Não pode ser escrita por monirubi2009
Notas iniciais do capítulo
Bem, é mais para dar um começo simples no que pretendo.
OBS: Sò lá pra frente vou fazer com que seja "descoberto".
Tudo estava indo muito bem para os novos campistas. O lobo na forma humana aparece para todos no acampamento deixando os novatos estarrecidos, principalmente Adriana. Algo no lobo humano chamara a atenção de Adriana.
Ele vestia uma calça marrom, uma camiseta branca e botas, mas as mãos que chamaram a atenção, ele usava luvas esportivas.
— Porque você usa essas luvas? – pergunta Adriana.
— Porque eu preciso. – responde Alexander sentando-se no banco.
— Mas sempre existe um motivo para se usar algo assim. Ou você é motoqueiro ou... – fala Adriana encarando.
— Adriana já chega. – diz Adrian se intrometendo na conversa.
— Não enche. – responde Adriana.
— Olha todo mundo aqui já fez essa mesma pergunta que você fez só que não posso dizer o motivo totalmente. – fala Alexander.
— Alexander venha até aqui. – grita Quíron desesperado.
Alexander se levanta e se dirige até Quíron.
— O que foi? – pergunta Alexander calmamente.
— Hades precisa que você vá encontra-lo no submundo. – diz Mr. D.
— E o que ele quer que não possa vir pessoalmente aqui? – pergunta Alexander calmamente.
— Hades? – pergunta Marcius confuso.
— Hades, o deus dos mortos, irmão de Zeus e Poseidon. – diz Clarice.
— Hum. Cada vez mais interessante. – diz Marcius.
— Não sabemos o que ele quer. Só recebemos esse comunicado dele através do Nico. – diz Quíron.
“Alexander preciso que você venha rápido aqui em baixo. Preciso falar urgentemente com você. É uma questão bem delicada para que eu vá pessoalmente até o acampamento para falar na frente desses garotos. Espero-te em minha casa o mais rápido possível. Hades.”
— O que será que ele quer... Eu vou até lá e enquanto eu estiver fora mantenha a todos dentro desse acampamento. – fala Alexander – Não permita que nenhum deles vague por qualquer lugar desprotegido e sozinho.
— Está bem. Farei isso. – diz Quíron – Vai levar mais alguém junto?
Todos começam a ficar nervosos. Eles poderiam sair em missão.
— Acho melhor não. Eu provavelmente terei que ir sozinho. – fala Alexander.
E então Alexander se prepara para partir.
— Porque vai sozinho? – pergunta Adriana nervosamente.
— Porque é mais seguro. – responde Alexander pegando um colar de ouro com um pingente de arco e flecha.
— Mas por quê? E o que é esse colar? – diz Adriana.
Ao ouvir o que Adriana falara Alexander a encara decifrando o que ia pelo olhar da mesma.
— Olha Adriana. Sei que o Quíron contou sobre mim e como ele já disse, eu já possuo alguém em minha vida há tanto tempo, bem antes de você nascer. Então é melhor você parar por aqui para que não se machuque emocionalmente. Não vou poder dar o que você tanto quer nesse momento e nem nunca. Duras palavras? Pode até ser, mas é necessário. E Hades não é bem uma “flor que se cheire”, ele ainda está aprendendo sobre como ser melhor para com os outros. – diz Alexander encarando Adriana.
A fisionomia de Adriana passa a ser triste. E ela não sabe o que fazer.
— Melhor não ficar assim porque inimigos podem tirar proveito. E você vai encontrar alguém que seja “feito” pra você. Alguém que te faça muito feliz. Basta dar tempo ao tempo. – diz Alexander se distanciando.
Alexander e os outros estão na entrada do acampamento.
— Tem certeza que você vai de táxi? – pergunta Mr. D.
— É o método mais rápido e “seguro” de chegar até Hollywood. Tem que ser assim. – diz Alexander – já tenho tudo pronto.
Um som de carro se faz ouvir e logo uma freada brusca. Um táxi amarelo aparece.
— E então quem vai embarcar? – pergunta uma voz vinda de dentro do táxi.
— Eu. Até mais Dionísio e Quíron. Volto assim que possível pra ajudar. – diz Alexander irritando Mr. D.
— Ora seu... – Mr. D tenta falar algo.
— Não comecem. Até mais Alexander. – fala Quíron.
Alexander dá um sorriso de canto e adentra o carro. Ele encontra as três irmãs discutindo quem ficaria com o olho.
— Ah se não é o lobo meninas. O que vai ser hoje? – pergunta uma das irmãs que está no meio, parando a discussão.
— Não comecem. Hollywood. – fala Alexander.
— Hum. Ele está de mau humor hoje garotas. O que aconteceu? Ah, deve ser porque não a vê há um tempo. – diz a irmã a esquerda e com o olho. – E o que vai fazer em Hollywood?
— Não estou ligando para as previsões no dia de hoje. Hades. – responde Alexander querendo ficar quieto.
— Não tem como Alexander. Você bem sabe que não podemos evitar. Ele vai ver o deus dos mortos. – diz a outra irmã, a que está à direita.
— E o que seria? Podem me dizer. – fala Alexander curioso.
— Não. Não. Porque seria problema para o seu lado garoto. Mas posso dizer que nem tudo o que você quer vai ter. Tudo mudará, por isso, tome cuidado Alexander. – diz a irmã do meio.
Com isso a viagem segue. A irmã ao volante faz o táxi “voar” pela estrada a caminho de Hollywood. Alexander fica pensativo. Ele bem sabia que as irmãs tinham noção sobre tudo e todos.
Assim que chegam ao destino, Alexander paga e desce do carro.
— Obrigado pela viagem. Rápido como sempre. Se eu precisar chamo vocês. – diz Alexander.
— Está bem garoto. Temos que ir. É só chamar quando precisar. E lembre-se tome muito cuidado. – diz uma das irmãs acelerando o carro.
Logo o carro some de vista. Com um suspiro Alexander se aproxima da entrada dizendo as palavras para abrir a passagem que fora remodelada.
Ao descer até o rio dos mortos, como ele chama, dá de cara com Caronte.
— Hades quer me ver por um motivo que eu nem imagino. – diz Alexander estendendo o braço.
— Hum. – diz Caronte pegando as dracmas de Alexander.
Ao entrar no barco o mesmo começa a sair rumo a casa de Hades.
— Caronte você deve saber de alguma coisa... – fala Alexander ouvindo os gritos e os choros desesperados.
— Não me coloque no meio de nada disso. – diz Caronte voltando a encarar a sua frente.
— Ah não. Você tem medo de falar alguma coisa. Tudo bem. – diz Alexander.
— Medo não, mas receio. – responde Caronte.
Com essa reposta, Alexander, fica quieto ainda pensativo. Algo deveria estar acontecendo isso ele tinha certeza, mas não tinha certeza do que era.
Ao chegarem à casa de Hades Alexander desembarca e segue até o grande salão. Ele passa pelos cães infernais que ficam no canto encarando-o.
— Alexander o que faz aqui? – pergunta Perséfone abraçando-o.
— Hades me mandou uma mensagem dizendo para eu vir aqui. Não sei o que ele quer comigo. – diz Alexander retribuindo o abraço.
— Ah. Mas vai ficar um pouco certo? – diz Perséfone sorrindo.
— Você chegou. Que bom. Venha aqui. – diz alguém se levantando e indo na direção deles.
— Hades. Nico. – cumprimenta Alexander.
Depois das formalidades Hades manda Nico e Perséfone para outro lugar. Por alguma razão eles não poderiam ouvir a conversa.
— O que está acontecendo Hades? – pergunta Alexander curioso.
— Terremotos. – responde Hades bravo.
— Como é que é? – diz um Alexander espantado.
— Deve estar vindo do Tártaro. – fala Hades se sentando.
— Talvez sim, talvez não. – diz Alexander distraído olhando um quadro.
— Então. Alguém deveria ir até lá para saber o que anda acontecendo. – fala Hades sorrindo ironicamente.
— Nem pensar. Para ir até lá tem que ter uma “notificação de autorização” vinda de Zeus. Aquele lugar é proibido. – fala Alexander encarando Hades.
— Mas você poderia conseguir isso. Eu por outro lado não conseguiria e não me atreveria a descer lá. – fala Hades impaciente.
— E o que eu ganho em troca? – pergunta Alexander.
— Depende do que você quer. – responde Hades normalmente.
— Você sabe o que eu sempre quis, mas você disse que só daria quando eu tivesse algo “grande” para merecer. Então... – fala Alexander voltando a encarar Hades.
— Nem pensar. – esbraveja Hades.
— É pegar ou largar. – diz Alexander pegando um papel todo escrito – E tem que assinar pra confirmar.
Hades esbraveja, mas fica pensativo. Ou ele cedia ao pedido ou ele mesmo. Depois de deliberar muito ele cede.
— Está bem. Eu te dou o que você tanto quer. Mas só poderá levar com você quando terminar o serviço. – diz Hades suspirando.
— Ok. Vou ver o que consigo. – diz Alexander se retirando – Até mais.
Alexander sobe no barco novamente e é levado de volta. Caronde não pergunta nada, pois sabia que não teria resposta.
Um tremor chega até o barco e faz Alexander ficar em alerta. Aquilo não era normal. Ao sair ele chama o táxi novamente e entra.
— Para onde agora? – pergunta uma das irmãs.
— Ao hotel. Nova Iorque. – diz Alexander suspirando.
— Hum. Ele vai ver o chefe. – diz outra irmã, a que estava ao volante.
E com isso o táxi parte. A viagem como sempre segue tão rápida como sempre. Alguns surgem pelo caminho, mas são todos resolvidos. Pouco tempo depois eles param em frente ao hotel.
— Aqui está. – diz Alexander pagando a corrida.
— Espere. Ainda sinto que deve tomar cuidado. Para com tudo e todos. Principalmente com ela. – diz uma das irmãs colocando a cabeça para fora.
— Está bem. Eu tomarei. – fala Alexander.
E assim ele é deixado sozinho.
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Aí está mais um capítulo. Logo, logo sai outro.
E como sempre espero reviews.