Não pode ser escrita por monirubi2009


Capítulo 3
Capítulo 3 – Problemas


Notas iniciais do capítulo

Bem, é mais para dar um começo simples no que pretendo.

OBS: Sò lá pra frente vou fazer com que seja "descoberto".



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/481145/chapter/3

Tudo estava indo muito bem para os novos campistas. O lobo na forma humana aparece para todos no acampamento deixando os novatos estarrecidos, principalmente Adriana. Algo no lobo humano chamara a atenção de Adriana.

Ele vestia uma calça marrom, uma camiseta branca e botas, mas as mãos que chamaram a atenção, ele usava luvas esportivas.

 

— Porque você usa essas luvas? – pergunta Adriana.

— Porque eu preciso. – responde Alexander sentando-se no banco.

— Mas sempre existe um motivo para se usar algo assim. Ou você é motoqueiro ou... – fala Adriana encarando.

— Adriana já chega. – diz Adrian se intrometendo na conversa.

— Não enche. – responde Adriana.

— Olha todo mundo aqui já fez essa mesma pergunta que você fez só que não posso dizer o motivo totalmente. – fala Alexander.

— Alexander venha até aqui. – grita Quíron desesperado.

 

Alexander se levanta e se dirige até Quíron.

 

— O que foi? – pergunta Alexander calmamente.

— Hades precisa que você vá encontra-lo no submundo. – diz Mr. D.

— E o que ele quer que não possa vir pessoalmente aqui? – pergunta Alexander calmamente.

— Hades? – pergunta Marcius confuso.

— Hades, o deus dos mortos, irmão de Zeus e Poseidon. – diz Clarice.

— Hum. Cada vez mais interessante. – diz Marcius.

— Não sabemos o que ele quer. Só recebemos esse comunicado dele através do Nico. – diz Quíron.

 

“Alexander preciso que você venha rápido aqui em baixo. Preciso falar urgentemente com você. É uma questão bem delicada para que eu vá pessoalmente até o acampamento para falar na frente desses garotos. Espero-te em minha casa o mais rápido possível. Hades.”

 

— O que será que ele quer... Eu vou até lá e enquanto eu estiver fora mantenha a todos dentro desse acampamento. – fala Alexander – Não permita que nenhum deles vague por qualquer lugar desprotegido e sozinho.

— Está bem. Farei isso. – diz Quíron – Vai levar mais alguém junto?

 

Todos começam a ficar nervosos. Eles poderiam sair em missão.

 

— Acho melhor não. Eu provavelmente terei que ir sozinho. – fala Alexander.

 

E então Alexander se prepara para partir.

 

— Porque vai sozinho? – pergunta Adriana nervosamente.

— Porque é mais seguro. – responde Alexander pegando um colar de ouro com um pingente de arco e flecha.

— Mas por quê? E o que é esse colar? – diz Adriana.

 

Ao ouvir o que Adriana falara Alexander a encara decifrando o que ia pelo olhar da mesma.

 

— Olha Adriana. Sei que o Quíron contou sobre mim e como ele já disse, eu já possuo alguém em minha vida há tanto tempo, bem antes de você nascer. Então é melhor você parar por aqui para que não se machuque emocionalmente. Não vou poder dar o que você tanto quer nesse momento e nem nunca. Duras palavras? Pode até ser, mas é necessário. E Hades não é bem uma “flor que se cheire”, ele ainda está aprendendo sobre como ser melhor para com os outros. – diz Alexander encarando Adriana.

 

A fisionomia de Adriana passa a ser triste. E ela não sabe o que fazer.

 

— Melhor não ficar assim porque inimigos podem tirar proveito. E você vai encontrar alguém que seja “feito” pra você. Alguém que te faça muito feliz. Basta dar tempo ao tempo. – diz Alexander se distanciando.

 

Alexander e os outros estão na entrada do acampamento.

 

— Tem certeza que você vai de táxi? – pergunta Mr. D.

— É o método mais rápido e “seguro” de chegar até Hollywood. Tem que ser assim. – diz Alexander – já tenho tudo pronto.

 

Um som de carro se faz ouvir e logo uma freada brusca. Um táxi amarelo aparece.

 

— E então quem vai embarcar? – pergunta uma voz vinda de dentro do táxi.

— Eu. Até mais Dionísio e Quíron. Volto assim que possível pra ajudar. – diz Alexander irritando Mr. D.

— Ora seu... – Mr. D tenta falar algo.

— Não comecem. Até mais Alexander. – fala Quíron.

 

Alexander dá um sorriso de canto e adentra o carro. Ele encontra as três irmãs discutindo quem ficaria com o olho.

 

— Ah se não é o lobo meninas. O que vai ser hoje? – pergunta uma das irmãs que está no meio, parando a discussão.

— Não comecem. Hollywood. – fala Alexander.

— Hum. Ele está de mau humor hoje garotas. O que aconteceu? Ah, deve ser porque não a vê há um tempo. – diz a irmã a esquerda e com o olho. – E o que vai fazer em Hollywood?

— Não estou ligando para as previsões no dia de hoje. Hades. – responde Alexander querendo ficar quieto.

— Não tem como Alexander. Você bem sabe que não podemos evitar. Ele vai ver o deus dos mortos. – diz a outra irmã, a que está à direita.

— E o que seria? Podem me dizer. – fala Alexander curioso.

— Não. Não. Porque seria problema para o seu lado garoto. Mas posso dizer que nem tudo o que você quer vai ter. Tudo mudará, por isso, tome cuidado Alexander. – diz a irmã do meio.

 

Com isso a viagem segue. A irmã ao volante faz o táxi “voar” pela estrada a caminho de Hollywood. Alexander fica pensativo. Ele bem sabia que as irmãs tinham noção sobre tudo e todos.

Assim que chegam ao destino, Alexander paga e desce do carro.

 

— Obrigado pela viagem. Rápido como sempre. Se eu precisar chamo vocês. – diz Alexander.

— Está bem garoto. Temos que ir. É só chamar quando precisar. E lembre-se tome muito cuidado. – diz uma das irmãs acelerando o carro.

 

Logo o carro some de vista. Com um suspiro Alexander se aproxima da entrada dizendo as palavras para abrir a passagem que fora remodelada.

Ao descer até o rio dos mortos, como ele chama, dá de cara com Caronte.

— Hades quer me ver por um motivo que eu nem imagino. – diz Alexander estendendo o braço.

— Hum. – diz Caronte pegando as dracmas de Alexander.

 

Ao entrar no barco o mesmo começa a sair rumo a casa de Hades.

 

— Caronte você deve saber de alguma coisa... – fala Alexander ouvindo os gritos e os choros desesperados.

— Não me coloque no meio de nada disso. – diz Caronte voltando a encarar a sua frente.

— Ah não. Você tem medo de falar alguma coisa. Tudo bem. – diz Alexander.

— Medo não, mas receio. – responde Caronte.

 

Com essa reposta, Alexander, fica quieto ainda pensativo. Algo deveria estar acontecendo isso ele tinha certeza, mas não tinha certeza do que era.

Ao chegarem à casa de Hades Alexander desembarca e segue até o grande salão. Ele passa pelos cães infernais que ficam no canto encarando-o.

 

— Alexander o que faz aqui? – pergunta Perséfone abraçando-o.

— Hades me mandou uma mensagem dizendo para eu vir aqui. Não sei o que ele quer comigo. – diz Alexander retribuindo o abraço.

— Ah. Mas vai ficar um pouco certo? – diz Perséfone sorrindo.

— Você chegou. Que bom. Venha aqui. – diz alguém se levantando e indo na direção deles.

— Hades. Nico. – cumprimenta Alexander.

 

Depois das formalidades Hades manda Nico e Perséfone para outro lugar. Por alguma razão eles não poderiam ouvir a conversa.

 

— O que está acontecendo Hades? – pergunta Alexander curioso.

— Terremotos. – responde Hades bravo.

— Como é que é? – diz um Alexander espantado.

— Deve estar vindo do Tártaro. – fala Hades se sentando.

— Talvez sim, talvez não. – diz Alexander distraído olhando um quadro.

— Então. Alguém deveria ir até lá para saber o que anda acontecendo. – fala Hades sorrindo ironicamente.

— Nem pensar. Para ir até lá tem que ter uma “notificação de autorização” vinda de Zeus. Aquele lugar é proibido. – fala Alexander encarando Hades.

— Mas você poderia conseguir isso. Eu por outro lado não conseguiria e não me atreveria a descer lá. – fala Hades impaciente.

— E o que eu ganho em troca? – pergunta Alexander.

— Depende do que você quer. – responde Hades normalmente.

— Você sabe o que eu sempre quis, mas você disse que só daria quando eu tivesse algo “grande” para merecer. Então... – fala Alexander voltando a encarar Hades.

— Nem pensar. – esbraveja Hades.

— É pegar ou largar. – diz Alexander pegando um papel todo escrito – E tem que assinar pra confirmar.

 

Hades esbraveja, mas fica pensativo. Ou ele cedia ao pedido ou ele mesmo. Depois de deliberar muito ele cede.

 

— Está bem. Eu te dou o que você tanto quer. Mas só poderá levar com você quando terminar o serviço. – diz Hades suspirando.

— Ok. Vou ver o que consigo. – diz Alexander se retirando – Até mais.

 

Alexander sobe no barco novamente e é levado de volta. Caronde não pergunta nada, pois sabia que não teria resposta.

Um tremor chega até o barco e faz Alexander ficar em alerta. Aquilo não era normal. Ao sair ele chama o táxi novamente e entra.

 

— Para onde agora? – pergunta uma das irmãs.

— Ao hotel. Nova Iorque. – diz Alexander suspirando.

— Hum. Ele vai ver o chefe. – diz outra irmã, a que estava ao volante.

 

E com isso o táxi parte. A viagem como sempre segue tão rápida como sempre. Alguns surgem pelo caminho, mas são todos resolvidos. Pouco tempo depois eles param em frente ao hotel.

 

— Aqui está. – diz Alexander pagando a corrida.

— Espere. Ainda sinto que deve tomar cuidado. Para com tudo e todos. Principalmente com ela. – diz uma das irmãs colocando a cabeça para fora.

— Está bem. Eu tomarei. – fala Alexander.

 

E assim ele é deixado sozinho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aí está mais um capítulo. Logo, logo sai outro.

E como sempre espero reviews.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Não pode ser" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.