A Thousand Years escrita por Serena


Capítulo 13
Capitulo 12:Amor vs razão parte 3


Notas iniciais do capítulo

Bonjuor cherrys!!
Esse cap é todinho narrado pela caroline,é o ponto de vista dela sobre tudo isso,e seus motivos para ter fugido. Enfim vamos ler..



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Capitulo 12:Amor VS razão parte 3

‘’Eu espero que você saiba, eu espero que você saiba

Que isso não tem nada a ver com você

Isso e pessoal, eu mesma e eu

Nos temos que ajeitar algumas coisas

E eu sentirei sua falta

Como uma criança sente a falta do seu cobertor

Mas eu tenho que seguir em frente com a minha vida

Chegou a hora de ser uma garota crescida

E as garotas crescidas não choram.’’

*******Caroline narrando:********

‘’O amor não é uma marcha vitoriosa,

é sim um frio e triste aleluia..’’

Não acreditei muito quando ouvi esta frase, em uma musica certa vez. Afinal poderia mesmo o amor,o mais belo dos sentimentos,a força mais poderosa do mundo,simplesmente desde o começo estar destinado a falhar?

Nos desde pequenos aprendemos que o amor é uma emoção linda,cheia de alegria e que rende felicidade aos amantes.Uma coisa tão imensurável e desafiadora,que todos almejam.

Eu como todas as pessoas,sempre acreditei em contos de fadas com finais felizes,onde o amor triunfa e tudo sempre dá certo.Em que uma moça se apaixona e se casa com o amado,e tem filhos em uma casa grande,com um fofo cachorro.

Mas as coisas no fundo não são bem assim.O mundo não é um mar de rosas e nem sempre o por do sol é lindo pra todos.Mas é sempre melhor acreditar e ter fé,que as coisas serão diferente.E que os problemas e ressentimentos são só uma forma de tornar o amor mais forte e puro.

Era nisso que eu acreditava,ate conhecê-lo.

Um hibrido arrogante,metido,cruel e sádico que quase me matou. Mas que com o passar do tempo se tornou uma pessoa incrível,divertida e fascinante.

É irônico que no fim, as coisas terminem assim,aprendi muito sobre o mundo e sobre mim mesma neste quase um mês que estou longe de tudo que conheço,e ao lado dele.

Tudo foi tão complicado desde a primeira vez que meus olhos se encontraram com os seus,ainda dentro de uma cripta,em uma caverna escura e sinistra.Tantas brigas e conflitos, entendimentos e preocupações,e em meio a tudo isso eu tentei conhecê-lo,entender suas ações e temores,compreende-lo de alguma forma.

Sempre me disseram ‘’você vê o bem nos outros’’ mas eu nunca dei muita atenção para isso,mas hoje depois de tudo o que vivenciei e conheci,no fundo sei que é verdade.Talvez não com as outras pessoas,mas foi isso que me puxou para ele,que me instigou e me fez confiar em Klaus desde o começo,porque mesmo com todas as suas maldades e temperamentos explosivos,eu via bondade nele.

Ele sempre me pareceu tão seguro de si e de quem era,centrado em suas convicções de ser um vampiro mal,temido e sem coração,mas ainda sim em breves momentos,eu conseguia ver o Klaus gentil,atencioso e carinhoso.

E mesmo quando tentava fugir destes sentimentos confusos e estranhos,ainda sim eu sempre acabava voltando ao meu ponto de partida.Desejei desde o começo que ele fosse mais do que só demonstrava,que se importasse realmente comigo.

Mas eu nunca fiquei sabendo bem,o que ele sentia, porque sempre que deixava o seu lado humano aparecer,ele fazia uma besteira,e estragava tudo.

Eu nunca entendi porque me arrisquei naquela caverna,e abri aquela cripta,sem mencionar claro,que me aproximei curiosa, do que deveria ser um cadáver.Isso não deveria ter acontecido,mas quando vi o rosto dele mesmo ainda com a pele cinzenta,imediatamente me senti atraída,afinal ele era um homem lindo,só que havia algo a mais que sempre me puxava para ele,mesmo todas as vezes que eu tentava escapar.

Tínhamos uma ligação esquisita, que me fazia confiar nele,e estar ao seu lado mesmo com todas as coisas terríveis que ele fazia.Parecia uma espécie de liga de aço atada a mim e á ele,nos unindo e fazendo com que ficássemos submetidos um ao outro,que necessitássemos do outro.Uma prisão que alias, eu gostava muito, apesar das crises.

Eu havia renegado a todo o senso de moralidade e razão que me ensinaram a vida inteira,fingi-me de surda diante das amostras de perigo e sofrimento,que ameaçavam me dilacerar se eu insistisse.Ignorei os avisos que o meu lado racional me dava,tudo para poder me arriscar por ele.

Sabia desde o começo que nunca seria para Klaus mais do que uma arma,e que ele jamais me amaria ou me veria mais do que, como uma garota linda e interessante.

Seu coração havia sido tão ferido e machucado,que já não existia mais espaço ou esperanças para o amor.Enquanto o meu no entanto,era como uma flor que acabava de desabrochar,pronta para receber as primeiras gotas de chuva;as leves caricias da brisa e o calor abrasador do sol. Não havia magoas ou marcas profundas de um amor sôfrego,pois eu nunca havia amado alguém tão intensamente.

Tive muitos namorados é verdade, Matt, Tyler, e ate mesmo um caso curto com Damon antes dele se apaixonar por Elena,mas nada que fizesse meu coração saltar no peito,ou minha garganta secar.

E então surgiu Klaus tão detestavelmente irritante e egocêntrico, mas ainda sim lindo e perfeito.E bastava um toque seu para que meu mundo inteiro se transformasse,uma palavra sua para que eu me esquecesse de todos os meus problemas.Era inevitável mas toda vez que meus olhos se encontravam com aquelas orbes verdes, eu me perdia em sua imensidão,e meu coração parecia criar vida própria porque,apenas um olhar seu era o bastante para ele tamborilar em meu peito.Sentir sua pele era como tocar no gelo e ao mesmo tempo no fogo,uma sensação tão boa e única,que eu jamais imaginei sentir.

Desde que o conheci travei uma batalha interna com o que aprendi ser correto,é o que me parecia ser certo.Como poderia toda aquela crueldade que o cercava,permitir que ele fosse alguém bom para mim?

Tantas emoções se apossavam de mim todas as vezes que eu chegava perto dele,ou quando ele olhava em meus olhos.Muitos sentimentos desconhecidos e fortes, tocavam cada célula do meu corpo,cada fibra do meu ser e cada canto da minha mente, quando sua boca se encostava na minha.

Como fora difícil resistir, e não querê-lo quando ele era tudo o que eu mais desejava. Lutar contra cada impulso de meu corpo, que criava seu próprio caminho quando suas mãos me acariciavam.

Eu tentei fugir, o máximo que pude dessas emoções,me escondi em meio a razão,dando desculpas esfarrapadas a mim mesma.Tentando me convencer de que não deveria gostar dele,nem desejá-lo porque ele era ruim.

Me lembrava de todas as maldades que ele havia feito a tantas pessoas,de suas explosões ate comigo mesma,e de que ele havia me afastado da minha família e dos meus amigos.Buscava persuadir a mim mesma com essas coisas,negando o que já era obvio.E no começo eu consegui,resisti no dia do jantar e não o beijei,suportei a tentação que era, estar tão perto dele,quase sentir o gosto de seus lábios avermelhados e macios,que muitas vezes ansiei beijar.

Parecia que aquela batalha estava ganha, pelo menos era o que eu pensava,mas a verdade era que, eu já havia começado a perde-la, no dia em que nos beijamos pela primeira vez,no meio daquela floresta coberta de neve.

Fora impossível,que aquilo não acontecesse,estava tão envolvida em minha raiva e magoa,que nem se quer me dei conta do quanto estávamos perto um do outro.

Não havia mais uma distancia segura entre nos,para que eu fugisse ou me desviasse,não havia uma forma de escapar ou inventar desculpas,pois cada parte do meu corpo respondia ao seu,e mesmo que a minha consciência gritasse para que eu não o beijasse,cada batida do meu coração me incentivava a deixá-lo esmagar seus lábios contra os meus,e nunca mais permitir, que ele os desgrudasse.

Por um instante cedi aos meus desejos e sentimentos por aquele homem, permitindo que ele entrasse em meu coração,e envolvesse-me com seu charme.Mas depois quando nossos lábios se separaram,e vi o que havia feito,a realidade bateu em minha porta,e eu consegui enfim voltar a raciocinar.

E assim me refiz,escondendo o quanto ele mexia comigo,enquanto me afastava cada vez mais dele,e nem se quer soube, ao certo porque.

Sorri amargamente,com a minha linha de pensamento,enquanto me sentava a beira da enorme cama,já devidamente vestida,e observava Klaus dormindo tranquilamente com os lençóis cobrindo ate metade de sua cintura.

Eu sempre me perguntei, quais eram os motivos para mim sempre afastá-lo,ter tanto medo de me envolver com ele,afinal nunca fui uma garota sensata,muito menos em questão de relacionamentos.Então eu não conseguia entender, todo o meu receio e temor diante de Klaus.

Não podia me imaginar beijando-o,ou me entregando á ele,como fiz na noite anterior.Mesmo que com todas as minhas tentativas falhas de fugir,de afastá-lo,eu ainda sim acabei cedendo e me permitindo ser amada por ele.

Mas agora depois da noite maravilhosa que tivemos,de tê-lo sentido por todo o meu corpo,e de ter minha pele impregnada com o seu perfume,enfim consigo entender porque eu sempre fugia dos meus sentimentos e da minha atração por Klaus.

Não era porque ele era um hibrido maldoso e frio,ou por ele ter me magoado alguma vez, desde que nos conhecemos.A única razão para que eu sempre o afastasse,era porque ele já estava dentro de mim,enraizado em meu coração.

Eu não só o desejava,mas também gostava dele de uma forma tão intensa e consumidora que eu mesma nem se quer sabia explicar.Por isso eu tinha tanto medo de me permitir ser dele,porque já estava envolvida demais,e não sabia se conseguiria suportar saber que para ele, não signifiquei nada mais do que uma diversão.

É, eu havia cometido o grande erro de criar sentimentos por ele,de ter esperanças e sonhos envolvendo nos dois.Só que isso é patético,Klaus nunca sentiria mais do que desejo por mim,nesses últimos dias realmente, eu acreditei que ele poderia ser diferente,que talvez estivesse errada a seu respeito.

Havíamos ficado tão próximos um do outro,sempre conversando amigavelmente,e ate mesmo com uma briga ou outra, nós nos entendíamos.Ele havia passado de meu seqüestrador odiado,para uma pessoa indispensável em minha vida.

Sua presença não era mais tão insuportável,na verdade era sempre muito agradável e gostosa.Aos poucos ele deixava de ser o hibrido malvado e fechado,e se tornava um Klaus contente e leve.

E ate mesmo quando entrei em seu ateliê e ele me expulsou logo depois quase que á pedradas,e mais tarde ao me encontrar presa naquele pesadelo horrível;ainda sim ele me consolou.Esteve comigo sendo meu apoio,e minha força.

Não se importou se havíamos brigado horas antes,ou se eu queria sim ou não ele perto de mim.Simplesmente me abraçou e fez com que eu me sentisse segura novamente. Mas foi em seus lábios que eu me encontrei, e que obtive paz e tranqüilidade.

Desde então não havíamos tido nenhum desentendimento, apenas ficávamos juntos e conversávamos,e em meio a tudo isso,entre suas novas ações e minhas emoções, foi que comecei a achar que havia o julgado demais. Ah como eu queria estar errada realmente.

Como queria tê-lo avaliado injustamente,e descobrir que ele não era aquele homem perverso e sem coração que demonstrava sempre,e que tudo o que vi, era apenas um lado dele que poucos conheciam,mas que na verdade era a sua verdadeira essência.

Muitos atos seus me magoaram de uma forma terrível,fazendo meu coração doer.Suportei vê-lo flertar com aquela barman,me maltratar cada vez que tentei compreendê-lo,fechei meus olhos diante de todas as suas crueldades,e erros.

Seria capaz de ignorar qualquer coisa que ele fizesse,ou mesmo se me afastasse das piores formas possíveis,ainda sim eu voltaria e tentaria esta ao seu lado,faria tudo que estivesse ao meu alcance e lutaria por ele incansavelmente,se eu soubesse que existia dentro de seu coração morto,ao menos uma pequena chama,que fosse, de algum sentimento por mim.

Não me deixaria abater,se o que eu via refletido em seus atos,viesse do mais profundo de sua alma,se houvesse uma mera porcentagem de que ele se importasse realmente comigo.

Mas seria como desejar todas as estrelas do céu de uma só vez,pois ele viveu por mil anos,e nunca amou ou se importou com alguém,porque justamente eu,uma garota de 18 anos,sem experiência nenhuma faria com que ele mudasse?

Uma lagrima escorreu pelo meu rosto,descendo delicadamente e caindo de encontro com o chão frio de madeira.Enquanto eu escrevia aquele bilhete,e o deixava em cima de uma mesinha,juntamente com uma parte do meu coração.

Eu tive por um momento esperanças de que eu fosse mais do que um rostinho bonito ou uma mulher que passou pela cama dele.Já havia me acostumado com sua presença,estar com ele a todo instante,e agora não sabia como agir ou pensar,não conseguia imaginar como seria acordar todos os dias dali pra frente e não vê-lo pela manha.

Sentiria falta ate mesmo das nossas brigas,do seu mau humor e das suas mudanças repentinas de personalidade,tudo me faria falta,pois ate do seu mais terrível defeito eu gostava,pelo simples fato de pertencer á ele.

Não espero que ele entenda minhas razões para ter decidido partir,pois isso não seria possível de qualquer forma,ele nunca saberia sobre meus temores e aflições.E que se decidi deixá-lo, fora exclusivamente por ter passado a gostar tanto dele, que seria capaz de permitir que me usasse contra Mikael,e morreria feliz sabendo que havia o livrado daquele monstro.Não me importaria de acabar com a minha existência se isso lhe permitisse ter um pouco de paz.

Mas eu só aceitaria me arriscar e me entregar sem questionamentos,se soubesse que pelo menos um pouco,eu significava para ele.Que eu era mais do que só uma arma,e que ele gostava e se preocupava comigo.

Só que depois de ontem,eu vi e senti na pele que ele é incapaz de amar ou sentir qualquer coisa.

Ele não se importou em me magoar,ou me ferir quando pegou o numero daquela barman,e a pior parte fora que,depois de nossa briga ele saiu e se encontrou com ela.E mais tarde me teve em seus braços,pela noite inteira.

Os mesmos braços que seguraram outra,as mesmas mãos que a tocaram,a mesma boca que a beijara,o mesmo Klaus que a desejara,e a tivera.

Era o mesmo que me fitava sempre tão fascinado e admirado,que me amou da forma como nenhum outro jamais fez,ou fará.O único que permiti ir tão fundo em meu ser,invadir meu coração e dilacerar minha alma.

E agora enfim consigo entender o que este trecho queria dizer:

Que o amor não é como em uma guerra que quando se ganha,se comemora. Mas sim algo tão cruel e doloroso,que fere ate o mais profundo que pode se alcançar,e que ainda sim é tão belo e luminoso como um curto aleluia.O amor é como saltar de um penhasco para a morte certa,e ainda sim por um breve instante ter a sensação de voar.Estar prestes a se afogar,e pensar que se esta flutuando entre as nuvens,ou saber que se tem pouco tempo de vida e ainda sim cantar.É estar condenado a pena de morte,e mesmo assim não perder a esperança de liberdade,estar quase morto e se sentir vivo como nunca antes.

Amar é se sujeitar as piores torturas por livre e espontânea vontade,não importa o quão alto seja o preço a se pagar.

Só que a única diferença é que não estou disposta a sofrer,por quem não se importa comigo.

Por isso decidi ir embora,e procurar sozinha por respostas que talvez só eu possa encontrar.E talvez seja egoísta da minha parte deixar Klaus só que, seria mais egoísta e tolo ainda,ficar e lutar por algo que nunca existiu ou que jamais chegaria a ser meu.

**********

Senti o vento bater de encontro com os meus cabelos fazendo-os balançarem suavemente,um suspiro pesado escapou por meus lábios se misturando ao ar ao meu redor.Olhei para ambos os lados da rua observando as pessoas andando e conversando,outras sentadas em restaurantes rindo e comendo,cada um centrado em suas próprias vidas,alheios ao resto do mundo.

Queria eu poder trocar de lugar com qualquer uma dessas pessoas,com problemas simples e normais,sem ter que me preocupar se sou ou não algum tipo de ser sobrenatural raro,e o que isso poderá fazer com a minha vida.

Alem do fato de estar gostando seriamente de um hibrido egoísta e metido,que nem se quer se preocupa comigo,e que provavelmente depois de hoje, ira me caçar ate no inferno.

É engraçado como a vida se complica sem se quer percebemos,num dia eu era apenas uma garota comum que se preocupava em ser a rainha do baile,e em ter o namorado mais popular,e no outro eu estava sendo seqüestrada e descobrindo que posso ser uma arma poderosa contra um vampiro muito antigo e mal.

Nunca parei pra pensar o quanto eu era fútil e infantil ate o dia em que cai naquela caverna.Meus maiores problemas eram ser a mais bonita e popular da escola,ser líder de torcida,ganhar os melhores rapazes,ser o centro das atenções.Jamais era o bastante,nunca estava bonita o suficiente,nem contente.

Sempre parecia faltar algo,vivia brigando com meus pais,competindo com minhas melhores amigas,e tentando entender por que quando, eu estava com Tyler,não conseguia me sentir feliz.

Naquela noite em que conheci Klaus pela primeira vez,eu havia brigado com minha mãe antes de ir para a festa da fogueira, no meio da floresta.Meu pai como sempre estava ocupado demais em seu trabalho e com o seu namorado,pra que eu o visse.E logo depois ao chegar na festa comecei a discutir com Tyler,ele não parecia me entender ou me amar.

Talvez fosse apenas eu,que estava tentando achar nele,algo que não havia.

Acho que pela primeira vez em meus quase 18 anos,nunca me senti tão infeliz como naquela noite.Tudo na minha vida me fazia, querer me matar,eu estava me sentindo sufocada e sem alegria.

E quando vi minhas duas melhores amigas, tão contentes com seus namorados,vivendo amores tão bonitos,eu me desesperei.Parecia que eu era a única que vivia uma mentira,uma farsa.Não agüentei e sai de lá exausta e sem forças,me odiando por ser alguém tão egoísta.

Eu não passava de uma criança mimada,frívola,e sem escrúpulos que com a sua falta de maturidade e insatisfação acabou com todas as chances de felicidade em sua própria vida,tornando tudo um verdadeiro caos e se tornando uma calúnia.

Agora me sinto uma mulher,altruísta e generosa,consciente do que é ser uma pessoa boa.E é por ter aprendido a ser assim,que preciso partir e continuar meu caminho sem ele.Não sou mais aquela garota que não se importava com ninguém,e que não estava nem ligando pra nada. Sou uma pessoa racional,que amadureceu e que não quer sofrer.

Será a coisa mais difícil que já fiz,ir embora sem olhar pra trás,mas é algo que preciso fazer.

Conclui respirando pesadamente,enquanto enfim conseguia fazer meus pés se moverem,e dar o primeiro passo em direção a avenida movimentada.

Alguns instantes e um taxi parou do outro lado da rua,decidi que iria pega-lo e ir ate o aeroporto pra que assim conseguisse voltar para casa,mas quando pisei um de meus pés para atravessar a rua,senti alguém atrás de mim.

Meu corpo inteiro entrou em alerta,pensando se tratar de Klaus que já poderia ter acordado.

Mas antes mesmo que eu reagisse ou pensasse no que fazer,senti um pano ser colocado sobre a minha boca e nariz.Enquanto um corpo se encostava em minhas costas,e um braço forte pressionava o tecido que tinha um cheiro forte e fétido,em meu rosto me deixando sem ar.Meu coração batia descompassado em meu peito,enquanto ficava cada vez mais difícil me manter acordada e lúcida.E com isso não demorou muito para que eu caísse na inconsciência,sem ter idéia de quem era o desconhecido que me atacara e quais seus motivos para fazer isso.

Continua..


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Notas finais do capítulo

Não sei bem o q vcs acharam deste cap,mas confesso q eu não gostei muito dele. Queria q tivesse ficado mais romântico e bonito,acho q ter ficado tanto tempo longe do nyah me deixou meio sem inspiração.
Prometo q no prox vou tentar melhorar.
Bjs e ate breve..
#jesusamavcs!!



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