Antes que seja tarde escrita por AC


Capítulo 20
19°


Notas iniciais do capítulo

olá gente, milhões de desculpas pela demora mais abaixo darei maiores explicações.
se tiver alguém lendo ainda agradeço e mil abraços e beijos pela paciência, mas eu prometi e vou cumprir...JAMAIS ABANDONAREI A FIC.
Pode demorar, mas um dia com certeza eu escreverei o final!!



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A muito ela imaginava estar com aqueles belos braços morenos enroscado em sua cintura. Não conseguia mais sequer lembrar de como era a sensação sublime de ter aquela mulher em torno de si.

Brittany acordou separando-se vagarosamente do corpo dormente de Santana com cuidado para não acordá-la, ajeitou os cabelos encaminhou-se ao banheiro arrumou-se e então foi a cozinha preparar um café para a mulher adormecida na cama que guardava tantas lembranças juvenis, muitas das quais partilhava com a mesma mulher que agora jazia inconsciente em sua cama.



– Ora, ora docinho. Isso são horas de acordar? - Brittany ouve o som da voz de sua mãe lhe tirando do devaneio em que se encontrava.

– Mãe a reunião acabou tarde, eu até acordei cedo se levar em conta a hora em que cheguei em casa.

– Achei que você tinha acordado tarde porque passara a noite acordada se divertindo com o amor da sua vida.

– Mãe! Como sabe que a Santana está aqui?

– Docinho vocês chegaram tarde, mas eu estava acordada na hora em que vocês chegaram e vi. Diz para mamãe, vocês voltaram?

– Ela disse que vamos tentar. Ela precisa voltar a confiar em mim e eu entendo, sei que errei com ela, mas eu a amo tanto que nem sei como fazer para provar.

– Docinho só faça o que achar certo em seu coração.

– Mas ai é que está eu não sei mais se nos duas juntas é o certo. Eu quero e agora eu tenho certeza que a Santana é o amor da minha vida, mas eu não sei se ela pensa assim ainda.

– Minha criança sempre acreditei que vocês duas ficariam juntas. Vocês tinham aquele tipo de amor que a gente sabe que dura para sempre, lembro quando vocês eram mais novas e não se desgrudavam, mesmo quando você namorou aquele menino da cadeira de rodas... como era mesmo o nome dele?

– Artie mãe.

– Esse mesmo, mesmo nessa época eu sabia que mais cedo ou mais tarde você acabaria voltando para a Santana, que era com ela que você iria casar.

– Por que você nunca me disse nada nas vezes em que eu escolhia ficar separada dela mesmo ela pedindo para voltar?

– Meu amor, você tinha que descobri isso sozinha.

– Mas talvez seja tarde demais, Santana agora pode estar amando outra pessoa e eu não quero ser premio de consolação, mas também não quero desistir. Sei que se a Santana escolher ficar com a outra ela terá a chance de ser feliz, mas será que eu saberei ser feliz apenas vendo a felicidade dela?

– Primeiro nunca é tarde para lutar por quem se ama, segundo nunca desista mesmo que pareça tarde demais e por ultimo ela está na sua cama e isso deve significar algo.

– Ela só esta lá porque a Rachel também não tem certeza do que sente.

– A Santana está gostando da menina do coral?

– Essa mesma.

– Bom isso não importa, ela está aqui e você tem a chance de provar para ela que você a ama e que não a trocaria por nada e se a outra não sabe o que sente mostre que você tem certeza que ela é a mulher da sua vida e faça de tudo para fazê-la feliz, mas se mesmo assim ela escolher a outra lide com isso na hora que for preciso, porem nunca se esqueça que eu sempre estarei aqui caso você precise Docinho.

– Valeu mãe. Vou levar um café na cama para ela porque com certeza ela deve acordar de mau humor e de ressaca e eu já quero mostrar que eu me importo com ela mesmo nos pequenos detalhes.

– Certo eu te ajudou.






No pé da escada uma Santana sonolenta acompanhava a conversa, pois assim que Brittany levantou ela acordou e decidiu levantar-se, mas ao ouvir a conversa decidiu escutar incógnita e agora não sabe se fez bem ou mal em escutar, porem antes que sua presença fosse notada ela volta para a cama e fingi dormir até a entrada de Brittany com uma bandeja carrega de alimentos para o seu café da manhã.









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Quinn estava ansiosa, apreensiva, nervosa... não havia uma palavra no vocabulário que definisse exatamente como ela estava se sentindo.

Ela sabia que era cedo demais para qualquer avanço sexual entre ela e Rachel, mas ainda assim só de saber que estaria apenas as duas numa casa sem que houvesse chance de interrupções a deixava muito, mas muito confusa sobre como deveria agir.

Parte dela queria ser romântica e sensível, mas para ser honesta consigo mesma ela não lembrava-se mais de como era ser assim, na verdade nunca fora, a única pessoa que causava tal vontade nela estava agora esperando sua presença.

Tentava lembrar-se de todas as fantasias românticas que havia criado durante o colegial enquanto imaginava as mil formas diferentes que se declararia para a pequena cantora que habitava em seu coração, mas por serem fantasias sempre soube que nunca haveria chance alguma de serem realizadas, porem agora estava a poucos minutos de encontrá-la e todas as fantasias pareciam um borrão e obviamente não poderia usar nenhum de seus relacionamentos anteriores como base para como agir, pois desde da faculdade não tinha um relacionamento de fato e estes todos foram com rapazes que ela sabia que no fundo sequer se importava com qualquer um deles.

As garotas que se envolveu eram casos de uma, duas noites, uma semana no máximo, nunca quis se apegar na esperança vã de deixar-se solteira para Rachel, mesmo que nunca tivesse uma chance real com ela queria não ter amarras no caso de a oportunidade surgir e mesmo que isso a fizesse parecer uma desesperada não se arrependia porque agora na porta da casa dos pais daquela que amava sabia ter sido a decisão mais acertada da sua vida.



Rachel ainda estava confusa em relação a tudo que fora dito tanto por ela como por Santana na noite anterior, mas ela só tinha poucos dias para tirar a duvida do que sentia por Quinn e não teria tempo para ficar remoendo o que cada uma disse, depois em New York talvez ela refletisse tudo, mas agora tudo o que ela poderia fazer era se deixar experimentar, viver o que quer que Quinn tinha para oferecer.

Saber que ela talvez sentisse algo por ela desde do colegial a emocionava e a confundia, precisava de provas, precisava entender como tudo ficou tão confuso, mas antes de tudo precisava saber se o que quer que ela e Quinn sentiam era real ou apenas uma fantasia juvenil irrealizável.

Seu coração pareceu pular uma batida assim que ouviu o som da campainha anunciado a chegada da loira de olhos amêndoas e assim que abriu a porta o ar pareceu fugir de seus pulmões.

Quinn estava linda, mas ao pensar bem Rachel não conseguia pensar numa única que vez em que ela não estivesse linda.

– Pontual, gostei disso. - disse Rachel se recuperando da bela visão que a loira era dando espaço para a loira entrar na casa.

– Não poderia desperdiçar um segundo da chance de partilhar da sua presença. - Disse Quinn entregando um buque de lírios.

– Você é sempre galante assim ou é só comigo? - enquanto fazia sinal silencioso para que ambas sentassem.

– Não vejo o que disse como galanteio, pois só disse o que considero verdade. Estar na sua presença para mim é um presente maravilhoso e bons presentes são raros e devem serem apreciados o máximo possível. - disse Quinn após sentar-se de lado para ficar com o rosto de frente para Rachel.

– Me sentirei importante se continuar a me elogiar assim. - Rachel desviou rapidamente os olhos da profundidade amêndoa que a mirava.

– Primeiro para mim você é importante, segundo não é elogiou é uma constatação dos fatos. Você é linda e apreciar sua beleza é uma dadiva que eu seria louca se não valorizasse. - Quinn com a ponta do dedo indicador virou o rosto de Rachel para que essa a olhasse nos olhos.

– Está ai algo que eu nunca imaginei, Quinn Fabray me dizendo que sou linda. - disse Rachel desconcertando a loira a sua frente.

– A Quinn do colegial era uma criança tola e imatura que não admitiria o obvio por medo do que os outros iriam pensar. A verdade é que sempre lhe achei bonita. - Quinn então desvia os olhos mirando o chão.

– Mesmo com as roupas que eu vestia no colegial? - em tom jocoso Rachel questiona.

– Até mesmo assim, sua beleza é única Rachel nada te faria menos bela. Claro que há formas de destacar ainda mais sua beleza, mas nunca de escondê-la. – Quinn volta a fitar os olhos chocolates firmemente.

– Sei que é cedo, mas gostaria de beber algo? - Pergunta Rachel desviando do assunto, pois ficará levemente incomodada com a profundidade do olhar da outra sobre si e por não saber se era a hora exata de abordar tais assuntos.

– Um copo não fará mal, além do mais ontem sequer bebi então não vejo mal algum em beber um copo a essa hora. - Quinn entende que talvez seja cedo para tal abordagem e tenta controlar sua ansiedade.



Aos poucos a conversa fluía, revelam o que andaram fazendo pelo tempo em que não se viram.

Quinn contou sobre os filmes, projetos.

Contou que sua mãe quando ela revelou ser homossexual só lhe disse que já sabia há muito tempo e que só esperava que ela descobrisse sozinha, mas que esperava que ela só fosse assumir isso em publico se acaso fosse com uma mulher com quem pretendesse casar que se fosse só um casinho era melhor ficar dentro do armário mesmo, porque uma coisa é ser gay com um relacionamento estável outra é ser uma pegadora famigerada sem rumo na vida. Aos risos revelou que sua irmã quase pulou de alegria porque ao menos ela não seria a única Fabray a morar no “brejo”.

Rachel falou das peças, das participações em séries quase revelou que fugia de participar de filmes por causa dela, mas achou melhor esperar outro momento para essa revelação.

Contou que seus pais quase se separaram por duas vezes, mas que no fim sempre acabavam voltando.

Falou sobre algumas situações constrangedoras que viveu em função das peças de teatro e aos poucos cada uma foi se inteirando da vida da outra.


Ambas se sentiram tão a vontade que não havia limites em sua pequena troca de informações.



– Sei que deve ser um assunto complicado para você falar e se não quiser me dizer nada fique a vontade, mas ontem na reunião você deu a entender que você mantem contato com a Beth e eu só queria saber como isso aconteceu. - Quinn ao ouvir a pergunta sabe que esse assunto é tão ou mais complicado para Rachel do que para ela, pois mesmo indiretamente isso mexia profundamente com os sentimentos de ambas. Rachel notando o silencio prolongado se apressa a dizer. – como eu disse não precisa falar nada caso se sinta incomodada.

– Não é isso, é que eu sei que esse assunto mexe com você também e eu acho que eu nunca pedi desculpas para você por dar a minha filha para ser adotada justamente para a sua mãe.

– não precisa se desculpar, você fez o que achou que fosse melhor para ela eu entendo.

– Não foi só isso Rachel, sim foi também por achar que era o melhor, mas a escolha da Shelby não foi apenas por ser o melhor, mas porque de alguma forma eu acreditei que talvez se ela fosse criada por sua mãe ela seria parecida com você. Sei que parece estranho o que vou dizer e nem sei se você esta preparada para ouvir isso, mas quando eu estava gravida toda vez que você cantava Beth se mexia ou sossegava, porem eu sabia que era por sua causa, pois você a acalmava, a fazia feliz apenas com a sua voz e eu fantasiava que era porque ela queria que você também fizesse parte daquele momento.

“Eu criei fantasias idiotas que eu sabia que não poderiam serem realizadas, mas quando Shelby demonstrou a vontade de adotá-la eu pensei que talvez por ela partilhar dos mesmos genes que você e por ser parecida com você se ela a cria-se Beth se sentiria como ela se sentia na minha barriga toda vez que ela ouvia você cantar. Eu pensei que essa fosse uma forma de ter certeza que Beth seria feliz.”



Rachel ao ouvir a voz da loira emocionada revelando tais detalhes do porque ter escolhido Shelby para adoção de Beth sentiu-se tocada e até mesmo um tanto intrigada, parte dela quis saber quais eram as fantasias, parte dela já tinha uma ideia e tinha medo de saber, mas ao ouvir que ela Rachel fora o verdeiro motivo de Beth ter sido adotada por Shelby Corcoran a fez sentir mais leve como se fazer parte da vida da pequena criança que agora nem deveria ser mais tão pequena mesmo que indiretamente tivesse feito todo o sofrimento passado ter valido apena e agradeceu mentalmente Quinn por aquela revelação, porem ali na hora apenas se limitou a pegar as delicadas mãos da loira entre as suas num afago mudou como dizendo que estava tudo bem e quando a loira olhou em seus olhos novamente soube que não era apenas uma fantasia juvenil irrealizável, a loira lhe amava profundamente e era perceptível. Soube naquele instante que a loira seria capaz de dar a sua própria vida em troca da dela.

Foi naquele instante, naquela simples troca de olhar que nada mais foi preciso ser dito, não precisava de provas, de gestos nem nada, ali naquele instante Rachel teve a certeza que Quinn sempre a amaria.



Quinn não saberia precisar quantos segundos, minutos ou horas ficou pressa ao olhar chocolate de Rachel, mas percebeu a mudança repentina no olhar da mesma como se lhe tivessem revelado o segredo da vida, ela não soube afirmar o que a adoção da Beth revelou de fato para Rachel, mas algo no olhar da morena havia mudado. Algo profundo e revelador.











Só o tempo seria capaz de elucidar o que cada uma sentiu naquela troca de olhar.


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Notas finais do capítulo

Queria antes de mais nada explicar.
fiquei sem pc até o mês de maio quando finalmente comprei um novo, pq o antigo sequer deu para consertar, tive que me mudar e com isso fiquei sem internet até o inicio do mês de setembro.
por ultimo e mais importante eu sei que rumo darei a historia, mas me faltou criatividade para chegar até os pontos chaves que tenho planejado então se alguém se disponibilizar a me ajudar eu agradeço.
se ainda tiver uma unica alma que esteja lendo agradeço do fundo do meu S2
PS: desculpa os vários erros de português.



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