The reality is a lie escrita por Lávineaceles


Capítulo 6
Caoítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Pois é. Renasci como uma fênix, por que andei morta. Sorry.



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A chuva caia vorazmente do lado de fora, podia se ouvir o barulho dos pesados pingos batendo no teto e no chão. De tempos em tempos os raios iluminavam toda Manhattan e os trovões assustavam algumas crianças. Mas não era como se Thor ligasse para isso. Seus pensamentos estavam em lugares distantes, ou melhor, em épocas distantes.
O Deus do trovão não se lembrava de quando havia perdido o irmão, apenas sabia que uma hora estava com Loki, seu irmão mais novo, e na outra tinha perto de si Loki, uma pessoa cruel e vingativa. Uma pessoa que não se preocupava com ninguém a não ser ele mesmo.
Thor sabia que o irmão iria atacar naquele dia. Dessa vez o trapaceiro não tentava esconder o que pretendia. Era obvio que ele queria chamar a atenção, ser visto e ouvido por todos do mundo.
Por pior que fosse a espera para agir Thor não queria que a hora do confronto chegasse tão cedo. Não por estar com medo, mas sim, pois por mais que negasse e tentasse esconder ainda sentia que Loki era seu irmão mais novo e que devia protegê-lo. Era esse sentimento que fazia com que Thor vacilasse às vezes ao lutar com Loki.
Quando o herdeiro de Asgard olhava para o moreno como oponente sabia que aquele não era o menino com quem convivera há tempos atrás e que aquele homem não hesitaria em mata-lo na primeira oportunidade que lhe surgisse, mas mesmo assim não conseguia ver em Loki a pessoa que sabia que ele havia se tornado.
Só que isso não faria diferença agora. Não apenas o trapaceiro podia se tornar cruel.
O antigo Thor, o que lutou ao lado do moreno teria piedade, mas esse não era o mesmo Thor. Esse era quase um clone do deus do trovão e não seria benevolente.
Um estrondo pode ser ouvido ao lado norte da cidade. Pelo que parecia Loki estava dando o seu Show. Thor girou o seu martelo e foi em direção à batalha futura.
A cada segundo que se passava o confronto estava mais perto e tudo o que o loiro esperava era que o traidor não estivesse lá. O trovejante queria resolver esse assunto sozinho, depois teria tempo para o Rogers.
Por pior que fosse a luta que se travaria em Midgard uma pior aconteceria. Bem acima daquele planeta azul uma nave flutuava. Ela se camuflava na vasta escuridão do universo. Essa grande nave abrigava vários prisioneiros, que eram de grande perigo para os objetivos dos tripulantes, eram mantidos em celas de alta tecnologia das quais era impossível escapar a menos que houvesse uma falha no sistema da nave. E para que essa falha acontecer precisaria de um milagre. E Stivens Rogers sabia disso e rezava a Deus para que acontecesse o mais rápido possível. O loiro sentia suas forças já se esvaindo e constantemente se via pensando em modos possíveis de alcançar a morte.
Isso fazia com que o soldado se sentisse envergonhado. Tantas pessoas no mesmo estado que ele e nenhumas delas pareciam fraquejar dessa forma. Ele sabia, pois a sua cela permitia que visse o que estava acontecendo nas outras.
Sua aparência não era a mesma dês de que havia chegado no lugar. Seus cabelos estavam tanto grandes e desarrumados, como a sua barba, tinha os olhos repletos de olheiras e o rosto cheio de ferimentos.
Sua alimentação não estava sendo das melhores e isso levou a uma perda de peso.
O que restava do antigo Stivens Rogers estava encostado em uma parede com um filete de sangue escorrendo bela boca. Ele sentia o peso do sono e do cansaço nos ombros. Não dormia fazia um bom tempo e isso estava começando a fazer falta.
Os azuis olhos do homem lutavam para se fechar enquanto o loiro lutava para manter eles abertos com a desculpa. Se dormir estou morto. Mas não conseguiu, no fim o cansaço venceu a força de vontade e o loiro caiu em um profundo sono sem sonhos, um sonho escuro.
Acordou com o grito feminino completamente aterrorizado. A sua visão estava embaçada, mas mesmo assim conseguiu perceber que a porta de sua cela estava aberta. O homem se levantou e teve a sensatez de quando sair pegar um pedaço de aço que achou jogado no chão perto da porta.
Saiu vagarosamente por meio aos escombros do que restava daquela sessão de selas, havia muita fumaça. As outras celas também estavam abertas.
O homem olhou para dentro da cela e o que viu o deixou perplexo. Lá havia dois cadáveres, uma mulher abraçando uma criança parecendo tentar protegê-la, que não se pareciam nem um pouco com humanos. Mas isso não fez com que o homem se sentisse melhor.
Rogers estava tão intertido com a visão a sua frente que um dos seres de pedras rochosas vinha em sua direção com uma arma. Por sorte jogou o corpo para o lado no ultimo segundo e o tiro passou bem perto, mas não chegou a atingi-lo.
O loiro avançou no seu atacante e atingiu-o com a barra que carregava. O aliem caiu no chão e não se sabia dizer se ele estava vivo ou morto.
Rogers não esperou para ver o resultado apenas pegou as armas que estavam com ele e continuou a andar e olhar dentro das celas em busca de sobreviventes.
Infelizmente os resultados não foram os melhores, em todas as celas que fora, apenas mortos. Pelo que parecia aqueles seres haviam limpado assim que ouve um problema na nave.
Rogers inspecionou todas as celas e depois de mais nenhuma esperança seguiu um corredor no qual era quase impossível ver algo. Rogers concluiu que no final daquele corredor acharia a causa da explosão.
Seguiu calmamente aquele caminho e ao chegar ao final viu mais celas abertas. A esperança de encontrar mais alguém vivo voltou ao homem que não esperou se quer para verificar se o local estava sem guardas.
Correu até a primeira cela e entrou. Lá havia uma espécie de maca com tubos escorrendo um liquido espesso e transparente.
–- Você está bem? -- Perguntou com a esperança de ouvir uma resposta.-- Não vou te machucar, estamos do mesmo lado.
–- Quem é você? -- Disse uma voz vinda das sombras. -- Não brincais, estou em vantagem uma vez que te vejo e tu não sabes onde estou.
–- Sou Stivens Rogers, também fui capturado por esses bichos. Venho dos Estados Unidos da America.
Das sombras um homem saiu. Ele era auto, porém muito magro. Seus cabelos negros passavam o ombro e seus olhos verdes mostravam sinas de cansaço, mas mesmo assim era uma figura imponente.
–- E eu sou Loki, filho de Odin deus de Asgard.


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Notas finais do capítulo

E ai pessoas o que acharam?



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