Lembranças escrita por Natalia Beckett


Capítulo 60
We found love right where we are


Notas iniciais do capítulo

Amorzinhos, estou aqui postando o novo capítulo mas vou ficar devendo a resposta dos comentários...
Preciso dormir que amanhã eu trabalho, mas pode deixar que quando eu chegar amanhã eu respondo aos comentários anteriores e aos que vão surgir ok?
Amorzinhos, obrigada a todos(as) que estão acompanhando a fic. Vcs são um número bem alto para a nossa aventura. OBRIGADA! :D

Para deixar a escritora mais feliz, por favor, comentem mais, sem medo. É muito importante para mim o feedback de vcs ok?

Mas vamos logo ao que interessa não é?
Bom capítulo criançada!

P.S.: Musiquinha com link no meio do capítulo - Ed Sheeran - Thinking Out Loud.



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Anteriormente em Lembranças...

– Vamos... Vamos... – Nossas mãos se esbarraram ao irem à mesma direção para pressionar o botão do andar dentro do elevador. Senti uma energia percorrer todo meu corpo. Céus, eu não devia estar aqui... Abrindo a porta do apartamento, Rick abriu espaço para que eu passasse. Como quem não esbanja a menor preocupação, Rick se dirigiu até a porta do seu quarto e chamou meu nome para acompanha-lo. Fiquei com receio de prosseguir e ele percebeu.

– Vem, eu prometo que não vou te morder... – Ele então capturou minha mão e delicadamente adentrou comigo no quarto dele.

– Não é nada demais sabe. Mas eu não resisti quando vi... – Ele então abriu a porta do guarda-roupa e retirou uma caixa enfeitada com um laço singelo. – Feliz Natal. – Sorri timidamente. Abri a caixa desfazendo o laço com cuidado. Era um pijama, cheio de motocicletazinhas estampadas em detalhes lilás. Enlargueci o sorriso espontaneamente.

– É muito fofo. Obrigada Rick. – baixei a cabeça timidamente. –Eu... Eu ainda não comprei nada para você e... Bom, eu me sinto sem graça... Eu...

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– Kate. – O jeito que ele chamou meu nome fez meu coração saltar como eu susto. Nossos olhares se encararam como um imã. Ele se aproximou de mim e com a mão direita dirigiu meu queixo para impor-me a encará-lo. – Não me importo com presente de Natal esse ano. Não me importo porque o único presente que eu queria era o que eu justamente deixei escorrer por entre meus dedos. – Aquelas pupilas dilatando sobre aquela íris azul. Eu sabia muito bem o que isso significava. Eu não iria suportar dessa vez. – Queria você de presente. – Por impulso me joguei em seus braços e captei seus lábios num beijo que a tanto eu queria dar, a tanto queria sentir o que só aqueles lábios me causam. Deus! Finalmente eu estava sentindo o que eu mais queria sentir e simplesmente não me permitia.

Nossas mãos começam a cruzar fronteiras que há muito tempo não cruzavam. Arrepios persistentes percorrem meu corpo. Sinto o barulho da respiração ofegante do Rick. O beijo parece não ter fim. Não me preocupo muito em respirar. Eu só precisava sentir. Sentir cada pedaço como se fosse a primeira e também a última vez. Eu o amo tanto. Sinto suas mãos desesperadas apertarem minha cintura, puxar meu corpo de encontro ao dele, subir pelas minhas costas espalhando o arrepio até aos pelos da nuca. Sinto um gemido satisfatório escapar pelos meus lábios. É tarde demais para dizer que não. Ele passa a beijar meu pescoço e desce a caminho do meu colo e eu amoleço em seus braços. Em instinto deixo de bagunçar seus cabelos impulsionando o corpo dele contra o meu e passo a trabalhar movimento para livrar o corpo dele do casaco e da blusa. Ele logo percebe e antes que palavras sejam ditas ele passa a fazer o mesmo com os tecidos que cobrem meu corpo. Casacos no chão e voltamos a nos beijar. É impossível descrever a intensidade. Da tensão alta, sinto o movimento baixar a intensidade, estamos ofegantes. Rick busca ar e tenta formular uma frase conexa.

– Eu... Kate... Desculpas. Eu sou um tolo... Mas... Eu te amo. Eu te amo muito. – Eu não precisava ouvir mais desculpas. O interrompi.

– Eu te perdoo. Eu... Não consigo... Não consigo. Eu preciso de você Rick. Eu amo você. Amo você!

Trocamos um sorriso sincero. Uma troca justa de energia, afeto e amor. Ele toca meu rosto e desliza delicadamente a mão em direção a minha nuca. Fecho os olhos buscando sentir cada toque com mais intensidade. Ele encosta os lábios suavemente nos meus. Iniciado um beijo doce, suave, sinto meu coração disparar. O puxo com força para perto de mim e o incito a intensificar.

Não demora muito e faltam poucas peças de roupas para nos livrarmos. Rick se distancia de mim e vai correndo em direção à porta do quarto e a tranca. No impulso que ele vem em minha direção eu monto em seu colo enquanto ele ainda estava de pé. Ele me segura e sinto suas mãos pressionarem minhas coxas. Belisco em mordidinhas sua orelha. Ele solta um ar abafado e murmura algo que não preciso saber exatamente o que foi para saber que em menos de segundos meu corpo foi arremessado em cima de sua cama e sinto seu peso cobrir a superfície do meu corpo.

Não nos preocupamos com nada nem com ninguém. O desejo é maior que qualquer percepção de pudor. Os sons que ecoam no quarto, alguns deles, eu nunca antes soube que existiam. A sensação que sinto ao estarmos como um só corpo é totalmente diferente e superior do que qualquer outra vez que estivemos juntos. Os movimentos são tão quentes e desesperados que não percebo o exato momento que fomos parar ali no chão ao lado da cama, mas lá estamos nós esperando que ainda haja mais minutos nessa hora, mais hora nesse dia, mais dia nessa semana.

Após o último arrepio, o último urrar e o último balbucio, eu me entreguei ao calor do peito do Rick. Enrosquei-me em seu colo como se fosse o ninho mais seguro de toda minha vida. Era a mais pura certeza que eu tenho; eu o amo mais que muita coisa nessa vida. Sua mão acaricia meu cabelo e seu braço me aconchega mais perto de seu peito. Nossas pernas enroscadas e nossas mãos a acariciar quem nos completa.

– Você é o amor da minha vida. – Rick declarou após um período de silêncio. Sorri largamente e acariciei sua face.

– Também te amo muito meu amor. Muito mesmo. – Nos beijamos suavemente. Rick aguardou ainda uns minutos até me puxar para cima da cama e nos aconchegarmos. Estava quase adormecendo quando ouço meu telefone tocar. – Rick... Rick... – Rick não responde, está sonolento. – Rick!

– Oi?! – Ele acorda de sobressalto.

– Minha mãe... Meu celular, tá tocando... Ajuda-me a procurar embaixo dessas roupas... Rápido!... – Ele pula da cama e nós começamos a vasculhar as roupas jogadas no chão de acordo com o som emitido do toque do aparelho.

– Achei! – Rick gritou.

– Obrigada... Alô?

– KATIE! ONDE VOCÊ ESTÁ?

– Mãe... – Olhei para o visor do celular, essa ligação era sua 10ª tentativa. Ela definitivamente vai me matar. – Mãe... Desculpa... É que...

– ONDE VOCÊ ESTÁ? OLHA A NEVASCA QUE ESTÁ CAINDO!

– Eu estou bem mãe. Eu juro que estou. Desculpa por não ter avisado.

– Você está com a Lanie?

– Mãe... – Depois de ter esquecido completamente que havia prometido para minha que estava a caminho de casa, eu não poderia mentir novamente. – Na verdade...

– Katherine, fale logo de uma vez! Eu e seu pai estamos preocupados.

– Eu estou na casa do Rick. – Disparei a frase tão rápida, como se fosse possível com isso, não sofrer as consequências. Mamãe respirou fundo do outro lado da linha. Eu pude imaginar perfeitamente a expressão de estarrecida no rosto dela. Além dos olhos a revirar.

– Você poderia ter avisado Katie. Sabe quantas vezes eu e seu pai te ligamos? Mais de 10 vezes! Você me avisou que estava indo para casa. Para casa!

– Mãe, eu realmente sinto muito. Foi... Foi meio que... Imprevisível. – Fitei Rick que cerrava o cenho preocupado, e soltou um pequeno sorriso ao ouvir o “imprevisível”. Tão imprevisível que eu ainda estava enrolada em um lençol.

– Uhum... Sei... Olha aqui mocinha, da próxima vez que isso acontecer, não terá desculpas. Vou querer você em casa até em baixo de chuva de fogo compreendeu!

– Ok mãe. – Confirmei derrotada.

– Mas apenas por hoje, nesse exato momento, por conta da nevasca, vou fingir que você havia me informado que iria para a casa do Rick. E QUE ISSO NÃO SE REPITA! Fui clara não fui?

– Sim senhora. – Confirmei sua ordem. – E obrigada... – Sussurrei antes de finalizar a ligação. Eu mal pus o celular no criado mudo e senti o lençol que me enrolava ser puxado. Junto com o tecido foi o meu corpo direto de encontro ao outro corpo despojado sobre a cama. Não preciso evitar ou pedir nada. Tudo é tão natural, tão espontâneo. Ele interrompe um beijo carinhoso e passa a fazer cócegas pelo meu corpo. Não espero o tempo para me recuperar e retribuo na mesma intensidade. Gargalhadas preenchem o espaço de cada cantinho daquele quarto. Não há ninguém em casa a não ser nós dois. Minha sogra está em Londres em exibição em um musical. Após soltar lágrimas de tanto rir, Rick põe o peso do seu corpo em cima do meu. Um beijo doce se inicia e ao passar de segundos se torna ardente. Já não há mais o que falar. Estamos unidos mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

E ai florzinhas e cravinhos? O que acharam? Acho que agora é pra 4ever and ever hein? Estilo final feliz... Será?
Amorzinhos, eu devo estar postando novamente do domingo pra segunda ok?
E por favor...

COMENTEM!
Tem bastante gente acompanhando a fic, mas com vergonha de comentar. Pessoal, eu não mordo... Só mando beijinhos doces. Comentem e me digam o que vcs estão achando. Preciso de um feedback ok?
Então até o próximo galerinha. ;)