dois taichous se aproximavam para ataca-la, mas o nobre lhes fez afastar.

– By- By-sama! – balbucia a pequena.

Ele se aproxima dela e se abaixa, fala com uma voz serena e firme: - estou aqui minha menina, não tenhas medo, eu vou protegê-la.

Ela levanta o rosto e o encontra a poucos centímetros de sua face. Byakuya leva uma mão ao rosto alvo, acariciando, beija-lhe a glabela e a traz para si, abraçando a pequena Vasto Lord, que pergunta:

– Não tens medo?

– Medo! De você? Minha menina como teria?

– Me perdoe, eu o machuquei, quebrei minha promessa, eu, eu... – chora

– Não, você a manteve, cumpriu sua palavra. Você recordou de mim e recuperou a consciência me protegendo. Não se culpe minha criança. – diz apertando o abraço.

– Me perdoe By-sama, isso não acontecerá mais. Que sono...

– Então durma minha pequena, eu estarei aqui quando acordares, eu sempre estarei ao teu lado, eu não queria que te casasse tão, eu sempre a quis do meu lado.

– E eu sempre estarei, não importa minha condição. Arigatou By-sama.... – a menina adormece nos braços do capitão tão logo volta ao seu estado normal.

Um pouco longe dali, Rei esbarra com Ukitake:

– Rei o que estar acontecendo, o que fazes aqui com Hikari e onde estar minha Hana?

– Órion-sama se transformou em Vasto lord para derrotar três hollows que queriam raptar Tsukishirou, perdeu o controle e vem atrás de Hikari, ela, ela perdeu o controle, Kuchiki taichou, Mayuri e Soifon ficaram lá a enfrentando. – chora a shinigami.

– Em que direção, não vejo ninguém? – pergunta o capitão a procurando.

– Hã? Então, Kuchiki taichou conseguiu ou estão mortos!

– Não estão não, sinto as reiatsu deles, mas Órion estar muito fraca.... Vamos, mostre-me o lugar.

– Tem certeza Taichou? – pergunta com medo.

Byakuya levanta com a menina ao colo, se volta para Mayuri e Soifon:

– Procurem aquela shinigami e digam para que traga Tsukishirou para o 4° bantai, estarei com Órion no hospital e se por acaso encontrarem aquele inútil do Ukitake, avisem-no que eu quero falar com ele, por favor. – dizendo isso some usando o shumpo.

Os dois olham para todas as direções:

– Ele pediu, por favor? Mas, para que lado ela correu? – pergunta a capitã.

– quem diria! Ela sabe ser bem rápida quando quer, deve ter ido para o 13° bantai, eu não sou garoto de recado, mandemos alguém fazer isso.

– Mas devemos escoltar a pequena menina, não por Kuchiki taichou, mas por Órion. – argumenta Soifon: - olhe lá! Ukitake taichou com elas!!

– Dos males o menor! – resmunga Mayuri.

– Onde ela estar? – pergunta Juushirou demonstrando preocupação e cansaço.

– Kuchiki taichou a levou para o 4° bantai, vamos lá agora, já que Rei voltou com o bebê. – Responde a capitã. - E ao que parece, não está nem um pouco contente com Ukitake taichou.

– Eu imagino o motivo. – relata o meigo capitão. ‘ não fui capaz de defendê-la, não estava presente quando ela precisou e muito menos resguardar minha criança, que inútil eu me tornei!’


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Notas finais do capítulo

quando os laços sanguíneos gritam e o coração fala mais alto, o nobre deixa sua razão e segue o coração. Órion ascende seu ultimo grau de evolução hollow para proteger seus entes queridos, enquanto Ukitake vive um dilema, não podendo cumprir uma promessa feita a Órion de sempre estar ao seu lado.



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