The reality is a lie escrita por Lávineaceles


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Sei que não é sábado, mas terminei e resolvi postar.



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Os raios caiam com voracidade e uma tempestade parecia se formar na ilha de Manhattan. Para algumas pessoas era apenas uma mudança de clima repentina, mas muitos sabiam o verdadeiro significado daquilo: Thor. O deus do trovão estava em, igualmente aos seus raios, furioso. Ele agora estava naquela ilha do mundo conhecido como Mdgard a procura de seu irmão adotivo. Até mesmo para Thor não era complicado prever o próximo passo do moreno. Pelas conclusões do deus do trovão Loki queria vingança, dessa vez não com os Asgardianos, mas sim os que o venceram. Os Midgardianos.
Não pensando duas vezes ele foi diretamente à casa de Tony Stark dar a bela novidade para o playboy e assim conseguir tomar alguma providência e, mesmo não querendo admitir, pedir ajuda para deter Loki. Chegar à casa de Stark foi fácil o grande problema era que Thor não era exatamente delicado, então ao invés de abrir ou bater na porta ele acabou arrebentando parte dela e entrando sem a menor cerimônia. Além da porta mais alguns objetos foram destruídos e seus destroços foram esparramados pelo chão de mansão com vista para o mar do milionário Tony Stark. Além da porta e de alguns objetos de decoração, do outro lado da sala, algumas bebidas e alguns copos de vidro que ficavam em uma espécie de mine bar.
Do porão de sua casa Stark pode ouvir o que não era um barulho pequeno. Subiu as escadas correndo e quando viu o razão do estrondo não pode se controlar.
–- Existe uma coisa chamada campainha Thor, e mesmo que não existisse o J.A.R.V. S está aqui para me avisar quando tem alguém chegando. Provavelmente eu não te atenderia, mas isso não é motivo para destruir minha casa.
–- Loki fugiu Stark, não me pergunte como.
Thor estava mesmo furioso. Ele andava de um lado para o outro em meio aos destroços da antiga porta. E as palavras seguintes de Tony não ajudariam nem um pouco.
–- Então Rogers podia estar certo.
–- Como assim Stark?
–- É que... Bem Fury sumiu do nada e... --O moreno falava e se dirigia ao lugar onde estavam suas bebidas tomando cuidado para não se machucar nos destroços. --Quer uma bebida? --Perguntou com uma leve careta de descontentamento ao ver algumas de suas bebidas destruídas. É claro que Tony não estava preocupado com a bebida e o prejuízo tomado, ele estava assim mais para implicar com Thor.
–- Diga rápido. Foi o Loki, eu sabia!
–-Mantenha a calma, Thor, ninguém tem certeza de nada. --Bebeu um pouco do whisk que havia acabado de colocar em seu copo e fez uma cara pensativa contraindo os lábios para dentro.-- Eu acabei de defender o Loki... Isso nunca aconteceu.
Thor estava em fúria não pensava direito no que faria.
–- Onde ele está Stark?
–- Não sei. Foi Rogers quem disse que ele foi visto, mas não sei onde...
O deus do trovão não esperou com que a frase fosse terminada e saiu quase pelo mesmo lugar que entrou. É claro que ele não pode deixar de arrancar a outra parte da porta que estava inteira.
–- Ele já havia feito um buraco. Para que outro? --Disse para J.A.R.V.S. --Me lembre de comprar um óculos para ele.

Depois da conversa não muito produtiva Thor não perdeu tempo. Foi em busca de seu irmão adotivo, o problema é que o loiro não fazia a menor idéia de onde Loki se encontrava.

Longe de toda aquela confusão um outro loiro, porém mais atento aos detalhes, levantava seu próprio corpo usando apenas um dos braços e uma barra de ferro presa na parede. Ele estava aponto de perder o que restava de suas forças, o braço que usava estava doendo anormalmente e o outro estava pendurado. Por que o homem não usava o outro braço? Simples, pois o outro estava quebrado.
Seus dedos sangravam e sua testa também, seus cabelos loiros estavam manchados do mais puro púrpuro. Aquilo que um dia fora um uniforme - longe de ser -belo bem cuidado estava em farrapos e também, em algumas partes, tingido de púrpura. A respiração dele estava ofegante de tal forma que podia ser ouvida da sala ao lado e nem era preciso aumentar o microfone para ouvi-la. Tudo isso podia ser bem visto pelo monitor de 42 polegadas da sala de vigilância. Todos os presos podiam ser vistos daquele lugar, mas o loiro era o que estava fazendo a diferença no momento. Desde que havia chegado ao local não havia parado de lutar um segundo. Já havia sido submetido ha varas situações desde tortura mental a escassez de água e comida, mas nada o deixava abater.
Os seres roxos com pele pedregosa já estavam ficando extremamente bravos com isso. Mas sabiam que aquele insolente era valioso de mais para ser morto, por enquanto.
–- Que droga! Esse maldito não vai parar de tentar?
–- Pelo que parece ele é mais forte que pensávamos. --Esse assunto estava em pauta há um tempo e se não houvesse uma intervenção de um de fora não acabaria tão cedo.
–- Maldita seja a raça dele. Que sejam todos exterminados. --Bradou o ser roxo em tom mais alto. Sua voz soava horripilante. Traria calafrios a qualquer um que fosse colocado em ele na mesma sala.
–- Vão ser, mas agora vá vigiar o outro maldito. --Outro igual os que estavam discutindo apareceu de súbito. A única diferença entre ele e os outros era apenas a roupa.
Um dos monstros saiu e foi até outro lugar onde havia outro monitor com outra sela na tela. Mas a pessoa que estava nessa sela não se encontrava tão bem quanto o loiro. O homem que estava na sela se quer se mexia. Ele tinha algum tipo de soro ligado aos braços e estava em uma espécie de incubadora de vidro. Podia-se ver que aquele homem estava a um bom tempo naquele estado, pois se encontrava magro e pálido, porém vivo. Parecia que ele havia sido deixado lá à deriva para algum momento morrer e realmente havia sido.


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