Grabor escrita por wisniewski


Capítulo 10
Capítulo 10 - Tempestade


Notas iniciais do capítulo

WOW, chegamos ao capítulo 10! Nem acredito!
Fizemos uma pausa essa semana devido ao capítulo duplo do fim de semana passado. Mas ai está um novo capítulo. Queria agradecer aos meus amigos por todo o incentivo dado, a favoritação da AsgardianSoul e aos comentários do Gabriel Nunes! Ademais, ao capítulo. Aproveitem!



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FLORESTA SUL, PRÓXIMO A CORDOL

O exército se movia em um ritmo mais lento, mas não havia parado senão quando Jorkin ordenou. Estavam a duas horas do ponto de encontro e Celina já não mais lhes fritava as armaduras. De cerca de vinte mil elfos que começaram o trajeto rumo a Cordol, restavam dezesseis mil.

Nun e Mary corriam em um ritmo assustador como se estivessem fugindo de algo. Chegariam ao ponto de encontro em minutos e lá aguardariam seu comandante. O reconhecimento havia sido muito bem sucedido. Ao longe, vindo do norte, se aproximavam nuvens carregadas de chuva, comuns na região nessa época.

* * *

Em Nafra, na sala da Guilda, estavam Grabor, Effort, Allie, Amber, Hila e Tom, todos sentados na mesa no centro do ambiente.

–O ritual deve ser feito em um local bem alto – comentou Effort.

–Não nos esqueçamos da tempestade – completou Hila.

A cada vez que alguém o lembrava de que teria de ser acertado por um raio, novamente, Grabor estremecia internamente. A sensação tinha sido horrível quando realizou o ritual de inibição, como se seus órgãos explodissem dentro dele, seguido por seu corpo. Mas isso não aconteceu! Deixou, no entanto, uma bela cicatriz em seu peito.

–Já discutimos isso – interrompeu Allie – não devemos perder tempo.

–Está tudo pronto? – Perguntou Amber.

–Acredito que sim – respondeu Effort – Tom, conseguiu a poção?

–Solicitei à Guilda de Colossus. Pegamos quando sairmos – respondeu Tom.

–Já decidiram o local e a data? – Perguntou Grabor, sério.

Todos se entreolharam, perguntando-se se contariam agora ou esconderiam o máximo possível.

–Sorte a de vocês que não posso usar nenhum feitiço para poderem falar – comentou Grabor sarcasticamente, arrancando risadas de todos.

Por fim, Hila decidiu contar:

–O ritual será realizado hoje, à noite...

–E o local? – Perguntou Grabor, impaciente.

–Em uma cordilheira de montanhas, próximo de Cordol. Tem uma tempestade se aproximando de lá – completou Hila.

Grabor ficou estupefato. Nunca regressara a Cordol desde que saíra de lá com seus pais e agora teria de ir pouco além para realizar o ritual.

–Tudo bem. Que assim seja... – concordou Grabor – expliquem-me novamente o ritual, por favor.

–Pois bem – começou Effort – o ritual em si é muito parecido com o ritual de inibição. Você vai começar tomando uma poção de purificação...

Grabor, por mais tempo que se tivesse passado, ainda lembrava perfeitamente do ritual que fizera, mas preferiu perguntar novamente para buscar confiança em fazê-lo novamente.

–Você vai vomitar instantes depois – continuou Effort.

Será a mesma poção?” se perguntava Grabor. A poção realmente tinha um gosto horrível, mas era capaz de limpar toda e qualquer impureza do corpo.

–A segunda parte é a do sacrifício. Você terá, para ter suas habilidades de volta, sacrificar algo que você goste muito. – continuou Amber.

–É nisso que o ritual de conserto se difere do ritual de inibição. – comentou Allie – Escolha com sabedoria. Se a divindade não aceitar seu sacrifício, perderá ainda mais do que o necessário, pois terá de fazer outro sacrifício...

–Vou sacrificar a visão primeva – interrompeu Grabor.

Fizeram-se alguns segundos de silêncio na sala. Allie e Hila se olharam, perplexos. Effort apenas arregalou seu olhar para Grabor. Amber não esboçou reação. O único confuso no grupo era Tom. Nunca tinha nem sequer ouvido falar em visão primeva.

–O que diabos é isso? – Perguntou incrédulo.

–Grabor, antes de abdicar do controle da energia primeva, conseguia ver a energia – começou Allie – enxergava sua movimentação, cor, densidade... Enfim, ele enxergava a energia primeva. Não existe nenhum relato de algum mago que possuísse tal habilidade. – Tom ficou perplexo.

–Ninguém sabe ao certo explicar como isso aconteceu, mas foi certamente isso que o transformou no mago que foi até o momento que abdicou. Ele podia prever os ataques inimigos e se preparava antes que eles fossem executados – completou Hila.

–E sacrificarei isso para ter novamente o controle da energia – declarou Grabor.

Após o breve susto, Effort recomeçou a explicação do ritual:

–Depois de concluído o sacrifício, você deve esvaziar sua mente e procurar sentir os estímulos a sua volta. Isso fará com que a energia volte a circular pelo seu corpo, mesmo que brevemente.

–Pra finalizar, corte sua mão com a adaga e passe o sangue por sobre sua cicatriz. Abra os braços, mostre-a para o céu e deixe a divindade fazer o resto – finalizou Amber.

–E vocês estarão aonde? – Perguntou Grabor.

–Estaremos todos com você no topo da montanha. Effort desenhará o circulo do ritual e depois se juntará a nós na doação de energia para o ritual. Você deve fazer tudo sozinho lá – respondeu Effort.

Após a breve explicação sobre o que aconteceria, todos se entreolharam novamente, concordando com o que fariam logo mais tarde. Alguns minutos depois, Grabor gentilmente se retirou da mesa dirigindo-se para a biblioteca para meditar um pouco.

* * *

Em Pomi, quase tudo voltara ao normal. Pouquíssimas casas ainda não haviam sido reconstruídas, entre elas a de Maranda, que morava provisoriamente na casa de um de seus capitães.

A líder do povoado se encontrava na ala das prisões onde somente duas celas estavam em uso: um elfo do próprio povoado que fora pego roubando e o elfo negro, Clou, estava na cela ao lado.

Ao chegar, foi na direção da cela do elfo, abrindo-a:

–Pode sair, está livre. Se for pego roubando novamente será o dobro da pena. Vá em paz.

O elfo nada disse, apenas saiu de sua cela, reverenciou Maranda e saiu do prédio. Maranda pegou um banco que estava em um dos cantos da sala, posicionou-o na frente da cela de Clou e se sentou. Fez um sinal na direção das quatro sentinelas da sala que saíram em seguida.

–Boa tarde Clou, como vai?

O elfo se limitou a olhá-la. Ainda estava com os dedos enfaixados após a tortura de Maranda e visivelmente assustado.

–Pois bem, não vim aqui lhe machucar. Apenas conversar. Como está se sentindo? – Maranda perguntava com uma voz amigável.

–Com fome! – Retrucou Clou.

–O jantar será servido logo. Prometo-lhe que irão servir algo agradável.

Clou a olhava, desconfiado.

–O que você quer? – Perguntou à Maranda.

–Apenas conversar com você. Estou entediada e vim aqui me aliviar um pouco. Podemos ter uma conversa civilizada?

Clou estava com muito medo. Sabia que a hora que quisesse a elfa poderia invadir a cela e matá-lo. E ainda não sabia o que ela pretendia com aquela conversa, mas no fundo acreditava que podia confiar nela neste instante.

–O que você quer saber? – Perguntou Clou, amargo.

–Quantos anos têm?

Clou se surpreendeu com a pergunta, mas respondeu mesmo assim:

–Vinte e sete!

–Bom! Você é novo para lutar em uma guerra, não acha?

–Não tive escolha. Tive que vir – Clou começou a falar mais descontraído.

–Como assim não teve escolha?

–Eu não gosto dessa guerra. Muitos elfos já morreram. Sou totalmente contra isso. Quero meus direitos nesse mundo, mas os grandes líderes como você nos negam – declarou Clou angustiado.

–Tem a noção errada sobre mim – defendeu-se Maranda - esse foi um dos principais motivos pelo qual eu saí daquela metrópole: a ignorância das pessoas. O que aconteceu aqui hoje foi somente uma defesa contra o seu ataque, afinal, vocês atacaram primeiro. Sou tão contra essa guerra quanto você.

Clou ficou confuso.

–E o que você tem feito para acabar com essa guerra? Se esconde nesse vilarejo? No final, só contribui para ainda mais preconceito – desabafou Clou, com um pequeno traço de raiva que logo fez questão de perder.

–Com o ataque que fizeram vocês só contribuíram para desmoronar tudo o que eu estava construindo... Existem reuniões periódicas em Nafra para discutirmos a situação da guerra. Eu sempre disse que era perda de tempo, que vocês nunca atacariam Nafra, nem chegariam perto. Que seria lucrativo aceita-los em nossa sociedade. E ai vocês fazem isso?

Clou abaixou sua cabeça, envergonhado.

–Por que me torturou?

–Porque há uma semana você tinha princípios, pelos quais lutaria até sua morte. Era a única solução. Precisava fazer algo rápido. Além do mais, eu poderia ter feito muito pior. O que lhe fez mudar de ideia?

–Sobre o que? – Perguntou Clou, arriscando encarar Maranda pela primeira vez.

–Sobre conversar comigo. Vim aqui à semana toda. Sempre lhe perguntava como estava e nunca obtinha uma resposta. O que lhe fez responder-me agora?

–Não tenho mais pelo que lutar. Só vim para essa guerra pela pressão da minha família. Todos são reconhecidos por algo onde moram... Eu? Eu sou qualquer. Queria mostrar pra eles que consigo fazer algo, que posso ser útil. Agora, mesmo que eu consiga voltar para o exército eles me taxarão de desertor e me matarão.

–Quer me dizer então que você se juntou ao exército por sua vontade? – Perguntou Maranda incrédula.

–De certa forma, sim!

–Jorkin não o obrigou?

–De maneira alguma. Quando me voluntariei ele me aceitou de muito bom grado. Ele não é uma pessoa má. Ele respeita a opinião de todos.

Maranda não conseguia acreditar no que estava ouvindo, mas sentiu que, no fundo no fundo, poderia confiar no elfo. No entanto, não queria demonstrar isso ainda, não ainda.

–Bem. Foi bom conversar com você Clou. Vou mandar trazer sua janta. Passe bem.

Clou apenas acenou com a cabeça e Maranda se retirou do prédio, as sentinelas entrando em seguida, reassumindo seus postos.

* * *

Próximo a Cordol, o sol se punha e as nuvens já estavam por sobre a cidade, mas ainda não chovia. Nun e Mary tinham chegado ao local há alguns minutos e já tinham preparado uma fogueira. Ao ouvir uma movimentação, Mary levantou-se, alerta:

–Relaxa – acalmou-a Nun – é Platos. Senti sua energia.

Nun se levantou e colocou-se ao lado da irmã, enquanto observava o imenso exército chegar e se acomodar.

Devagar, os dezesseis mil soldados foram se espalhando por entre as árvores. A quantidade de árvores era absurda, mas a floresta não era densa, formando belíssimos espaços por entre os troncos. O exército levou cerca de oito minutos para se organizar. Nun, Mary e Platos aguardavam um do lado do outro a chegada se seu comandante.

Jorkin não tardou a aparecer. Estava na última posição do exército. Quando finalmente avistou o casal de magos, acelerou seu corcel até eles. Parou cerca de dez metros de distância, desmontou e avançou caminhando na direção deles.

Ao parar, Platos, Nun e Mary bateram continência. Jorkin foi o primeiro a quebrar o silêncio:

–Platos, dê as ordens de acomodação ao exército. Quero que montem o acampamento o mais depressa possível. Separem os grupos de acordo com os batalhões e peça aos generais que estejam aqui em meia hora. Dispensado.

Platos, acatando suas ordens, saiu apressado.

–Nun, Mary, sentem-se, por favor – os elfos obedeceram. Jorkin sentou em seguida em um tronco partido que se encontrava no chão – o que descobriram?

Nun olhou para Mary, que assentiu.

–Cordol está em alerta. Desconfiam de que haverá um ataque, mas não possuem nenhuma certeza. Estou certa de que alguém em Pomi desconfia de algo e avisou Cordol – começou Mary.

–A cidade está com a guarda dobrada, tomando turnos e vigias em rotas pré-programadas e estratégicas. Um ataque cem por cento surpresa será impossível – completou Nun.

Jorkin olhava para os dois e acenava negativamente a cabeça.

–Isso não é nada bom. Se alguém em Pomi sabe da estratégia, então eles estarão preparados pelo amanhecer. Devemos surpreendê-los... – sussurrou Jorkin alto o suficiente para os magos escutarem.

–Ficamos pela cidade tempo o suficiente para observar a troca das sentinelas... Ocorrem a cada seis horas. Começa na parte alta da cidade e termina na parte baixa, no sul – ressaltou Mary.

–Devemos atacar assim que possível. Se eles estão preparados para a estratégia de tomada, então na madrugada eles irão reforçar as sentinelas. Por agora, eles não esperam nenhum ataque – disse Jorkin.

Devagar, os generais começaram a chegar e se sentar ao redor dos três. Cerca de vinte minutos depois do inicio da conversa, Platos se juntou ao grupo, junto de dois generais que faltavam.

* * *

Na sala da guilda, Tom tentava uma comunicação com a guilda de Colossus. Allie e Hila estavam na cozinha, Amber estava com Effort na biblioteca e Grabor estava na mesa central da sala.

Tom desenhou um circulo no ar, surgindo uma luz azul em seguida.

–Guilda de Colossus – começou Tom – Mensagem privada para Alexander Vourd – a luz ficou amarela – Alexander Vourd, a poção purificadora ficou pronta? Precisamos dela o mais depressa possível...

De repente, a luz amarela se tornou vermelha e um elfo de noventa e quatro anos apareceu. Tinha cabelos grisalhos, a cara cheia de cicatrizes. Um olho era castanho, no lugar do outro, uma espécie de olho robótico com brilho azul se fazia notar. Alexander era um tecnomago.

Tom tomou um susto quando Alexander apareceu. O circulo vermelho indicava uma comunicação instantânea e só podia ser iniciada caso o mago do destino da mensagem percebesse que uma mensagem estava sendo destinada a ele.

–A... Ale... Alexander? Como você fez isso?

–Consigo detectar quando alguém me manda uma mensagem. Enfim, o que quer? – Perguntou Alexander meio sonolento.

–A poção está pronta?

–Qual delas?

–A de purificação.

–Ah, sim sim – se retirou da comunicação por um instante. Voltou com um frasco pequeno com um líquido verde dentro – sabe usar feitiços de tele transporte de objetos garoto?

Tom congelou.

–Effort! – Gritou – Preciso da sua ajuda.

Alexander fez uma cara de tédio.

–Não tenho todo o tempo do mundo garoto.

Effort logo apareceu, se posicionando na frente do circulo vermelho.

–Effort! Quanto tempo – cumprimentou Alexander - Frequência padrão! – continuou Alexander, mudando seu semblante.

Alexander estendeu a mão com o frasco na direção do portal. Effort fez o mesmo. Em poucos segundos, o frasco se materializou na mão de Effort, concluindo o feitiço.

–Foi bom te rever velho amigo. Tenho uma reunião agora. Que a Divindade o acompanhe! – Despediu-se Alexander.

–O mesmo pra você! – Despediu-se Effort.

O circulo ficou branco e desapareceu em seguida. Effort entregou o frasco para Tom e chamou a todos para a mesa central. Quando todos se reuniram, Effort recomeçou:

–Já temos todos os elementos necessários para o ritual. Partiremos em dez minutos. Se preparem.

* * *

A chuva havia começado há alguns minutos e já castigava o exército. A reunião já estava no seu final. Nun e Mary haviam passado todas as informações acerca das sentinelas para os generais do exército.

–Senhores... Mais alguma pergunta? – Perguntou Jorkin, tremendo levemente de frio.

Ninguém se manifestou.

–Pois bem, partiremos em meia-hora. Se preparem. Dispensados.

Ao se levantar, Jorkin acenou para Platos que o seguiu para um local pouco mais reservado.

–Platos, meu amigo. Estamos nessa luta há algum tempo. Já tivemos derrotas, sim, mas nenhuma se compara a possível derrota que teremos se não conquistarmos Cordol. Então só peço que não estrague tudo dessa vez – Jorkin falava fraternalmente, com a voz extremamente serena. Após o pedido, abraçou o amigo.

–Prometo não lhe desapontar, velho amigo. Conseguiremos nossos direitos – soltaram-se.

–Pois bem, vamos. Se tudo der certo, conversaremos novamente no palácio da administração de Cordol.

–Se cuide comandante!

Bateram continência e se afastaram. Platos saiu a passos largos, gritando ordens e organizando o exercito para o ataque. Podiam se ver rostos assustados, confiantes, angustiados... De todos os tipos. Jorkin se dirigiu para sua barraca, vestiu seu elmo, além de pegar alguns apetrechos e se dirigiu para o final da formação.

A chuva tinha dado uma leve diminuída, mas não cessará. Em contrapartida, relâmpagos e trovões se faziam presente no céu da floresta. Já era noite há pelo menos uma hora e o exército começava sua movimentação. Como o espaço entre as árvores era notável, os soldados se moviam sem dificuldade.

A estratégia combinada era simples: O exército como um todo se dividiria em quatro grandes batalhões. Um avançaria pela direita, outro pela esquerda e um terceiro pelo meio. O quarto batalhão eram os das sentinelas que se infiltrariam na cidade e eliminariam as sentinelas de Cordol, semelhante ao que foi feito em Pomi.

Nun e Mary cuidariam das tropas auxiliares de defesa da cidade enquanto que os três batalhões invadiriam a cidade pelos três lados. O lado faltante seria coberto pelas catapultas e uma pequena tropa, servindo para eliminar aqueles que tentarem uma fuga desesperada. Jorkin não queria utilizar as catapultas para tomar a cidade porque ainda tinha um forte apreço por sua cidade natal.

Ao se aproximarem de Cordol, os batalhões se separaram, como combinado e o das sentinelas avançou. Ao melhor se posicionarem, os outros batalhões pararam, aguardando o sinal de Jorkin. Na cidade, o batalhão das sentinelas se infiltrava com facilidade. O ataque havia começado.

* * *

Em uma montanha pouco ao norte de Cordol, um portal se fechava depois que seis elfos passaram por ele. O portal fora aberto em uma parede de pedra, pouco abaixo de uma pequena e boa área plana da montanha. Subiram com calma, cuidando para não escorregar na pedra molhada da chuva.

Ao chegarem ao topo, Grabor se posicionou o mais próximo possível do centro. Ao redor dele, Allie, Hila, Tom, Amber e Effort faziam um círculo. Todos estavam nervosos, mas Grabor era o único que transparecia. De onde estava, Effort se agachou e aproximou as mãos. Concentrou-se por um breve segundo e materializou um pó cinza que escorria de suas mãos para o chão. Sem parar de materializar o material, fez um círculo grande ao redor de Grabor e um menor ao redor de Hila, Allie, Tom e Amber. Antes de finalizar a materialização, fez um circulo também pequeno ao seu redor.

Enquanto Effort construía o circulo do ritual, Amber e Tom levavam, respectivamente, uma adaga, posicionada do lado direito de Grabor, no chão, e a poção de purificação, posicionada do lado esquerdo de Grabor. Após isso, voltaram as suas posições.

O pó cinza, mesmo com a chuva, não desapareceu muito pelo contrário, com a água e o mercúrio da chuva o pó se fixou na rocha. Com tudo pronto, Effort fitou Grabor:

–Quando quiser Grabor!


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Notas finais do capítulo

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