A Thousand Years escrita por Serena


Capítulo 25
Capitulo 24: Quando o mal bate á sua porta


Notas iniciais do capítulo

Bonjuor
Foi mal gente eu sei que demorei um pouco essa semana pra atualizar a fic,mas agr ta ai o novo cap.
Acabei indo viajar e ficando sem tempo algum pra fic.
Bem bora ler...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/481649/chapter/25

Capitulo 24: Quando o mal bate á sua porta

Anteriormente em ‘’A Thousand Years’’:

—Como esta pequena Lizzie? Vim ver minha neta._murmurou irônica,soltando um sorrisinho zombeteiro.

No entanto,Liz Forbes não parecia ter ouvido nenhuma palavra que sairá de sua boca.Pois permanecera parada no mesmo lugar,olhando assustada para  aquela senhora em sua frente, elegantemente vestida em roupas de grife.

Sua então...Mãe, a mesma mulher que um dia havia lhe abandonado.

Charlotte Roges Forbes estudava minunciosamente a expressão facial de sua filha,a xerife Liz Forbes.Observava como anos depois de sua ultima visita,a autêntica mulher ainda permanecia tão bonita e responsável quanto sempre fora.

Diferentemente da xerife,Charlotte tinha cabelos longos um pouco abaixo dos ombros,tão loiros quantos os seus,recaindo por sua face amadurecida pelos anos; em cascatas dorsais,dividindo-se em uma ondulação de liso a principio,e terminando com pequenas curvas nas pontas.

Seus olhos eram iguais aos de Liz,azuis claros cristalinos; diferenciando-se apenas no contraste firme de superioridade e frieza,que os tornava quase gélidos.Aquele belo par de olhos, era uma marca registrada de todas as mulheres de sua família,e assim como ela,Caroline também herdara tal qualidade.

Seus trajes eram elegantes e sofisticados,seu rosto iluminava-se por uma maquiagem suave,que rejuvenescia sua pele.Seus lábios curvavam-se em um sorriso dissimulado,delineado pelo batom rosa-claro.

—Não vai me convidar para entrar?

Liz demorou alguns segundos para ter qualquer reação,ainda atônica,com seus olhos atados a visão daquela mulher em sua frente.

—O que faz aqui?!_perguntou, sem perceber, em um tom agressivo.

—Já disse,vim ver minha neta.Tenho esperado por quase dezoito anos para fazer esta visita._respondeu simplesmente,como se fosse alguém bem-vinda aquela casa,ou como se fosse algum tipo de avó super carinhosa e prestativa.

—Você não tem nenhum direito sobre a minha filha.Nenhum direito de pensar que pode vir aqui depois de anos,e querer participar da nossa vida._rebateu a xerife ferina,sentindo seus nervos a flor-da-pele.Nunca poderia maginar,que um dia iria rever aquela mulher,que lhe trouxera ao mundo.

—Entendo suas razões para estar tão comovida com minha volta._comentou Charlotte sarcástica._mas precisamos colocar nossos problemas passados de lado,pelo bem de Caroline._emendou seria,ganhando a atenção total de Liz.

A xerife ponderou por longos minutos,se devia ou não escutar Charlotte.

Talvez o melhor mesmo,fosse bater com a porta em sua cara,e manda-la para o quintos dos infernos.Porem,o modo como a outra falara sobre Caroline,a evidente preocupação e seriedade em suas palavras,deixara Liz aflita.                                                                                 

Por isso,a contragosto,ela deu espaço para Charlotte passar,abrindo mais a porta de madeira.

—Você tem dez minutos.

Resmungou,ao ver a mais velha passar perto de si,adentrando a casa.

Antes de fechar a porta com força,e segui-la, lhe indicando a sala.

Ansiosa para ouvir o que tanto Charlotte, poderia ter a lhe falar sobre Caroline.

Caroline narrando:

—Ai deixe eu abrir a porta.Seu tarado!_ralhei em um tom meio alto,tendo uma crise de risos, entalada em minha garganta.

Enquanto lutava comigo mesma e meus sentidos,tentando enfiar a chave prateada, no buraco da fechadura.

Klaus estava por trás de mim,com todo seu corpo próximo ao meu,suas mãos descaradas grudadas em minha cintura,sua respiração quente e refrescante arrepiando minha nuca.

Ao mesmo tempo que distribuía beijos estalados,sofregamente pela lateral do meu pescoço,cessando lentamente, ao chegar no lóbulo da minha orelha.       

Nisso eu brigava bravamente com a porta de madeira branca,da entrada da mansão Mikaelson,tentando achar o local certo para colocar a chave.  

Nunca havia sido tão difícil destrancar uma misera porta,parecia quase uma tarefa impossível. Já havia perdido as contas,de quanto tempo estava ali, tentando encaixar aquela chavinha naquela fechadura,e o miserável safado, que estava se aproveitando de mim,se quer, tivera a gentileza de se oferecer para me ajudar.      

Se limitava a me perturbar com seus beijos cálidos e quentes,que queimavam minha pele feito lava derretida.Se divertindo mais ao sentir todo meu corpo estremer,com o contato de toda a sua silhueta masculina contra a minha.Ou ao ver minha pele de cor creme, ter todos os pelinhos eriçados,devido ao calor efervescente de seus músculos.

Aquela noite eu admito..Havia passado da conta,bebido além do aceitável.Depois do nosso momento quente,dentro daquela sala de aula,havíamos voltado para a festa.

Havia sido bem clara com ele,ao avisar mais cedo,que pretendia me divertir horrores aquela noite,ate o dia amanhecer.E foi isso que nos dois fizemos,dançando juntos na pista de dança como se o mundo fosse acabar a qualquer segundo.Bebendo algumas bebidas alcoólicas, nos beijando e consequentemente nos esfregando um no outro.

Nego veemente minhas reclamações anteriores,sobre não estar me divertindo naquela festa,pois foi exatamente isso que fiz,curtindo cada batida do dj e cada segundo ao lado do meu hibrido mais sexy, e mais irritante de todos os tempos.

Porem havia só um pequenino problema...Tanto álcool depois de sei lá quanto tempo sem se ingerir nenhuma bebida alcoólica além de champanhe,me deixara meio zonza e muito,mais muito solta.                                                          

Acho que devia ser por isso-que eu não estava conseguindo abrir a maldita porta-imaginei um pouco perdida.

Não sei ao certo,o que mais o divertia naquele momento,dentre tantas coisas que enumerei mentalmente.Mas aposto que ele estava adorando,como me deixava sensível,o toque de seus lábios avermelhados na curva do meu pescoço.                                                                             

Sem mencionar o esforço redobrado que eu estava fazendo naquele dado momento,para raciocinar e acertar aquela chave na fenda  dourada unida a maçaneta.

Simplesmente porque ter sua boca acariciando minha pele  de modo tão provocativo, me fazia perder qualquer noção de razão.Eu me derretia feito gelatina,não pensava em mais nada.Só sentia seu toque e seu hálito gelado.

Me consumia em seus braços e me liquefazia de desejo por seu corpo,sempre que me tocava eu me tornava pura necessidade, desejando ter mais dele.

Ainda meio mole, devido ao constante contato de sua boca com o meu pescoço.Finalmente consegui colocar a chave na fechadura e roda-la,abrindo a porta em um rompante.Respirando ofegante,com meu coração parecendo um tambor dentro de mim,e cada parte do meu corpo tão quente,que eu me sentia como se tivesse quase sido jogada dentro de uma fogueira,chamada Klaus Mikaelson.

Me afastei do loiro que ainda me abraçava por trás,distanciando-me de sua boca furiosamente faminta por mim.Me virando para ficar de frente para ele,e encara-lo.                                                          

Embora eu tenha bebido algumas doses, um pouco a mais do que o normal de álcool, aquela noite na festa.Não havia ingerido o bastante para ser considerada bêbada, porem me sentia bastante tonta e demasiadamente alegre.

Fitei o lindo hibrido original, que me observava furtivamente.            

Seus belos olhos verdes dominados pelo brilho da luxuria,com suas íris ardendo de desejo.                                                                                                                                

Seu rosto estava indecifrável,não havia um sorriso em seus lábios avermelhados.Nenhuma expressão que denunciasse seus pensamentos.Tudo o que lhe delatava era o fulgor tempestuoso de seu olhar.

Requerendo-me para si, decretando cada diâmetro do meu corpo como seu,somente seu...

Caminhei em sua direção,ainda vestida com minha fantasia ousada de chapeuzinho vermelho,com meus sapatos de salto alto elevando me quase á sua altura.                                             

Cortei a pequena distancia que havia imposto segundos antes,achando-me incapaz de ficar longe dele por mais tempo,que meros dois milissegundos.

Sentia dentro de mim, a necessidade de estar envolta pelo calor de seu corpo.A ansiedade por beijar seus lábios lascivamente com os meus.Me afundar em seus toques e desejar que ele nunca,jamais ,parasse  de me amar com cada fibra de seu ser.

Enlacei seu pescoço gentilmente,aproximando nossos corpos,unidos um no outro,mesmo com as roupas entre nos.Acariciei seus curtos cabelos da nuca,podendo notar seu olhar abrasador sobre cada movimento meu,estudando-me,e muitas vezes eu ate diria, contemplando-me.Como se eu fosse algo belo demais, para que seus olhos se desviassem.

Cada pequena parte de meu corpo,se encaixara em seus músculos feitos na medida certa.Cada mínimo membro meu,ajustado perfeitamente aos seus.

Nossas silhuetas se moldando juntas como a peça exata de um quebra-cabeça antes incompleto.Suas mãos mornas viajando do inicio do corpete da fantasia,desde a cintura, ate ter seus braços circundando-me por inteira.                                                                                                        

Os dedos ágeis, percorrendo meu corpo por cima do tecido vermelho,fazendo me suspirar baixinho,sentindo a vivacidade de cada caricia sua.                                                                                                              Desejando cada toque seu em minha pele com urgência e desespero.

Eu o amava tanto,e a cada dia me assustava com tamanha intensidade.

Klaus fora o homem mais impressionante que conheci.                      

Não havia apenas altos e baixos com ele,era sempre tudo e mais ainda.

Estar ao seu lado era sempre viver altos riscos,perigos e aventuras.

Aquele hibrido fora o relacionamento mais real e verdadeiro que eu já tive.Era o homem mais complicado possível,no entanto era alguém que parecia sempre ter estado naquele patamar para mim.

De ser aquele que eu realmente apreenderia a amar,e á quem eu daria tudo de mim,sem hesitar nenhum segundo.

Seu rosto fora chegando mais perto do meu,seus lábios entreabrindo-se tentadores.As magnificas orbes verdes brilhantes, admirando e perdendo-se no mar azul que era meu olhar naquele momento.

Seu lindo olhar, carregado de desejo,munido pelo constante lampejo de fascínio que sempre rondava por ali. E uma faísca diferente misturada á todos estes sentimentos,que tornava seus olhos intensamente carinhosos.

Franzi minhas sobrancelhas confusa,sem compreender se o que eu pensava ver em seu olhar era mesmo real,ou apenas fruto da minha imaginação apaixonada.

Entretanto não obtive muito tempo para questionar-me sobre nada.Pois seus olhos encantadores desfocaram minha atenção,como se me chamassem novamente,para mergulhar neles,e me esquecer do resto.

 As pontas longas de meus dedos, acariciavam seus cabelos suavemente,repuxando os fios curtos por entre minhas unhas,arranhando no processo sua nuca.

Sem que me desse conta,meus olhos repousaram em seus lábios macios e sedutores,muitas vezes tão vermelhos que chegavam a me lembrar uma maçã pecaminosa.E bem, realmente aquela seria a única explicação logica, para o efeito que aquela boca tinha sobre mim...Ser algum tipo de pecado proibido, porém inexplicavelmente,irresistível.                                                                                                                                 

Voltei meus olhos novamente na direção dos seus,ao sentir seus dedos se apertarem ao redor da minha cintura com urgência. Seus braços contornando meu corpo todo, espremendo-me em seu peitoral forte,na medida certa.                                                                                                  

Seu toque despertando em minha desejos insandecidos, aquecendo cada partícula mortal dentro de minha carne,incendiando minha pele de ânsia por mais de dele.

A região em meu abaixo- ventre se apertou de desejo,meu coração falhou uma batida ao senti-lo respirar pesadamente próximo ao meu rosto.

Percebendo cada pedacinho de pele exposta se retesando ao impacto de sua respiração gelada.Que revelava todo o auto-controle que dominava seu corpo,sua tentativa de conter seus desejos mais irracionais,passivos e primórdios.

O tipo de desejo que fazia cada canto dentro de mim estremecer por ele,e que era o mesmo capaz de torna-lo tão necessitado de uma simples humana.

Não se tratava só de atração física,acho que no fundo nunca fora apenas isto..                                                                                                 

Havia sempre a constante precisão de estarmos perto,de ter a presença um do outro pairando no ar.Fosse para brigar ou simplesmente para dividir um ambiente em silencio.Ou mesmo para ofender o outro e depois se perder em um beijo.

Havíamos ultrapassado a fase das vontades repletas de luxuria,passando a fase de preocupar-se com o bem estar um do outro.A etapa de amar alguém tanto,ao ponto de que aquela pessoa,passa a ser como se fosse o epicentro do seu universo.                      

Ela se torna o seu suporte e segurança, seu lar em meio a guerra.

Os olhos verdes tilintavam dos meus para meus lábios,em uma velocidade assustadora.Indecisos de onde parar,sem saber exatamente qual deveria ganhar seu foco.

Porem os meus olhos,sempre estiveram centralizados no mesmo lugar,cravados nas brilhantes íris esmeraldas,que queimavam de anseio e paixão sobre as minhas.

E por fim,sentindo meu peito se estufar do sentimento que me consumia aos poucos.Arrebentei toda a infernal distancia,que me separava de seus lábios.Ouvindo meu coração pulsar dentro de meu corpo com tamanha força,apenas por encostar minha boca na sua.E então,ao roçar nossos lábios de leve,senti a conhecida eletricidade me tomar,elevando-me.

Todavia a necessidade falara mais alto,quando ao notar sua boca sendo acariciada pela minha,ele entreabriu seus lábios com pressa, arrebatando os meus violentamente.Adentrando com sua língua ardilosa pelo interior da minha boca, seduzindo-me a enrolar a minha língua na sua,e corresponder com volúpia,sua sede desesperada.

Nossas bocas gladiaram uma contra a outra,sempre em busca de domínio.No entanto,de uma maneira terrivelmente gostosa,tornando de certo modo,aquilo que parecia uma briga,uma espécie de duelo prazeroso,o qual ninguém estava afim de vencer,mas que jamais, iriamos querer deixar de praticar.

Apertei-me contra seus músculos,buscando o calor de seu corpo,cobiçando suas mãos por cada curva minha,fazendo minha pele formigar por entre seus dedos.                                                     

Klaus gemeu, cravando sua língua na minha boca.

Beijando-me a cada minuto,com mais impaciência,como se nunca bastasse para ele.Ou como se me beijar fosse a melhor coisa que já sentira,ao ponto de praguejar o fato,de precisarmos de oxigênio...

Eu também odiava naqueles momentos,a droga do ar, que insistia em abandonar meus pulmões,tão rápido, quando eu o beijava.

Minhas mãos ainda estavam enroladas em seu pescoço,fechadas em concha em sua nuca,quando nos afastamos ofegantes.Distanciamo-nos apenas pouco mais de dois dedos, da boca um do outro.

Com nossas testas coladas,e os dedos frios masculinos descansando em meu quadril,deslizando de leve para cima e para baixo.

Nossos olhos se encontraram.

Eu me via refletida em seus olhos verdes,enxergava em suas orbes, a mesma urgência que tinha dele,a mesma atração ardentemente insana.

 Em um ímpeto ,voltamos a colar nossas bocas,arfantes.                                                         

Cada terminação nervosa reclamando a falta que o oxigênio fazia ao nosso sistema.                                                                                                 Causando um reboliço em nossa corrente sanguínea, gerando uma pane cerebral.Que deixou nossas mentes em branco,porem  para nos,não importava nada disto.                                     

Se possível compartilharíamos o ar que o outro respirava,através daquele beijo.Mas em hipótese alguma o interromperíamos .

Havia entre nos dois uma fome desenfreada pelos beijos um do outro,os toques,o corpo,por estarmos juntos.                                                                                              

Mesmo que estivéssemos sempre um ao lado um do outro,ou que tivéssemos tido um contato intimo á algumas horas.Não parecia nunca ser o bastante,a cada dia carecíamos, um pouco mais do corpo do outro.Querendo estar mais perto,mais presente.

Seu beijo era viciante,e por mais tonta que eu estivesse,nada aplacava minha sede por aquela boca.Por isso acabei ficando na pontinha dos pés-apesar do salto alto-buscando um atrito mais profundo entre nossos lábios.

E prontamente terminei me desequilibrando e quase indo de encontro ao chão,se Klaus não houvesse me segurado de imediato.

— É, acho que você já passou da conta._riu divertido,me fitando audaciosamente de seus poucos centímetros,que o tornavam um pouco mais alto do que eu.

Logo após sua risada contagiante, inundou o silencio que imperava no comodo,me fazendo acompanha-lo em uma demorada crise de risos.

—creio que esteja na hora de dormir._completou alguns segundos mais tarde,me fazendo olha-lo confusa.

Em seguida,o vi se curvar em minha direção,passando um de seus braços por minhas costas,contornado-me.E encaixando o outro entre minhas coxas,um pouco abaixo dos joelhos.

Toda minha pele se arrepiou ante o contato de seus dedos frios contra a pele desnuda de minhas pernas.Cobertas apenas pela não muito longa,saia do vestido a fantasia de ‘’chapeuzinho vermelho’’.

Minha respiração se acelerou de modo automático,ao ter o peitoral forte esmagado contra meu corpo delicado.As mãos sempre audaciosas,deslizaram sem pressa por minha pele arrepiada,acomodando-se de melhor modo,pelas curvas do meu corpo.

Os braços circundaram meu tronco com gentileza, içando-me do chão.Lentamente ele se ergueu,corrigindo sua postura corporal,a tornando ereta e majestosa,como tudo o que o envolvia.Levando-me consigo, logo após carregada em seus braços.Que me erguiam com facilidade,como se não pesasse mais do que uma pena.

Logo,ele me ajeito em seu colo,começando a caminhar comigo na direção das escadas.Fazendo-me observa-lo ainda perdida,enquanto cingia seu pescoço com ambos meus braços.Roçando levemente a pele,causando uma pequena fagulha de calor.Ate envolver sua nuca por inteiro, aprisionada em seus olhos encantadores,que ainda me observavam.

Entretanto,ao perceber qual era sua real intenção,ao me levar em seus braços escada acima,minha mente deu um solavanco,ao me lembrar que havia prometido a minha mãe,que voltaria para casa aquela noite,depois da festa.

—Klaus,eu não posso dormir aqui.Eu tenho que voltar pra casa,minha mãe vai ficar furiosa se eu sumir de novo._tentei argumentar,podendo ouvir minha própria voz sair arrastada,devido ao álcool acumulado em meu sangue.

Ele simplesmente me ignorou..

—Klaus!!_chamei impaciente,começando a espernear em seu colo.

E continuava a me ignorar..

Já estávamos subindo o quinto degrau da escadaria,quando em um impulso infantil eu agarrei um dos corrimãos, que dava suporte a escada,passando a me segurar nele com toda força.

Pego desprevenido,por minha movimentação inesperada,Klaus acabou quase se desequilibrando comigo em seus braços,e por consequência,nos dois por pouco, não sofremos um belo tombo.

—Caroline!

—Desculpe,mas você ficou ai me ignorando. Parece que só escuta,se te fizerem bater essa cabeça dura no chão._murmurei irônica.

Ainda sim,ele se limitou a revirar seus olhos verdes,e voltar a fazer seu percurso rumo ao andar de cima.Indignada com sua indiferença ,eu novamente, segurei a pilastra do corrimão de madeira maciça,fazendo-o bufar irritado,e quase me derrubar mais uma vez.

—Eu já disse que preciso voltar pra casa,Klaus!_esperneei histérica,debatendo-me em seu colo.

—Solte esse maLdito corrimão,Caroline!Ou eu vou te arrastar escada acima,esquecendo-me dos bons modos que um cavalheiro deve ter._ameaçou ele serio.

Continuei grudada ao corrimão,agitando todo o meu corpo contra o seu,decidida a não ‘’dar o braço a torcer’’.

—Pare com isso,você vai cair desse jeito.

—Argh!!Que droga.._resmunguei mau humorada, tentando descer de seu colo,e plantar meus próprios pés no chão.

Porem,minha pressa e raiva fizeram-me quase escorregar,se não fossem os reflexos vampirescos do meu hibrido,me amparando,naquele instante eu teria um belo galo na cabeça.Mas com a afobação para poder me segurar,e a minha agitação em querer sair a qualquer custo de seus braços,nos fizera levar um pequeno tombo no meio da escada.

Klaus caiu meio que de joelhos,comigo ainda em seu colo.

Nossas respirações estavam agitadas devido ao curto desentendimento,e meus pitis bobos.Minha mão que segurava a pilastra de apoio da escada,escorregou.Levando-me a ficar com meus dedos perdidos entre a camisa branca masculina-que cobria o belo dorso original.Quando na tentativa de me firmar em algo,na hora da queda,eu enrolei meus dedos no tecido.Enquanto a minha outra mão ainda estava envolta de seu pescoço,puxando os pequeninos cabelos da sua nuca.

Entretanto,ao nos voltarmos um para o outro,fitando nos demoradamente.

Acabamos  não conseguindo segurar a risada.                                           

Tendo uma crise de risos por quase um minuto,que me deixara com os olhos úmidos de tanto rir.

Logo após nos acalmarmos ,ele se levantou arrancando meu corpo e o seu de perto do piso.Elevando-me em seus braços com elegância,e voltando a subir o resto das escadas.

Dessa vez não me opus, deixando-o me levar para o seu quarto,passando meus braços outra vez por seu pescoço suavemente.

Deitei minha cabeça na curva de seu ombro,sentindo meus cabelos balançarem conforme seus passos,assim como meus sapatos scarpin vermelhos de salto,que pareciam querer abandonar meus pés a qualquer minuto.

Inalei a fragrância vigorosa que emanava por cada poro seu,embriagando meus sentidos.Perdendo toda  a pouca lucidez que ainda me pertencia.

Não pude ver muito de nosso trajeto ate o quarto,sentindo minha cabeça rodar.                                       

Parecia que finalmente, todos os copos de bebida que havia ingerido,iam fazer efeito em meu sistema nervoso.

Fechei minhas pálpebras vagarosamente,acomodando melhor,minha cabeça entre o pescoço e o ombro de Klaus.Notando todo meu corpo começar a pesar-não saberia dizer-se era pelo sono ou o álcool que corria pelo meu sangue.

Acho que um pouco dos dois..

Suspirei longamente,enroscando meus dedos nos curtos fios de cabelo dele.Podendo perceber os primeiros sinais da inconsciência chegando,o velho sono terrivelmente pesado.

E mal pude notar,quando ele me deitou sobre lençóis macios que estavam impregnados de seu perfume.Meu corpo afundando sobre o colchão confortável,facilmente.

Puxei para mim um dos travesseiros de plumas,abraçando-o logo depois de aspirar com força,o cheiro amadeirado que  o dominava.Senti a movimentação tranquila de Klaus ao meu redor,afastando seus braços de minha silhueta,e se levantando da cama.

Pude ouvir seus passos calculados ressoando pelo assoalho,quando senti seus dedos maestrais tocarem em meu pé esquerdo.Com gentileza,ele dedilhou as pontas de seus dedos por toda a extensão do meu pé,chegando ao scarpin vermelho,o qual ele arrancou.Fazendo em seguida o mesmo processo com meu pé direito.

Suas mãos atenciosas continuaram sua trajetória, subindo por uma de minhas pernas coberta pela meia-calça cheia de furos.Senti-o percorrer por meus tornozelos,atravessando meus joelhos e encontrando enfim minhas coxas,onde se iniciava a meia-calça.Sem pressa ele a arrastou para baixo,livrando-se de cada uma por vez.

Não me lembrava de onde poderia estar a cestinha que vinha acompanhando a fantasia,muito menos a capa curta vermelha de chapeuzinho,que eu havia retirado no meio da pista de dança.Antes da pequena brincadeira de ‘’me pega-pega lobo-mau’’.

Continuei deitada do mesmo jeito,de olhos fechados,apreciando os toques carinhosos que ele me fazia,ao tirar cada peça da fantasia.Alguns segundos depois,o ouvi se afastar da cama,indo rumo ao banheiro imenso.

 Abri meus olhos de modo suave,olhando o quarto ao meu redor,e voltando minha atenção para o barulho de água caindo,que vinha do banheiro.

Pude vê-lo terminando de jogar alguns sais de banho dentro da banheira branca e larga,que já estava pela metade de água.

—Vai me dar um banho,é?

—Depois de você quase me derrubar duas vezes lá embaixo.Acho que é a única solução._respondeu sorrindo torto,me fazendo revirar os olhos.

—Como você é exagerado,Niklaus._reclamei cínica,deitando-me de barriga para cima.

Meio desajeitada,levei minhas duas mãos ate a frente do vestido na intenção de desfazer o lacinho branco, que ajudava a apertar mais a minha fantasia.Enquanto o assistia caminhar de volta para o quarto,e vir em minha direção.

—Vire-se que eu abro pra você.

Obedeci seu pedido,levantando-me e ficando sentada na beirada da cama.Gentilmente,ele encaminhou seus dedos por minha coluna,enchendo-me de pequenos choques elétricos.Encontrando o feixe do vestido,que ficava nas costas,o qual ele abriu,começando a desfazer todos,ate o ponto do vestido ficar totalmente solto em meu corpo.

No entanto,não era o tecido frouxo em meu corpo,que me deixava perturbada.Mas sim o fato,de minhas pernas terem ficado bambas somente com o choque de seus dedos contra a minha pele.

Arfei,apreensiva quando senti a palma de sua mão, parar um pouco acima da curva de meus glúteos.Porem logo me vi frustrada,quando ele  a afastou.Sorrindo descarado para mim,enquanto parava em minha frente.

—Pronto.

Seu sorrisinho largo e malicioso, apenas me mostrava, que ele sabia bem quais eram as reações que causava em meu corpo.

Só que logo,minha irritação deu lugar ao desejo,quando o vi, começar a tirar a camisa branca de manga comprida.Jogar os sapatos em algum canto do quarto,junto com as meias,abrir o fecho da calça jeans escura,retirando-a e ficando somente de boxer branca.

Em seguida vir ate mim me puxando contra seu corpo.Obrigando-me, a levantar da cama,e ficar de pé parada próxima a ele.

Seus olhos queimando-me,enquanto descia suas duas mãos por meus ombros desnudos,apertando levemente.

Afastei meus braços que estavam cruzados de forma protetora,mantendo a parte da frente do vestido,segura em minhas curvas.Deixando o tecido colorido ousadamente,escorregar por meu corpo  nu,e cair aos meus pés.

Curvei meus lábios em um pequeno sorriso convencido,ao ver as belas esferas verdes seguirem o percurso da fantasia,e se demorarem em cada traço físico meu.

—Você adora provocar._afirmou ele neutro._Porém vou relevar hoje,só porque você não esta totalmente em seu juízo perfeito.Mas amanha você me paga.._terminou impassível,com um brilho ferino no olhar.

Logo em seguida,não tive muito tempo para perceber o que me acontecia,quando senti meu corpo ser arrancado do chão.Braços fortes como ligas de aço me prendendo,me levando para o banheiro.

Dei um gritinho alto de surpresa,quando ele entrou comigo dentro da banheira cheia de água.Sentando-se graciosamente comigo em seu colo,fazendo-me afundar ate a região dos seios,na água que não estava nem um pouco quente,mas sim fria como um cubo de gelo.

Tentei escapar de seus braços,lutando pra sair de dentro da banheira gigante.No entanto suas mãos me mantinham no mesmo lugar,sentada em uma de suas pernas,com meu rosto virado para o seu.

—Ah eu juro que te mato!_esbravejei zangada,dando vários tapas em seu peitoral,que pareciam não fazer nem cocegas no infeliz.

—Você ainda vai me agradecer depois._ disse ele dando de ombros.

E passando a esfregar uma esponja cheia de espuma em meu corpo,fazendo meus músculos relaxarem.Retirando de meus lábios, um suspiro de aprovação.                                                                    

Deixei seu toque,seu cuidado ao me lavar e seus pequenos beijos estalados em meu pescoço me levarem para o limbo,onde a calmaria era minha maior realidade.

Segundos depois já não me recordava mais quais eram os motivos de minha irritação...

Enrosquei meus braços molhados ao redor de seu pescoço,passando a beija-lo com tranquilidade e sem a mínima pressa.Aproveitando cada movimento de nossos lábios,sentindo o sabor de seu beijo.Apreciando o prazer que nos dominava, a cada novo deslocamento de nossas línguas.Suspirando de satisfação,esquecendo-me mais uma vez de tudo o que outrora parecia ser importante.

Passamos longos minutos ali,tomando banho,trocando beijos longos e apaixonados.Carregados de caricias quentes,mas que naquela noite não passaram disso.E quando finalmente terminamos nosso banho,eu já não tinha mais nenhum teor de álcool em meu sistema.

Com o mesmo zelo e gentileza de antes,ele saiu da banheira,tirando sua box úmida,e deixando-a em qualquer lugar.Enrolando uma toalha grossa vermelha em seu quadril,puxando outra do mesmo tamanho para mim,e me envolvendo com a mesma.

Mesmos sem querer,e ainda relutante,aceitei ficar com ele e dormir na mansão aquela noite.Por isso,acabei vestindo um pijama de seda,que fazia parte do guarda-roupa inteiro que Klaus havia comprado para mim.Enquanto o admirava vestido apenas em outra cueca box,dando muito para minha imaginação.

E sem que me desse conta,me vi espalhada pela enorme cama de casal.Me emaranhando pelos lençóis de fio egípcio,acomodando minha cabeça num dos travesseiros,podendo vê-lo terminar de secar seus cabelos loiros.                                                                       

E logo vir em minha direção,desligando a luz do quarto e se enfiando na cama junto comigo.

E bastou alguns segundos, para que eu pudesse sentir seus braços circularem a minha cintura,e seu corpo forte encostar-se as costas do meu,me puxando para mais perto.

—Boa noite,amor.

—Boa noite..._ressonei em resposta,sentindo-me segura e finalmente em paz,em meio aos seus braços protetores..

(...)

Fitei meu reflexo pelo espelho de vidro cristalizado,vendo minha própria imagem diante de mim, transformada em um desconhecido caos: Resultado ao acordar de manhã,depois de uma noite de bebedeira além da conta,e amassos nada gentis com um hibrido arrogante.

Nem posso mencionar o quanto minha cabeça latejava,era como se existisse uma caixa de som ligada no volume máximo dentro dela,que quase fazia meus tímpanos saltarem para longe.

Revirei meus olhos,terminando de escovar meus dentes.            

Cuspi os últimos resíduos do creme dental, enxaguando minha boca.

Lavei meu rosto com a água morna,sentindo meus músculos protestarem.

Em seguida puxei a toalha de rosto,enxugando minha face delicadamente,guardando-a logo após em seu suporte.

Passando a ajeitar meu cabelo,deixando-o solto com seus cachos nas pontas.

Sai do banheiro,em direção ao closet buscando as nécessaires de maquiagem.Já estava devidamente vestida,e quase pronta para descer para o café da manha.

Klaus,havia levantado antes mesmo que eu me desse conta.Já se passava das dez horas quando acordei sozinha no quarto,e a pouco, ele dera uma passada rápida pelo comodo,avisando-me que o café já havia sido posto a mesa.

Não quis incomoda-lo, por isso o deixei voltar a seus afazeres-seja lá quais eles fossem—me concentrando em me arrumar e retirar de meu semblante,aquela cara de ressaca.

Encontrei finalmente a nécessaire, a abri passando a me maquiar, retirando todos os sinais de desconforto,causados pela noite anterior.            

Não fiz nada exagerado,apenas dei alguns toques em meus olhos os deixando suavemente destacados. Um blusck para dar cor a minha pele pálida,e um gloss clarinho para realçar minha boca e hidrata-la.

Guardei tudo de volta dentro da pequena bolsa,acomodando-a em um dos compartimentos do closet,passando a seguir em direção ao quarto.

Atravessei o comodo,dando uma rápida conferida em meu visual. 

Voltei a caminhar pelo recinto já bastante familiar, cruzando a abertura de madeira polida,e fechando a porta de mesmo material atrás de mim.

Continuei meu trajeto pelo corredor extenso cheio de portas,encontrando em seu fim,a entrada que dava para as escadas,as quais eu desci apoiando-me no corrimão,enquanto varria com meus olhos, a procura de um dos moradores daquela casa.

Pisei no ultimo degrau,sem encontrar nenhum sinal de Kol,Rebekah ou Klaus.Dei alguns passos,ate perto de uma das empregadas que organizava um vaso de flores,enchendo-o com copos-de-leite brancos bem grandes e vistosos.

—Olá.Sabe me dizer onde Klaus esta?

—Bom dia,senhora._cumprimentou-me formal,fazendo-me crispar as sobrancelhas confusa.

—O Sr. Mikaelson esta na biblioteca,e pediu para que não fosse incomodado.

—Kol e Rebekah já tomaram café da manha?

—O S.r. Kol e a Srta. Rebekah acabaram de se sentar a mesa.Gostaria de mais alguma coisa,senhora?

—Ah não obrigado,estou bem._murmurei ainda perdida com tanta formalidade de repente.Dispensando-a,passei a caminhar na direção da biblioteca.

Toquei a maçaneta arredonda e excessivamente polida,girando-a ate ouvir o ‘’click’’.                        

Enquanto a empurrava,e passava por ela ,observando o belo hibrido sentado imponentemente, em sua cadeira de estofado vermelho sangue,que mais lembrava o trono de um rei.

Fechei a porta sem fazer muito barulho,vendo seus olhos verdes pousados em mim.Seu semblante se mantinha serio e inexpressivo,sua mandíbula tensionada pela palma de sua mão,que apoiava seu queixo firmemente.

Inclinado sobre a mesa de mogno gigantesca que ocupava mais de um metro de comprimento.Tão majestosa e pomposa quanto todo o resto da decoração.                                                                                              

Aproximei-me vendo um pequeno sorriso,quase imperceptível surgir no canto de seus lábios.Assistindo seus dedos tamborilarem na borda da mesa,enquanto mantinha o telefone em seu ouvido,apenas segurado por seu ombro.

—Veja isto pra mim, esta bem.

Demandou para a pessoa que estava do outro lado.Revirando as orbes verdes,para seja lá o que tivesse recebido como resposta.Sua voz não saindo, nenhum segundo da entonação natural e tão ricamente sedutora.

—Elijah,eu não me importo com seus melodramas existenciais.Preciso que encontre o maldito bruxo Oliver,e o traga para mim._ordenou por fim,perdendo toda sua pouca paciência.

Em seguida ele puxou o aparelho com força de perto de si mesmo,colocando o de volta em seu lugar.

Eu que ate aquele momento estava parada, apenas o olhando,me encaminhei em seu rumo,contornando a mesa de madeira.Vendo-o arrumar sua postura,encostando as costas totalmente na cadeira imensa; na qual estava sentado e inclinar sua cabeça minimamente, me avaliando.

Seus ombros estavam tensos,os músculos rígidos,e uma pequena ruga se formava em sua testa.

Acabei com toda a distancia que restava,sentando-me preguiçosamente em suas pernas,aninhando-me de lado em seu peitoral forte.Sentindo ambos seus braços, no mesmo instante, repousarem em minha cintura.

Enrosquei os meus em sua nuca,deitando minha cabeça despreocupadamente em seu ombro,aproveitando-me do abundante perfume em seu pescoço.

—O que houve?_perguntei manhosa,desejando saber mais sobre a ligação de Elijah,e os motivos que estavam deixando-o tão inquieto.

—Nada que precise se preocupar._afirmou brincando com algumas mechas do meu cabelo._Estou apenas tentando resolver o mais rápido possível,estes seus pesadelos esquisitos._completou alguns segundos depois,inspirando distraidamente, o aroma que saia dos fios loiros enrolados em seus dedos.

Agarrando delicadamente minha cabeça e levando minha boca na direção da sua.

—Tudo bem,não tenho pressa. _sussurrei esquecida do que a pouco conversávamos,fitando desejosamente os lábios avermelhados.

 Senti-o assaltar a minha boca no mesmo momento,deslizando sua língua com maestria pela minha.

Embrenhei meus dedos lentamente pelos fios loiros sedosos,afagando de leve.                                         

Podendo notar todo meu corpo estremecer,ante o contato intimo e mais profundo de nossas línguas,que se enrolavam uma na outra,dividindo-se em pequenas sugadas deliciosas.

O vi mordiscar meu lábio inferior com os dentes,quando o ar infelizmente nos faltou.                                                  

Enquanto seus lábios se curvavam em um sorriso malicioso,e as belas esferas esverdeadas se revelavam mais brilhantes,e diria ate apaixonadas.

Meu coração parecia que ia saltar para fora,e eu me mantinha arfante,mirando seus olhos.Ficando completamente hipnotizada por eles.

Sua boca excessivamente voluptuosa,desceu sorrateiramente.Afastando-se de meus lábios entreabertos,que davam passagem para o ar sair para fora de meus pulmões,pesadamente.

Passando a mergulhar pela pele sensível de minha clavícula,brincando sabiamente com minha jugular.Fazendo-me arquear meu corpo na direção de sua boca,que queimava minha carne delicada,encontrando seu foco principal ao chegar ate meu ombro.

Local onde percorreu sagazmente com os lábios quentes,mordiscando brevemente o percurso que se iniciava na curva do meu pescoço e terminava em meu ombro.Levando a alça fininha da blusa para baixo consigo.

Deixando assim, aquela região exposta e vulnerável a sua boca audaciosa.Fechei meus olhos,gemendo baixinho de prazer,sentindo seus lábios acariciando a pele creme que agora se mostrava para ele.

Porem nosso contato ardente fora quebrado,ao ouvir batidas insistentes na porta da biblioteca.

—Já disse que não quero ser interrompido._ vociferou Klaus,nem se dando ao trabalho de afastar seus lábios de meu corpo.

E eu também,não me importava com quem quer que fosse que estivesse batendo na porta da biblioteca naquele instante.Meu cérebro, havia virado uma espécie de gelatina, quando ele  começou a me beijar daquele jeito,tão provocante.

—Eu sinto muito atrapalhar._disse uma voz cheia de sarcasmo,vinda da porta._mas eu preciso falar com a minha filha._ finalizou a tal pessoa,me fazendo arregalar os olhos.

Continua..


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai o que acharam do cap?
eu admito que amei escrever cada palavra deste capitulo,é um dos meus favoritos.
Tentei amenizar as coisas trazendo um pouco de doçura e romantismo pro relacionamento klaroline,não sei se consegui.
As coisas vão começar a ficar feias logo,então to curtindo o momento love deles antes do estrago kkk.
Bjs e ate quarta-feira...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Thousand Years" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.