Estava pensando no ato heróico que Kanato fez. Nunca chegaria a pensar que ele seria capaz de deter Laito e
salvar Melanie.

–Ele foi tão valente...- disse Melanie.
–Sim, ele foi muito valente.-disse eu.
–Cara, o baixinho mostrou que tem garra.-disse Yuu.
–É, ninguém pensava que ele fosse capaz de enfrentar alguém- disse eu.
–É, mas ele e Rosarie estavam conversando hoje de manhã. E depois, ele defendeu ela nas barbas de Karl- disse
Yuu.

(Passando a narração para Kanato...)

Eu estava disposto a ajudar Subaru. Mesmo que doa, eu vou ajudar. Entrei no quarto de Rosarie e ela estava
sentada em cima da cama.

–Kanato?- disse Rosarie.
–Rosa-chan!- disse eu me aproximando dela.
–Algum problema?- disse Rosarie.
–R-Rosa-chan... eu... Rosa, alguém te mordeu?- disse eu tocando na marca de mordida.

Ao tocar, reconheci que as presas eram de meu pai. Também, subiu um tentador aroma apimentado e ao mes-
mo tempo, doce.

–R-rosa-chan... e-eu... posso provar seu sangue?- disse eu alisando seu rosto.
–K-kanato... seu pai...-disse Rosarie fortemente corada.
–Ele não vai saber.- disse eu.

A deitei na cama e subi por cima dela. Cravei meus dentes em seu pescoço e me subiu um calor. Meu corpo fer-
via, meu sangue borbulhava. A beijei sem pensar em nada e levantei sua saia. Sabia que estava errado, mas
lhe acariciei os seios, as coxas, o bumbum, a barriga... Em seguida, tirei-lhe o que me impedia de saciar meu
desejo. Segurei seus pulsos e comecei com minha loucura. Estava descontrolado, fora de mim. Não pensava
no que aconteceria depois, apenas, queria encher minhas mãos em suas curvas, suas belas curvas. Enquanto
errava docemente, ela gemia me pedindo para que eu parasse.

–Arre...tê... Arre..tê!- gemia Rosarie.
–Não dá... eu não consigo.- disse eu.

De repente, ouvi um barulho de passos. Rápidamente, vesti minhas calças e cobri Rosarie com o lençol. Me
sentei no pé da cama e pedi para que Rosarie fingisse que estava dormindo. Papai entrou no quarto acom-
panhado de Laito.

–O que estava acontecendo aqui?!- disse papai.
–Eu estava cantando pra ela dormir, papai.-disse eu.
–Ah é? Então, por que ela tava pedindo pra vc parar?- disse Laito.
–Ela estava cantando também.-disse eu.
–Ela parecia gemer, não cantar.-disse Laito.
–Mesmo? Nem notei.-disse eu.
–Laito, não me faça de idiota.-disse papai saindo do quarto.

Laito saiu logo em seguida. Percebendo que eles tinham ido realmente embora, Rosarie se levantou e olhou
para mim.

–Por que fez isso, Kanato?- disse Rosarie.
–Desculpa, Rosa-chan. Eu me descontrolei.- disse eu.
–Kanato... eu tenho medo do que Karl possa fazer se descobrir.-disse Rosarie.
–Eu não consigo mais te ver como uma madrasta.-disse eu.
–Mas eu sou sua madrasta. Não podemos continuar fazendo isso.-disse Rosarie.
–Rosa-chan... por favor...-disse eu.
–Não, isso não vai mais acontecer entre nós, combinado?-disse Rosarie.
–Rosarie... docinho...-disse eu.
–Não me chame assim!- disse Rosarie.

Mas onde é que eu estava com a cabeça? Meus sentimentos estavamos mais confusos que o anime Amnésia.
Tentei colocar na cabeça que: Akira é amor, Rosarie é desejo. Mas tudo o que me vinha na cabeça eram os bus-
tos cheios de Rosarie. Estava pirando? O sangue dela parecia um estimulante sexual.

(Voltando a narração para Akira...)

Estava de boa lendo um livro, quando Kanato entrou no nosso quarto com o cabelo bagunçado e roupa desa-
jeitada.

–Aki-chan! Quem mordeu o pescoço de Rosarie não foi Subaru!- disse Kanato.
–Então, quem foi?- disse eu.
–Foi o papai. Além disso, deve ter acontecido mais coisas, já que ela não é mais virgem...-disse Kanato
–Como você sabe se ela é virgem ou não?- disse Melanie.
–É... bem... preciso ir, tchau!- disse Kanato saindo rápidamente.

As minhas irmãs começaram a rir.

–O que houve?- disse eu.
–Existe corno de todo o tipo, mas o Karl é o pior de todos.-disse Yuu.
–Por que?- disse eu.
–Por que ele diz que mata, mas não mata e ainda bebe por causa do peso do chifre.-disse Melanie entre risos.
–Vcs, heim...-disse eu saindo do quarto.

Ao sair do quarto, surpreendi Kanato e Rosarie se beijando no corredor. Me virei de costas e andei até o quarto
de subaru.

–Subaru-chan?- disse eu.
–Aki-chan!- disse ele se levantando.
–Subaru... eu... agi mal, eu... estava cega de ciúmes.-disse eu.
–Aki-chan... Aki-chan, eu te amo!- disse Subaru.
–Eu também te amo, Sub-chan!- disse eu.

Ele segurou minha cintura e encostou sua boca na minha. Fechamos os olhos e ele me beijou lentamente e do-
cemente. Tirou meu casaco, minha blusa, meu short... Me deitou na cama e se deitou por cima... Não sabia bem
o que estava acontecendo, mas... me entreguei profundamente. Ele se despiu e começou a fazer algo que doía.

–S-subaru... está doendo...- disse eu.
–Sim, eu sei. Até saiu sangue...- disse Subaru.
–O que???- disse eu.
–Não se preocupe, é normal. A dor vai aliviar.- disse Subaru.

Depois de um tempo, a dor aliviou. Ele me beijou docemente e o que ele estava fazendo começou a ficar agra-
dável. E depois foi ficando maravilhoso, e depois, eu não podia mais me controlar.

–Sub-chan! Estou maluca de prazer!- disse eu.
–Que bom que está gostando...- disse Subaru.

Eu não estava mais aguentando! Cada vez mais prazeroso! Começava a gemer descontroladamente! Era um
carinho tão bom... Nunca mais quero parar de receber esse carinho.
Chegou a um ponto que foi tão prazeroso que quase enlouqueci. Ele parou de fazer o tal carinho e se deitou
ao meu lado.

–Como se sente, Aki-chan?- disse Subaru.
–Como se tivesse visitado o céu.- disse eu.

Ele me beijou novamente.

–Quero que você faça de novo.-disse eu.
–Dessa vez, eu só paro quando o sol nascer.-disse ele sorrindo.

Ele subiu em cima de mim e fez novamente o carinho. Como prometido, ele só parou ao nascer do sol.