Minha tia entra e nos olha com desconfiança.

–o que vocês estavam fazendo? Pergunta ela.

–nada mamãe,estávamos conversando.Clove disse que vai me dar roupas linda que ela não usa mais.

–hum...tudo bem,Clove seja bem vinda.

–obrigada,tia.

–sua mãe me deixou regras bem rigorasa...nao sei o que fez,mas não deve ter sido nada legal...

–e,não foii legal o que eu fiz,e me arrependo... minto.

–bom,eu vou fazer algo pra comermos..

–tia,meu pai sabe que eu estou aqui?

–não sei.

–e quanto tempo eu vou ficar aqui?

–também não sei querida.ela some pra dentro da cozinha.

Minha tia não era ma,bem pelo contrario. O problema era meu tio,marido de minha tia,ele não gostava de minha mãe. E eu não sabia o motivo e inconsequentemente ele não gostava de mim também.

Minha tia e o resto da família dela nunca compareciam nas festa da mamãe,e não foi por falta de convite.

Sou tirada de meu devaneios pelo meu primo,Robert,o irmão mais velho de Rue.

–Você cresceu em baixinha! Parece até uma bonequinha!

–oi Robert,você também cresceu.

Robert era alto,forte,com os olhos amendoados verdes escuros e um sorriso lindo.

Eu não sei muito da vida de nem um deles,só sei que trabalham muito.

–há quanto tempo não nos vemos? Uns sete? Oito anos?

Robert se igualava de idade comigo,a ultima vez que nos vimos foi em um natal da família em que eles foram pra minha casa,Rue nem era nascida,depois disso eles nunca mais foram até la e visse versa.

–não sei,mas faz bastante tempo. Digo.

–chaga de papo furado Robert,os cavalos não tomam banho sozinhos. Falo o pai dele que nem se quer me cumprimenta.

–estou indo!ate mais Clove.

–até mais. Ele sai pela porta logo após seu pai.

Rue me chama pra tomar café com sua mãe e ela,mas eu não consigo...por mais que não esteja nada mal ficar aqui eu quero ir embora,quero ver e sentir Cato.

–por isso que esta magra desse jeito! Diz minha tia me tirando de meus pensamentos.

–tia,por que você não tem mais contato com nossa família?

–bom...sua mãe não gosta muito do marido que eu escolhi,mas eu o amo...Sua mãe acha que tudo tem que ser do jeito que ela quer,mas não e bem assim...

–foi isso que aconteceu comigo... falo pra mim mesma.

–que? Fala Rue com a boca cheia.

–nada. Digo.-to sem fome. Saio da mesa e vou pro velho moinho.

Ouço passos atrás de mim mas não me importo:

–então priminha,por que esta nesse fim de mundo? O que você aprontou?

–eu não aprontei nada,foi meu coração.

–já sei,se apaixonou por um pobretão!

O olho e rio da piada.

–mais ou menos...

–olha,foi exatamente o que aconteceu com minha mãe...ela se apaixonou pelo meu pai e largou tudo. Hoje eles estão juntos,pobres mas juntos e felizes.

–você acha que eu devo fugir?

–não só acho,como vou te ajudar,mas antes me diga uma coisa.Você o ama mesmo? E ele te ama?

–calo que o amo! E ele me ama!

–ta,ok,mas como voce sabe que ele te ama?

–ele me disse!

–depois nos do interior que somos burros!

–ele me ama sim!

–ok,eu vou te ajudar,mas só vou deixar você ir com ele,quando eu vê -lo e sentir que ele te ama.

–ok.

–ele sabe que esta aqui?

–mais ou manos,eu tentei dizer a localização mãe eu não sei.

–ta,me de o número dele,que eu ligo e falo onde estamos.

–ta bom. Dou o número de Cato e logo Robert some do moinho pra falar com ele.

Estou tentando achar um lugar onde Clove me descreveu,mas não consigo.

Vou pro trabalho cedo da manha e me faço de idiota,como se não soubesse de nada,mas a primeira oportunidade que eu tiver vou falar com o pai dela.

Estou subindo as escadas pra entrar no escritório do pai dela e ouço a voz da mae de Clove:

–leve isso pro mesmo lugar a onde deixou ela. Ela entrega uma mala pro motorista.

Me escondo e quando ele sai não penso duas vezes em ataca-lo.

–a onde ela esta!

–ela quem! O cara se faz de desentendido.

–onde esta Clove!

–eu não posso falar.

–ou você fala ou morre! O pego pelo pescoço.